10 de março de 2014
EUA querem combater movimento anti-homossexualismo
no mundo inteiro
Julio Severo
A agência noticiosa Associated Press noticiou em 26
de fevereiro que os Estados Unidos, “perturbados” com uma movimento
anti-homossexualismo em Uganda e outras regiões do mundo, estão lançando uma
nova campanha para combater o que o secretário de Estado John Kerry descreveu
como “ameaça aos direitos humanos.”
Comparando uma lei ugandense anti-homossexualidade
às medidas governamentais repressivas contra os judeus alemães na década de
1930, Kerry disse, de acordo com a reportagem da AP, que ia instruir os
embaixadores americanos “como lidar com esse desafio de direitos humanos num
nível mundial.” Ele disse que 80 nações no mundo têm leis anti-homossexualidade
em alguns níveis, e chamou a de Uganda — que não aplica pena capital — como
“atroz” e “totalmente imoral.”
Agora, na definição do governo dos EUA, os
movimentos anti-homossexualidade (grupos que se opõem ao “casamento” gay e
outras perversões homossexuais) são uma “ameaça,” pois as autoridades
americanas veem a conduta homossexual como um nobre “direito humano.”
“Direitos humanos” estupram e matam? Assim faziam
eles em Uganda. De acordo com Scott Lively, no passado esse país africano tinha
uma lei que exigia que todos os homens e meninos se submetessem à sedução
homossexual de seu governante, o rei Mwanga. Pela contagem oficial 22 jovens
foram executados sob essa lei.
Quando os ugandenses começaram a se converter ao
Cristianismo no século XIX, um grupo de católicos, liderado por Charles Lwanga,
recusou que o rei os sodomizasse. Enfurecido, o rei Mwanga ordenou que eles
fossem torturados e amarrados. Depois, que marchassem 60 quilômetros e então
que fossem assados vivos numa fogueira num buraco. A data da execução deles foi
3 de junho de 1886, e é hoje um feriado nacional que comemora o fato de que
Uganda rejeita a homossexualidade e tem compromisso com os valores cristãos.
Então não deveria ser surpresa, de acordo com
Lively, que os modernos ugandenses estão muito descontentes que ativistas
políticos homossexuais da Europa e Estados Unidos estejam trabalhando agressivamente
para re-homossexualizar seu país.
Comparar uma lei anti-homossexualidade em Uganda a
repressivas medidas governamentais contra os judeus alemães na década de 1930 é
imoral, cínico e oportunista. De acordo com o livro “The Pink Swastika” (A
Suástica Rosa), os judeus alemães sofreram medidas repressivas de uma elite
governamental nazista majoritariamente homossexual. A comparação seria
apropriada se Kerry tivesse condenado repressivas medidas políticas, econômicas
e diplomáticas contra Uganda e outros países pobres por causa de suas leis que
protegem suas sociedades contra as ameaças homossexuais.
É muito fácil usar Uganda em comparações ridículas
que servem ao propósito de propaganda imoral em favor do imperialismo pró-homossexualidade
ocidental. Uganda não tem poder algum para resistir às arrogantes nações
ocidentais. E agora Uganda está sob chantagem ocidental: se não revogar sua lei
anti-homossexualismo, sua população pobre não receberá assistência externa, que
em vez disso será dirigida aos grupos de “direitos humanos.”
É muito fácil também autoridades americanas e
europeias criticarem a Rússia por sua lei que protege as crianças contra a
propaganda homossexual. A Rússia não é pobre, mas é uma potência regional que
não representa nenhuma ameaça significativa para a superpotência
pró-homossexualismo. Além disso, a Rússia não representa nenhuma vantagem
financeira para as potências ocidentais. Não tem investimentos colossais nos
bancos ocidentais.
O que você não verá é autoridades americanas e
europeias condenando a Arábia Saudita, cujos livros escolares de estudos
islâmicos, oficialmente usados pelo Ministério da Educação Saudita, dizem:
“A homossexualidade é um dos pecados mais nojentos
e um dos maiores crimes… É uma perversão vil que vai contra a sã natureza, e é
um dos pecados mais depravados e detestáveis… O castigo para a homossexualidade
é a morte… [O criminoso] deve ser queimado vivo. Outros sugerem que ele deve
ser apedrejado ou jogado de um lugar elevado”.
Você ouviu Kerry dizer “atroz” e “totalmente
imoral” em algum momento? Você consegue ver os EUA “perturbados” com um
movimento anti-homossexualidade na Arábia Saudita e lançando sua primeira
campanha para combatê-lo? Você consegue ouvir os EUA descrevendo as leis
anti-homosexualidade da Arábia Saudita como uma “ameaça aos direitos humanos”?
Se os EUA fizerem isso, posso escutar os banqueiros
americanos e Wall Street uivando e gritando de dor.
A Arábia Saudita trata a homossexualidade muito pior
do que Uganda e não recebe condenação. A diferença é: Uganda recebe dinheiro de
assistência das potências ocidentais; a Arábia Saudita tem investimentos
colossais em grandes empresas e bancos ocidentais.
Os EUA simplesmente não tocam na Arábia Saudita.
