1 Amor, que não me largas nunca!
Minha alma achou descanso em Ti.
Desejo dar-te a minha vida,
A Ti, de Quem a recebi,
E só por Ti viver.
2 Ó luz, que sempre me iluminas!
Por Ti meu Deus eu posso ver
E, já que a luz celeste brilha,
Nenhum farol precisa ter
Mas, sim, a luz do céu.
3 Ó gozo, que minha alma inundas!
Que penas Teu poder desfaz!
Pois esta pesarosa vida
De modo algum me satisfaz;
Sem Deus a vida é vã.
4 Ó cruz, levantas minha fonte;
Alentas tu meu coração.
O sangue por Jesus vertido
Garante a minha salvação
E dá-me paz com Deus.
Este conhecido hino possui duas traduções para o português e pode ser cantado, também com duas músicas, isto é, uma, feita pelo saudoso Sr. E. P. Ellis (1879-1963); outra, feita pelo conhecido irmão H. M. Wright (1849-1931).
Minha alma achou descanso em Ti.
Desejo dar-te a minha vida,
A Ti, de Quem a recebi,
E só por Ti viver.
2 Ó luz, que sempre me iluminas!
Por Ti meu Deus eu posso ver
E, já que a luz celeste brilha,
Nenhum farol precisa ter
Mas, sim, a luz do céu.
3 Ó gozo, que minha alma inundas!
Que penas Teu poder desfaz!
Pois esta pesarosa vida
De modo algum me satisfaz;
Sem Deus a vida é vã.
4 Ó cruz, levantas minha fonte;
Alentas tu meu coração.
O sangue por Jesus vertido
Garante a minha salvação
E dá-me paz com Deus.
Este conhecido hino possui duas traduções para o português e pode ser cantado, também com duas músicas, isto é, uma, feita pelo saudoso Sr. E. P. Ellis (1879-1963); outra, feita pelo conhecido irmão H. M. Wright (1849-1931).
Este hino pode ser cantado tanto com a música St. Margaret, composta por Albert Lister Peace (1844- 19 12), quanto com a de H. Pfeil.
Mas o autor do hino foi o escocês, Dr. George Matheson (1842-1906), filho de um comerciante rico. Desde criança teve dificuldade com a vista, vindo a perdê-la, completamente, aos dezoito anos de idade, pouco tempo depois de ter ingressado na universidade, dificultando, e até impedindo, a continuação dos seus estudos naquele estabelecimento de ensino.
Dedicou-se, então, ao ministério, tendo como auxiliares suas irmãs, as quais aprenderam hebraico, grego e latim para poderem ajudá-lo nos seus estudos. A respeito da sua aflição, em vez de ficar desanimado, parece que ganhou maiores forças. Foi ministro da Igreja Escocesa Livre, tornando-se um pregador brilhante.
Mas o hino em foco foi escrito em circunstâncias bem interessantes, no dia 6 de Junho de 1882.
E ele mesmo quem diz: “Meu hino foi escrito na casa pastoral, em Innellan.
Eu estava só, no momento. Era o dia do casamento de minha irmã e o resto da família estava passando a noite em Glasgow.
Algo me havia acontecido, e só eu sabia, o que me causou o mais profundo sofrimento mental. Este hino, fruto daquele sofrimento, foi o trabalho mais apressado que fiz em toda a minha vida. Tinha a impressão de que alguma voz íntima me estivesse ditando a letra e não eu mesmo. Tenho certeza absoluta de que o hino inteiro foi completado minutos”.
Alguns pensam que o terrível sofrimento por que passou tenha sido motivado porque a menina que o Dr. Matheson amava tinha desmanchado o noivado com ele, porque ficara cego.
Não há confirmação desse facto, mas, de qualquer maneira, grande foi a sua dedicação ao seu Senhor e Mestre, como se pode perceber pela letra do hino que compôs.
Uma das músicas também foi composta em circunstâncias não menos curiosa. Dizem que o Dr. Albert Lister Peace, organista da Catedral de Glasgow, costumava trazer consigo as palavras de hinos que ainda não tinham música e, em momentos de inspiração, escrevia melodias para as letras que havia coleccionado. Um dia, estava sentado, na areia de Arran, uma ilha da costa da Escócia e, lendo essas palavras do Dr. Matheson, imediatamente a música lhe veio à mente.
Levou poucos instantes para escrevê-la! Hoje as traduções e as músicas constam em vários hinários evangélicos!
Edgar de Almeida
Refrigério 140
Fonte: http://www.refrigerio.net
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