quarta-feira, agosto 03, 2011

RAMADÃ – TEMPO DE ORAR PELO MUNDO MUÇULMANO

(Portas Abertas) MUNDO MUÇULMANO – Ontem foi o início do Ramadã para os islâmicos. O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico, no qual se acredita que o profeta Maomé recebeu a revelação da parte de Alá, por meio do anjo Gabriel, dos primeiros versos do Alcorão. De acordo com o islamismo, Maomé estava andando em um deserto perto de Meca em 610 d.C. Isso aconteceu onde atualmente localiza-se a Arábia Saudita. Esse ano o Ramadã será do dia 1º de agosto até o dia 30 do mesmo mês.

“Na história muçulmana, o Ramadã é frequentemente marcado por revoltas e vitórias”, recorda Abdullah al-Amadi, responsável pelo site Islamonline. “Acredito que os jovens da Primavera Árabe irão se inspirar para ter ainda mais força na luta contra a injustiça e a tirania”, analisa.

Para ele, as manifestações serão mais fortes especialmente nos últimos 10 dias do mês, que são ainda mais sagrados. O Ramadã, ou mês da piedade, é também definido por inúmeros muçulmanos como o mês do esforço e sacrifício, o que pode motivar ainda mais os manifestantes.

Na Síria existem mais de 10 mil mesquitas que todas as noites recebem uma quantidade considerável de fiéis, manifestantes em potencial. Os Comitês de Coordenação da Revolução Síria esperam que isso aconteça. “O regime está aterrorizado com o Ramadã e as orações noturnas de Tarawih”, lê-se na página do Facebook “Syrian Revolution 2011″.
Na Líbia, os que tomaram as armas contra o regime de Muamar Kadhafi esperam o Ramadã com um sentimento de grande determinação, ainda que encarem com apreensão os novos combates.

No Iêmen, onde o movimento de protesto iniciado em janeiro perdeu força devido a divisões na oposição e a incerteza sobre as reais intenções do presidente Ali Abdullah Saleh, hospitalizado em Riad desde um ataque em junho, nada pode prever como irão se desenrolar os acontecimentos.

Mas os jovens manifestantes que ainda acampam em Sana se mostram determinados a retomar o movimento durante o Ramadã. “Este será o mês da mudança, ainda mais porque Ali Abdullah Saleh não está no Iêmen”, acredita Walid al Omari, um dos porta-vozes do movimento.

Nós, da Portas Abertas, queremos incentivá-los a orarem assim como nós faremos. A equipe da Portas Abertas Brasil terá a possibilidade de demonstrar de forma prática um de nossos valores centrais que diz: “somos pessoas de oração”.
Dedique um tempo do seu dia e também ore pelos cristãos terão que enfrentar essa difícil fase nesse mês.

Fonte: http://holofote.net/

MENINOS OU FILHOS?




 Gálatas, cap. 4 vers. 1 – 6

Esta passagem faz uma distinção importante entre meninos e filhos, uma distinção, porém, mal compreendida por muitos, quer na sua aplicação figurativa e espiritual, quer no sentido literal da palavra no que dia respeito à vida em família.

Todo o menino é de certo filho de alguém, mas nem todo o filho é menino. E quando já não é menino, não se deve considerar como tal, nem esperar ser tratado com a mesma disciplina como antigamente.
O menino e o servo estão ambos “debaixo dos primeiros rudimentos do mundo”, (Gál. 4. 3), guiados por ordens e mandamentos, sem terem licença de resolver ou escolher livremente.

E não há dúvida que a obediência é a primeira lição que se deve aprender, tanto na família como na casa de Deus. Enquanto a criança não souber rejeitar o mal e escolher o bem (Isaías 7. 15) é muito importante que hajam pais tutores que façam esta escolha por ela, e lhe imponham a sua decisão.

Assim, igualmente, na meninice espiritual do Seu povo, Deus indicou-lhe a Sua vontade na forma de preceitos e leis, que em grande parte dispensaram o exercício espiritual que de outra maneira teria sido necessário para discernir aquilo que lhe era agradável.

Porém agora, em resultado da presença do Espírito Santo infundir no coração do crente o espírito de um filho, não devemos mais contar simplesmente com preceitos para governar cada passo da nossa vida.

O servo não sabe o que faz o seu senhor”, (João 15.15), nem tão pouco o menino compreende os propósitos de seu pai; mas ambos sabem aas ordens que tem recebido, e o seu dever é cumpri-las, sem precisarem saber o motivo ou o fim da ordem.

