domingo, março 16, 2014

BILLY GRAHAM ALERTA CONTRA UMA EPIDEMIA DE “CRENDISMO FÁCIL”

 


O evangelista fala sobre obediência, céu e inferno e sobre sua campanha My Hope (Minha Esperança).

No ápice de seu ministério de cruzadas, Billy Graham viajava pelo mundo todo pregando para grandes multidões. Agora, apesar de confinado em sua casa nas montanhas do oeste da Carolina do Norte, o evangelista ainda é capaz, através da tecnologia moderna, de continuar proclamando o evangelho. Novembro marca o início da campanha "My Hope America with Billy Graham", um curso de evangelismo em vídeo projetado para uso individual ou de pequenos grupos. Em conjunto com o lançamento da campanha, Graham lançou o que pode ser o seu último livro, The Reason for My Hope: Salvation. Christianity Today perguntou a ele sua opinião sobre o estado atual da fé cristã e sobre sua confiança, em meio à confusão teológica e cultural, na mensagem essencial do evangelho.

Você se considera, em primeiro lugar, um evangélico ou cristão? Por quê?

O que realmente importa é como Deus me vê. Ele não está preocupado com rótulos; ele está preocupado com o estado da alma humana. A Bíblia diz que sou, antes de tudo, um pecador. "Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus". (Romanos 3:23). Mas devido à graça salvadora que Jesus estendeu a mim, e ao meu arrependimento do pecado, me tornei seu filho – sendo salvo pelo sangue do meu Salvador na cruz. Naquele momento, eu entrei em um relacionamento com ele que transformou a minha vida. Aqueles que lerem The Reason for My Hope verão claramente nas escrituras como ser salvo e viver a vida cristã.


Jesus Cristo é meu Senhor e Mestre. Eu me arrependi de meu pecado, entreguei minha vida a Cristo e procuro diariamente obedecer à sua Santa Palavra. Eu sou seu seguidor. Antes da minha conversão, em 1 de novembro de 1934, como conto no livro, eu sempre me considerei cristão. Foi só quando fui confrontado e convencido do meu pecado que percebi que Cristo faz a diferença na vida daqueles que não apenas se dizem cristãos, mas que obedecem à Sua Palavra. Se não houver mudança na vida de uma pessoa, ela deve se perguntar se de fato tem a salvação que o Evangelho proclama. Muitos dos que vão à igreja não experimentaram uma transformação de vida em Cristo. Aqueles que não fazem parte da igreja esperam que os seguidores de Cristo vivam de maneira diferente, no entanto, muitas pessoas que estão na igreja estão indo atrás do mundo – não para ganha-lo para Cristo, mas para serem iguais a ele. Isso é muito perigoso e a Bíblia fala sobre o resultado trágico que tal atitude traz.


No Novo Testamento, quando as pessoas ouviam a verdade que Jesus ensinava e recebiam a gloriosa dádiva do perdão e da esperança de vida eterna no Céu, as outras pessoas que observavam a mudança em suas vidas, as chamavam de cristãs – seguidoras de Cristo. (Atos 11:26). Assim como Jesus veio voluntariamente para salvar a humanidade do pecado, eu, de bom grado, o sirvo e procuro glorifica-lo com minha vida, porque sou um filho do Rei. Sermos chamados de cristãos deve fazer com que nos identifiquemos com as exigências que Cristo faz àqueles que lhe pertencem. Ele diz que pagamos um preço por segui-lo.


A minha pregação é de evangelista e eu sinceramente acredito no ensino fundamental das Sagradas Escrituras. Essa é a base do meu livro. Espero que as pessoas o leiam. Meu desejo é que os leitores compreendam o privilégio e a responsabilidade da vida cristã. Quando Jesus se torna nosso Mestre deixamos de lado nosso velho caminho e passamos a trilhar o seu. Nem sempre é fácil, mas é extremamente produtivo e desafiador, porque aqueles que o seguem tornam-se luzes brilhantes em um mundo repleto de escuridão. É por isso que os cristãos têm esperança. A razão de eu ter esperança para o mundo é porque Cristo morreu pelo mundo inteiro e está chamando os perdidos e cansados para se aproximarem dele. Jesus disse que "veio buscar e salvar o que estava perdido". (Lucas 19:10).


