O OUTRO LADO DA HISTÓRIA DE MARTIN LUTHER KING: PROVAS GRAVADAS DE SUAS
INFIDELIDADES CONJUGAIS E A VIDA DUPLA DE UM SANTO DEMASIADO HUMANO
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O 50º Aniversário do Icônico Discurso
I Have A Dream (Tenho Um Sonho) Foi Celebrado Semana Passada.
* As Afirmações de que o Ativista dos
Direitos Humanos Vivia uma Vida Dupla e era um Mulherengo Inveterado.
* Ele se Casou com a Ativista Coretta
Scott em 1953 e Teve Quatro Filhos
* Investigação do FBI Teria
Descoberto Detalhes de que o Pregador Dormia com Mulheres que eram Membros de
Sua Congregação.
Ele foi,
sem dúvida, um dos maiores heróis dos Estados Unidos. Um homem valente,
eloquente inspirador, cujos discursos emocionantes causam forte impacto até
hoje.
Não é
surpresa que no 50º aniversário da famosa Marcha sobre Washington, na qual ele
realizou seu discurso I Have a Dream (Tenho um Sonho), o presidente americano e
ex-presidentes — Barack Obama, Bill Clinton e Jimmy Carter — se reuniram na
semana passada para homenagear Martin Luther King.
Mas
Washington nem sempre teve a mesma opinião sobre o pregador da igreja batista e
ativista de direitos humano de Atlanta, no estado da Georgia.
Casamento feliz? Martin Luther King se casou com Coretta Scott em 1953,
mas teria traído a esposa ao longo do casamento
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Motivados
pela convicção equivocada do chefe do FBI, J. Edgar Hoover, de que King era um
comunista perigoso, agentes federais instalaram microfones nos seus quartos de
hotel. O que descobriram, e tentaram utilizar contra ele em uma viciosa
chantagem, não era evidência de comunismo, mas de adultério.
Com uma
das mais surpreendentes vidas duplas da história, King era não apenas um pastor
e defensor dos direitos humanos, mas um homem que nunca largou do vício do
adultério com várias mulheres.
A vida
sexual secreta de King se tornou assunto na Casa Branca a tal ponto que
entrevistas recentemente publicadas com Jackeline Kennedy revelaram que até ela
sabia disso.
A
ex-primeira-dama confirmou como seu cunhado Bobby Kennedy lhe contou que o FBI
fez gravações de King tentando organizar uma orgia na noite da véspera da
Marcha sobre Washington em março de 1963.
“Não
consigo olhar para uma foto de Martin Luther King sem pensar que ele é um homem
terrível”, disse Jackeline. Bobby lhe disse que King “estava ligando para várias
mulheres e organizando uma festa de homens e mulheres, tipo uma orgia”.
O fato de
que King era viciado em sexo (embora provavelmente não pior que o marido de
Jackeline Kennedy, John F. Kennedy), há muito tempo ele é motivo de vergonha
para os EUA que abertamente o declararam um santo.
O segredo mais bem
guardado dos EUA: Herói americano e líder dos direitos humanos teria tido
vida sexual similar à do notório mulherengo JFK (segundo da direita para a
esquerda)
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Embora
seja fora de questão que ele era charmoso, incansável e corajoso, também é
indiscutivelmente verdade que esse homem brilhante tinha um lado obscuro, como
um dos seus aliados mais próximos confirmou.
O ativista
de direitos humanos e reverendo Ralph Aberthany foi o homem que segurou King no
dia em que ele foi assassinado com um tiro em Memphis, Tennessee, em 1968.
Mas em
1989, Aberthany — que havia sucedido King como líder do movimento — sofreu a
fúria de aliados e foi acusado de traição depois de ter confirmado que os
rumores de longa data sobre o apetite sexual desenfreado de seu velho amigo
eram verdade.
Em sua
autobiografia, Aberthany relata que King — cujo casamento com Coretta Scott em
1953 gerou quatro filhos — tinha uma “fraqueza por mulheres”.
Na estrada: King viajou pelo país para pregar. De acordo com o velho
amigo Rev. Ralph Aberthany, ele teve relações com mulheres durante as
viagens.
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King, um
pastor na época com 25 anos, “entendia e acreditava na proibição bíblica do
sexo fora do casamento”, disse seu amigo. “O problema era que ele tinha uma
dificuldade muito grande com essa tentação”.
E isso
eufemisticamente falando. O pastor relata um caso extraordinário que indica que
King passou as últimas noites de sua vida recebendo a atenção de não uma, mas
duas amantes, seguido de um encontro com uma terceira que ele teria agredido em
seu quarto de motel.
A noite
fatídica havia começado com King proferindo seu discurso histórico I’ve Been To
The Mountaintop (Estive no Pico da Monhanha [da glória de Deus]) em no Templo
Maçônico em Memphis, no qual ele parecia prever a própria morte.
Depois
disso, Aberthany, King e outro ativista, o Rev. Bernard Lee, foram à casa de
uma das amigas de King para uma ceia.
