sexta-feira, outubro 14, 2016

ONU DECIDE QUE JUDEUS NÃO TEM “LAÇOS” COM O MONTE DO TEMPLO

13/10/2016 - 15:00


ONU DECIDE QUE JUDEUS NÃO TEM “LAÇOS” COM O MONTE DO TEMPLO

"Obviamente, eles nunca leram a Bíblia”, lamenta Benjamin Netanyahu

Por Jarbas Aragão 

ONU decide que judeus não tem “laços” com o Monte do TemploONU decide que judeus não tem "laços" com o Monte do Templo


A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura Nações Unidas (Unesco) anunciou nesta quinta-feira que o Monte do Templo, em Jerusalém, “não tem ligação” com os judeus.

A resolução associa somente nomes muçulmanos aos locais sagrados da Cidade Antiga. Vinte e quatro países-membros assinaram o documento e 26 se abstiveram. Apenas EUA, Reino Unido, Lituânia, Holanda, Estônia e Alemanha votaram contra.

A determinação foi concluída durante um encontro em Paris, reiterando uma votação similar realizada em abril.  Ao desconsiderar os laços históricos do local, a ONU virtualmente entrega o Muro Ocidental [Muro das Lamentações] aos palestinos.

A decisão foi classificada por Israel como “antissemita e absurda”, sendo severamente criticada pelo que chama de “abusos provocativos que violam a santidade e a integridade” da área.

Esse é um duro golpe diplomático contra Israel, que podia ser antecipado após a decisão no ano passado da UNESCO entregando dois locais sagrados para os judeus ao controle de muçulmanos.

O Túmulo de Raquel, perto de Belém, e a Caverna dos Patriarcas em Hebrom, estão desde outubro de 2015 na mão dos palestinos. Na ocasião, a proposta incluía o Muro das Lamentações, considerando-o uma extensão da mesquita de al-Aqsa. Contudo, foi retirado da proposta final por pressão de países aliados de Israel. Um ano depois, a proposta foi aceita.

De acordo com o jornal Ynet News, o Ministério israelense das Relações Exteriores entregou um panfleto mostrando a inegável conexão histórica dos judeus com Jerusalém. Ele foi distribuído a todos os 120 delegados permanentes da UNESCO cujos países têm relações diplomáticas com Israel.
Fugindo da tradição, Israel buscou a ajuda inclusive da Santa Sé, argumentando que isso também iria prejudicar os cristãos. O Vaticano não se manifestou oficialmente.

Os representantes da Palestina estão buscando, entre outras coisas, nomear um observador permanente da UNESCO em Jerusalém. O objetivo seria forçar a condenação das atividades israelenses em territórios disputados.

A julgar pela decisão de hoje, a ONU acabará cedendo à pressão e intervindo em território israelense, forçando o reconhecimento da Palestina como Estado independente, cuja capital seria Jerusalém Ocidental.

“Obviamente, eles nunca leram a Bíblia”

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu protestou contra a decisão da ONU.  “O teatro do absurdo continua com a UNESCO. Hoje, a organização tomou sua decisão mais bizarra, dizendo o povo de Israel não possui nenhuma ligação com o Monte do Templo e o Muro das Lamentações. Obviamente, eles nunca leram a Bíblia”, disparou.

Foi mais incisivo, pedindo: “gostaria de aconselhar os membros da UNESCO que visitem o Arco de Tito, em Roma, onde poderão ver o que os romanos levaram para Roma após terem destruído e saqueado o Monte do Templo dois mil anos atrás. Poderão ver gravado no Arco, o menorah de sete braços, que é o símbolo do povo judeu, bem como o símbolo do Estado judaico hoje. ”

Cumprimento profético

O Conselho Executivo da UNESCO tem 58 países membros. A maioria deles é de nações muçulmanas, o que garante o apoio aos palestinos. Como a Palestina não é reconhecida como nação e tampouco é membro da comissão, seis Estados árabes apresentaram a proposta em nome dos palestinos: Argélia, Egito, Kuwait, Marrocos, Tunísia e Emirados Árabes Unidos.