Por que, de acordo com o título do livro, é a salvação a razão da sua esperança?


À medida que fui me aproximando de completar 95 anos de idade, eu sentia uma necessidade de escrever um livro que abordasse a epidemia do "crendismo fácil". A mentalidade que existe hoje é que se as pessoas acreditam em Deus e fazem boas obras, elas vão para o Céu. Mas existem muitas questões que devem ser respondidas. Existem duas necessidades básicas que todas as pessoas têm: a necessidade de esperança e a necessidade de salvação. Não me surpreende nem um pouco que as pessoas creiam com facilidade em um Deus que não faz exigências, mas esse não é o Deus da Bíblia. Satanás têm, de maneira ardilosa, enganado as pessoas, as fazendo acreditar que podem crer em Jesus Cristo sem serem transformadas, mas essa é uma mentira do Diabo. Aqueles que dizem que se pode ter Cristo sem abrir mão de nada estão sendo enganados. Embora eu não seja mais capaz de pregar em um púlpito, Deus colocou no meu coração um desejo ardente de dividir essa mensagem no formato de um livro – mensagem esta que ecoa dentro de mim toda vez que assisto ao noticiário. Quando visito pessoas com diferentes histórias de vida, ouço a mesma pergunta: "O que está acontecendo com o mundo?".


Muitos políticos e líderes do governo já me fizeram essa pergunta. Inúmeros estudantes em campus universitários imploraram para ouvir a verdade. Eu sempre expliquei que o Deus Todo-Poderoso é o arquiteto da Terra, o Criador da humanidade e quem formou a alma. Ele é o Princípio e o Fim, o Doador e Consumador da Fé. Todas as respostas estão na Palavra revelada de Deus. A salvação é uma dádiva de Deus para o mundo, mas a dádiva do Seu amor e perdão deve ser aceita em Seus termos – não nossos. Dádivas nunca são forçadas, pois são oferecidas e recebidas. Muitos hoje dizem que a ideia de redenção é antiquada. Escrevo no livro sobre Hollywood, e até mesmo sobre futebol americano profissional, adoráveis histórias de redenção. Por quê? Um crítico de cinema afirmou que as pessoas desejam superar aquilo que as aflige no interior. Cristo é o único que pode tirar o desespero que existe dentro de nossos corações. Esta é a razão da minha esperança, que pessoas de todos os lugares abram seus corações à salvação de Cristo – a dádiva redentora que oferece paz e a certeza da vida eterna.


Por que você acha que Deus achou por bem dar-lhe mais tempo na terra antes de chama-lo para o Céu?


Por passar mais de 70 anos viajando e pregando ao redor do mundo, não tive muito tempo para refletir. Mas não importa onde eu estivesse, quando voltava para casa, Ruth estava sempre aqui me esperando. Nós apreciamos esses momentos, e sempre encontrávamos tempo para buscar ao Senhor juntos, nos alegrando com as respostas às nossas orações. Sinto falta dessa comunhão com ela. Ela era uma guerreira de oração e adorava conversar sobre a Bíblia. Ruth foi para o Céu há seis anos e eu acredito que o Senhor me deu esse período da vida para considerar tudo o que ainda resta a fazer e a ser fiel à mensagem de Cristo, enquanto ainda tenho vida. Quer preguemos em um púlpito ou nos sentemos em contemplação silenciosa, há sempre muito mais a aprender à medida que buscamos a face do Senhor. Ao olhar para trás, vejo que houve momentos em que não fui tão forte quanto deveria, mas meu coração e meu ministério sempre estiveram enraizados na Palavra de Deus. A mensagem que eu prego está ancorada no que "a Bíblia diz".


Eu tento usar meus dias para encorajar outros a servirem a Jesus Cristo de todo coração, orando por aqueles que trabalham em seu nome e pedindo que muitos mais respondam ao chamado de Deus para pregar a verdade do evangelho, declarando o que a Bíblia diz. É a verdade. Sua Palavra é vida.


Como você selecionou os temas e ilustrações que tratam tão especificamente das necessidades das pessoas?


