ADMEP – ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTÉRIO ESTUDANDO A
PALAVRA
EBD - Escola Bíblica Dominical
DEC - Departamento de Educação Cristã
Tema:
O PRENÚNCIO DO TEMPO DO FIM
Texto Áureo
“E disse: Eis que te farei saber o que há de
acontecer no último tempo da ira; porque ela se exercerá no determinado tempo
do fim” (Dn 8.19).
Verdade Prática
“O Tempo do fim não é o fim do mundo, mas o tempo
de tratamento de Deus com o povo de Israel, prenunciando a Vinda de Cristo”
OBJETIVOS:
Conhecer - os símbolos proféticos do carneiro e do bode.
Identificar - a visão do chifre pequeno.
Compreender - o período do tempo do fim.
O Oitavo Capítulo de Daniel retrata os
impérios Medo-Persa e Grego respectivamente. O carneiro de dois chifres
representa o império Medo-Persa. O Bode é figura do império Grego e o grande
chifre do bode refere-se a Alexandre Magno, o mais célebre conquistador do
Mundo Antigo.
Alexandre Humilhou o Império Medo-Persa sem
compaixão e piedade. Representado pelo grande chifre do bode que foi quebrado,
o imperador grego morreu prematuramente. A visão de Daniel apresenta mais
quatro chifres que cresceram no seu lugar. Eles representavam os quatro
generais que dividiram o império Grego em quatro regiões, após a morte de
Alexandre, isto é, Macedônia, Ásia Menor, Síria-Babilônia e Egito. Entretanto,
desses quatro chifres cresceu um pequeno chifre que foi visto na figura de
Antíoco Epífanes, o rei da Dinastia Selêucida que governou a Síria entre 174 e
164 a.C.
Antíoco Epífanes atacou
as quatro regiões e suas respectivas potências militares. A história confirma
também o assassinato do sumo-sacerdote judeu Onias em 170 d.C e a profanação do
templo de Jerusalém. Daniel teve uma visão extensa e assustadora ao ponto de
lhe tirar a força física para fazer as coisas mais básicas da vida. Mas era uma
visão que devia ser guardada em segredo.
Muitos estudiosos
concordam que o capítulo oito de Daniel traz um testemunho de uma profecia
histórica que se cumpriu parcialmente. A história teria testemunhado os
acontecimentos que os santos profetas, sem os conhecerem de antemão,
profetizaram em nome do Senhor. É bem verdade que o nosso Deus zela pela sua
Palavra.
A Bíblia diz que o
espírito do anticristo opera no mundo. De acordo com a crueldade, a ignomínia e
a covardia de Antíoco Epifânio muitos estudiosos o relacionam como um tipo do
Anticristo de que fala o Novo Testamento. Mas enquadrá-lo como Anticristo ainda
passa por especulação. Todavia, o que deve alegrar o crente são as vidas que abrem
os olhos espirituais e percebem por si mesma o benefício de crermos na graça
preciosa e suficiente de Deus, o nosso bendito e eterno Pai.
Aproveite a aula de
hoje para mostrar aos alunos como o nosso Deus relaciona-se com o Seu povo
escolhido. Somos a igreja de Deus, um povo escolhido e chamado por Ele para
anunciar as boas novas da vida eterna. Não permita que o seu aluno deixe a aula
sem este esclarecimento: o de que o Senhor, através do Seu Filho Jesus, e na
força do Espírito Santo, tem cuidado de nós. (Revista Ensinador
Cristão)
O tempo do fim não é
o fim do mundo, mas o tempo de tratamento de Deus com o povo de Israel,
prenunciando a vinda de Cristo.
“O Tempo do Fim”. Há
pessoas que têm arrepios quando ouvem tal expressão. Mas esta nada tem com o
fim do mundo. Todavia, parece que o tema escatológico do fim do mundo mexe com
os sentimentos das pessoas. Não por acaso, a indústria cinematográfica
americana tem investido bilhões de dólares acerca destes temários. No meio
evangélico não é diferente, pois não poucos autores e cineastas têm assustado
pessoas fazendo com que as profecias pareçam um filme de Hollywood. Quando
ensinamos o oitavo capítulo do livro de Daniel, a nossa perspectiva de ensino
não pode ser a do terror, mas a da esperança. Apresentada aos nossos alunos o
triunfo do Reino de Deus mediante o contexto profético apresentado no capítulo
em estudo.
