sexta-feira, abril 08, 2016

“ALIANÇA EDÊNICA E ALIANÇA ADÂMICA”




ADMEP – ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTÉRIO ESTUDANDO A PALAVRA

Departamento de Educação Cristã
Escola Bíblica Dominical


Lição 02
10/04/2016



ALIANÇA EDÊNICA E ALIANÇA ADÂMICA


Texto Áureo:

Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram”.
Romanos 5. 12


Leitura Bíblica em Classe
Romanos 5. 13 - 19


Objetivo:

1.          Saber que, em todos os momentos da história humana, Deus convida o ser criado à Sua imagem e semelhança a participar da grandeza do Seu amor.
2.    Conhecer alguns dois modelos particulares por meio dos quais Deus revelou sua graça aos homens.
3.       Entender os pressupostos que envolvem os primeiros concertos observados no texto bíblico: o edênico e o adâmico.


§    Palavra IntrodutóriaUma Aliança é um pronunciamento soberano de Deus através do qual ele estabelece um relacionamento de responsabilidade:

1)         Entre Ele mesmo e um indivíduo (ex. Com Adão na Aliança Edênica) Gn 2. 16);
2)         Entre Ele mesmo e a humanidade em geral (ex. na promessa da Aliança Noética (Gn 9. 9);
3)         Entre Ele mesmo e uma nação (ex. com Israel na Aliança Mosaica, (Êx 19. 3 – 6);
4)         Entre ele mesmo e uma família humana especifica (ex. com a de Davi na promessa de uma linguagem real perpetuada na Aliança Davídica, (II Sm 7. 16).


Nota: - O Que Significa uma Aliança de Deus aos Homens Uma Aliança é um pronunciamento soberano de Deus através do qual Ele estabelece um relacionamento de responsabilidade.

As Alianças são normalmente incondicionais no sentido de que Deus se obriga em Graça, pela declaração irrestrita, “Eu Farei” a realizar certos propósitos anunciados, apesar de qualquer fracasso da parte da pessoa ou do povo com o qual Ele realiza a Aliança.


Nota:  - As Alianças entre Deus e os Homens são Oito:

1.         A Aliança Edênica (Gn 2, 16, 17);
2.         A Aliança Adâmica, (Gn 3, 15);
3.         A Aliança Noética, (Gn 9. 16);
4.         A Aliança Abraâmica (Gn 12. 3);
5.         A Aliança Mosaica (Êx 19. 5);
6.         A Aliança palestiniana (Gn 30. 3);
7.         A Aliança Davídica (II Sm 7. 16); e
8.         A Nova Aliança (Hb 8. 8).



Nota: - A Definição da palavra Dispensações. Uma Dispensação é um período de tempo no qual o homem é testado na sua obediência a alguma revelação especifica na vontade de Deus. - As Dispensações são Sete:

1)        Dispensação da Inocência (Gn 1. 28);
2)        Dispensação da Consciência ou Responsabilidade Moral, (Gn 3. 7);
3)    Dispensação do Governo Humano, (ou seja, a primeira organização em Sociedade) (Gn 8. 15);
4)        Dispensação Patriarcal (Promessa) ou da Família (Gn 12. 1);
5)        Dispensação da Lei, (Êxodo 19. 1);
6)        Dispensação da Graça, Atos 2. 1) é a Dispensação da Igreja; e
7)        Dispensação do Milênio ou Reino que será o Governo Divino (Ap 20. 4).



I.         A REVELAÇÃO DO PLANO DE SALVAÇÃO (ver na própria lição)

1.1.      Deus revela-se em todas as épocas A Bíblia constitui-se na grande revelação da história da salvação. Nela Deus progressivamente, manifestou Sua vontade aos homens. Sempre foi o desejo de Deus se revelar aos homens. (Vejamos as referências na revista: Ponto 1.1)


II.              PACTOS E ALIANÇAS: DEUS REVELA A SUA GRAÇA

A Bíblia relata, basicamente, dois grandes Pactos e/ou Alianças entre Deus e os homens: No V. Testamento, é apresentado por meio da expressão hebraica berith; e no N. Testamento, origina-se do termo grego diatheke.  - Estas duas palavras, uma em hebraico e outra em grego, tem o mesmo significado: Significa Pacto, Aliança.

2.1.      As grandes Alianças no AT.  - São Sete: (veja na Palavra Introdutória as Alianças).

A Aliança do NT:  - Apenas Uma: “a Nova Aliança” (Hb. 8. 8 – 13). Essa Aliança é baseada no amor divino: os homens são salvos exclusivamente pela graça, por meio da fé no sacrifício de Jesus (Rm 3. 21 -26). – Aliança Cristã foi feita por Cristo no Calvário.