Este livro aborda muitas questões e preocupações que pesam no meu coração e, apesar de já ter escrito mais de 30 livros, acredito que este se concentra em questões presentes nas mentes de pessoas de todos os lugares. Há tantas religiões no mundo e eu nunca presenciei tanta confusão como existe hoje sobre onde encontrar a verdade. Vemos pessoas pregando que Deus é um Deus de amor, não de ira. Pessoas que proclamam que o Céu é real, mas que o inferno é apenas um produto da imaginação. À medida que fazia a pesquisa para esse livro, meu coração partia ao ouvir várias pessoas preconizando que o inferno será um happy hour sem fim, comediantes famosos afirmando que estão felizes em saber que irão para lá um dia.


Este livro foi escrito para soar como um aviso – um aviso amoroso do Céu – de que o Céu foi criado para aqueles que se humilham diante de Deus, e o inferno, criado para Satanás e para aqueles que o servem. Cristo veio para livrar a humanidade das amarras que Satanás coloca em suas vidas. Jesus Cristo é a resposta para o mundo – ele é a âncora da alma – ele é o Deus da esperança, que veio em forma humana para nos resgatar das garras de Satanás. Certa vez, um professor de um seminário fez uma declaração profunda para seus alunos: "Nunca pregue sobre o inferno sem ter lágrimas nos olhos". A minha mensagem é proclamar que somos todos pecadores com necessidade de um Salvador e perguntar a cada um esta pergunta: Você já foi salvo?


Em seu livro, você levanta a seguinte questão: Quem se recusaria de ser livrado de uma tragédia? Por que isso?

Não parece razoável alguém recusar ser resgatado de um navio naufragando, mas algumas pessoas já fizeram isso, por não acreditarem realmente que se afogariam. Da mesma maneira, o mundo está cheio de pessoas que não acreditam que se morrerem em pecado irão para o inferno e, portanto, se recusam a serem salvas pela Cruz do Senhor Jesus Cristo.


Eu conheci muitas pessoas interessantes e escrevo sobre algumas delas no livro, como o herói de guerra americano Louis Zamperini, que foi resgatado do Oceano Pacífico apenas para ser capturado pelo inimigo durante a Segunda Guerra Mundial. Mas ele descobriu mais tarde que um inimigo ainda maior controlava a sua alma, e ele não estava disposto a ser liberto do alcoolismo até encarar o inimigo e ser resgatado pelo amor salvador de Deus.


Assim que comecei a trabalhar no livro, o Costa Concórdia afundou na costa da Itália. Um terror como esse, que atinge os corações humanos, é indescritível. De repente, as pessoas começam a perceber que a "vida boa" não pode salva-las. Elas gritam por socorro, mas aqueles à sua volta estão na mesma situação e não podem ajuda-las. Onde podem conseguir auxílio? Este é o estado do nosso mundo, e o único que pode salvar é aquele que nasceu com esse único propósito, como nos conta a história do Natal. "E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados". (Mateus 1:21).


A Bíblia continua sendo o livro mais vendido de todos os tempos, e ainda assim as pessoas se recusam a acreditar. Elas se recusam a aceitar o maior presente que já foi oferecido à humanidade. Por quê? Porque isso exige a confissão do pecado e a entrega total de nossa vida egoísta. Exige o arrependimento do pecado contra Deus. Muitos preferem viver ao máximo durante o curto período aqui na terra, na esperança de que não exista um inferno de sofrimento na vida após a morte. Elas acreditam na mentira do Diabo de que nada acontece depois que morremos. Mas Jesus falou mais sobre o inferno do que sobre o Céu. É por esse motivo que eu passei a minha vida convidando as pessoas do mundo: Venha a Jesus como você é, e ele lhe receberá e fortalecerá a cada passo do caminho.

Você escreve que o "pecado está na moda". O que quer dizer com isso?

Na sociedade do século 21, as pessoas fizeram uma transformação no pecado, o chamando de erro. Deus chama de iniquidade. É uma doença da alma. A sociedade geralmente deseja fazer campanha contra doenças, levantar dinheiro para erradica-la. Mas a doença do pecado é celebrada e glorificada pela sociedade, especialmente dentro da cultura popular atual, e o preço que se paga nos âmbitos físico, emocional e espiritual é totalmente ignorado. A sociedade pode se gabar de que o "pecado está na moda", mas a verdade é que o pecado está em você, em mim e em todas as pessoas.