Introdução – Se fizermos uma digressão ao conteúdo dos capítulos 2 ao 7, Daniel apresenta a
história e profecia relacionadas diretamente com as nações gentílicas. Nos
capítulos 3 e 6 a história ganha um sentido especial porque fala da vitória do
remanescente judeu contra as influências pagãs. O capítulo 4 é um testemunho
que o Rei Nabucodonosor faz acerca da sua experiência que o levou a tornar-se
insano e agir como um animal do campo, fruto do juízo da parte de Deus, que por
fim o restaurou da sua insanidade mental. No capítulo 5, temos a queda do
Império Babilônico, por ocasião da festa de Belsazar. Nesta festa, com a
profanação dos vãos sagrados do templo de Jerusalém, Deus intervém na festa e
sua mão escreve na parede do salão de festas a sentença de juízo contra o
Império Babilônico. No capítulo 6, a história de Daniel na cova dos leões é
inserida na história que o profeta quis contar, mas que o fato havia acontecido
60 anos depois, no primeiro ano do reinado do rei Dario, o medo,
aproximadamente no ano 539 a. C. Daniel teve o propósito de enfatizar a
fidelidade em meio a desobediência civil ante leis e decretos que tinham como
objetivo se opor ao Deus de Daniel.
Ao chegar ao capítulo 7, Daniel dava início à
segunda parte do livro. A partir de então, as visões foram específicas a
Daniel, tratando do futuro do seu povo (Israel) e das nações do mundo
representadas pelas figuras dos quatro animais com caraterísticas diferentes
que lembram as figuras mitológicas do mundo pagão. Neste capítulo temos a
segunda visão de Daniel. No capítulo 7 aparecem os quatro animais
representativos dos impérios que governaram o mundo de então, mas que
prefiguravam o juízo e o estabelecimento do reino de Deus na terra num tempo
especial. Neste capítulo, Deus revela a Daniel o futuro desses impérios por
meio de sonhos.
Chegamos ao capítulo 8, quando Deus revela o
destino desses impérios por meio de uma visão que tem um caráter particular.
Neste capítulo, Deus mostra a Daniel a queda dos dois últimos Impérios, o
Medo-persa e o Grego, representados pelas figuras de outros animais: um bode e
um carneiro. Os mesmos impérios tratados no capítulo 7 e representados pelo
Urso (7.5) e pelo Leopardo (7.6) ganham um sentido especial e particular no
capítulo 8. Os dois outros animais, com caraterísticas especiais eram um
carneiro (8.3,4) e um bode (8.5-9). Ambos eram animais poderosos, mas foram
destruídos, porque ninguém prevalece contra o Cetro de Deus. Chama
atenção a partir do capítulo 8 a mudança de idioma utilizado por
Daniel. Nos capítulos 2 ao 7, o idioma do texto foi o aramaico dos
gentios, no qual Deus trata diretamente com as nações gentílicas. Nos
capítulos 8 ao 12, o idioma foi o hebraico, porque a visão dizia respeito,
essencialmente, ao povo judeu, sob o domínio desses impérios mundiais. Porém,
no capítulo 8, Deus revela a Daniel as caraterísticas dos dois Impérios, o
Medo-persa e o Grego, representados por dois animais, “o carneiro e o bode”. Os
elementos históricos da profecia tiveram seu cumprimento no passado; porém,
algumas caraterísticas desses dois impérios personificam o futuro de Israel e o
que acontecerá no “tempo do fim” (Dn 8.19).
Aspectos Gerais das Visões de Deus a Daniel
Nos tempos antigos a
linguagem figurada era utilizada, especialmente, pelos povos pagãos. A cultura
da época ilustrava valores e aspectos humanos através de componentes da
natureza, do mundo animal. Neste capítulo, o escopo é menos abrangente, mas não
menos importante, porque a visão tem apenas dois animais que surgem poderosos e
ultrajantes pelo poder de violência e destruição que promovem. Nesta visão,
Deus mostra a Daniel esses dois animais que representavam força, energia,
autoridade, poder e perspicácia na invasão das nações e no domínio sobre os
reis vencidos.
A Visão Dada a Daniel (8. 1)
O texto literalmente
diz: “apareceu-me, a mim, Daniel”.
Daniel estava, de fato, distinguindo as visões dadas a Nabucodonosor nas quais
ele foi apenas o intérprete das visões pessoais que Deus lhe deu. O caráter das
visões concedidas a Daniel era moral e espiritual, enquanto que, as visões
dadas a um rei pagão tinha um caráter material e político. Sonhos e visões são
vias pelas quais Deus revela a sua vontade, mas não são únicas maneiras de Deus
falar.
A Data da Visão (8.1)
Não há uma data
certa, mas aproximada, quando os estudiosos entendem que o ano primeiro seja
541 a.C., e o ano terceiro teria que ser 539 a.C., que foi o ano da tomada da
Babilônia pelos medos e persas. O texto indica que Daniel estava em Susã,
capital da província de Elão.
