Publicado
por Tiago Chagas em 12
de julho de 2013
A cada
quatro pessoas perseguidas no mundo por causa da religião, três são cristãs.
Essa foi a constatação de estudiosos que debateram a questão da perseguição às
minorias cristãs no Egito, instaurada pelo presidente Mohamed Morsi, o primeiro
eleito pelo voto popular direto e recentemente deposto pelos militares do país.
Abboud
Soha, egípcio e doutor em estudos islâmicos, afirmou que “os fundamentalistas
estão causando enormes prejuízos para os cristãos pois elevam à categoria de
herói quem mata um cristão”.
O debate,
segundo informações do Acontecer Cristiano, mostrou que a perseguição religiosa
vem sendo mostrada em sua realidade no atual mundo globalizado. Um diácono da
Igreja Perseguida na China – que não teve sua identidade revelada por questões
de segurança - e o escritor cristão Daniel Arasa, completaram a mesa
redonda.
O evento
cotou ainda com testemunhos de outros missionários que experimentaram a
perseguição e vivenciaram o martírio de irmãos de fé.
“Três em
cada quatro pessoas perseguidas no mundo são cristãs”, afirmou Javier Menéndez,
moderador do debate. Em sua fala, Menéndez tratou de mostrar o lado humano dos
perseguidos, dizendo que cada mártir tem um nome e um sobrenome.
O
moderador ressaltou ainda que os três principais focos de perseguição a
cristãos são o islamismo, o comunismo e o extremismo nacionalista.
Por Tiago
Chagas, para o Gospel+
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