A mídia secular conta, frequentemente, histórias de homens e mulheres que cometem crimes horríveis, e a humanidade exige que essas pessoas paguem pelo que fizeram. No entanto, a humanidade se ressente por Deus exigir que paguemos pelos pecados cometidos contra Ele. Deus se mostra um Pai amoroso ao enviar o seu próprio sacrifício, seu único Filho, para morrer no lugar do homem, pagando a penalidade do pecado que a Bíblia diz que "tão de perto nos rodeia". (Hebreus 12:1). Muitas pessoas que transgridem as leis de Deus se ressentem por seus pecados serem julgados por um Deus justo. Rejeitamos a ideia de nossas próprias transgressões, mas quando se trata de faltas cometidas em um jogo de futebol, por exemplo, nós aceitamos as regras; na verdade as amamos. Se estamos torcendo pelo nosso time e a equipe adversária comete uma falta, nós comemoramos. Isso está no coração do homem, mas posso garantir que Deus não se alegra quando cometemos faltas (pecados) contra Ele. Seu coração se entristece. O pecado é veneno e destrói. A salvação é o antídoto que purifica.


A sociedade de hoje é obcecada pela tecnologia, tema que você comenta em detalhes. Existe uma visão bíblica acerca da tecnologia?


A Bíblia declara que "não há nada de novo debaixo do sol" (Eclesiastes 1:9). Nada surpreende Deus. Ele permite que sua criação explore os recursos que ele nos deu na terra. Nós certamente observamos a infinidade dos recursos de comunicação explodir quando entramos no século 21. Eu sempre amei a arte da comunicação, e não há dúvida de que meu ministério se beneficiou muito através da utilização da amplificação e ampliação em arenas e estádios ao redor do mundo. A televisão e o rádio permitiram que o evangelho alcançasse os confins da terra, como a Bíblia previu. Mas apesar de Deus permitir que venham bênçãos de invenções tão grandiosas, como dispositivos móveis e sem fio, Satanás também tem usado a tecnologia para avançar, de maneira inteligente, o seu engano. Há gerações hoje que se orgulham de sua capacidade de se comunicar instantaneamente através do Facebook ou Twitter, mas são incapazes de se comunicar pessoalmente. As pessoas estão encontrando consolo sentadas em frente à tela do computador dispostos a falar com estranhos sobre qualquer coisa, através da comunicação eletrônica, mas não acreditam que Deus pode ouvir seu clamor de solidão, tristeza e dor.


Um presidente da Universidade de Harvard, uma vez me disse que o que os jovens mais desejam é "pertencer". Multidões estão dispostas a pertencer a praticamente qualquer coisa, exceto a Deus. A raça humana sempre esteve em uma busca por verdade e aceitação, no entanto, homens e mulheres não estão dispostos a aceitar Aquele que é a verdade. Em vez disso, estão se voltando para uma nova mistura de fé que está na moda, um pouco de cristianismo, um pouco de budismo e um pouco de nova era. Esse é um truque do diabo, que adora misturar um pouco da verdade com suas mentiras. A Bíblia nos adverte sobre isso e nos diz que devemos nos agarrar à verdade e lutar pela fé. "Nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios... tendo cauterizada a sua própria consciência". (1 Timóteo 4:1-2).


Mas a tecnologia é um presente de Deus quando é usada para proclamar o evangelho. É por isso que estou animado com o My Hope, um programa evangelístico desenvolvido pelo nosso ministério e que tem sido usado em todo o mundo. Através de todos os meios confiáveis de comunicação, estamos proclamando as Boas-Novas de que Deus ama os pecadores e chama homens e mulheres de todos os lugares a se arrependerem e se voltarem a Ele, recebendo a verdadeira esperança que vem de Deus. Tenho me preparado há meses para pregar essa mensagem através do My Hope America, um especial de televisão que será assistido nos lares de toda a nação americana na semana do meu aniversário de 95 anos. Não consigo pensar em nada melhor para comemorar mais um ano de vida do que proclamar a verdade de Deus. Oro para que todos os cristãos abram suas casas para seus familiares e vizinhos que precisam de Cristo e assistam o que Deus está fazendo nos dias de hoje, que podem até parecer tenebrosos, mas que estão cheios de esperança.