O Local da Visão (8.2)
O texto declara que
Daniel se viu junto ao rio Ulai: “vi, pois, na visão, que eu estava junto ao
rio Ulai”. Alguns comentaristas seguem a ideia de LeonWood que entende que
Daniel não esteve fisicamente em Susã, mas que foi transportado em espírito
junto ao rio Ulai para ter essa visão. Não há necessidade de discutir se esteve
realmente em Susã ou não. O que importa é que Deus estava dando a Daniel uma
visão que retratava ascensão e queda dos dois impérios que aparecem na visão
como o carneiro e como o bode. Posteriormente, esse rio mudou seu curso e se
dividiu em dois outros rios, identificados como os rios Karon e Kerkah. [1]
I. A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE (Dn 8.3 - 5)
1) A Visão do Carneiro - (Dn 8. 3,4, 20)
Na primeira visão de
Daniel no capítulo 7, os animais que
simbolizavam o poder mundial eram animais
selvagens. Agora a disposição da visão muda e dois desses mesmos poderes
mundiais aparecem como animais domesticados — um carneiro e um bode. Será que é
possível que o Espírito de Deus esteja retratando aqui mais uma importante fase
da vida humana e da história, ou seja, o aspecto cultural? Enquanto o capítulo
7 ressalta o poder político das nações, o capítulo 8 destaca as influências
culturais. Se concordarmos com essa hipótese, é possível imaginar que esses
dois aspectos, provenientes de dois reinos diferentes, convirjam em dado
momento em uma manifestação culminante do mal, ou seja, no surgimento do Anticristo.
Qualquer que seja o
significado da mudança da natureza dos animais, o carneiro e o bode logo
estavam furiosamente em guerra. O carneiro aparece primeiro, dando
marradas para o ocidente, e para o norte, e para o meio-dia (“para o sul”, NVI;
v.4). Keil sugere que a direção das marradas parece indicar que os avanços para
o oriente não eram tão estrategicamente importantes comparados com os feitos em
outras direções. Tanto Ciro quanto Dario lideraram campanhas bem-sucedidas para
o Oriente, em direção à índia, mas é o seu impacto ocidental que mais
seriamente afetou a história.
O animal de duas
pontas (dois chifres), com a segunda crescendo mais que a primeira, claramente
sugere a história medo-persa. Ciaxerxes, da Média, era um líder poderoso que se
aliou ao caldeu Nabopolassar e seu filho, Nabucodonosor, para derrubar o
império assírio em 612 a.C. Ao lado da Babilônia, a Média era um poder
dominante dos seus dias. Mas a bravura do talentoso Ciro (que a tradição diz
ser o neto de Astiages, rei dos medos) logo se tornou evidente, e ele
rapidamente ascendeu até o topo da aliança medo-persa.
A palavra animais
(chayywoth) significa criaturas viventes em geral e podem ser tanto selvagens
quanto domesticados. “Nenhuma criatura vivente podia ficar diante dele, e não
havia quem pudesse livrar-se do seu poder; e ele fazia o que bem desejava e
tornou- se grande” (4, lit.). E se engrandecia (higddil) não significa aqui
“tornar-se arrogante” mas, sim, “fazer grandes coisas”. Isso se repete no
versículo 8; cf. SI 126.2-3: “Grandes coisas fez o Senhor por nós”. [2]
2)
Os Chifres do Carneiro
Os dois chifres “o qual tinha duas pontas; e as duas
pontas eram altas, mas uma era mais alta do que a outra “(8.3). Na versão ARC,
a expressão fala de duas pontas que são traduzidas em outras versões como dois
chifres. Portanto, os dois chifres do carneiro são os dois reis da Média e da
Pérsia. Segundo os historiadores, no caso dos persas, os seus reis sempre
levavam como emblema uma cabeça de carneiro em ouro sobre a cabeça deles,
principalmente quando passavam em revista os seus exércitos. De acordo com a
história, a princípio, os medos haviam prevalecido na guerra contra a Babilônia
e teve Dario como o primeiro governante daquela união entre a Média e a Pérsia.
Porém, logo os persas prevaleceram em força e Ciro tornou-se o rei do império.
O carneiro, com seus dois chifres, representado pela união da Média e da
Pérsia, identificado como o Império Medo-persa venceu e derrotou o Império
Babilónico quando Belsazar estava no poder. No mesmo dia em que Belsazar zombou
dos vasos sagrados da Casa de Deus trazidos do Templo de Jerusalém. Nota-se que
há uma repetição do predito na visão do capítulo 7 sobre o segundo e o terceiro
impérios, porém, Deus, com uma maneira especial de aclarar a mente de Daniel
mostrou a ele o que estaria fazendo no futuro desses impérios e com o próprio
povo de Israel. Os dois chifres do carneiro são destacados, tendo um dos
chifres maior que o outro. O chifre maior (“o mais alto”) representava Ciro, o
persa (8.3) e o chifre menor representava Dario, da Média.
