A
CHOCANTE DIMINUIÇÃO DOS CRISTÃOS NOS ESTADOS UNIDOS
Comentário de Júlio Severo: Este
artigo, escrito por um evangélico americano, poderá provocar reações de dúvidas
em muitos leitores: “Mas os EUA não são a nação mais cristã do mundo? Os EUA
não são o país mais evangélico do mundo?” Afirmativamente. Mas a igreja
evangélica americana está em crise. Por exemplo, a maior denominação
presbiteriana dos EUA (conhecida pela sigla PCUSA)
está agora oficialmente ordenando pastores gays e lésbicas.
A PCUSA é a mãe da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Revoltados com os rumos da PCUSA, presbiterianos representando 500 congregações, conforme relatou o Rev. Augustus Nicodemus em seu Mores! se reuniram para fundar uma denominação presbiteriana conservadora. 500 é um número grande, mas o total de congregações da PCUSA soma 11.000! Portanto, os dissidentes conservadores são menos de 5% desse total, deixando para a vasta maioria presbiteriana dos EUA os sinais inconfundíveis não de uma apostasia periférica, mas de uma apostasia de proporções colossais.
Revoltados com os rumos da PCUSA, presbiterianos representando 500 congregações, conforme relatou o Rev. Augustus Nicodemus em seu Mores! se reuniram para fundar uma denominação presbiteriana conservadora. 500 é um número grande, mas o total de congregações da PCUSA soma 11.000! Portanto, os dissidentes conservadores são menos de 5% desse total, deixando para a vasta maioria presbiteriana dos EUA os sinais inconfundíveis não de uma apostasia periférica, mas de uma apostasia de proporções colossais.
Com esse quadro apocalíptico diante dos nossos olhos, não é difícil entender no artigo abaixo quando o autor americano menciona evangélicos que falam com “mortos” e creem em reencarnação. Eis o artigo americano:
Nas décadas recentes, a percentagem de cristãos nos Estados Unidos está diminuindo sem parar, principalmente entre os jovens.
Os Estados Unidos foram fundados principalmente por cristãos que estavam buscando escapar de perseguição religiosa. Para esses primeiros colonizadores do que são hoje os Estados Unidos, a fé cristã era o próprio centro de suas vidas, e influenciou profundamente as leis que eles fizeram e as estruturas governamentais que eles estabeleceram.
No mundo inteiro, o Cristianismo é de longe a maior religião. De acordo com o Pew Forum on Religion & Public Life, há atualmente 2,2 bilhões de cristãos no mundo, de modo que tão cedo o Cristianismo não está em perigo de desaparecer. Aliás, em algumas regiões do globo o Cristianismo está experimentando crescimento explosivo.
Mas nos Estados Unidos, o quadro é diferente. As igrejas estão diminuindo, o
ceticismo está aumentando e a apatia acerca de questões espirituais parece
estar no apogeu de toda a história americana.
De acordo com Dave Olson, diretor de
plantio de igrejas da Igreja Evangélica Covenant, somente 18,7% de
todos os americanos frequentam regularmente uma igreja.
Mas o que está acontecendo com a fé dos jovens americanos é ainda mais alarmante.
Grande número de jovens americanos que iam a igreja enquanto estavam crescendo estão hoje abandonando as igrejas completamente. Um recente estudo do Grupo Barna descobriu que aproximadamente 60 por cento de todos os cristãos entre as idades de 15 e 29 anos não têm mais nenhum envolvimento com igrejas.
Esses jovens não só abandonaram a igreja, mas também abandonaram todas as formas de espiritualidade cristã.
Uma pesquisa do LifeWay Christian
Resources entre jovens deu os seguintes resultados:
* 65% raramente ou nunca oram com outros e 38% quase nunca oram sozinhos.
* 65% raramente vão a reuniões de adoração.
* 67% não leem a Bíblia ou nenhum texto religioso regularmente.
Mas os jovens não estão rejeitando apenas a igreja.
A realidade é que eles estão também rejeitando os princípios fundamentais da fé cristã.
Uma pesquisa conduzida pelo Grupo Barna revelou que menos que 1 por cento de todos os americanos entre as idades de 18 e 23 têm uma cosmovisão cristã.
O Grupo Barna perguntou aos participantes da pesquisa se eles concordavam com as seguintes seis declarações:
1) Crer que existe uma verdade moral absoluta.
2) Crer que a Bíblia é completamente precisa em todos os princípios que ensina.
3) Crer que Satanás é considerado um ser ou força real, não meramente simbólica.
4) Crer que não dá para uma pessoa ir ao Céu tentando ser boa ou fazendo boas obras.
5) Crer que Jesus Cristo viveu uma vida sem pecado na terra.
6) Crer que Deus é o Criador onisciente e onipotente do mundo e que Ele governa o universo hoje.
Menos de 1 por cento dos participantes concordou com todas essas declarações.
Isso é simplesmente assombroso.
Mas não são apenas os jovens que estão
rejeitando os princípios fundamentais da fé cristã.
Números ainda maiores de “evangélicos”
estão rejeitando esses princípios.
Uma pesquisa revelou que 52 por cento de todos os evangélicos americanos acreditam que “pelo menos algumas religiões não-cristãs podem levar à vida eterna”.
Uma pesquisa revelou que 52 por cento de todos os evangélicos americanos acreditam que “pelo menos algumas religiões não-cristãs podem levar à vida eterna”.
Outra pesquisa revelou que 29 por cento de todos os evangélicos americanos afirmam que já tiveram contatos com os mortos, 23 por cento acreditam em astrologia e 22 por cento creem em reencarnação.
Sem dúvida, o panorama religioso dos Estados Unidos está mudando.
Nas recentes décadas, a frequência à igreja vem diminuindo sem parar, a percentagem de americanos que se consideram cristãos está caindo e o número de pessoas que têm convicções cristãs conservadoras está despencando.
O que tudo isso significará para o futuro dos Estados Unidos?
Tradução e
adaptação: www.juliosevero.com
Fonte: EndOfTheAmericanDream
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