A POLÍTICA ANTICRISTÃ DOS EUA PARA O ORIENTE MÉDIO
Bob
Livingston
Numa
“política secreta” não tão secreta, o presidente Barack Obama está financiando
os “rebeldes” da Síria, tentando derrubar o governo de Bashar al-Assad. Esses
rebeldes incluem terroristas da al-Qaida que têm lutado contra tropas
americanas no Afeganistão e no Iraque. Leon Panetta, secretário de Defesa dos
EUA, sabe disso. Portanto, Obama também sabe.
A Irmandade
Muçulmana e o Hamas são também parte da oposição síria. Numa audiência no
Congresso dos EUA em fevereiro de 2011, Robert Mueller, diretor do FBI, disse:
“Obviamente, elementos da Irmandade Muçulmana aqui nos EUA e em outros países
financiam o terrorismo”.
O Hamas é
classificado pelos EUA como um grupo terrorista. O Hamas manda nos políticos do
governo da Faixa de Gaza e é um filhote da Irmandade Muçulmana.
Os
“rebeldes” sírios estão atacando igrejas cristãs e ordenando que os cristãos
abandonem seus lares. Os cristãos estão sob pressão para se juntar à oposição e
lutar contra al-Assad. Aqueles que não aceitam são usados como escudos humanos
em ataques ao Exército e forças de segurança da Síria. Os cristãos, que compõem
cerca de 3 por cento dos 22 milhões de pessoas na Síria, estão também sendo
alvos de rebeldes sunitas em Damasco. Milícias rebeldes, inclusive uma que se
chama Brigada do Islã, vêm matando funcionários públicos cristãos.
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Cristãos sírios sofrendo atrocidades de rebeldes
islâmicos financiados pelo governo dos EUA
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Os cristãos
da Síria estão agora se armando contra os rebeldes, e recebendo armas do
governo de al-Assad.
“Vimos o que
aconteceu com os cristãos no Iraque”, Abu George, residente cristão do distrito
de Aziza em Aleppo, disse para o jornal GlobalPost. “O que está acontecendo em
Aleppo não é uma revolução do povo em busca de democracia e liberdade. Os
soldados do tão chamado Exército Sírio Livre são sunitas radicais que querem
estabelecer um estado islâmico”.
O que
aconteceu no Iraque? Desde a invasão dos EUA em 2003, cerca de metade dos 1,4
milhão de cristãos do Iraque fugiram do país, forçados a abandonar o Iraque por
praticamente uma década de ataques de bomba a igrejas, sequestros e
assassinatos religiosos.
Tanto na
Líbia quanto no Egito, antes do governo dos EUA facilitar (no caso da Líbia) ou
orquestrar (no caso do Egito) golpes de estado, as minorias cristãs se sentiam
protegidas de perseguição islâmica e tinham liberdade de praticar sua fé sem
sofrerem violências. Agora estão enfrentando extinção.
Enquanto o
governo dos EUA luta para ter a supremacia no Oriente Médio, os cristãos estão
se tornando vítimas inocentes das operações militares americanas. E ninguém no
governo dos EUA parece dar a mínima.
Além disso,
uma cláusula na Lei de Autorização de Defesa Nacional, sancionada por Obama em
1 de janeiro, dá às forças armadas a autoridade de prender qualquer um “que
tenha parcial ou substancialmente apoiado a al-Qaeda, o Talibã ou forças
associadas que estão engajadas em hostilidades contra os Estados Unidos ou seus
parceiros de coalizão”, e qualquer um que cometer um “ato beligerante” contra
os EUA ou seus aliados de coalizão, sob a lei de guerra, “sem julgamento, até o
fim das hostilidades conforme determinações do [AUMF]”.
Ao financiar
a al-Qaida, Obama violou sua própria lei e, ao prover o financiamento, o
Congresso dos EUA se tornou cúmplice. Todos eles deveriam ir para a cadeia por
tempo indefinido.
Traduzido por Julio Severo do artigo de Personal
Liberty:
Fonte: www.juliosevero.com