2.2.      A diversidade de pactos e alianças: - São Oito (08) os pactos ou Alianças. Observe-se que, enquanto as Alianças Adâmica, Noética e a Nova Aliança estendem-se a toda Humanidade, as Alianças ou Pactos Mosaico e Davídico são exclusivos da Nação Israelita.  -(Veja na lição 2. 2).


III.            AS ALIANÇAS EDÊNICA E ADÂMICA

3.1. A Aliança Edênica: - (Gn 2. 16,17). Período indeterminado. Por essa aliança Deus concedeu ao homem plena inteligência, intuição e capacidade administrativa, pelas quais regeria a Criação na qualidade de responsável perante Deus.

3.1.1.  Características da Aliança Edênica e/ou certas Obrigações: - (1) – Propagar a raça; (2) – Sujeitar a Terra ao homem; (3) – Dominar a Criação; (4) – Cuidar do jardim do Éden e comer os seus frutos e ervas; e (5) – Abster-se de comer de um único fruto, da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, com a penalidade da morte. – Este evento é denominado, na teologia, de período da Inocência Humana (Gn 1. 26 – 30; 2. 16,17). (Ponto 3.1).  Era necessária essa proibição única, uma vez que o homem tinha livre arbítrio. A escolha seria o meio de provar essa liberdade.

3.2.     A Aliança Adâmica:  - Este Pacto ou Aliança foi instituído no momento em que o primeiro casal romperam com a Aliança Edênica, estabelecida por Deus no Éden. (Gn 3). (Veja na lição. Ponto 3.2).  Antes disso não havia logicamente sacrifício pelo pecado.

       3.2.1.   Maldições proferidas sobre a humanidade e a terra a partir do pecado original. – Foi o grande pecado de todos os séculos. Verificamos ainda os passos que o homem deu em sua queda:  Estes são: (1) – ver; (2) – cobiçar; (3) – tomar; (4) esconder-se; 5) transmitir; e 6) – morrer. (Gn 3. 1 – 9).

·       Resultados da Queda: - (1)Conhecimento do mal; (2)A Perda da Comunhão com Deus; (3)Separou-se de Cristo. Foi o mais desastroso dos resultados da Queda. (4)O Espírito do homem ficou em estado de morte em três formas: Espiritual, física e eterna. (5)A Perversão da Natureza Moral. (6)O corpo ficou sujeito às enfermidades, que no fim resultou na morte física e consequente corrupção.  (7)tornou-se escravo do Pecado e de Satanás. (Jo 8. 34, 44). (8)Outros resultados funestos. - Foi que o homem perdeu muito de sua inteligência e capacidade administrativa. (Gn 3. 19). A própria terá foi amaldiçoada por sua causa. – A tristeza seria o companheiro constante do homem em toda a sua jornada. E além disso, ainda perdeu as vestimentas gloriosas com que estava originalmente revestido e fugiu da presença de Deus, envergonhado.

·     A Sorte da Mulher. – Gn 3. 16. Além das consequências más sobre o casal em geral, a mulher sofreu uma maldição tríplice: a concepção multiplicada, um aumento de dores durante a maternidade e a sujeição ao domínio do homem.

·     A Maldição sobre a Serpente -  Gn 3. 14, 15. Foi condenada a rastejar-se sobre o ventre e a comer o pó da terra.

·     Vedado o Caminho da Árvore da Vida - Gn 3. 24. Foi por misericórdia que Deus expulsou Adão e Eva do Jardim e proibiu a sua aproximação da árvore da vida.


3.2.2.  O tempo da consciência. - Período Indeterminado. - Este período de tempo, de duração incerta, estendeu-se desde a Criação do ser humano até o Dilúvio, nos anos de Noé. É o SÉCULO ANTE-DILUVIANO.

3.2.3.   A promessa de um Salvador, Um Raio de Esperança. Gn 3. 15. – esta promessa pode ser chamada de “proto-evangelho”, pois Deus prometeu a Semente da mulher, que dela mesma, nasceria aquele capaz de esmagar a cabeça da serpente, isto é, Jesus Cristo, o Redentor, que venceria Satanás. É a primeira das grandes promessas messiânicas.



O tipo bíblico desta vitória aparece no ato de Deus sacrificar um animal para prover as túnicas com que cobrir a nudez de Adão e Eva. É um tipo de Jesus, o Cordeiro de Deus, que nos proveu uma cobertura para o nosso pecado. (João 1. 29).



