ADMEP – ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTÉRIO ESTUDANDO A
PALAVRA
EBD - Escola Bíblica Dominical
DEC - Departamento de Educação Cristã
Tema:
“DANIEL, NOSSO “CONTEMPORÂNEO”
TEXTO ÁUREO
“Quando, pois, virdes que a abominação da
desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que
entenda)”
(Mateus 24.
15)
VERDADE PRÁTICA
“Daniel
é um exemplo de perseverança na fidelidade a Deus e de integridade moral, estimulando-nos
a confiar no projeto divino”.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
Daniel
1.1, 2; 7. 1; 12. 4
Objetivos
§
Conhecer – panoramicamente o livro de Daniel.
§
Explicar - a autoria e a história por trás do livro de
Daniel
§
Compreender – os
fatos que propiciaram o exílio na Babilônia.
Introdução: - Neste trimestre estudaremos um tema
extremamente relevante para os nossos dias: Os Integridade
Moral e Espiritual – O Legado do Livro de Daniel Para a Igreja
Hoje.
O
Livro do profeta Daniel é um dos livros preferidos das pessoas que gostam de
estudar a escatologia bíblica. Aprendemos com Daniel não somente acerca de
assuntos escatológicos, pois o seu testemunho é um exemplo de fidelidade a Deus
e de integridade moral. Daniel viveu grande parte dos seus anos como exilado em
uma sociedade idólatra, servindo a reis ímpios, todavia não se contaminou.
I.
A HISTÓRIA
POR TRÊS DO LIVRO DE DANIEL
1. A formação histórica de Israel: - Começa com Abraão e Sara, da pequena semente, deles vem Isaque; de Isaque vem Jacó,
e de Jacó vem um clã de 12 filhos, e
esse clã cresceu e multiplicou-se e, posteriormente surge daí as 12 tribos de
Israel. Enquanto estavam no Egito eram
apenas tribos e depois se tornam uma grande nação, a Nação Hebreia.
2. O Governo Teocrático: - Período teocrático que durou
quase 400 anos, através da Liderança dos Juízes, que foram 16 ao todo.
Teocracia era o governo de Deus através dos Juízes, mas de Teocracia não tinha
nada, porque “cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (Jz 21. 25).
3. O Governo Monárquico: - O Período da Monarquia ou Reino
Unido esteve sob a liderança de três reis: Saul, Davi e Salomão num período de
120 anos. Depois da morte do rei Salomão, o reino de Israel é dividido em:
Reino do Norte: Israel e Reino do Sul: Judá. Daí pra frente a Nação
Israelita é marcada pela decadência política, moral e religiosa e por causa
disto Deus vai levar para o Cativeiro. Primeiro as 10 tribos do Norte: Israel:
Cativeiro Assírio; e quase 100 anos depois a Tribo do Sul: Judá: Cativeiro
Babilônico. No total quase 174 anos de cativeiro. Este foi um fim muito triste,
onde em 2 Cr 36. 16 diz: “... que mais nenhum remédio houve”.
II. OS FATOS
QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA
1. O Contexto Político do Reino de Judá. – Em 606 a. C. Nabucodonosor levou
cativo a tribo do Sul – Judá e, além da nobreza, tomou da cidade todos os
utensílios do Templo: ouro, prata e pedras preciosas. O exército de Nabucodonosor destruiu o
Templo, saqueou Jerusalém e arrasou política, moral e espiritualmente o reino
de Judá. Babilônia se impôs com o império por mais de quatro décadas. E Israel
foi humilhado.
2. Israel no Exílio Babilônico: - Quando uma liderança perde a
intimidade com Deus é, por consequência, a credibilidade entre os homens, como
aconteceu com os últimos reis de Israel e de Judá, a tragédia espiritual e
moral é inevitável. O cativeiro de 70 anos na Babilônia, profetizado por
Jeremias, foi cabalmente cumprido (2 Cr 36. 21). A partir desse panorama histórico
compreenderemos o livro do profeta Daniel.
III.
DANIEL, O
AUTOR E O LIVRO
1.
O Homem
Daniel, o Profeta Estadista:
§
Nada se sabe acerca de
sua família, mas acredita-se que era de linhagem nobre, Dn 1. 3. Nasceu em
Jerusalém, em 623 a. C. aproximadamente, durante a reforma de Josias e no
princípio do ministério de Jeremias.