Essa é a mensagem do livro e do nosso próximo especial de televisão desse ano. "Esperança e mudança" tornou-se um clichê nos Estados Unidos nos últimos anos. No livro, eu escrevo sobre as decepções que os americanos experimentaram quando a esperança e a mudança prometidas pelos homens falharam. Mas não há nenhuma decepção no Deus da esperança. A Bíblia diz que é em Jesus, o Filho de Deus, que o mundo pode ter esperança e que o "Deus da esperança" pode nos encher de alegria e paz em nossa crença nessa grande verdade por meio de seu poder. (Romanos 15:12-13).


Sessenta anos atrás, você acordou no meio da noite com um sonho de começar a revista Christianity Today. A revista ainda está em circulação, agora alcançando milhões de pessoas, juntamente com uma série de publicações irmãs. Isso é surpreendente e encorajador para você?


Eu agradeço a Deus e dou toda a glória a Ele por todos os meios que levam a Sua mensagem aos corações e mentes das pessoas. A Christianity Today tem sido boa para mim e para o ministério que Deus nos deu. Estou grato pela revista estar apoiando My Hope. Agradeço pela oportunidade de compartilhar sobre esse livro que é tão importante para meu coração.

É sempre um prazer ler artigos que exaltam a Jesus Cristo e indicam as pessoas à cruz, e eu encorajo os editores, escritores, colaboradores, pesquisadores e o conselho de administração a sempre manterem Cristo no centro de tudo. Honremos a ele, e a ninguém mais.


Fonte: Christianity Today
http://www.christianitytoday.com/ct/2013/october-web-only/billy-graham-interview-my-hope-easy-believism.html?start=1

ANTI-HOMOSSEXUALISMO NO MUNDO INTEIRO

10 de março de 2014



EUA querem combater movimento anti-homossexualismo no mundo inteiro
Julio Severo


A agência noticiosa Associated Press noticiou em 26 de fevereiro que os Estados Unidos, “perturbados” com uma movimento anti-homossexualismo em Uganda e outras regiões do mundo, estão lançando uma nova campanha para combater o que o secretário de Estado John Kerry descreveu como “ameaça aos direitos humanos.”


 

Comparando uma lei ugandense anti-homossexualidade às medidas governamentais repressivas contra os judeus alemães na década de 1930, Kerry disse, de acordo com a reportagem da AP, que ia instruir os embaixadores americanos “como lidar com esse desafio de direitos humanos num nível mundial.” Ele disse que 80 nações no mundo têm leis anti-homossexualidade em alguns níveis, e chamou a de Uganda — que não aplica pena capital — como “atroz” e “totalmente imoral.”




Agora, na definição do governo dos EUA, os movimentos anti-homossexualidade (grupos que se opõem ao “casamento” gay e outras perversões homossexuais) são uma “ameaça,” pois as autoridades americanas veem a conduta homossexual como um nobre “direito humano.”

“Direitos humanos” estupram e matam? Assim faziam eles em Uganda. De acordo com Scott Lively, no passado esse país africano tinha uma lei que exigia que todos os homens e meninos se submetessem à sedução homossexual de seu governante, o rei Mwanga. Pela contagem oficial 22 jovens foram executados sob essa lei.

Quando os ugandenses começaram a se converter ao Cristianismo no século XIX, um grupo de católicos, liderado por Charles Lwanga, recusou que o rei os sodomizasse. Enfurecido, o rei Mwanga ordenou que eles fossem torturados e amarrados. Depois, que marchassem 60 quilômetros e então que fossem assados vivos numa fogueira num buraco. A data da execução deles foi 3 de junho de 1886, e é hoje um feriado nacional que comemora o fato de que Uganda rejeita a homossexualidade e tem compromisso com os valores cristãos.

Então não deveria ser surpresa, de acordo com Lively, que os modernos ugandenses estão muito descontentes que ativistas políticos homossexuais da Europa e Estados Unidos estejam trabalhando agressivamente para re-homossexualizar seu país.