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Marradas do
Carneiro, “vi que o carneiro dava marradas para o ocidente e para o norte, e
para o meio dia” (8.4) — São três direções audaciosas do carneiro dando
marradas, isto é, dando coices com violência para se sobrepor. Interpretando o
termo “marrada”, no contexto dessa visão, Daniel percebe que o carneiro com
seus dois chifres, representado pelo Império Medo-persa, quando batalhou contra
Nabonido, pai de Belsazar, da Babilônia, foi um animal violento e dominador.
Suas marradas foram fortes e capazes de suplantar a força militar da Babilônia.
As três direções das marradas do carneiro abrangia todos aqueles países
adjacentes que envolviam a Babilônia, Lídia e o Egito, Palestina e outros mais
das cercanias do Oriente Médio. Estas três regiões lembram e se comparam
literalmente à figura das “três costelas” na boca do urso que Daniel viu em sua
visão no capítulo 7.5. As duas visões tratam das mesmas conquistas dos medos e
persas. No capítulo 7, os medos-persas são representados pelo urso e no
capítulo 8.4, eles são representados pelo carneiro. O que Deus queria mostrar a
Daniel diferia apenas quanto aos aspectos político do mundo de então e os
aspectos moral e espiritual que envolveria esse Império.
(8.4) A força do Carneiro — “e nenhuns
animais podiam estar diante dele, nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão”.
Na Cultura Persa, a
Figura do Carneiro era Muito Popular. Esse animal é
sempre referido ao macho das ovelhas. Simboliza força e bravura na defesa da
sua família. Seus chifres são símbolos do poder de domínio e autoridade
do carneiro para defender seu rebanho. O símbolo mais importante dos
medos-persas era a cabeça de ouro de um carneiro que fazia parte da coroa real,
do peitoral de bronze dos guerreiros nas grandes batalhas. Na cronologia
histórica, Ciro sucedeu a Dario. Eventos importantes aconteceram no período
desses dois reis até que o carneiro é vencido e, surge na visão de Daniel a
figura de um bode que ataca o carneiro e o vence (8.5-7). [1]
3)
A Visão do Bode
“Eis que um bode vinha do ocidente sobre a terra, mas sem tocar no chão” (8.5). A
figura do bode, na mitologia do mundo de então significava poder, força e
ousadia. Velocidade e mobilidade são caraterísticas desse animal que lembram a
cabra montês que salta em montanhas de pedra com firmeza e sem resvalar. O bode
é um animal que vive em regiões rochosas e inóspitas. O texto diz que “o bode”
tinha uma velocidade que nem “tocava o chão”. Está se referindo a Alexandre,
filho de Felipe da Macedônia, que surgiu com força incrível e com grande
mobilidade para conquistar o mundo, a partir da conquista do Império Medo-persa
que não se conteve diante dele. Quando surgiu o bode no espaço que o carneiro
dominava, lançou-se contra o carneiro com muita força e domínio, ferindo-o e
quebrando, de imediato, os dois chifres. O poder de Dario e Ciro caiu e foi
usurpado pelo poder simbólico do bode que representava o Império Grego.
“Vinha do ocidente sobre toda a terra” (8.5). Esse
bode vinha do Ocidente com tanta velocidade e força que os seus pés não tocavam
o chão. Na realidade, o ocidente é chamado “o poente” da Média e da Pérsia. Em
334 a.C., Alexandre, cruzou um famoso estreito entre os mares Negro e Egeu e
com a força militar que tinha foi avançando até o Oriente e derrotou os
exércitos dos medos e persas. Por uns dois ou três anos seguintes, Alexandre,
definitivamente conquistou o Império Medo-persa por volta de 331 a.C.
“Aquele bode
tinha uma ponta notável entre os olhos” (8.5). Ele tinha um
chifre no meio de sua testa. Era o Império Grego através de Alexandre, o
Grande, que, com seus exércitos, suplantavam tudo e agiam com muita rapidez. O
carneiro foi totalmente humilhado. Seus dois chifres foram quebrados e o
carneiro foi pisoteado sem compaixão pelo bode. Foi uma profecia de completa
sujeição e derrota do Império Medo-persa pelos gregos. Daniel vê em sua visão
que “o bode” vinha do Ocidente com muita força e rapidez e representava o novo
Império, o Grego.
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4)
Quem Era a “Ponta Notável”? (8.5)
Daniel vê em sua
visão que o bode tinha “uma ponta
notável”, isto é, o bode tinha “um chifre no meio dos olhos” que chamava a
atenção e, histórica e profeticamente estava se referindo ao líder mundial que
ficou conhecido como, Alexandre, o Grande. Sob seu comando, representado pelo
bode, quando deparou-se com o carneiro, quebrou os dois chifres do carneiro
(Média e Pérsia). Na visão de Daniel, o bode demonstrou ter uma força superior
ao do carneiro. Esse bode era, não só constituído de força e violência, mas
tinha uma mobilidade ímpar. Esse “chifre
notável” tornou-se, portanto, o grande conquistador por um espaço curto de
tempo. Ele, Alexandre, era filho de Felipe da Macedônia, o qual fora educado
aos pés do grande sábio grego Aristóteles. Ele nasceu na Macedônia em 356 a.C.
