quarta-feira, agosto 27, 2014

20 ESTRELAS INTERNACIONAIS QUE LUTARAM CONTRA A DEPRESSÃO


Como Essas Celebridades Encararam o Transtorno Psiquiátrico



Descubra o enorme esforço deles para voltar, de verdade, a sorrir. (Foto: Getty Images)









O suicídio cometido por Robin Williams, morto aos 63 anos de idade na última segunda-feira (11), trouxe novamente à tona um tema que sai e entra em pauta de vez em quando: a presença mortal da depressão entre astros de Hollywood. Se, por um lado, os profissionais do entretenimento parecem personificar a alegria e o glamour, por outro, a vida pessoal deles pode ter um aspecto bem menos viçoso. Descubra a seguir 20 celebridades que lutaram contra esse distúrbio:
Jon Hamm, do seriado 'Mad Men', precisou de terapia e antidepressivos aos 20 anos, após a morte do pai. (Foto: Getty Images)
A atriz Ashley Judd pensava em se suicidar quando estava na sexta série. Além disso, em 2006, passou 42 dias numa clínica para tratar a depressão. (Foto: Getty Images)
O ator e diretor Owen Wilson, famoso pelo trabalho em comédias como 'Marley & Eu' (2008) e 'Os Estagiários' (2013), chocou muita gente quando tentou suicídio em 2007. A família e os amigos vieram em seu socorro. (Foto: Getty Images)
A modelo e atriz tcheca Paulina Porizkova ficou tão mal quando foi eliminada da 'Dança dos Famosos' nos EUA que teve uma crise de ansiedade, em 2007. Teve de recorrer a medicamentos, embora tenha críticas a esses remédios. (Foto: Getty Images)
Heath Ledger (1979-2008) estava lutando contra a depressão quando cometeu overdose acidental de medicamentos. Aliás, dentre as pílulas que tomou na fatídica noite, estavam remédios contra a ansiedade. (Foto: Divulgação)
Demi Lovato precisou de ajuda profissional quando sua bipolaridade (aliada a transtornos alimentares) a levou ao fundo do poço em 2010. Ela chegou a cometer autoflagelação. (Foto: Getty Images)
Após o fim do casamento de mais de uma década com a colega de profissão Courteney Cox, o ator David Arquette acabou bebendo muito para tentar aplacar a depressão. Obviamente, não funcionou. Em 2010, ele se internou numa clínica para combater tanto o distúrbio psiquiátrico quanto o alcoolismo. (Foto: Getty Images)
Catherine Zeta-Jones revelou em 2011 que sofre de um tipo de bipolaridade que lhe causa depressão severa. Ela se trata regularmente para controlar a doença. (Foto: Getty Images)
Para a surpresa de familiares e amigos, o jogador de futebol americano Andre Waters se matou com um tiro na própria cabeça em novembro de 2006, quando tinha apenas 44 anos. Análises póstumas indicaram que o atleta sofria de uma lesão cerebral e de depressão. (Foto: Getty Images)
Após dar à luz sua segunda criança, a filha Apple, Gwyneth Paltrow teve depressão pós-parto. Foi o então marido, Chris Martin, que a fez perceber do que se tratava a tristeza que lhe deixava "como um zumbi", nas palavras dela. (Foto: Getty Images)
A depressão pós-parto pode ocorrer em vários casos, quando uma nova criança chega à vida de uma pessoa. A premiada atriz do teatro norte-americano Marissa Jaret Winokur sofreu do transtorno após o nascimento de um filho que ela não pariu: o menino veio ao mundo por meio de barriga solidária. (Foto: Getty Images)
A nadadora medalhista olímpica Amanda Beard sofreu tanta pressão pelo "corpo perfeito" que começou a se machucar e a sofrer de bulimia, ambos consequência de depressão. Ela começou a tomar antidepressivos em 2005 e reduziu o consumo ao longo dos anos seguintes. (Foto: Getty Images)
O premiado esquiador Jeret Peterson se matou com um tiro na cabeça em julho de 2009, quando tinha só 29 anos. Ele lutou durante quase toda a vida contra a depressão e o alcoolismo. (Foto: Getty Images)
A princesa Diana (1961-1997) sofreu depressão pós-parto e bulimia, tamanha a solidão que sentia na posição de esposa do príncipe Charles. (Foto: Getty Images)
A jornalista e fotógrafa Tipper Gore, ex-esposa do ex-vice-presidente dos EUA Al Gore, precisou de anos de tratamento medicamentoso para vencer a depressão. (Foto: Getty Images)
O ator Andrew Koenig perdeu a batalha contra a depressão em fevereiro de 2010, quando se enforcou em uma árvore. O pai dele, o também ator Walter Koenig, veio a público depois explicar a doença do filho. (Foto: Getty Images)
A atriz e ex-modelo Brooke Shields ('A Lagoa Azul') publicou um livro em 2005 narrando sua luta contra a depressão pós-parto. (Foto: Getty Images)
A apresentadora e empresária Paige Hemmis revelou em 2009 que sofria de depressão e isso lhe causava crises de choro, ataques de gula e insônia. (Foto: Getty Images)
Winona Ryder precisou de ajuda clínica completa, de terapeutas a instituições de tratamento psiquiátrico, para vencer a depressão que passou a lhe perseguir aos 19 anos, após terminar o relacionamento com Johnny Depp. (Foto: Getty Images)
A socialite e ex-coelhinha da Playboy Kendra Wilkinson teve uma severa depressão pós-parto aos 24 anos. (Foto: Getty Images)

"A depressão é um problema de saúde pública, e será o mal do século 21, juntamente com a síndrome do pânico", afirma Sílvia Ivancko, psicoterapeuta e psicóloga do Instituto de Cancerologia de São Paulo. Os números da depressão são mesmo alarmantes: embora não se tenha um cálculo exato, estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra da doença, sem saber.

"O maior problema com a depressão é o desconhecimento. O indivíduo deprimido está doente, sofre muito, mas sua falta de interesse pela vida costuma ser vista como preguiça ou falta de caráter", explica Sílvia.

Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que nos dão a sensação de conforto, prazer e bem-estar. Quando há algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelação, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples.

Em geral, em algum momento de suas vidas, uma em cada cinco pessoas experimentará pelo menos um episódio depressivo. Mas Sílvia Ivancko explica que, embora se trate de um distúrbio químico, a depressão sempre tem, em sua raiz, algum motivo psicológico. Assim, seu tratamento inclui, necessariamente, a psicoterapia. "O remédio ajuda muito, mas ele não é eterno. Se a causa primeira não for tratada, a depressão voltará".


Um comentário:

  1. Muito bom esclarecer pessoas que nem sempre percebem a doença, Maria Valda, como é bom ter um blogue assim, tens um lindo dom de ajudar em todos os sentidos, amo ler as suas postagens, nunca tive depressão em minha vida, sempre sou alegre, acho que já nasci assim, dizem que alegria também é do cérebro, mas posso fazer ideia como pode começar uma depressão, tive que aceitar as mortes dos meus pais há muto tempo e isso me deixou por alguns meses muito triste, mas como disse, acho que a alegria também é do cérebro, sendo assim, reagi, mas nem todos reagem, é mesmo preciso que as pessoas possam conhecer a doença e se tratarem!
    Abraços apertados amiga!

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