quinta-feira, novembro 15, 2012

CRONOLOGIA BÍBLICA


CASOS A CONSIDERAR NO ESTUDO DA CRONOLOGIA BÍBLICA





A Relação Entre Séculos e Anos

Aqui, muitos se enganam no cálculo de anos. Por exemplo: no Século I de uma era, estão os anos 1 a 100, e nos anos 100 a 200, como pode parecer à primeira vista. Exemplos mais completos:

Século I                                 ano                                                       1 a 100
Século II                               anos                                                   100 a 200
Século III                              anos                                                   200 a 300
Século XX                             anos                                              1900 a  2000


A Era Antes de Cristo (Era a. C.)

A contagem do tempo antes de Cristo é regressiva, isto é, parte de Cristo para a Criação (4.004 a. C), e não ao contrário; partindo da criação para Cristo, os anos diminuem até chegarmos ao ano 1 a.C.; porém, partindo de Cristo para a Criação adâmica, os anos aumentam até chegarmos ao ano 4004, ano esse tido como o da Criação, ou melhor, recriação.

O Erro do Nosso Calendário – o Calendário Atual

O uso do calendário é tão antigo quanto à própria humanidade. Há calendários diversos. Nestas concisas e incompletas notas, reportamo-nos unicamente ao calendário cristão, do qual, o calendário atual é continuação.

Em 526 a. C. o imperador romano do Oriente, Justianiano I, decidiu organizar um calendário original, entregando a tarefa ao abade Dionysius Exiguus, o qual, em seus cálculos cometeu um erro, fixando o ano 1 a.C. com um atraso de 5 anos antes da Era Cristã, o que é um absurdo, se não houver explicação. Nossos livros apenas declaram o fato do erro, mas não explicam.
As datas atuais estão, portanto, atrasadas 5 anos. Para termos datas mais ou menos exatas é preciso acrescentar-lhes 5 anos.

É também oportuno dizer que o calendário atual chama-se Gregoriano, porque em 1.582 o papa Gregório XIII alterou o calendário de Dionysius, subtraindo 10 dias (determinou que o dia 5 de outubro passasse a ser 15 do mesmo mês), a fim de corrigir a diferença advinda do acúmulo de certos minutos a partir de 46 a. C., quando César reformou o calendário de então.

O Tempo e Suas Divisões

a)   O Dia Natural. Isto é, o período em que há luz. Entre os judeus e romanos o dia era dividido em 12 horas (Jo 11.9), isto, nos dias do Novo Testamento. A Hora Primeira era às 6 da manhã; à Hora Sexta era às 12 horas de hoje, (algumas referências: Jo 4. 6; At 10. 3, 9;  Mt 20. 6). A Terceira, a Sexta e a Nova Horas eram dedicadas a oração e adoração (At 3. 1; 10. 3, 9). Antes da Hora Terceira os judeus não comiam nem bebiam (At 2. 15). Nos tempos do Antigo Testamento o dia era simplesmente dividido em 3 períodos: manhã, das 6 à 10; calor do dia, das 10 às 14: e frescor do dia, das 14 à 18 horas. O dia civil era contado de um por do sol a outro (Lv 23. 32). Entre os romanos, o dia ia de uma meia-noite a outra, isto é o dia civil.

João em seu Evangelho emprega o calendário romano; os demais evangelistas usam o judaico. João escreveu de Éfeso, que, sendo território romano, empregava o citado calendário. Por isso ele cita as horas de modo diferente. Por exemplo, marcos usando o calendário judaico, declara (Mc 15. 33) que estando Jesus na cruz, vieram trevas sobre a terra, na Hora Sexta (meio-dia). João por sua vez, afirma que o julgamento de Jesus terminou na Hora Sexta, o que é uma discrepância! Porém, no calendário romano usado por João, a Hora Primeira do Dia era à meio- noite, sendo a Hora Sexta às 6 da manhã – a hora em que terminou o julgamento de Jesus!