Era de uma inteligência avançada para o seu tempo. Quando tornou-se o grande
comandante das milícias gregas, a começar pela Macedônia, Alexandre demonstrava
perspicácia e tenacidade ante os seus liderados. Ele era capaz de convencer
seus liderados, generais e soldados, a superarem suas forças para conquistarem
terras e mais terras.
(8.6,7) A violência do bode unicórnio. Era um animal
unicórnio por causa do “chifre notável” que tinha sobre a fronte. O texto diz
que esse bode investiu com todas as forças sobre o carneiro e quebrou, de
imediato, os dois chifres do carneiro. Ciro e Dario foram quebrados, e a união
da Média e da Pérsia foi suprimida pela força desse bode, ou seja, o Império
Grego que sucedeu ao medo-persa.
O chifre notável é
quebrado repentinamente - “mas, estando
na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada” (8.8) - Quando Alexandre
gozava do maior prestígio que um grande rei podia experimentar, no auge de sua
glória militar e política, o jovem conquistador perdeu a vida de modo
misterioso no ano 323 a.C. A profecia que Deus deu a Daniel uns 200 anos antes
se cumpriu cabalmente na vida de Alexandre, o Grande. [1]
Reforçando o Aprendizado:
ü O Carneiro - o
significado do Carneiro é o advento do Império Medo-Persa.
ü Os Chifres do Carneiro - eram
dois os chefes do carneiro: o Maior
e o Menor.
§ O maior
referia-se a Ciro, o Persa;
§ O menor
referia-se a Dario, da Média.
ü
O Bode e o Grande Chifre - a
figura do Bode representava o Império Grego. E o Chifre, o Imperador Alexandre.
II.
O CHIFRE PEQUENO - (Dn 8.9)
1)
A Visão da Ponta Pequena.
“E subiram no seu lugar quatro também
notáveis, para os quatro ventos do céu” (8.8). O cenário muda completamente
com a morte de Alexandre, o Grande. Seus quatro principais generais de guerra
surgem como “quatro pontas notáveis no lugar da “ponta (chifre) notável”. Esses
quatro chifres menores, porém, notáveis, representam os quatro generais que
assumiram o Império Grego depois da morte de Alexandre, o Grande. Os quatro
chifres que surgem em lugar do chifre notável são representados pelas quatro
cabeças do leopardo de Daniel 7.6. Como já tratamos no capítulo 7 da
identificação dessas quatro divisões do Império Grego, apenas as citamos pelos
generais Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu, aproximadamente no ano 301
a.C.
Surge mais uma ponta
pequena no cenário profético — “E de uma
delas saiu uma ponta (chifre) mui pequena, a qual cresceu...” (8.9). Não
devemos confundir esse “chifre pequeno” com o chifre pequeno de Daniel 7.8,
20,21, 24,26. Note que “o chifre pequeno” da Daniel 7.8 surgiu entre os 10
chifres do “animal terrível e espantoso” que se refere ao Império Romano.
Porém, na visão de Daniel no capítulo 8, “o chifre pequeno” surge de um dos
quatro chifres do bode, e diz respeito a um líder cruel da família de Seleuco,
da Síria. Esse personagem é identificado, histórica e profeticamente, como
Antíoco Epifânio.
Na visão, Daniel o
vê surgir como “uma ponta mui pequena”.
Porém, esta “ponta pequena” cresceu muito, especialmente direcionada para a
“terra formosa” que se tratava de Israel. Antíoco Epifânio, da família dos
selêucidas ficou conhecido como Antíoco IV e tornou-se um opressor terrível
contra Israel. Ele surgiu da partilha do império de Alexandre e a ele coube o
domínio da Síria, Ásia Menor e Babilônia, cuja capital era Antioquia.
Outrossim, esse “chifre pequeno” de Dn 8.9 não pode ser
confundido, também, com a “ponta pequena” de Dn 8.5 que refere- se a Alexandre,
o Grande. Já dissemos que “a ponta pequena” do animal terrível e espantoso de
Dn 7.8 não é a mesma do capítulo 8.5,9. Porém, no texto de Dn 8.9 essa “ponta
pequena” refere-se a esse personagem identificado como Antíoco Epifânio, (175 a
167 a.C.). Ele causou tantos males e destruições na “terra formosa” (Dn 8.9)
que pode ser um tipo do futuro Anticristo, ou a Besta de Ap 13.2. Ele quis exterminar
com o povo judeu e sua religião, chegando ao ponto de proibir o culto dos
judeus a Jeová. [1]
O Anticristo também, durante os dias sombrios da Grande Tribulação, armará suas tendas (fortalezas de guerra) na terra gloriosa (Dn cap. 11.45). Mas ali, no vale do Armagedom, ele encontrará o seu fim: Cristo o aniquilará! [3]
2)
A Ultrajante Atividade Desse Rei Contra Israel
Antíoco Epifânio e sua Truculência!