Comparar uma lei anti-homossexualidade em Uganda a repressivas medidas governamentais contra os judeus alemães na década de 1930 é imoral, cínico e oportunista. De acordo com o livro “The Pink Swastika” (A Suástica Rosa), os judeus alemães sofreram medidas repressivas de uma elite governamental nazista majoritariamente homossexual. A comparação seria apropriada se Kerry tivesse condenado repressivas medidas políticas, econômicas e diplomáticas contra Uganda e outros países pobres por causa de suas leis que protegem suas sociedades contra as ameaças homossexuais.
É muito fácil usar Uganda em comparações ridículas que servem ao propósito de propaganda imoral em favor do imperialismo pró-homossexualidade ocidental. Uganda não tem poder algum para resistir às arrogantes nações ocidentais. E agora Uganda está sob chantagem ocidental: se não revogar sua lei anti-homossexualismo, sua população pobre não receberá assistência externa, que em vez disso será dirigida aos grupos de “direitos humanos.”

É muito fácil também autoridades americanas e europeias criticarem a Rússia por sua lei que protege as crianças contra a propaganda homossexual. A Rússia não é pobre, mas é uma potência regional que não representa nenhuma ameaça significativa para a superpotência pró-homossexualismo. Além disso, a Rússia não representa nenhuma vantagem financeira para as potências ocidentais. Não tem investimentos colossais nos bancos ocidentais.




O que você não verá é autoridades americanas e europeias condenando a Arábia Saudita, cujos livros escolares de estudos islâmicos, oficialmente usados pelo Ministério da Educação Saudita, dizem:

“A homossexualidade é um dos pecados mais nojentos e um dos maiores crimes… É uma perversão vil que vai contra a sã natureza, e é um dos pecados mais depravados e detestáveis… O castigo para a homossexualidade é a morte… [O criminoso] deve ser queimado vivo. Outros sugerem que ele deve ser apedrejado ou jogado de um lugar elevado”.

Você ouviu Kerry dizer “atroz” e “totalmente imoral” em algum momento? Você consegue ver os EUA “perturbados” com um movimento anti-homossexualidade na Arábia Saudita e lançando sua primeira campanha para combatê-lo? Você consegue ouvir os EUA descrevendo as leis anti-homosexualidade da Arábia Saudita como uma “ameaça aos direitos humanos”?

Se os EUA fizerem isso, posso escutar os banqueiros americanos e Wall Street uivando e gritando de dor.

A Arábia Saudita trata a homossexualidade muito pior do que Uganda e não recebe condenação. A diferença é: Uganda recebe dinheiro de assistência das potências ocidentais; a Arábia Saudita tem investimentos colossais em grandes empresas e bancos ocidentais.

Os EUA simplesmente não tocam na Arábia Saudita. Quando terroristas muçulmanos em grande parte da Arábia Saudita atacaram os EUA em 11 de setembro de 2001, em troca os EUA invadiram o Iraque (que era inimigo dos sauditas e aliado da Rússia).

Anos atrás, o governo americano recusou pedido de asilo de um homossexual da Arábia Saudita. Obviamente, o governo americano não tem interesse em pessoas que pedem asilo de nações islâmicas como a Arábia Saudita, que descaradamente matam homossexuais. Mas deixe um russo homossexual pedir asilo alegando que sofreu violação de seus “direitos humanos” quando a lei anti-propaganda gay da Rússia o proibiu de ter acesso a crianças.

Se Uganda fosse a Arábia Saudita, poderia do jeito saudita tratar a homossexualidade de qualquer jeito que quisesse, sem oposição e sem se preocupar, e os EUA fariam vista grossa.

Se fosse a Arábia Saudita, a Rússia poderia de forma semelhante matar homossexuais, sob a mesma vista grossa americana. Pelo fato de que a Rússia não é a Arábia Saudita, até o Google se sentiu à vontade para zombar dos russos colocando símbolos homossexuais em seu site para afrontar diretamente a Rússia durante as Olímpiadas de Sochi. Sua zombaria tinha como alvo a lei russa que proíbe a propaganda gay para crianças.