Conclusão: - O Criador fez o homem bom e perfeito, mas o homem fez a sua escolha, ele tinha o Livre Arbítrio, isto é, ele podia escolher o seu caminho, e escolheu o caminho errado; e todas essas consequências que vimos na lição, foi o seu resultado. Foi a pior tragédia da Humanidade. Mesmo aceitando Jesus, temos ainda resultados desta Escolha de Adão. Somente por meio do “Segundo Homem”, Cristo, retomamos todas as coisas que o primeiro Adão perdeu. (I Co 15.  45 – 47; Cl 2. 10; Hb 2. 7 – 9). Em todos os momentos da história humana, Deus convida o ser criado à Sua imagem e semelhança a participar da grandeza do Seu amor.


                                          Aula Elaborada, pela professora,
                                               Pra. Maria Valda – ADMEP

  
Material Pesquisado:
ü   O Plano Dino Através dos Séculos – Estudo das Dispensações – N. Lawrence Olson
ü   Apostila: As Dispensações e as Alianças aos Homens – Prof.ª Maria Valda.
ü   Lição da editora Gospel                                                                                                     
ü   Comentarista, Pr. Samuel Malafaia


7 DICAS PARA FAZER UM JEJUM QUE AGRADA A DEUS

7 dicas para fazer um jejum que agrada a Deus


Caro leitor, o jejum é muito citado na Bíblia Sagrada e estava sempre presente na vida de grandes servos de Deus como uma prática espiritual importante no crescimento espiritual e até mesmo em momentos de grandes provações como algo que focava a vida da pessoa na dependência de Deus em socorrê-la naquela situação. Quero trazer sete dicas para que você faça um jejum bíblico, que agrade a Deus e que não prejudique a sua saúde.Você Pergunta: Como devo fazer um jejum que agrada a Deus? Atualmente, devido a minha saúde, pois tenho diabetes, tenho sentido muita dificuldade de jejuar, pois tenho que ter uma alimentação bem controlada senão passo muito mal. Nesse caso a Bíblia me autoriza a fazer jejuns parciais? Pode me dar algumas dicas para que eu jejue e agrade a Deus com meu jejum?
7 dicas para fazer um jejum que agrada a Deus


Como fazer um jejum que agrada a Deus?


(1) Não use o jejum como uma moeda de troca


Em nossos tempos, infelizmente, muitas práticas espirituais têm sido usadas com o único objetivo de tentar “forçar” Deus a realizar determinada coisa em favor das pessoas. Esse tipo de prática é questionável. Na Bíblia, quando as pessoas buscavam alguma bênção através do jejum, nunca era com uma postura de trocar o jejum por uma bênção, mas sempre numa atitude de humildade e dependência de Deus, sabendo que Ele é o soberano sobre tudo e todos. Veja o exemplo do jejum realizado após a pregação de Jonas à cidade de Nínive: “Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor (…) Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?” (Jonas 3:5, 9). O jejum bíblico é aquele que busca a vontade de Deus antes da nossa. Nunca é uma moeda de troca, até porque Deus não pode ser forçado a nada.


(2) Faça o jejum mais comum citado na Bíblia


O jejum mais citado na Bíblia é o jejum total de alimentos (2 Samuel 2:16; 1 Samuel 20:34). Sabemos que o alimento é a necessidade mais básica que temos, logo, é uma das coisas mais difíceis de ficarmos sem. Quando fazemos esse jejum mostramos a nós mesmos e ao Senhor que estamos dispostos a dizer não à nossa carne em prol do nosso crescimento espiritual. Se tiver possibilidade, faça esse jejum. Mas é importante que você se atenha a sua saúde. Você mencionou em sua pergunta que tem diabetes. Ficar sem alimento por longos períodos pode representar um risco à sua saúde. Converse com seu médico sobre essa prática e peça orientações.

(3) Faça jejuns parciais e não somente de alimentos


Por “N” problemas, às vezes, teremos dificuldades consideráveis para fazer jejuns totais de alimentos por tempos mais longos. Por exemplo, alguém que tem um trabalho pesado, estafante, que exige muito esforço físico, terá problemas sérios se jejuar totalmente de alimentos. Ou mesmo pessoas que tenham a saúde frágil por algum motivo. É nesses casos que entra o jejum parcial de alimentos. Temos na Bíblia algumas ocasiões em que o jejum parcial foi usado. Por exemplo, Daniel e seus amigos decidiram jejuar das finas iguarias do palácio do rei e comer apenas legumes por um longo período de tempo (Daniel 1:8). O mesmo Daniel também fez outros jejuns parciais (que não envolviam alimentos), como em Daniel 10:2, onde vemos relatado que ele jejuou de comidas gostosas, carne e vinho e também não passou qualquer tipo de perfume. Outro caso interessante é quando Paulo orienta que os casais possam ficar sem sexo (numa espécie de jejum) para se dedicarem à oração (1 Coríntios 7:5). Assim, jejuns parciais, não só de alimentos, também são aceitos por Deus na Bíblia.