Alguns imperadores
romanos identificaram-se com o anticristo escatológico, tais como Nero e
Domiciano, por exigirem adoração de seus súditos. Hitler foi identificado com
ele por sua feroz perseguição aos judeus. Outros governadores antigos e
contemporâneos por perseguirem os cristãos como nos regimes totalitários e
comunistas. Mas ninguém se assemelhou tanto ao anticristo escatológico como
Antíoco Epifânio. Esse rei selêucida foi um feroz perseguidor dos judeus (Dn
8.24). Porque os fiéis judeus não se prostravam diante dos ídolos foram
duramente perseguidos por ele. Calcula-se que cem mil judeus foram mortos por
ele. O anticristo escatológico também será implacável em sua perseguição aos
cristãos (Ap 13.15).
Daniel fala acerca
de sua blasfêmia (Dn 8.23-25). Ele será um usurpador. Como o anticristo quererá
usurpar o lugar de Cristo, Antíoco também foi um usurpador. No seu tempo, a
Palestina pertencia ao Egito dos ptolomeus. Mas ele, astuciosamente, aproveitou-se
da divergência entre os judeus que estavam divididos em dois partidos, e
levou-os a se aliarem a ele, rompendo com o Egito (Dn 8.23-25). Quando os
judeus se aliaram a ele, logo os explorou e os perseguiu cruelmente até a
morte.
O anticristo imporá
uma única religião em seu reino e perseguirá e matará os que não se conformarem
a ele (Ap 13.12,15). Antíoco fez isso em seu reino. A posse do Livro Sagrado, o
Antigo Testamento, e a observância da lei de Deus eram punidas com a morte. Muitos
judeus foram mortos por se manterem fiéis a Deus. Ele se levantará em tempo de
grande apostasia. Como a apostasia do período do fim abrirá a porta para o
anticristo (2Ts 2.3,4), também muitos judeus haviam se afastado da lei de Deus
e adotado costumes dos gentios (Dn 8.12,23). Deus castigou Israel por causa de
seus pecados. Quando no fim dos tempos a humanidade estiver suficientemente
corrompida, ela estará pronta para receber o anticristo.
Antíoco fez cessar
os sacrifícios na Casa de Deus e profanou o templo. Em 169 a.C., ele saqueou o
templo e proibiu os sacrifícios (Ap 13.5). Por ordem de Antíoco, o templo foi
profanado da maneira mais vil, indecente e imoral. O santuário de Jerusalém foi
chamado de TEMPLO DE JÚPITER OLÍMPICO. Ele profanou o templo ainda quando
colocou a própria imagem no lugar santíssimo e mandou matar sobre o altar um
porco e borrifar o sangue e o excremento pelo santuário, obrigando os judeus a
comerem a carne do porco, dentro do templo, sob ameaça de morte. Mandou ainda
edificar altares e templos dedicados aos ídolos, sacrificando em seus altares
porcos e reses imundas. O livro de Macabeus descreve a soberba e a perversidade
de Antíoco na profanação do templo de Jerusalém:
E entrou cheio de
soberba no santuário, e tomou o altar de ouro, e o candeeiro dos lumes, e todos
os seus vasos, e a mesa da propiciação, e as bacias, e os copos, e os grais de
ouro, e o véu, e as coroas, e o ornamento de ouro, que estava na fachada do
templo: e quebrou tudo [...] E fez grande matança de homens, e falou com grande
soberba. [4]
3)
A Purificação do Santuário
O tempo de
sofrimento de Israel — “Ele me disse:
Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado”
(8.14). O tempo de sofrimento de Israel é revelado a Daniel com linguagem
especial ao estabelecer um tempo de "2.300 tardes e manhãs" que,
literalmente, referem-se às atrocidades de Antíoco Epifânio num período de 171
a 165 a. C.
(Daniel 8 14) No
versículo 14 o Senhor revela que, depois daquele período de sofrimento, Ele
haveria de purificar o santuário. Essa promessa implica na limpeza da
profanação imposta por esse líder cruel contra a Casa de Deus. Os judeus até
hoje fazem a celebração da purificação, ou seja, a Festa de Hannakah, que
lembra a festa da purificação. [1]
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O chifre
pequeno de Daniel 8.9 refere-se à Antíoco
Epifânio, um opressor cruel e terrível contra Israel.
