14 de agosto de 2017
EUA, União
Europeia, Brasil, Argentina, Chile e Israel pressionam Romênia a adotar o
ativismo homossexual
EUA, UNIÃO EUROPEIA, BRASIL, ARGENTINA, CHILE E ISRAEL PRESSIONAM
ROMÊNIA A ADOTAR O ATIVISMO HOMOSSEXUAL
Julio Severo
Ativistas homossexuais se queixam de que a Romênia
não quer permitir o “casamento” homossexual. Eles choramingam que enquanto a
União Europeia vem dando passos rápidos para mudar a definição da família em
suas leis, a Romênia está adotando passos para proteger a família tradicional
contra a homossexualidade predatória.
Numa tentativa intrusiva de ajudar a
homossexualidade predatória, várias embaixadas expressaram numa declaração
conjunta solidariedade e apoio aos ativistas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais,
transgêneros e intersexuais) da Romênia, no contexto do Dia Internacional
contra a Homofobia em 17 de maio.
A declaração foi assinada pelas seguintes
embaixadas: Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá,
Chile, Chipre, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia,
Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Israel, Itália, México, Noruega, Nova
Zelândia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Sérvia, Suécia, Suíça e
Uruguai.
O ativismo homossexual tem apoio mínimo na Romênia.
Então outras nações decidiram dar uma mão para os grupos homossexuais romenos.
Por exemplo, a Parada do Orgulho Gay da Romênia no ano passado atraiu 2.500
pessoas, inclusive diplomatas estrangeiros.
O ativismo homossexual na Romênia é essencialmente
um produto importado. O principal grupo homossexual, MozaiQ, foi fundado em
2012 por um romeno que, enquanto estava estudando na Universidade Estadual da
Califórnia, se casou com um homossexual, e mais tarde voltou para a Romênia
para exigir “casamento” homossexual legal.
Os romenos têm o índice mais baixo de aprovação
para esse tipo de “casamento” na União Europeia inteira.
A Romênia está também entre os últimos países na
União Europeia a não aceitar nenhum tipo de união civil entre indivíduos do
mesmo sexo.
O que explica tal sólida postura pró-família é o
Cristianismo. Com uma população de quase 20 milhões, de acordo com o último
recenseamento, 87% dos romenos se declaram cristãos ortodoxos.
Considerando que os romenos, em sua maioria
esmagadora, rejeitam o “casamento” homossexual e outros itens do ativismo
homossexual predatório, por que os EUA, a União Europeia, o Brasil, a
Argentina, o Chile e Israel estão ajudando os grupos homossexuais romenos a
pressionar o governo romeno a adotar tal ativismo?
O Dr. Peter Costea, um cidadão americano nascido e
criado na Romênia, está fazendo as perguntas certas sobre as pressões
estrangeiras pró-homossexualismo na Romênia.
Ele sabe do que está falando: Ele é um jurista que
tem trabalhado por 27 anos representando um número crescente de pessoas
vitimadas por políticas abusivas de Estados e governos estrangeiros.
Dirigindo-se em carta oficial ao embaixador
argentino, ele disse:
Você assinou, junto com embaixadores de vários
países, uma declaração em apoio à parada do orgulho gay que ocorreu em
Bucareste em 20 de maio de 2017. Ao fazer isso, você e a República Argentina
ofenderam 25 milhões de romenos no mundo inteiro, principalmente na Romênia, na
República da Moldávia, na Europa Ocidental e na América do Norte. Sou uma das
pessoas a quem você ofendeu.
Ele acrescentou:
Essa espécie de conduta internacional abominável
agora se tornou um ritual anual, em que um enxame de países do mundo todo
assina declarações acusando, mais ou menos diretamente, o povo da Romênia de
homofobia e transfobia.
Junto-me a Costea no protesto. Mas não é só a
Argentina sob Maurício Macri que está ajudando grupos homossexuais na Romênia.
O Brasil, meu país, também. Eu havia esperado que com a derrota do governo da
socialista Dilma Rousseff no ano passado, o novo governo brasileiro pararia o
ativismo homossexual em sua política externa. Minha esperança se frustrou.
Eu também havia esperado que com o novo governo de
Trump, os EUA parariam sua conduta abusiva, sob o governo do socialista Obama,
de usar suas embaixadas para se intrometer nos assuntos das outras nações para
promover o ativismo homossexual.
Sempre denunciei o
ativismo homossexual abusivo do meu próprio país. Embora sua
política externa pró-sodomia seja nojenta, a influência do Brasil não é tão
importante, graças a Deus, quanto à influência colossal do governo dos EUA.
Em meu livro “O Movimento Homossexual, ” publicado
originalmente pela Editora Betânia em 1998, denunciei o movimento homossexual
brasileiro, que dependia da influência do movimento homossexual americano.
Expus a realidade homossexual americana e especulei que o Brasil copiaria em
poucos anos as tendências homossexuais americanas nas leis, escolas, mídia,
igrejas, etc. O Brasil realmente acabou copiando tudo.
Denunciei principalmente o governo de Bill Clinton
e suas políticas pró-sodomia.
E desde 2009 trabalhei duro para denunciar como o
governo Obama estava promovendo o ativismo homossexual. Eu tinha de denunciar,
pois as políticas pró-homossexualismo de Obama afetavam diretamente o Brasil e
outras nações.
Embora Trump seja diferente de Obama, estou ciente
de que ele não tem nenhum histórico conservador. Mas ele é um empresário que se
importa com pessoas que utilizam seus serviços. Nesse caso, eu esperava que ele
se importasse com os evangélicos, que foram seus principais eleitores. Trump
precisava dos evangélicos, e eles o ajudaram. Agora os evangélicos precisam de
Trump para deter o ativismo homossexual na política externa americana.