A noite nos tempos do Antigo Testamento estava dividido em três vigílias, de 4 horas cada. A primeira, das 6 à 10; a da meia-noite, das 10 às 2 da manhã; a da manhã, das 2 às 6 da manhã (Lm 2. 19; Jz 7. 19; Êx 14. 24). No Novo Testamento, a noite tinha 4 vigílias, de 3 horas cada, conforme o sistema dos romanos. A primeira chamava-se tarde e ia das 6 à 9; a segunda chamava-se meia-noite, das 9 às 12; a terceira, cantar do galo, das 12 às 3 da madrugada; a quarta, manhã, das 3 às 6 da manhã (Mc 6. 48; 13. 35; Lc 12. 38):

Nosso sistema sexagesimal de horas divididas em 60 minutos, e estes em 60 segundos, vêm dos sumérios. Não era seguido entre os israelitas.

b) A semana. Em hebraico o termo traduzido “semana” significa simplesmente sete, sem indicar dias ou anos. Nossa palavra semana vem do latim “septímana” que literalmente significa setenário, isto é, que contém sete. Os dias da semana entre os hebreus não tinham nomes e sim números, exceto o sexto que se chamava parasceve (Lc 23. 54), e o sétimo que se chamava (em hebraico “shabbath” = cessação, descanso).

c)       Os meses. Eram lunares, devido à observação das fases da lua. Tinham 29 a 30 dias alternadamente. Antes do cativeiro babilônico, os meses eram designados por números, exceto o primeiro que se chamava Abibe (espiga de trigo). Após o retorno do exílio passou a chamar-se Nisã (palavra assíria para princípio, abertura) Êx 12. 2;  13. 4. Após o cativeiro, todos os meses passaram a ter nomes de origem babilônica e Cananéia.




MÊS
NOME
APROXIMADAMENTE ATUAL
Abibe ou Nisã
Abril
Zife ou Iiar
Maio
Sivã
Junho
Ramuz
Julho
Abe
Agosto
Elul
Setembro
Etanim ou Tisri
Outubro
Bul ou Marquesvã
Novembro
Quisleu
Dezembro
10º
Tebete
Janeiro
11º
Sebate
Fevereiro
12º
Adar
Março




Sendo o ano lunar, retrocedia em dias, causando desencontro nas estações agrícolas, estas, causadas pelo ciclo solar. Para harmonizar isto, cada três anos intercalava-se um mês adicional chamado Ve-Adar (isto é, segundo Adar), ficando esse ano com 13 meses. Isto forçou os israelitas a adotarem o ano do ciclo solar.

d)   Os anos. Tinham 12 meses de 29 e 30 dias alternadamente, perfazendo 354 dias. Os judeus tinham dois diferentes anos: o sagrado e o civil. O sagrado iniciava no mês de abibe, que corresponde ao fim de março ou princípio de abril, na lua cheia, após o equinócio da primavera. O ano civil iniciava no sétimo mês do ano sagrado (Tisri ou Etanim), correspondendo ao final de setembro ou princípio de outubro. O início do ano civil era comemorado com a Festa das Trombetas (Lv 23. 24, 25). Havia também o Ano Sabático cada 7 anos, para descanso do solo; e o Ano do Jubileu, cada 49 anos, para libertação humana em geral. Assim, Deus proveu o controle das riquezas e da escravidão.


Fonte: Introdução ao Estudo da Bíblia –
Autoria de Antônio Gilberto


O ESTRANHO EM NOSSA FAMÍLIA


O ESTRANHO EM NOSSA FAMÍLIA (SOCIOLOGICAMENTE MUITO BOM), LEIA TUDO, VALE APENA.

Inteligente, Verdadeiro,
Real, Útil Ou Inútil Você Decide... 


O ESTRANHO

Alguns anos depois que nasci meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade. 
Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.

O estranho aceitou e desde então tem estado conosco.
Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.
Meus pais eram instrutores complementares:


Minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.

Mas o estranho era nosso narrador.
Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.

Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência.
Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol.
Fazia-me rir, e me fazia chorar.

O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha 
para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora).
Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las. 

As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa. Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar. 
Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente. 
Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos. 
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.
Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho.
Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.
Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao principio. 
Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...
seu nome?






NÓS O CHAMAMOS TELEVISOR...

Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.

Obs.:

Agora, este Televisor tem uma esposa que se chama Computador, e um filho que se chama Celular! E dois inimigos: o (bom) livro e a (boa) música!




Acho que devemos ter muito cuidado com estes dois novatos (esposa e filho), já que o primeiro foi à lareira da sala de visitas de nossas vidas, onde queimamos nossas raízes...






 Fonte: Email do meu aluno Eduardo Valério - Aluno do Seminário Estudando a Palavra.