Infelizmente muitos crentes querem permanecer nesta condição, e procuram ver na Bíblia um mandamento para cada passo, como se fossem meninos e não filhos. Falam muito de guardar os mandamentos, e talvez tenham pelas paredes da sua casa a antiga lei com que Deus dirigia a meninice do seu povo, mas pouco entende da liberdade dos filhos de Deus.

Não encontrando proibição de ir ao teatro, fumar, ou assistir a certos divertimentos mundanos, julgam que tais coisas são, por consequência, lícitas para o crente.
O que caracteriza o FILHO é que ele conhece os propósitos e a vontade de sua conduta com este conhecimento, sem necessitar que a vontade dele seja prescrito formalmente como mandamento.

O menino e o servo são muitas vezes constrangidos a conformarem-se, contra a sua vontade, com as ordens que recebem; mas o filho, que conhece o amor do seu pai, corresponde no seu coração a esse amor, e, pela inteligência que agora possui, sabe proceder em conformidade com a vontade paterna, que também compreende ser do interesse da família toda.

Quanta benção há para o crente na intimidade e confiança que lhe são próprias para com seu Pai no céu! E quanta instrução encontra em tudo isto para o governo da sua própria casa!

É certo que a vontade de Deus não é somente para ser apreciada em relação aos interesses da alma, mas é para ser aplicada no que diz respeito à nossa vida neste mundo. A maneira como Deus governa os seus filhos traz importantes lições para o governo da casa do crente.

É certo que o pai tem a responsabilidade de resolver e escolher pelo menino, enquanto este não tiver o discernimento para distinguir o bem do mal. Porém é igualmente certo que ele não pode continuar a fazê-lo depois de o filho ter idade e inteligência de escolher por si, e ser, por consequência, responsável pela sua própria conduta; o mais que pode então fazer é aconselha-lo.

Muitas vezes é difícil para um filho, devidamente criado na obediência de menino, assumir a responsabilidade que lhe compete. Lembro-me de um caso em que certo rapaz quis dar um passeio, contra a vontade de sua mãe. Ela, depois de lhe dar o seu parecer sobre o caso, disse-lhe: “Agora, meu filho, faze o que te convém; não te dou mandamento algum”. Ele habituado à disciplina da escola, não se dava com esta nova liberdade. “Diga-me o que tenho a fazer, e isso farei”, disse ele, “Não, meu filho”, foi à resposta, “estás na idade de saber o que deves fazer, sem que eu te mande”.  Afinal o amor por sua mãe venceu a vontade própria, e ele cedeu aos desejos dela, mesmo sem ter recebido qualquer ordem.

E aí temos o segredo de um governo permanente. Os pais devem impor obediência aos filhos enquanto meninos, mas depois de jovens, devem dar-lhes conselhos deixando que eles, levados pelo amor, discernem e façam a vontade dos pais. Porém, como é triste que isto seja tão pouco compreendido! Crentes sinceros, e mesmo instruídos procuram subjugar os seus filhos crescidos com a mesma autoridade que usavam com eles quando eram crianças, e então estranham que eles se revoltem contra tal imposição.

Muitas vezes ouve-se oração pelos filhos dos crentes, mas convém também pedir que os pais desses filhos tenham a sabedoria de aplicar o ensino de Gálatas 4, e de não provocar a ira de seus filhos com uma disciplina imprópria para sua idade (Efésios 6.4).

É possível que este escrito, embora dirigido aos pais, seja lido por algum jovem crente que esteja disposto a repelir o estrito governo da família. A esse direi que a sujeição é o que lhe compete; e quando for homem nunca há de lastimar ter obedecido ao governo do seu pai por alguns anos, durante os quais teria podido, é verdade, sentir a responsabilidade das suas próprias ações; porém o caminho de desobediência e rebelião o conduzirá por penosas experiências, que os efêmeros gozos de uma ilícita liberdade de maneira alguma recompensarão.

                           (Seleções de Leituras Cristãs)


terça-feira, agosto 02, 2011

Sermões Sem Palavras

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"Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus"

Quando você for tentado a chatear-se e a ficar descontente com a estreiteza das suas circunstâncias e com as restrições da sua esfera de ação, lembre-se de que, por trinta anos, Jesus se encontrou num humilde e rústico lar e ali viveu de forma digna, com o objetivo de servir, nada que fosse inadequado ou incompatível com o Seu nobre caráter.
Se você não pode fazer mais nada além de viver uma autêntica vida cristã – paciente, gentil, bondosa, pura – em sua própria casa, na sociedade, no seu trabalho diário – você estará desempenhando um serviço de grande valor, e deixando muitas bênçãos neste mundo. Uma vida desse tipo é um pequeno Evangelho, anunciando em sermões sem palavras a maravilhosa história da cruz de Cristo.

J. R. Miller
Créditos à: http://neumadoradora.blogspot.com/