O chamado Movimento Gospel não deve ser chamado por este nome, pelos evangélicos, pois não se trata de um movimento religioso no sentido exato da palavra; eles é que se chamam a si mesmo de Movimento Gospel.
O uso por eles, do termo “Gospel” é uma profanação e uma zombaria, quando considerado em relação ao puro evangelho. “Gospel” é um termo inglês que significa boas-novas, em alusão às boas-novas do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
O grupo “Gospel” é um remanescente dos grupos sincreto-religiosos, alheios às igrejas evangélicas ortodoxas, surgidos na América do Norte e na Inglaterra, nos anos 60 e parte de 70, como os Beattles, os Beatniks, Jesus, People, e outros semelhantes.
Os integrantes do grupo “Gospel” não se filiam a nenhuma igreja evangélica ortodoxa (como a Assembléia de Deus), para não se submeterem à doutrina bíblica, nem aos critérios de conduta e costumes cristãos dessas igrejas, entretanto, buscam seu apoio para poderem atuar e sobreviver.
A maioria deles e delas nunca tiveram uma experiência real de salvação, isto é, o novo nascimento espiritual, que experimenta todo aquele que biblicamente aceita a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.
Outros são desviados ou excluídos de igrejas evangélicas; ressentidos e descontentes, etc.
A maioria parte deles são jovens, e, portanto, muitos são estudantes. Daí, a facilidade para aceitarem princípios filosóficos maléficos, como:
§ O erro do condutivismo (mais conhecido por behaviorismo).
§ O erro do humanismo (que é o inverso do teísmo).
§ O do hedonismo (também conhecido por ludismo).
§
Esses erros conceptuais malignos, eles os introduzem principalmente entre a mocidade, nas igrejas que eles freqüentam sem compromisso.
O grupo “Gospel” é religiosamente sincretista.
a) No Brasil eles surgiram entre as chamadas igrejas novas, ou carismáticas; igrejas essas que não se preocupam com o estudo sistemático da doutrina bíblica, o que enseja entre eles o surgimento do modernismo teológico, do liberalismo religiosos em geral, e da aceitação tácita de forma de comportamento antibíblico e anticristão.
b) No Brasil, foi o grupo “Gospel” que deu início às chamadas “bandas”, inspiradas em modelos tipicamente mundanos, e que não são bandas musicais no sentido exato, e sim um reduzido número de instrumentos, tocando, cantando e gravando músicas, usando certas palavras do vocabulário evangélico, mas com ritmo e andamento nitidamente mundano, e com letras sem mensagem bíblica e sem unção do Espírito. A maior parte do seu repertório reflete os princípios da Nova Era. Esses cânticos e músicas são copiados ou semelhantes aos da Voz da Verdade (que na realidade são desviados da Verdade).
Uma pequena parte do repertório do grupo “Gospel” consiste de hinos da Harpa Cristã e outros hinos nossos, para mais facilmente confundirem os que não os conhecem.
c) Quando (em casos raros) o ritmo dessas bandas parece solene e cristão, a letra é de péssima qualidade e também deturpada em relação à Bíblia. Essa deturpação é parcial e sutil na letra, de modo que ela passa despercebida por muito tempo, por descuido da igreja.
d) Pelo fato do grupo “Gospel” apresentar-se em cultos e ambientes evangélicos como templos e auditórios de cruzadas evangelísticas, o nosso povo fica pensando que sua música é de fato louvor e adoração ao Senhor, quando não é.
Uma dessas bandas que se tornou muito conhecida foi a de Belém, capital do Pará (não na Assembléia de Deus). Essa banda se desfez depois de causar muito estrago nas igrejas evangélicas de boa parte do País. Aqui no Sul, essas tais bandas também vêm causando sérios distúrbios nas igrejas onde elas se instalam.
O grupo “Gospel” nem sempre exibe este título. Algumas outras expressões dele são A Arca, O Rebanhão, O Louvorzão, Um Só Rebanho, Todos Somos Um, Cade-Barnéia, Voz da Verdade, etc.
Uma motivação para o surgimento do grupo “Gospel” foi a seita falsa e herética conhecida por “Meninos de Deus”, a qual usa esse título para mais facilmente iludir os adolescentes e jovens incautos.