“O Google fez uma declaração clara e inequívoca de que a discriminação anti-LGBT da Rússia é indefensável,” disse Chad Griffin, presidente da Campanha pelos Direitos Humanos, cuja organização gay com sede em Washington vem pressionando as empresas americanas a condenar a lei russa (cuja pena é multas, não morte) assinada pelo presidente russo Vladimir Putin em julho.

Você consegue visualizar uma campanha semelhante contra os sauditas, que não multam, mas matam homossexuais?

O governo americano também zombou dos russos. Obama não foi a Sochi e assegurou-se de que o mundo entendesse sua decisão: ele enviou proeminentes atletas gays para Sochi. Ele não mostrou nenhum interesse nas crianças russas e seu bem-estar e proteção. Sua única preocupação foi mostrar apoio à agenda gay. Aliás, essa é a prioridade máxima de sua política exterior. Primeiro, o homossexualismo, depois as crianças…

O movimento anti-homossexualidade mundial, definido por Kerry como “ameaça” aos “direitos humanos,” nunca seria uma ameaça se, como é o caso da Arábia Saudita, tivesse investimentos colossais nos EUA, ainda que suas campanhas pró-família visassem matar homossexuais, exatamente como a Arábia Saudita faz.

As campanhas do governo dos EUA para combater o movimento anti-homossexualidade no mundo inteiro incomodarão os investidores e assassinos sauditas?

O combate dos EUA é uma campanha que não começou agora e visa garantir voz e poder para supremacistas gays e silenciar seus oponentes. Em 2011, o WND noticiou:

“O governo de Obama anunciou que pretende fazer dos Estados Unidos uma agência policial mundial a favor de questões sexuais, com planos de tentar intervir no funcionamento de outras nações onde o homossexualismo não é promovido bem como planos para criar cláusulas especiais para que homossexuais e indivíduos que têm outros estilos de vida recebam privilégios especiais para entrar nos EUA.”

E em 2013, de acordo com o Conselho de Pesquisa da Família, “O Washington Blade, jornal gay da capital federal dos EUA, louvou o governo de Obama por criar um exército de militantes internacionais de pressão política, social e legal para fazerem campanhas em favor do ‘casamento’ de mesmo sexo, leis anti-discriminação e ‘direitos’ homossexuais no mundo inteiro.”

Para avançar o “casamento” gay e outros nobres “direitos humanos,” o governo americano está determinado a combater o movimento anti-homossexualidade no mundo inteiro, inclusive em Uganda e Rússia. Os sauditas e outros investidores muçulmanos? Eles sempre tiveram isenção especial de qualquer que seja o imperialismo ideológico e homossexual que os EUA imponham em todo o mundo.

Se terroristas muçulmanos da Arábia Saudita atacarem os EUA, os EUA atacarão todos, menos os sauditas. E como prova de sua lealdade, os EUA terão um diretor da CIA convertido ao islamismo na Arábia Saudita! (Em 2013, o WND noticiou que o atual diretor da CIA, John Brennan, teve uma conversão islâmica na Arábia Saudita.)

Se a Arábia Saudita mata homossexuais, os EUA condenarão todo mundo mais, inclusive a Rússia, que não tem lei alguma para matar homossexuais.
Qualquer que seja a insanidade que os extremistas muçulmanos na Arábia Saudita cometam, os EUA culparão e castigarão todo mundo mais, principalmente cristãos conservadores.

Se os EUA pró-homossexualismo e pró-Arábia Saudita que querem ser uma agência policial mundial contra os cristãos conservadores não são uma Babilônia (pura confusão), então o que são?


Leitura recomendada:

Fonte: http://juliosevero.blogspot.com.br/2014/03/eua-querem-combater-movimento-anti.html



 JESUS ESTÁ VOLTANDO!!

GRUPOS LGBT REPENSANDO ESTRATÉGIAS DEPOIS DE DERROTAS INTERNACIONAIS



GRUPOS LGBT REPENSANDO ESTRATÉGIAS DEPOIS DE DERROTAS INTERNACIONAIS

Dr. Stefano Gennarini


NOVA IORQUE, EUA, de março (C-FAM) Grupos que trabalham para normalizar a homossexualidade no mundo todo estão se perguntando o que devem fazer em face da crescente oposição a seus esforços.