Segundo o documento, o Muro das Lamentações passaria a se chamar Al-Buraq Plaza. Buraq é o nome do cavalo alado que teria levado Maomé em sua viagem mística a Jerusalém. Também faria parte desse “complexo palestino” a Porta de Mughrabi, que dá acesso ao local.

Também pedem “ações” da ONU contra o que denominam “a capital ocupada da Palestina”.

Em outras palavras, conseguiriam ampliar o domínio palestino justamente no local mais sagrado para o judaísmo. Ao mesmo tempo, forçariam o reconhecimento que a Autoridade Palestina tem direito a parte Oriental de Jerusalém, conquistada por Israel na Guerra de 1967.

A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar mais sagrado do islã e a Jordânia tem a custódia deste santuário, segundo o tratado de paz entre ambos países de 1994. Segundo a Bíblia e a arqueologia, é nesse local, no alto no Monte Moriá, que ficava o templo de Salomão e posteriormente foi edificado o Segundo Templo, pelo governador romano Herodes.

Os incidentes e a luta pelo Templo se reascenderam no último ano, após os sucessivos anúncios por parte de judeus religiosos que estaria tudo pronto para a construção do Terceiro Templo no local.

Os judeus veem a reconstrução do Templo como parte do cumprimento das profecias do Antigo Testamento e anúncio da vinda do Messias.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/onu-judeus-nao-monte-do-templo/


quinta-feira, outubro 06, 2016

ÍNDICES DE DEPRESSÃO ENTRE LÍDERES EVANGÉLICOS


SÉRIE DE SUICÍDIOS DE PASTORES ACENDE ALERTA ENTRE CRISTÃOS; ESTUDOS APONTAM PARA ALTOS ÍNDICES DE DEPRESSÃO ENTRE LÍDERES EVANGÉLICOS

 
Por Tiago Chagas -


Uma onda de suicídios entre pastores está levando a mídia cristã nos Estados Unidos a questionar o que estaria levando os líderes religiosos a um desespero tão intenso.
A morte recente do pastor Isaac Hunter, num aparente suicídio, chamou a atenção da imprensa como um todo por seu pai, o também pastor Joel Hunter, ser um conselheiro do presidente Barack Obama.
Nos últimos meses, alguns famosos pastores norte-americanos se mataram em circunstâncias nebulosas. Segundo a jornalista Jennifer LeClaire, editora do portal Charisma News, há “apenas alguns dias, um pastor que estava de luto por sua esposa morta supostamente atirou em si mesmo na frente de sua mãe e filho, expressando que ele estava ouvindo a voz de sua falecida esposa”.
O caso referido por Jennifer é o do pastor Ed Montgomery e sua falecida esposa, profetisa Jackie Montgomery, que lideravam a igreja do Assembleia do Evangelho Pleno Internacional, na cidade de Hazel Crest, Illinois.
Em novembro, o pastor Teddy Parker Jr. se matou durante o intervalo dos cultos de domingo. O corpo foi encontrado por sua esposa, Larrinecia Sims Parker, na entrada da garagem de sua casa com uma ferida de bala auto infligido, na cidade de Houston County, Geórgia.
“Por que a súbita erupção de pastores cometendo suicídio? O suicídio não é um problema novo entre o clero, mas três suicídios conhecidos em menos de dois meses pede um olhar mais profundo do assunto”, escreveu Jennifer em seu artigo.
“Não há falta de estatísticas sobre pastores com depressão, esgotamento, problemas de saúde, baixos salários, espiritualidade em crise, relacionamentos em crise… E nenhuma delas traz bons dados”, alertou a jornalista.
Segundo o Instituto Schaeffer, 70% dos pastores lutam constantemente contra a depressão, e 72% dizem que só estudam a Bíblia, quando estão preparando sermões. A pesquisa mostrou que 80% acreditam que o ministério pastoral tem afetado negativamente as suas famílias, e 70% deles acreditam que não tem um amigo próximo.
A expectativa, segundo o relatório do estudo feito pelo Instituto Schaeffer, é de que 80% dos atuais seminaristas vão deixar o ministério apenas 5 anos depois de formados.
“Psicólogos apontam várias razões pelas quais as pessoas cometem suicídio, de depressão e psicose a situações estressantes da vida. Mas uma coisa é certa: o que leva alguém a tirar a própria vida, em última análise começa na mente. Pensamentos suicidas precedem o suicídio”, observou Jennifer LeClaire.
Lembrando o conselho de Paulo na carta aos Coríntios, Jennifer sugere que os fiéis cuidem de seus pastores: “Se queremos vencer a batalha contra o suicídio no púlpito e no banco, é preciso, entre muitas outras coisas, poder lembrar o que as Escrituras nos instruem sobre a batalha em nossa mente. ‘As armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas, derrubando argumentos e toda altivez que se exalta contra o conhecimento de Deus, trazendo todo pensamento cativo à obediência de Cristo, e estar prontos para punir toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência’ (2 Coríntios 10:4-6). Ninguém pode tirar seus pensamentos cativos de você, mas você pode levar seus próprios pensamentos em cativeiro”, orienta.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Oremos pelos Pastores!