§
Foi levado cativo a
Babilônia durante o reinado de Joaquim, 605 a. C. (1. 2). Ele e três companheiros foram selecionados
para o serviço real depois de um período de três anos de estudos especiais,
tendo recebido o nome de “Beltessazar”, uma das divindades da Babilônia. (1. 3
– 4).
§
Em 603 a. C. aos 20 anos aproximadamente, Daniel foi
declarado governador da província da Babilônia e chefe supremo de todos os “sábios”. Era, portanto, o
conselheiro-mor de Nabucodonosor durante o período da destruição de Jerusalém e
do exílio para a Babilônia, tendo certamente exercido influência sobre os
judeus cativos.
§
Durante um período de quase 70 anos, Daniel ficou cativo de
Nabucodonosor e foi deportado para a Babilônia em 605 a. C. Serviu à corte aproximadamente
70 anos, durante os reinados de Nabucodonosor, Belsazar, Dario e Ciro, governadores
babilônicos e a persas.
§
Há semelhanças entre a vida
de Daniel e a de José. Ambos foram levados
cativos na juventude, foram jovens modelos, e serviram na corte real.
§
Ambos foram perseguidos
injustamente, suas penalidades
converteram-se em fundamentos sólidos que lhes proporcionaram honra. Através da
interpretação de sonhos foram promovidos
a governantes.
§
Ambos viveram vidas puras em meio a ambientes
corruptos, e ambos morreram em terras estrangeiras.
§
Daniel, como Moisés, foi estadistas e profetas. Como vidente, possuía uma visão
telescópica de alcance maior que a maioria dos profetas. Viu mais além da vinda
do Messias
2.
A
Importância do Livro: - O livro de Daniel possui dois
conteúdos: o histórico e o profético. Daniel é um livro de reis e
reinos, de tronos e domínios. Embora inclua alguns registros históricos, compõe-se
de profecias sobre a sequência de reinos nos “tempos de gentios” (Lc 21. 24, veja Ap 16. 19) e descreve o fim deste
período. Enuncia a única profecia do V.T (9. 24 – 27) que estabelece o tempo do
primeiro advento de Cristo. Os acontecimentos históricos de Daniel, que ocorrem
no começo dos tempos dos gentios, ilustram acontecimentos profeticamente
apresentados no livro que vão acontecer no final deste período, culminando
catastroficamente com o fim do governo mundial gentio na volta de Cristo, o
Messias. Assim, a perseguição dos filhos de Deus nos caps. 3 e 6 uma sombra da
perseguição mais severa e universal do povo de Deus que vai acontecer no fim
desta dispensação (7.25; 8. 24; 12. 1); no mesmo modo, o repúdio blasfemo do
Deus de Israel, conforme 5. 1 – 4; 6. 5 – 12, vai aparecer numa forma mais universal
e até com uma intensidade maior no fim desta dispensação (7. 25; 9. 26; 11. 37,
38).
3.
A Autoria
e as Características do Livro. – Este livro mencionado ou citado
muitas vezes pelo nosso Senhor em Mt 24. 15; Mc 13. 14 e é a chave do
Apocalipse. Ele exerceu uma grande influência sobre a igreja primitiva; seu
esquema de quatro impérios sucessivos dominou a historiografia europeia até os
meados do século dezoito. Deus revelou a Daniel o futuro das nações através da
linguagem alegórica. Portanto, pode-se classificar o livro de Daniel como gênero
apocalíptico porque desvenda o futuro do mundo trazendo esperança para o povo
de Deus, pois ali, Israel é o ponto convergente dos fatos futuros.
Conclusão
- O livro de Daniel nos mostra o compromisso de
um homem que se dispõe a servir a Deus, mantendo
a sua integridade moral e espiritual sem fazer concessões aos sistema idólatra
e opressor da babilônia. Aprendemos igualmente que a história humana não é
casual, mas dirigida pelo Deus soberano, que faz todas as coisas contribuírem
para o bem daqueles que amam ao Senhor.
Professora,
MARIA VALDA Pastora da ADMEP
Venha a Escola Bíblica Dominical!
É a Maior e Melhor Escola do Mundo!
Venha a Nossa Escola- EDMEP.
Deus
nos abençoe!
Nenhum comentário:
Postar um comentário