III.
ANTÍOCO EPIFÂNIO, O PROTÓTIPO DO ANTICRISTO
1)
Antíoco Epifânio.
Antíoco é o Protótipo do Anticristo
A expressão “tempo do fim” se refere a uma época
escatológica, isto é, aponta para um tempo futuro. Do mesmo modo como a
profecia dizia respeito aos impérios medo-persa e o grego que já passaram
(8.20-23), também, esta mensagem tem uma dupla referência profética. Se Antíoco
Epifânio, demonstrou caraterísticas de crueldade e destruição contra Israel, no
futuro, surgirá outro governante mundial, que promoverá grandes males ao povo
de Israel e ao mundo, até que Jesus Cristo, em sua vinda pessoal, desça para
desfazer o poder desse personagem, o Anticristo.
A visão dada a
Daniel concentrou-se essencialmente no personagem de Antíoco Epifânio, porque
na mente de Deus, a visão apontava, também, para outro personagem que haveria
surgir no futuro com as mesmas caraterísticas de Antíoco Epifânio, e chamaria
“homem do pecado”, “Anticristo”, “a Besta” (2 Ts 2.9; Ap 13.2,3). Esse
personagem escatológico aparecerá tão somente no período da Grande Tribulação
quando a Igreja não mais estará na terra, porque, antes que o Anticristo
apareça, a igreja de Cristo será arrebatada (1 Co 15.51,52).
“E eu, Daniel,
enfraqueci e estive enfermo alguns dias” (8.27). Quando Daniel teve
essa visão já tinha quase 90 anos de idade. Naturalmente, sua
estrutura física e emocional estava enfraquecida. A magnitude da visão foi tal
que Daniel não teve mais forças para suportar tudo aquilo que Deus estava lhe
mostrando. Naturalmente, toda aquela visão requereu dele, um estado de êxtase espiritual
que, quando voltou ao normal, não tinha forças para ficar em pé. O mesmo
aconteceu com João, na Ilha de Patmos. [1]
2)
A Visão do Anjo Gabriel
A Visão do Anjo Gabriel (Dn 8.15-18)
“E havendo eu, Daniel, visto a visão, busquei entende-la” (8.15). Essa
atitude de Daniel nos estimula a estudar a profecia com cuidado e desvelo.
Buscar entender uma escritura bíblica requer de quem a deseja, dedicação e
respeito ao que o texto quer dizer. Não dá direito de interpretação aleatória,
ou seja, interpretação especulativa.
“Se me apresentou diante uma como semelhança de homem” (8.15). O
contexto bíblico não deixa dúvidas de que se tratava de um ser angelical que
tomou a forma de um homem para falar com Daniel. Os anjos são seres espirituais
sem forma qualquer. Por isso, eles podem tomar a forma que for necessária para
comunicar a Palavra de Deus. Subtende-se, mais uma vez, que podia tratar-se do
anjo Gabriel que se manifesta numa forma humana, a de um homem. Ele se comunica
com Daniel e o trata por “filho do homem”. Não devemos confundir essa aparência
angelical com uma teofania (manifestação da divindade em forma humana). Neste
caso em especial se trata apenas de um ser angelical com forma de homem, para
poder comunicar racionalmente com Daniel. O anjo Gabriel comunicou de forma
objetiva ao explicar toda a visão que Daniel tivera, distinguindo aspectos
históricos e aspectos escatológicos. Ele anuncia a Daniel que a visão se
cumpriria no “tempo do fim” (8.19). [1]
Gabriel (hb.
“Deus mostrou-se poderoso”) é bastante conhecido nas Escrituras.
Ele era o mensageiro
de Deus para Daniel (8.16; 9.21) e o mensageiro da anunciação do nascimento de
João Batista, bem como do nascimento de Jesus (Lucas 1.9, 26). Ao idoso
Zacarias, Gabriel explica sua posição: “Eu
sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te
estas alegres novas” (Lc 1.19). [2]
3)
O Tempo do Fim
Dn 8.17 “... caí sobre o meu rosto”. Esta
expressão é também repetida no versículo seguinte. A aproximação de Gabriel fez
Daniel “tombar” no chão com extremo assombro, como acontecera com Ezequiel, o
profeta do cativeiro, em suas grandes visões (Ez 1.28; 3.23; 44.4). Gabriel diz
a Daniel que esta visão se cumprirá somente no “tempo do fim”. Já tivemos
oportunidade de falar sobre isso, em outras notas expositivas. Este “tempo do
fim”, no livro de Daniel, refere-se a septuagésima semana profética, descrita
em Dn 9.2-27, com especial referência à metade dela, na parte final, que, no
Apocalipse, é chamada “A Grande Tribulação”. No Novo Testamento, a expressão
“os últimos dias”, em At 2.17; 2 Tm 3.1; Hb 1.1, é equivalente, no grego, ao
“tempo do fim”, e, o sentido geral, é mais amplo que em Daniel, pois é aplicado
à época do Evangelho de Cristo, à época do Espírito Santo em sua plenitude. E também
para os “últimos dias maus”. [3]
Dn 8.17 O “fim do tempo", neste caso, é uma
alusão a todo o período compreendido entre o final do exílio e a segunda vinda
de Cristo. Muitos acontecimentos ocorridos sob o governo de Antíoco Epifânio IV
se repetirão em uma escala mais ampla antes da segunda vinda de Cristo. Durante
esse tempo Deus lida com Israel de maneira radicalmente diferente, com a divina
disciplina chegando por meio das nações gentílicas. Este período é muitas vezes
mencionado como “os tempos dos gentios" (Lc 21.24). [5]
Conclusão: - Deus é Soberano e a história do mundo faz parte dos Seus desígnios. ELE conhece toda a história, começo e fim. O futuro do homem e do mundo está sob o olhar do Altíssimo.
