LEIS CONTRA PROPAGANDA HOMOSSEXUAL AVANÇAM APESAR
DE INDIGNAÇÃO DO OCIDENTE
Dr. Stefano Gennarini
NOVA IORQUE, EUA (C-FAM) Para proteger suas
crianças, países da Europa Oriental estão seguindo o exemplo da Rússia
restringindo a propaganda de atos sexuais “não tradicionais.” Os grupos
homossexuais estão reagindo furiosamente.
No mês passado, a Moldávia aprovou uma lei que
proíbe a distribuição de informações “que tem como alvo a propagação de
prostituição, pedofilia, pornografia e quaisquer outras relações diferentes das
relações ligadas ao casamento ou família.” A Lituânia recentemente adotou uma
lei semelhante, e o poder legislativo da Ucrânia está, de acordo com
reportagens, considerando o mesmo tipo de lei.
As leis estão sendo criadas com o objetivo de
proteger os menores de informações explícitas que podem levá-los a escolhas
prejudiciais à saúde numa idade delicada. A lei da Rússia, adotada em junho,
multa indivíduos e organizações por promoverem conduta sexual “não tradicional”
entre crianças.
Grupos homossexualistas como o Observatório de
Direitos Humanos (Human Rights Watch) dizem que essas leis violam os padrões de
direitos humanos europeus e internacionais. Os defensores dessas leis dizem que
elas foram feitas de forma específica e sob medida para apenas limitar a
liberdade de expressão na medida em que é necessário proteger as crianças.
A homossexualidade não é criminalizada na Rússia ou
países da Europa Oriental, como era sob o comunismo. Mas os cidadãos estão preocupados
com a glamorização de estilos de vida prejudiciais à saúde, considerando o
efeito que podem ter em menores.
O estilo de vida homossexual, em particular, é
associado com uma grande variedade de riscos de saúde. Indivíduos que se
engajam em atividade homossexual têm probabilidade
18 vezes maior de contrair o HIV/AIDSdo
que pessoas que não se engajam. Eles estão em risco mais elevado para outras
doenças sexualmente transmissíveis, abuso de drogas, depressão e suicídio.
As leis estão em vigor em alguns estados russos por
aproximadamente uma década. Os poderes legislativos nacionais começaram a
promulgá-las neste ano, depois que o presidente Obama ordenou que todas as
agências dos EUA que lidam com assuntos exteriores promovessem direitos
lésbicos, gays, bissexuais e transgêneros, e estabelecessem um fundo para
financiar grupos LGBT estrangeiros para promoverem agitações em seus países.
Nesse mesmo tempo, o primeiro-ministro britânico David Cameron ameaçou cortar
assistência para países que têm leis que penalizam a sodomia.
A Associated Press e outros meios de comunicação
chamam as novas leis de “antigays.” Na semana passada, um artigo de opinião no
jornal New York Times comparou o presidente russo Vladimir
Putin a Adolf Hitler. Ativistas homossexuais estão exortando os indivíduos a
boicotar os XXII Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, Rússia.
Ativistas que esperam tirar vantagem do sentimento
antirreligioso no Ocidente estão culpando a Igreja Ortodoxa Russa por promover
essas leis. Mas a crescente influência da Igreja Ortodoxa, por mais importante
que seja, não é suficiente para explicar a aprovação rápida dessas leis onde
elas gozam apoio popular. Na Rússia, uma recente pesquisa de opinião pública do
Pew revelou que apenas 16% creem que a homossexualidade deveria ser socialmente
aceitável.
A Rússia promulgou sua lei nacional apesar do fato
de que especialistas de direitos humanos da ONU condenaram uma lei regional
semelhante no começo deste ano. Em junho, o Conselho da Europa expressou sua
preocupação com a nova lei da Rússia, principalmente seu efeito nos eventos de
Orgulho Gay. Esses eventos são notórios por exibições de simulação de atos
sexuais e sadomasoquistas.
Tentativas de aplicar pressão internacional não
intimidaram os países vizinhos de considerar e adotar leis semelhantes às da Rússia.
Alguns ativistas homossexuais atrevidos estão
enfrentando as consequências de viajar para
a Rússia para fazer alarde da lei.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: C-FAM
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