Aberthany
disse que ele e Lee tiraram um cochilo na sala depois da refeição. Ele acordou
à 1h da manhã e viu King saindo com a mulher do quarto.
Vista grossa: Quando
Coretta Scott King recebeu uma fita do FBI contendo detalhes contando as
proezas sexuais do marido, ela a ignorou.
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Eles então
retornaram aos seus aposentos em um motel, onde uma política local negra estava
esperando para vê-lo. Aberthany deixou o casal e foi ir dormir no quarto que
dividia com King.
Entre 7h e
8h da manhã, King entrou no quarto parecendo assustado, relata o pastor. King
precisava da ajuda do amigo para acalmar uma terceira mulher que estava,
segundo ele, “nervosa comigo. Ela entrou no quarto hoje de manhã e encontrou a
minha cama vazia”.
Conforme
argumentou um comentarista do livro de Aberthany na época, a insinuação do
autor era óbvia. “King, um homem casado, havia sido infiel mesmo na sua
infidelidade”.
O drama
não acabou por aí. Quando a terceira mulher apareceu no quarto, a briga com
King ficou tão intensa que ele “perdeu a cabeça e a derrubou na cama com um
tapa”.
Na onda de
indignação do movimento dos direitos humanos que se seguiu às suas alegações,
vários dos envolvidos nessa agitada noite apareceram para desmentir a versão de
Aberthany.
Adjua Abi
Naantaanbuu, dona de um salão de beleza em Memphis, disse que preparou a ceia
naquela noite, mas que não houve sexo. Ela também não era amiga de King,
somente uma ativista de direitos humanos a quem pediram para dar uma refeição
aos visitantes.
Inesperado: Visto como uma inspiração e um salvador para muitos, é
difícil acreditar que King foi gravado dizendo: “Estou f*****o por Deus! Hoje
eu não sou um negro!”
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Georgia
Davis Powers, senadora do estado de Kentucky que fez a visita a King tarde da
noite no motel, disse que ficou acordada com ele conversando até às 4h da
manhã. Bernard Lee argumenta que o conto de Aberthany foi inventado e que ele
“traiu uma grande confiança... por dinheiro”.
Mas
Aberthany reafirmou a história até sua morte. “Com toda honestidade e justiça,
foi o que aconteceu”, disse.
Estariam os críticos de Aberthany se unindo para proteger o legado de um gigante? O problema para eles era que Aberthany não foi o único a trazer tais acusações.
Estariam os críticos de Aberthany se unindo para proteger o legado de um gigante? O problema para eles era que Aberthany não foi o único a trazer tais acusações.
Embora o
assunto nunca chegue às discussões bajuladoras da mídia televisiva ou do jornal New
York Times, a traição habitual do pregador foi abordada em uma série de
aclamadas biografias.
De acordo
com o biógrafo David Garrow, vencedor de um prêmio Pulitzer, era um segredo
aberto entre os ativistas, que chegavam a alertar King que controlasse seu
“atletismo sexual compulsivo”.
Mas ele
não mostrava nenhum arrependimento, dizendo a um amigo: “Eu fico fora de casa
de 25 a 27 dias por mês. F***r mulheres é uma forma de reduzir a ansiedade”.
Embora ele
não tenha dado nomes, Garrow disse que três mulheres em especial se tornaram
mais que romances passageiros.
King ficou
muito próximo de uma delas, que acredita-se ser uma colega de Atlanta. Em
determinado ponto, ele a via quase todos os dias, embora, acrescenta Garrow,
“isso não eliminasse os casos sexuais casuais que eram comuns nas viagens de
King”.
Claramente
não era apenas o ativista recebendo fundos. Um assistente de King lembra ter
visto uma mulher atrás da outra se insinuando para King em uma festa para
arrecadar fundos no subúrbio de Nova York.
“Não
conseguia acreditar no que estava vendo nas mulheres brancas de Westchester”,
relata. “Elas chegavam até ele e lambiam os lábios sinuosamente, passavam
bilhetinhos... Depois do que vi naquela noite, não o culpo”.
Era
evidente que King se dava ao luxo de ser seletivo nas suas traições. De acordo
com um velho amigo da família: “As mulheres que ele ‘namorava’ pareciam
modelos... altas... todas geralmente claras, nunca negras”. Ele acrescenta que
King “era um Casanova”, mas mantinha uma “dignidade discreta” e era respeitador
com suas muitas conquistas.
Era um segredo extraordinário para um homem que costumava usar a
mensagem dos Evangelhos em seus discursos, e que dizia aos entrevistadores que
“o sexo é basicamente sagrado... do qual nunca se pode abusar”.
Silêncio: Coretta Scott
King disse que não discutia infidelidade com seu marido porque: “Eu não iria
sobrecarregá-lo com algo tão trivial”.
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Mas como
até seus amigos mais próximos atestavam, King era um chauvinista que insistia
que sua esposa (uma dedicada ativista de direitos humanos) ficasse em casa e
criasse os filhos enquanto ele viajava pelos Estados Unidos com seus discursos
incendiários.
Uma vez
ele disse à Coretta que estava ocupado demais para discutir em que escola
deveriam colocar sua filha. Nos poucos dias que King passava em casa, estava
continuamente ao telefone.
