1. O Básico: Um presbítero
é um homem que (i) atende às qualificações de 1 Timóteo 3.1-7 e Tito 1.6-9,
(ii) é reconhecido por sua congregação como um presbítero, (iii) e lidera a
congregação por meio do ensino da Palavra (1 Tm 3.2), da oração pelas ovelhas
(Tg 5.14) e da supervisão no tocante aos assuntos da igreja (1 Pe 5.2).
2. Supervisão: Um presbítero
deve velar pelo rebanho. Ele deve instruir todas as ovelhas, fortalecer as
fracas, proteger as vulneráveis, repreender as obstinadas, e lidar com as
trabalhosas (2 Tm 2.24-25; At 20.28; 1 Ts 5.14). Um presbítero vela pelos
membros de sua igreja como alguém que haverá de prestar contas a Deus (Hb
13.17).
3. Pluralidade: No Novo
Testamento, as igrejas locais apresentam um padrão consistente de pluralidade
de presbíteros (At 14.23, 20.17, Fp 1.1; 1Tm 5.17; Tg 5.14). Cristo, o Supremo
Pastor, pretende cuidar do seu rebanho por meio de um número de homens piedosos
que conjuntamente ensinam, guardam, guiam, protegem e amam as ovelhas. Isso
significa que toda igreja local, seguindo a liderança do seu pastor, deveria
buscar homens que já estejam realizando a obra de um presbítero e apontá-los
para o ofício.
É
Importante Usar os Títulos “Presbítero” e “Diácono”?
Embora os títulos “presbítero” e
“diácono” não sejam essenciais ao ministério da igreja, há algumas boas razões
pelas quais as igrejas deveriam usar esses títulos bíblicos:
1. Isso demonstra que
a Escritura é nossa autoridade, não a sabedoria humana. Usar os
títulos escriturísticos demonstra que estamos seguindo as direções de Deus, não
tomando para nós mesmos o direito de decidir como deve ser a estrutura de
liderança da igreja. Deus deu à igreja uma estrutura básica que deveríamos
seguir à risca. Desgarrar-se dessa estrutura, ou decidir que não precisamos
chamar nossos líderes como a Escritura os chama, é dizer que nós sabemos mais
do que Deus.
2. Isso ajuda a
congregação a saber o que esperar da liderança. Quando uma
igreja usa os termos “presbítero” e “diácono” como a Bíblia faz, um membro de
igreja pode facilmente olhar para a Escritura para ver as “atribuições do
cargo”. Eles podem olhar para a Escritura e saber exatamente o que esperar dos
seus líderes.
3. Isso vincula os
líderes às qualificações bíblicas. Não há qualificações bíblicas
para administradores, membros de conselho, “equipes de liderança” ou outros
títulos da nossa imaginação. Existem, contudo, qualificações bíblicas para
presbíteros e diáconos. Usar os termos bíblicos para esses ofícios é necessário
a fim de assegurar que os padrões bíblicos para a liderança da igreja estão
sendo mantidos. Isso é especialmente importante no caso de presbíteros, os
quais devem ser aptos a ensinar a Palavra de Deus (1 Tm 3.2). Há um imenso
benefício para a igreja quando aqueles que supervisionam a vida da igreja têm
uma compreensão sólida da Escritura e são aptos a ensinar a Escritura. Nesse
caminho, a igreja será moldada de modo consistente e prático segundo a Palavra
de Deus, e não a sabedoria humana.
Fonte: Márcio Melânia <marcio.melania@gmail.com>
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