Quando terroristas muçulmanos em grande parte da Arábia Saudita atacaram os EUA
em 11 de setembro de 2001, em troca os EUA invadiram o Iraque (que era inimigo
dos sauditas e aliado da Rússia).
Anos atrás, o governo americano recusou pedido de
asilo de um homossexual da Arábia Saudita.
Obviamente, o governo americano não tem interesse em pessoas que pedem asilo de
nações islâmicas como a Arábia Saudita, que descaradamente matam homossexuais.
Mas deixe um russo homossexual pedir asilo alegando que sofreu violação de seus
“direitos humanos” quando a lei anti-propaganda gay da Rússia o proibiu de ter
acesso a crianças.
Se Uganda fosse a Arábia Saudita, poderia do jeito
saudita tratar a homossexualidade de qualquer jeito que quisesse, sem oposição
e sem se preocupar, e os EUA fariam vista grossa.
Se fosse a Arábia Saudita, a Rússia poderia de
forma semelhante matar homossexuais, sob a mesma vista grossa americana. Pelo
fato de que a Rússia não é a Arábia Saudita, até o Google se sentiu à vontade
para zombar dos russos colocando símbolos homossexuais em seu site para
afrontar diretamente a Rússia durante as Olímpiadas de Sochi. Sua zombaria
tinha como alvo a lei russa que proíbe a propaganda gay para crianças.
“O Google fez uma declaração clara e inequívoca de
que a discriminação anti-LGBT da Rússia é indefensável,” disse Chad Griffin,
presidente da Campanha pelos Direitos Humanos, cuja organização gay com sede em
Washington vem pressionando as empresas americanas a condenar a lei russa (cuja
pena é multas, não morte) assinada pelo presidente russo Vladimir Putin em
julho.
Você consegue visualizar uma campanha semelhante
contra os sauditas, que não multam, mas matam homossexuais?
O governo americano também zombou dos russos. Obama
não foi a Sochi e assegurou-se de que o mundo entendesse sua decisão: ele
enviou proeminentes atletas gays para Sochi. Ele não mostrou nenhum interesse
nas crianças russas e seu bem-estar e proteção. Sua única preocupação foi
mostrar apoio à agenda gay. Aliás, essa é a prioridade máxima de sua política
exterior. Primeiro, o homossexualismo, depois as crianças…
O movimento anti-homossexualidade mundial, definido
por Kerry como “ameaça” aos “direitos humanos,” nunca seria uma ameaça se, como
é o caso da Arábia Saudita, tivesse investimentos colossais nos EUA, ainda que
suas campanhas pró-família visassem matar homossexuais, exatamente como a
Arábia Saudita faz.
As campanhas do governo dos EUA para combater o
movimento anti-homossexualidade no mundo inteiro incomodarão os investidores e
assassinos sauditas?
O combate dos EUA é uma campanha que não começou
agora e visa garantir voz e poder para supremacistas gays e silenciar seus
oponentes. Em 2011, o WND noticiou:
“O governo de Obama anunciou que pretende fazer dos
Estados Unidos uma agência policial mundial a favor de questões sexuais, com
planos de tentar intervir no funcionamento de outras nações onde o
homossexualismo não é promovido bem como planos para criar cláusulas especiais
para que homossexuais e indivíduos que têm outros estilos de vida recebam
privilégios especiais para entrar nos EUA.”
E em 2013, de acordo com o Conselho de Pesquisa da
Família, “O Washington Blade, jornal gay da capital federal dos EUA, louvou o
governo de Obama por criar um exército de militantes internacionais de pressão
política, social e legal para fazerem campanhas em favor do ‘casamento’ de
mesmo sexo, leis anti-discriminação e ‘direitos’ homossexuais no mundo inteiro.”
Para avançar o “casamento” gay e outros nobres
“direitos humanos,” o governo americano está determinado a combater o movimento
anti-homossexualidade no mundo inteiro, inclusive em Uganda e Rússia. Os
sauditas e outros investidores muçulmanos? Eles sempre tiveram isenção especial
de qualquer que seja o imperialismo ideológico e homossexual que os EUA
imponham em todo o mundo.
Se terroristas muçulmanos da Arábia Saudita
atacarem os EUA, os EUA atacarão todos, menos os sauditas. E como prova de sua
lealdade, os EUA terão um diretor da CIA convertido ao islamismo na Arábia
Saudita! (Em 2013, o WND noticiou que o atual diretor da CIA,
John Brennan, teve uma conversão islâmica na Arábia Saudita.)
Se a Arábia Saudita mata homossexuais, os EUA
condenarão todo mundo mais, inclusive a Rússia, que não tem lei alguma para
matar homossexuais.
Qualquer que seja a insanidade que os extremistas
muçulmanos na Arábia Saudita cometam, os EUA culparão e castigarão todo mundo
mais, principalmente cristãos conservadores.
Se os EUA pró-homossexualismo e pró-Arábia Saudita
que querem ser uma agência policial mundial contra os cristãos conservadores
não são uma Babilônia (pura confusão), então o que são?
Versão em inglês deste artigo: US wants to combat anti-homosexuality movement worldwide
Fonte: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
Fonte: http://juliosevero.blogspot.com.br/2014/03/eua-querem-combater-movimento-anti.html
JESUS ESTÁ VOLTANDO!!
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