Não
ajudava o fato de que quando ele estava na estrada com seus colegas pregadores
no início do movimento pelos direitos humanos, estava entre semelhantes.
Comentaristas dizem que o charme sexual desses pastores era parte fundamental
do seu apelo nas congregações.
Dormir com mulheres da própria igreja era regra, e não exceção, e o
próprio King admitia não conhecer um único pregador negro que era casto.
Conforme
comentou delicadamente o ativista veterano Michael Harrington, o movimento não
era de todo um esforço “ranzinza e farisaico”. “Todo mundo estava
fazendo sexo”. Ou tentando.
Um dos
mais célebres biógrafos de King, Taylor Branch, revelou como, durante a viagem
de King à Noruega para receber seu prêmio Nobel em 1964, membros da sua
comitiva foram vistos correndo atrás de prostitutas nuas ou seminuas no hotel
em Oslo, onde estavam hospedados. Somente uma súplica desesperada à segurança
do hotel os poupou de serem expulsos.
Branch
revelou também como agentes do FBI instalaram microfones no quarto de hotel de
King em Washington em janeiro de 1964 e o pegaram em plena atividade. “Estou
f*****o por Deus! Hoje eu não sou um negro!” Podia-se escutá-lo gritando.
No mesmo
ano, o FBI anonimamente enviou a King uma fita editada com vários “momentos”
dos seus gemidos sexuais e piadas indecentes, junto com uma mensagem escrita:
“Você acabou. Só há uma saída para você. É melhor você tomá-la antes que sua
personalidade nojenta, anormal e fraudulenta seja exposta à nação”.
King
interpretou isso como um chamado para que cometesse suicídio, embora fontes do
FBI tenham dito mais tarde que eles buscavam simplesmente sua renúncia do
movimento pelos direitos humanos.
O FBI
também enviou provas incriminadoras aos seus colegas, políticos e grandes
agências de mídia (que, por razões desconhecidas, se recusaram a publicá-las).
Parte do
que essas cartas anônimas alegavam, como a queda de King por prostitutas
brancas e o uso de ofertas e dízimos da igreja para custear orgias sexuais
regadas a bebida alcoólica, tem sido fortemente debatido, até pelos que admitem
as aventuras sexuais de King.
Abernathy
insistia que seu amigo “nunca foi atraído por mulheres brancas e não tinha nada
com elas”, mesmo que tivesse oportunidades.
Mas há
outro mistério: por que, tendo juntado as provas, o governo dos EUA nunca tirou
proveito maior das gravações incriminatórias? Muitos membros dos altos escalões
do governo, principalmente o formidável J. Edgar Hoover, teriam exposto King
sem pestanejar.
Mas, de
acordo com Taylor Branch, embora o presidente Lyndon Johnson tenha se sentido
traído por King por sua oposição pública à Guerra do Vietnã, ele hesitou em
usar o dossiê do FBI contra ele.
Não ficou
claro por que seu predecessor, John Kennedy, também conteve a mão, mas
considerando seu próprio envolvimento com adultérios e casos sexuais, talvez
tenha pensado que seria hipócrita.
Quando ele
recebeu a fita, King ficou surpreso em saber que o FBI sabia tanto sobre sua
vida privada, mas ele também disse aos amigos que isso não era da conta deles.
A fita do FBI também foi enviada a Coretta: ela alegou não conseguir
identificar o que estava acontecendo nas gravações e ignorou o fato.
Mais tarde
ela admitiu nunca ter discutido sobre infidelidade com King, dizendo: “Eu não
iria sobrecarregá-lo com algo tão trivial... todos os outros assuntos não
tinham lugar no nosso bom relacionamento”.
Conforme
Ralph Abernathy destacou: “As mulheres sempre foram atraídas por um herói”. E
King certamente o era.
Charmoso,
polido, amigável e perfeitamente bem educado, King “as atraía aos montes, mesmo
quando não queria”, acrescenta.
Por todas
as suas falhas tão humanas, ele era um homem de imensa bondade, que inverteu a
maré contra o fanatismo racial na América. Somente quatro homens na história
americana têm um monumento nacional e apenas um, King, tem um feriado em sua
honra.
Mas é de
se imaginar o que ele iria pensar da adulação quase devota que recebe hoje.
Sua mulher
e seus amigos dizem que ele era atormentado pela culpa por suas falhas
pessoais. Ele achava desconfortável ser colocado em um pedestal quando tudo o
que ele queria era acabar com a injustiça da segregação.
Aos
domingos, na sua Igreja Batista Ebenezer em Atlanta, King costumava dizer à sua
congregação, sem ser muito específico, que ele era um “pecador”.
E
acrescentava: “Há um monstro em cada um de nós... você não precisa sair por aí
esta manhã dizendo que Martin Luther King é um santo”.
Traduzido por
Luis Gustavo Gentil do original do Daily Mail: Sex
tapes, FBI smears and the double life of an all too human saint: The other side
to the Martin Luther King story
Fonte: www.juliosevero.com
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