domingo, outubro 02, 2016

TEORIA DO GÊNERO

TEORIA DO GÊNERO É “UMA GRANDE INIMIGA”, DIZ PAPA FRANCISCO

mediaPapa Francisco visita igreja de Tbilisi, na Geórgia.REUTERS/Osservatore Romano/Handout via Reuters
O papa Francisco faz neste sábado (1º) o segundo dia de uma visita ao Cáucaso. Durante uma missa ao ar livre em um estádio de Tbilisi, na Geórgia, o pontífice denunciou a ocorrência de "uma guerra mundial" contra o casamento e declarou que a teoria do gênero é uma “grande inimiga” do matrimônio.




Em meio à cerimônia, o papa respondeu aos questionamentos de uma mãe de família, Irina. “Você evocou uma grande inimiga, a teoria do gênero. Hoje há uma guerra mundial para destruir o casamento”, disse Francisco, diante dos milhares de fiéis.
O papa explicou que essa “guerra” não ocorre com armas, mas "pelas ideias", e destacou que há uma “colonização ideológica” sobre o tema. O pontífice pediu para os fiéis "fazerem de tudo para salvar o casamento".
Francisco considera que o divórcio "suja a imagem de Deus". “O homem e a mulher que formam uma única carne são a imagem de Deus”, insistiu.
Papa retoma discurso na ONU
O papa argentino já havia evocado o assunto diante da ONU, no ano passado, quando afirmou que essa “colonização ideológica” impõe “aos povos modelos de vida anormais e irresponsáveis”, em alusão à teoria do gênero e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A Geórgia, país de maioria cristão ortodoxa, abriga uma minoritária comunidade católica, que o papa foi reconfortar nesta visita de dois dias. Os católicos georgianos com frequência reclamam de ser marginalizados no país. A representação oficial ortodoxa recusou o convite para participar da missa, um sinal da tensão entre as duas comunidades. A visita do pontífice chegou a ser alvo de protestos.
A viagem pelo Cáucaso prossegue neste domingo (2), no Azerbaijão.
Com informações da AFP

sábado, outubro 01, 2016

A SOBREVIVÊNCIA EM TEMPOS DE CRISE



Lição 01

02 de outubro de 2016





A SOBREVIVÊNCIA EM TEMPOS DE CRISE

Texto Base:



“Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz: no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
João 16. 33



 Verdade Prática

As crises podem ser superadas com sabedoria, fé e com a ajuda de Deus.



Introdução: Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudarmos a respeito das crises que nossa nação e o mundo vêm enfrentando: crise espiritual, política e econômica. O comentarista do trimestre é o pastor Elienal Cabral – escritor e conferencista da CPAD.