O grupo “Gospel” não tem em seu meio, casal de verdade. A maioria é constituída de solteiros, e “casais” vivendo juntos sem compromisso de casamento; enfim, na promiscuidade sexual. Outros se declaram “namorados”, porém, eles e elas vivem juntos, fora de casa e sem endereço certo.
Outros são homens e mulheres, antes casados, mas agora separados, divorciados, descasados, e sem compromissos coma moral bíblica, com a igreja, e de reprovável testemunho, perturbando as igrejas e suas famílias.
A música que eles tocam,cantam, gravam e vendem, é na sua totalidade apenas mercantilismo, profissionalismo, show, barulheira oca, vazia, sem vida espiritual, sem unção divina, sem poder divino, sem mensagem bíblica, e que leva principalmente os jovens à excitação carnal.
a) O ritmo deles é mundano, de jazz, bolero, tango, caribenho, rock, lambada, prevalecendo quase o gênero “bossa nova”, e “ano zero”, o que significa música da Nova Era, um ramo do espiritismo.
b) A letra, como já dissemos, é de péssima qualidade, além de sincretista quanto à religião evangélica.
Os componentes do grupo “Gospel”, inclusive músicos e cantores, tanto se apresentam em igrejas e outros ambientes evangélicos, como em ambientes ímpios e pecaminosos, com a desculpa de que assim fazendo, estão falando de Cristo.
Outros pormenores do grupo “Gospel” são: traje anticristão e irreverente. Não oram no sentido bíblico. Não estudam a Bíblia. Não freqüentam a Escola Dominical, nem culto de doutrina. Não se identificam claramente como crentes, quando solicitados.
O Cristianismo que o povo “Gospel” diz professar não é o bíblico, que Jesus e seus discípulos ensinaram e viveram.
Recomendação preventiva às igrejas e seus pastores, sobre o movimento “Gospel” e sua música.
a) Se esse movimento, com suas atividades, inclusive sua música, já está atuando na sua igreja, estas recomendações pouco vão adiantar, a menos que o pastor use da sua autoridade pastoral e neutralize essas atividades. Ele terá que, sem demora, adotar medidas corretivas drásticas para erradicar o mal.
b) Os responsáveis pela música e canto na sua igreja, bem como o obreiro do ministério que supervisiona esta área, têm o dever de filtrar os repertórios musicais existentes, bem como os novos, que estão em fase de adoção.
c) Esses irmãos e irmãs responsáveis pela área de música deverão usar critérios rígidos de seleção de números para repertório novo, para coral, cantores, conjuntos, orquestra, crianças, etc. Pegar qualquer coisa e ensaiar é correr o risco de adotar na igreja música de Baal.
d) Componentes de coral, banda, conjuntos, etc.:
§ Critérios de admissão de novos componentes;
§ Critérios de permanência de componentes no respectivo órgão da igreja.
e) Não permitir a adoção de nomes e títulos antibíblicos para órgãos musicais da igreja.
f) Durante o culto, os dirigentes manterem a ordem e a decência nas suas áreas de localização dentro do templo.
g) Realizar estudos bíblicos regularmente sobre o louvor e a adoração ao Senhor, para os componentes dos órgãos musicais da igreja.
h) Nos casos em que houver acompanhamento ou playback, primar pelo comedimento,sobriedade, bom-gosto e educação musical, equilíbrio e volume ideal no acompanhamento, de modo que se ouça distintamente as vozes dos que cantam.
A Palavra de Deus nos ensina a louvar e adorar a Deus “bem”, o “com inteligência” (Salmo 33. 3; 47.7).
A quase totalidade dos playbacks usados nas igrejas é produzidos por não crentes, e por eles lançado no mercado. Todo crente deve saber que o mundo jamais fará qualquer coisa para agradar a Deus, uma vez que ele (o mundo) “está posto no Maligno” (I João 5. 19).
i) Cada igreja local deve fazer constar do seu Regimento Interno normas detalhadas sobre o desempenho dos órgãos musicais da igreja. A Bíblia nos adverte: “Nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2 Tm 3.1). Esses dias espiritualmente difíceis atingiram também o setor da música na igreja.
Apostila Elaborada pelo Pr. Antônio Gilberto.
Apostila preparada pelo Pr. A. Gilberto, a pedido do Pr. Pres. Francisco José da Silva, da Igreja de Cordovil – RJ.
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