  
Nigéria, Uganda e Índia estão entre os países que recentemente repeliram campanhas de grupos homossexuais em seus territórios, se queixaram ativistas na semana passada num evento chamado “Liberdades Básicas num Mundo Homofóbico.” Uns 80 países criminalizam a sodomia ou atos sexuais de mesmo sexo.

Mas grupos lésbicos, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) estão menos preocupados com as leis de sodomia que em grande parte não são implementadas que limitam as atividades dos grupos LGBT. O espaço para discussão está sendo “fechado,” avisou Bruce Knotts da Secretaria Universalista Unitarista da ONU. Os universalistas co-patrocinaram o evento do Centro de Igreja da ONU com uma coalizão de organizações.

Leis que proíbem mirar menores de idade com informações sobre o estilo de vida homossexual ou igualá-lo à conduta sexual “tradicional” estão varrendo a Europa Oriental. Essas leis, e as recentes leis sobre homossexualidade na África, são comprovadamente mais sobre limitar as atividades de grupos LGBTs ocidentais do que punir atos homossexuais, observou Knotts.


Knotts, cujo grupo tem parceria com GLAAD para abordar grupos religiosos, disse que as novas leis violam a liberdade religiosa dos progressistas, acrescentando que com muita frequência a liberdade religiosa é vista como uma questão “direitista.”

Esses grupos se preocupam com obstáculos à defesa das causas LGBT. Sem discussão, não dá para mudar atitudes sobre sexualidade, lamentaram os membros do painel.


Knotts observou que não há nada mais poderoso do que figuras do entretenimento e esportes e outras celebridades se revelando a favor de direitos LGBT. Ele prediz que haverá “mártires” que devem ser “levantados” como David Kato, um ativista homossexual ugandense que se tornou uma figura simbólica depois de seu assassinato, embora um prostituto acabasse confessado que havia assassinado Kato depois que Kato se recusou a pagar por sexo.


As atitudes islâmicas para com o sexo e vida familiar são outro obstáculo devastador para os direitos LGBT internacionalmente. Mas os ativistas não desistiram dos muçulmanos. Hossein Alizadeh, membro do painel e representante de um grupo LGBT no Oriente Médio e Norte da África, pareceu otimista.

Não fale sobre autonomia sexual ou direitos humanos, fique sabendo. Ambos estão associados com a decadência ocidental e estão muito politizados. O ponto de partida da conversa deveria ser justiça e um debate construído dentro da cultura, não imposto de fora.

O islamismo é a “peça central da identidade” para os muçulmanos, e a questão é como reconciliar a fé com a homossexualidade, disse Alizadeh. Ele descreveu seus esforços bem-sucedidos para persuadir a BBC e a Voz da América, que transmitem no Irã, a adotar normas preparadas por sua organização sobre como falar sobre questões LGBT, e apontou para um recente vídeo musical com tema lésbico da cantora popular iraniana Googoosh.

Mas a questão mais urgente que os promotores LGBT estão perguntando é: o que os governos ocidentais podem fazer?

A comunidade global, por meio da ONU, tem permanecido em grande parte em silêncio sobre as questões LGBT, só condenando a violência contra os indivíduos que se identificam como LGBT. Poucos países querem mudar de posição nas atitudes tradicionais com relação à sexualidade.

Alguns argumentam que a defesa notória que Obama faz dos direitos LGBT tem trazido consequências, e uma abordagem mais sútil é necessária. Outros insistem em que a pressão externa é o único caminho a ir. A Dinamarca e a Noruega cortaram assistência governamental para Uganda por causa da lei anti-homossexualidade recentemente aprovada. E o Banco Mundial adiou uma verba de 90 milhões de dólares para Uganda depois que seu presidente sancionou uma lei contra a conduta homossexual.

Os membros do painel no Centro de Igreja pareciam recorrer ao uso das leis de asilo para tirar promotores LGBT de países hostis quando seus esforços falham.


Tradução: Julio Severo
Fonte: Friday Fax
Divulgação: www.juliosevero.com
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