Subsídio Histórico
“MEDOS, MÉDIA
- Em Isaías 13.17,18 e Jeremias 51.11,28, foi predito o papel que os medos
iriam desempenhar na queda da Babilônia, embora nessa época os persas
estivessem dominando. Daniel também atribui aos medos um papel importante na
queda da cidade da Babilônia (Dn 5.30,31). Talvez em 539 a.C. os exércitos de
Ciro o Grande fossem dirigidos por um Dario, o medo, que ‘ocupou o reino, na
idade de sessenta e dois’ (v.31). Entretanto, é difícil identificar esse Dario,
o medo. O estudioso J. C. Whitcomb Jr. acredita que era o Gubaru das Crônicas
de Nabonido”
“PÉRSIA”
- Os reis assírios foram os primeiros a mencionar a Pérsia em seus
relatos. Salmanaser III recebeu tributo dos reis da Parsua em 836 a.C., Tiglate
Pilaser III invadiu a Parsua em 737, e Senaqueribe lutou contra eles em
Halulina em 681. Aquêmenes (Hakhmanish da Pérsia) foi o ancestral epônimo que
fundou a dinastia persa. Teispes, filho de Aquêmenes, dois netos, Ariyaramnes e
Ciro I, e um bisneto, Cambises, governaram a terra natal, mas foram
subordinados aos seus primos mais poderosos do norte, os medos. A pátria deste
povo de língua indo-europeia era chamada de Parsa, mas eles a chamavam de
Airyana, do sânscrito arya, ‘nobre’, e a
partir daí o atual Irã. O país situava-se a leste de Elão a partir do golfo
Pérsico até o Grande Deserto de Sal. Este povo passou pelo planalto do Irã e
ocupou esta região no início do primeiro milênio a.C.
Depois da queda de
Nínive, em 612 a.C., os medos controlaram todo o norte da Mesopotâmia. O
casamento de Cambises com a filha do rei medo Astíages, resultou no nascimento
de Ciro II. Este líder uniu as tribos persas e juntou forças com Nabu-na’id
(Nabonido) da Babilônia, em uma revolta contra os medos. Em pouco tempo, o
controle da Média caiu nas mãos de Ciro o Grande, em 547 a.C. ele venceu Creso,
o rei de Lídia que governava a Anatólia ocidental.
Ciro não fez uma
mudança radical quando tomou os reinos dos caldeus, mas instituiu reformas.
Colocou o templo da Babilônia sob sua própria administração, mas teve uma
atitude iluminada em relação às religiões que eram diferentes da sua. Os judeus
exilados não foram os únicos a receber liberdade religiosa e voltar para a sua
terra natal” (PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard, F. Dicionário
Bíblico Wycliffe.)
Fonte:
Lições Bíblicas - 4º Trimestre de
2014 - CPAD - Para jovens e adultos - Elienai Cabral. Integridade
Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora
CPAD
Revista Ensinador Cristão. Editora
CPAD.
Dicionário Bíblico Wycliffe
Dicionário Bíblico Wycliffe
Bíblia de Estudo
Pentecostal
[1] Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro
de Daniel para a Igreja Hoje.
[2] Roy E.
Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4.
pag. 529. 530-531
[3] Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora
CPAD
[4] LOPES.
Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos.
pag. 106-107.
[5] BÍBLIA
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora
CPAD. pag. 1106.
Estudantes da Bíblia / estudaalicaoebd / Bíblia de
Aplicação Pessoal / Bíblia Defesa da Fé / Dicionário Ilustrado da Bíblia. / Enciclopédia
Popular de Profecia Bíblica
Pastor Ismael
aquieuaprendi.blogspot.com.br
Professora, MARIA VALDA
Pastora-ADMEP
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