A
palavra grega traduzida por examinar significa urna investigação minuciosa,
diligente e curiosa. Não podemos nos contentar com a leitura superficial de um
ou dois capítulos da Bíblia.
Com
a iluminação do Espírito, temos de descobrir deliberadamente os significados
profundos da Palavra de Deus. As Escrituras Sagradas exigem esse tipo de
investigação, pois, em sua maior parte, as Escrituras podem ser aprendidas
somente mediante estudo cuidadoso.
Na
Bíblia, existe leite para os bebês e carne para os adultos. O grande teólogo
Tertuliano exclamou: "Eu adoro a plenitude das Escrituras". Nenhuma
pessoa que apenas lê superficialmente o Livro de Deus pode se beneficiar dele.
Temos de cavar, até que encontremos os tesouros escondidos. A porta da Palavra
se abre tão-somente por meio da chave da diligência.
As
Escrituras são dignas de ser examinadas. Elas são os escritos de Deus, os quais
trazem sobre si o selo de aprovação divina. Quem ousa tratar as Escrituras com
leviandade? Aquele que as despreza rejeita o próprio Deus que as escreveu.
A
Palavra de Deus compensará nossa investigação. Deus não nos manda peneirar um
monte de cascas que em seu meio têm alguns poucos grãos de trigo, achados com
raridade. A Bíblia é trigo selecionado; temos apenas de abrir o celeiro e
encontrá-lo.
Sob
o ensino do Espírito Santo, as Escrituras brilham com o resplendor da
revelação. Ela é como um templo imenso pavimentado com ouro, em cujo teto há
rubis e esmeraldas.
As
Escrituras revelam Jesus. "São elas mesmas que testificam de
mim" (João 5.39). Nenhum motivo mais poderoso pode ser apresentado aos
leitores da Bíblia, além deste: aquele que encontra a Jesus encontra a vida
eterna, o céu e todas as demais coisas.
Existe
grande alegria estocada para aquele que examina a Bíblia e encontra nela o seu
Salvador. C. H. Spurgeon.
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