O mundo é atingido por crises desde que o homem foi contaminado pelo pecado. A crise espiritual é a raiz de todas as outras crises que assolam o mundo. Há crises financeiras, políticas e militares, sociais e culturais, de modo que afetam o homem em vários âmbitos de sua vida.

Apesar de haver tempos de prosperidade e tranquilidade, as crises sempre aparecerem e causam estragos gigantescos na sociedade. Nessas horas, mesmo Potencias Mundiais sofrem os efeitos causados pelas crises, como foi o caso dos EUA em 2008 com a Grande Recessão.

Nos últimos tempos, nosso País está sendo duramente castigado por uma grande crise. Tal crise que atinge nossa economia e, sobretudo, a política, reflete na precariedade da segurança, saúde, educação, cultura e desenvolvimento do País como um todo.
A Igreja de Cristo não está imune a essas crises. Ainda habitamos em um mundo caído e corrompido, e também sofremos com as aflições presentes nessa terra. Apesar disto, nós somos confortados com a verdade de que temos um Deus que nos fortalece em todos os momentos. Nós servimos a um Deus que nos faz sobreviver em tempos de crise.


§    Habacuque: - “Habacuque profetizou a Judá entre a derrota dos assírios, em Nínive, e a invasão de Jerusalém pelos babilônios (605 – 597 a. C.). O Livro é o único no seu gênero por não ser uma profecia diretamente a Israel, mas sim a um diálogo entre o profeta e Deus. Habacuque queria saber por que Deus não fazia algo a respeito da iniquidade que predominava em Judá. Deus lhes reponde, então, que enviaria os babilônios para castigar a Judá. Esta resposta deixou o profeta ainda mais confuso: “Por que Deus castigaria o seu povo através de uma nação mais ímpia do que ele? ” - No fim, Habacuque aprende a confiar em Deus, e a viver pela fé da maneira como Deus o requer: independentemente das circunstâncias”.


I.         A CRISE COMO UMA REALIDADE


1) Deus criou um mundo perfeito.Toda crise tem sua origem na desobediência do homem em relação aos mandamentos de Deus. Adão e Eva foram os únicos que conheceram esse mundo sem nenhuma crise. Quando Deus criou o mundo, Ele o fez de uma forma com que tudo funcionava perfeitamente, ou seja, não havia pestes, calamidades, desastres naturais, e a terra estava preparada para fornecer ao homem, e a toda criação, tudo o que seria necessário para a sobrevivência. Era literalmente, UM PARAÍSO!

Entretanto, o primeiro casal foi tentado pelo Diabo e acabou desobedecendo às ordens de Deus. Essa desobediência trouxe terríveis consequências não só ao homem, mas a toda Criação. A justiça de Deus exige a punição pela desobediência, e o resultado do pecado do homem foi a morte, não apenas a morte física, mas a morte espiritual, ou seja, a humanidade foi separada de Deus.
Com isso, o mundo ficou completamente deformado, decaído, depravado e corrompido. A raça humana, a coroa da Criação, se tornou inimiga de Deus, de modo que todos são indesculpáveis perante Ele, (Sl 143:2; Jo 5:42; Rm 3:10-12, 23; Rm 7:18,23; Ef 4:18; 2Tm 3:2-4; Tt 1:15). Com isso, a crise passou a ser uma realidade inevitável.

A criação original fala de uma terra bela e esplendorosa. Não cremos numa terra original sem forma e vazia. (IS 45. 18).

Mesmo que já tivesse ocorrido a rebelião de Satanás, o homem foi criado em um mundo de mil maravilhas e colocado por Deus para ser seu fiel administrador. Sabemos que o homem não conhecia o pecado por experiência e tinha plena comunhão com Deus.


2)       Uma sociedade em Crise: - Com a entrada do pecado no mundo, o que era para o homem e para todo o ser criado por Deus uma vida tranquila e em um mundo de delícias, se transformou em uma vida cercada por diferentes crises que, não só afastava o homem de Deus, mas que lhes sobreveio diferentes crises, conflitos e necessidades que permanecem até os dias de hoje.