(4) Tenha uma rotina de jejum


Apesar de podermos jejuar em momentos problemáticos de nossas vidas, buscando a graça de Deus, como muitos servos Dele fizeram, é muito saudável para a nossa vida espiritual que tenhamos uma rotina de jejum (totais ou parciais). Pode ser semanal, ou a cada quinze dias, ou um tempo que você combinar com Deus. Isso será muito proveitoso, pois nos fará, em meio à correria do dia a dia, focarmos um pouco mais em nossa vida espiritual e em Deus. Nós observamos na vida de Daniel essa prática muito proveitosa. Comece planejando, por exemplo, uma vez por mês para você ter a experiência de jejuar. Depois, coloque a cada quinze dias e assim por diante.

(5) Cuidado com jejum de alimento e água


Na Bíblia também temos uma modalidade de jejum bastante extrema e realizada apenas em condições muito especiais, que é o jejum de alimento e água. Esdras fez esse jejum por um prazo pequeno (Esdras 10:6). E também temos relatos de Moisés e Jesus realizando esse tipo de jejum por 40 dias, que são casos extremos e sobrenaturais que não devemos copiar hoje em dia, pois foram específicos e não são ordem de Deus para nós. Podemos realizar por breve tempo, mas sempre com muita cautela, pois jejuar de alimento e água por muito tempo pode gerar a morte ou sequelas graves.

(6) Jejue como Jesus ensinou


Jesus dedicou uma aula sobre jejum aos seus discípulos. Infelizmente, por causa da natureza humana, na época de Jesus (e também na nossa, certamente) as pessoas jejuavam para parecer espirituais e receber aplausos dos outros. Por isso, Jesus orientou: “Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. (Mateus 6. 17). Essa orientação de Jesus foca no propósito de nosso jejum. O propósito deve ser agradar a Deus, conectar-se com Ele e não se mostrar aos outros para nos aplaudirem. O jejum é algo pessoal entre nós e Deus. Esse é o jeito certo de jejuar. Observe que Jesus não gastou tempo explicando sobre jejum de alimentos, jejum parcial, jejum de outros itens. Ele focou no propósito, que é o mais importante.


(7) Como jejuar, por quanto tempo, que tipo de jejum fazer?

Geralmente quando alguém quer jejuar fica meio perdido sobre como fazer na prática. Quero aqui dar algumas dicas práticas importantes para você começar a jejuar o quanto antes:

(a) Escolha entre o jejum parcial de alimentos, o completo de alimentos ou o de outros itens. Ore a Deus dizendo a Ele do que você se privará e quanto tempo pretende fazer, quais seus propósitos, etc. Não existe nenhuma regra específica de tempo na Bíblia. Lá temos jejuns de 24 horas, de vários dias, e até de meses e anos. O que vale é aquilo que você combinar com Deus em oração. O que combinar cumpra. Caso escolha jejuar de outra coisa que não alimentos, vale a mesma regra, combine com o Senhor e cumpra.


(b) Comece devagar. Muitas pessoas saem combinando com Deus que vão jejuar parcialmente de determinado alimento por um ano, por exemplo, e acabam não cumprindo. Seja cauteloso. Melhor fazer algo mais simples e que cumpra, do que algo que vai descumprir. Não seja precipitado.


c) No dia em que for jejuar tenha uma postura mais focada em Deus. O jejum não é uma simples abstinência. É uma abstinência conectada com objetivos espirituais. Por isso, no dia em que jejuar, programe momentos de oração, de reflexão, para pensar nos objetivos espirituais que tem buscado e conectar-se com Deus de forma especial, assim seu jejum será mais proveitoso.


d) Dependendo do tipo de jejum, comunique às pessoas da sua casa que está fazendo. Isso não vai contra a orientação de Jesus. É apenas para que haja certo respeito e colaboração na sua prática dentro do seu lar. Muitos brigam com os familiares quando estão jejuando porque os familiares não entendem aquela abstinência repentina e ficam preocupados, fazendo perguntas, o que irrita quem está jejuando. Melhor que pelo menos a família saiba se você achar conveniente.


Fonte> Márcio Melânia

Mestre em Gestão Pública
http://lattes.cnpq.br/5648348525008521 

"Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados,
sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco."
 (2 Coríntios 13 : 11)