Trump adora contratos. Pelo fato de que os evangélicos
brancos votaram esmagadoramente nele, Trump tem um “contrato”
moral com os evangélicos.
E se Trump tem um “contrato” moral com os
evangélicos, a Embaixada dos EUA na Romênia jamais deveria se intrometer nos
assuntos da Romênia contra os valores morais e cristãos de seu povo em apoio do
pecado homossexual ou qualquer outro pecado.
Ainda que alguns conservadores pudessem achar que o
embaixador americano na Romênia havia sido nomeado por Obama, esse não é o
caso. Embaixadores anteriores, sob Obama, não tiveram permissão de continuar em
seus empregos depois da posse de Trump, que demitiu todos eles e escolheu
preencher cada vaga com suas próprias nomeações para evitar a continuação das
políticas de Obama.
Não é só a Embaixada dos EUA na Romênia que está
promovendo a homossexualidade. Várias
embaixadas dos EUA no mundo inteiro a estão promovendo. Aliás, até
mesmo o Departamento
de Estado de Trump reconheceu junho como Mês do Orgulho LGBTI.
A política externa dos EUA está se intrometendo nos
assuntos de outras nações em apoio da sodomia (sexo entre homens) e Trump está
silencioso acerca dessas ações torpes de seu próprio governo, apesar do fato de
que ele tem sido informado acerca dessas ações e apesar do fato de que ele tem
toda autoridade de detê-las.
A Bíblia mostra que a sodomia destrói sociedades.
Trump não iniciou a sodomização da sociedade americana. Mas ele pode trabalhar
para detê-la. Ele não iniciou a sodomização de outras nações por meio da
política externa dos EUA. Mas ele pode detê-la.
Afinal, uma nação com um contrato com Deus desde
seu nascimento pode manter um contrato com a sodomia? Os evangélicos
conservadores, que elegeram Trump, podem ajudá-lo a salvar os EUA das
devastações da sodomia.
Continuando, Peter Costea disse para o embaixador
argentino (repreensão que eu aplico aos embaixadores do Brasil e EUA também):
Em primeiro lugar, não é seu papel como embaixador
julgar os sentimentos que os cidadãos de outros países têm com relação a várias
questões… Ao usar sua influência e a influência de seu país na declaração, você
implicitamente condenou os que ousam expressar uma opinião diferente acerca de
uma questão muito moral e polêmica. Exatamente como você, também me formei em
diplomacia, e um dos princípios fundamentais que aprendemos na faculdade de
diplomacia era respeitar os sentimentos dos cidadãos dos países em que os
diplomatas são designados e não ofendê-los.
O papel de um embaixador é conectar estados com
estados, e comunicar assuntos de preocupação mútua entre eles. Não é repreender
as pessoas de uma nação estrangeira em assuntos de moralidade e nos quais
pessoas racionais diferem. Não é arrogantemente transmitir uma postura de
superioridade, sugerindo que, nesse caso, você ou a Argentina está num nível
moral mais elevado, possui um registro de direitos humanos tão espetacular e
nunca falharam em seus compromissos com os direitos humanos, que você alcançou
a posição moral de repreender o povo da Romênia. Senhor Embaixador, isso é
muito impróprio e ofensivo.
Segundo, duvido que ao assinar a declaração você
expressou os sentimentos verdadeiros de sua nação no assunto. Duvido que você
teve a aprovação ou consentimento para assinar a declaração…
Terceiro, suspeito fortemente que você assinou a
declaração para fazer média com a União Europeia em favor de seu governo. Se
esse for o caso, sua ação foi insincera e motivada por conveniência política,
não convicção. Nesse caso, foi hipócrita. Pode ser que ao assinar a declaração
você fez média com a União Europeia, mas não fez média nem ganhou a boa vontade
do povo da Romênia. Por favor entenda que os romenos também têm dignidade,
constituem um Estado soberano, uma nação soberana e as normas da diplomacia não
permitem que você mine a dignidade ou a soberania deles.
Quarto, a Argentina não está em posição de
repreender a Romênia ou o resto do mundo em assuntos de direitos humanos e
tolerância. Por favor, examine o passado e o presente do seu país e identifique
suas próprias deficiências de direitos humanos. A Argentina quase exterminou
todas as suas populações indígenas no final do século XIX, e hoje seu país
comete discriminação contra os evangélicos.
Tomando emprestado a linguagem de Costea, digo:
Suspeito fortemente que o Brasil, a Argentina, o Chile e Israel assinaram a
declaração em apoio do ativismo homossexual na Romênia para fazer média com a
União Europeia e os Estados Unidos em favor de seus governos.
A assinatura deles foi motivada por conveniência política
e pela convicção politicamente correta de que a conduta homossexual está acima
do bem-estar das famílias e seus filhos.
Os EUA, a União Europeia, o Brasil, a Argentina, o
Chile e Israel deveriam se envergonhar de ajudar grupos homossexuais a impor o
ativismo homossexual predatório na Romênia. Isso não é democracia.
Isso é diplomacia internacional a serviço da
tirania homossexual.
Com
informações de Agerpres, BalkanInsight, Raluca Ciocian Ardeleanu e carta de
Peter Costea ao embaixador argentino.
Versão
em inglês deste artigo: U.S., European
Union, Brazil, Argentina, Chile and Israel Pressure Romania to Embrace
Homosexual Activism
Fonte: www.juliosevero.com
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