ð             Síntese do Tópico I: - A crise que atinge o mundo é real e é consequência da Queda.


II.       A CRISE COMO UMA CONSEQUENCIA DO PECADO


1)           A Crise na sociedade antediluviana: - O capitulo 6 de Gênesis, nos mostra que a condição do homem dominado pelo pecado, levou a Deus a decretar a destruição do gênero humano, preservando apenas uma família para dar continuação à espécie humana. Então veio o dilúvio, quando só Noé e sua família e os animais separados por ele escaparam com vida.

§    As causas morais do dilúvio. — O dilúvio não foi uma mera catástrofe física. Foi um acontecimento de tremendo cunho moral. (Gn 6. 5). A sociedade estava moralmente insalubre, sem esperança. As causas da apostasia não são difíceis de se achar.

Leia-se Gênesis 6.1 – 5. Lembrando o que foi dito a respeito das duas linhagens de Caim e Sete, é provável que a degeneração total foi resultado de casamentos entre a linhagem de Sete (“filhos de Deus”) e a linhagem de Caim (“filhas dos homens”). Como todas as concessões ao pecado, as vantagens estavam todas no lado errado. A consequência da apostasia foi a destruição da raça. Um crime extremo demanda uma pena extrema.


2) Crise na sociedade pós-dilúvio: - Mesmo sendo conhecedores da experiência do dilúvio e de que o pecado foi o causador do mesmo, o homem não demorou muito a manifestar sua natureza caída e contaminada pelo pecado. A construção da Torre de babel (Cem anos depois) foi a mostra mais visível de uma vida afastada de Deus e que colocava em dúvida a fidelidade do Criador para com o homem.

Dão início à construção de uma grande Torre com o propósito duplo de se fazerem grandes e de impedirem a dispersão. O plano de Deus, expresso na aliança com Noé, era que se distribuíssem e povoassem a terra. O pecado deles não estava na Torre, mas em seus corações. Deus frustrou tal propósito confundindo-lhes a fala, o que os obrigou a se dispersarem; daí o nome Babel, que significa confusão. O Dilúvio também é uma história sobre o juízo divino!


3)  Crise nos tempos de Jesus e na Igreja Primitiva:  - Quando Jesus nasceu, o mundo estava envolto em crises, o que humanamente parecia impossível ser o momento oportuno para a mediação entre Deus e o homem. A nação de Israel estava na condição de cativa do Império Romano, havia crise moral, política, social e espiritual. O povo que supostamente seria o detentor do testemunho de Deus, os israelitas, estava vivendo segundo o curso deste mundo, o que os levou a rejeitar a Jesus como enviado de Deus. (João 1.12).


A Igreja Primitiva enfrentou uma terrível perseguição. Havia muitos necessitados, todavia os irmãos acudiam os pobres e necessitados. Em tempos de crise, os bens eram partilhados (Atos 4. 34, 35). É em meio à crise que podemos ver o quanto as pessoas são generosas.


ð             Síntese do Tópico II A Crise é uma consequência do pecado.


III.     A CRISE


1)   Crise Econômica e Crise Política: - Estamos numa crise econômica e não há como negar que 2016 naquilo que eles estão falando ser um ano de “ajustes”, na verdade, é o ano do pagamento de uma fatura dos gastos irresponsáveis de governantes anteriores.

Os juros estão cada vez mais altos; os impostos aumentam e os benefícios diminuem. O resultado disto tudo? Famílias endividadas que vão à busca de crédito. Só que enriquem são os bancos e os Políticos


(Segundo levantamento da VEJA, nas eleições deste ano 250 candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador de todas as capitais brasileiras são identificados com uma posição em suas igrejas. São 195 “pastores”, 33 “missionários”, 14 “bispos”, sete “apóstolos” e um “presbítero”. A revista não divulgou quantos “padres” são candidatos).



A inflação ou o baixo poder aquisitivo das família, o desemprego e o desespero. Só no Brasil se calcula que há cerca de 12 milhões de desempregados. Segundo a ONU quase dois bilhões de pessoas padecem de fome, e isso ocorre tanto no campo como na cidade.

