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Mais de 20 mil fósseis de répteis, mariscos e outras criaturas marinhas pré-históricas foram localizados em uma montanha na China.
A descoberta, feita por uma equipe do Centro Geológico Chengdu, pode fornecer pistas de como as espécies são menos ou mais suscetíveis à extinção.
A vida quase foi aniquilada há 250 milhões de anos por uma erupção vulcânica na região da Sibéria, seguida de um aquecimento na temperatura em termos globais, e somente uma em cada dez espécies sobreviveu à explosão ocorrida no fim do período Permiano. Os fósseis encontrados representam um ecossistema completo resgatado depois dessa época.
Shixue Hu/Chengdu Geological Center |
Fóssil de réptil marinho pré-histórico conhecido como ictiossauro, que lembra remotamente um golfinho. |
A montanha fica em Luoping, a sudoeste da China, e praticamente teve metade de sua superfície escavada. A camada de calcário onde os fósseis foram encontrados é remanescente da época em que a região sul chinesa era ainda um território com clima tropical, cercada provavelmente de coníferas.
Os fósseis são excepcionalmente bem preservados, e mais da metade está intacta. Peles delicadas que sobreviveram à ação do tempo também podem indicar como a dieta e a locomoção desses animais era feitas.
Um talatossauro é a maior criatura encontrada pelos cientistas, cujo comprimento é de até três metros. Além dele, também havia um ictiossauro, que lembra remotamente um golfinho.
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