As grandes indústrias dão mostra de falência. Os governos tentam acalmar os ânimos, mas a realidade está patente, aos olhos de todos. Já se fala em uma Moeda Universal!

ð       No Mundo Político, as crises são internas e externas. Em todo o mundo, o ambiente político está convulsionado. O alarme é geral, o desemprego chegou à grande nação do mundo; os EUA entraram em depressão, o seu presidente, homem de convicção, já reconhece o momento de recessão em que vivem.


Devemos colocar nossa esperança unicamente em Deus. Vamos buscar recursos para nos aperfeiçoar; precisamos nos esforçar para fazer o melhor; todavia, nossa confiança deve estar em Deus que nos supre. Jesus manda que vivamos o dia sem se preocupar o que nos acontecerá amanhã (Mt 6.34). Mas ansiosos que somos, com o medo do fracasso, vivemos o mês, o ano e a década.


A Crise Espiritual: - Todas as crises mencionadas anteriormente nos têm conduzido de forma vertiginosa a uma grande Crise Espiritual entre todos os credos. Muitos líderes religiosos perguntam: “Que fazer para conformar os fiéis? ”

O Profeta Habacuque, no capitulo primeiro do seu livro nos dá um exemplo do que é viver em um mundo em Crise, principalmente em Crise Espiritual.

Diferente de nós, Deus sabe o que acontecerá amanhã, na próxima semana, no próximo ano, na próxima década. Ele diz: “Eu sou Deus, e não há ninguém como eu, declarando o fim desde o início. ” (Isaías 46:9). Ele sabe o que acontecerá no mundo.

Mas, o mais importante, ele sabe o que acontecerá na sua vida e pode ajudá-lo, se você tiver escolhido incluí-lo em sua vida. Ele nos diz que pode ser “nosso refúgio e força, auxílio sempre presente em momentos de dificuldades. ” (Salmos 46:1). Mas devemos fazer um esforço sincero para buscá-lo. Ele diz, “vocês me buscarão e me encontrarão, quando me procurarem de todo coração. ” (Jeremias 29:13).



CONCLUSÃO: - Por estar ainda neste mundo, a Igreja também é afligida pelas crises. Algumas pessoas, influenciadas pela Teologia da Prosperidade, acreditam erroneamente que servir a Deus é garantia de prosperidade nessa terra. Porém, a Bíblia nos ensina algo completamente diferente desse tipo de pensamento.


A Palavra de Deus afirma claramente que esse mundo é lugar de sofrimento, que aqui padeceremos tristezas e aflições, e que tudo isso só chegará ao fim no Novo Céu e na Nova Terra, quando reinaremos eternamente com Deus.
Em tempos de crise, nós devemos aprender com o exemplo do Profeta Habacuque que viveu num período muito difícil da história do povo judeu. Judá seria esmagada pelo avanço babilônico (Hc 1:6). Havia crise política com um rei perverso reinando sobre o povo, crise econômica, e, principalmente, crise espiritual. A glória de Deus estava sendo desprezada por aquele povo incrédulo e rebelde, que perdia a cada dia sua identidade como o povo da Aliança.

Em meio aos profundos questionamentos e súplicas do profeta que refletiam toda sua tristeza e aflição, é notória a percepção que Habacuque tinha da grandeza de Deus. Ele sabia que servia a um Deus Soberano sobre todas as coisas, e que qualquer crise, por pior que fosse, não estaria fora do controle desse Deus.
Em um dos versículos mais conhecidos da Bíblia, Habacuque nos ensinou o segredo da sobrevivência em tempos de crise:

Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.(Habacuque 3:17,18)


ð             Síntese do Tópico IIII: - A Crise que a nossa nação está enfrentando é espiritual, política e econômica.



                                                      
 Professora, Maria Valda

Pastora, Maria Valda
ADMEP



Fonte: Bíblia de Revelação Profética – SBB
Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
Fonte: A Revista da Escola Dominical