domingo, fevereiro 27, 2011

GOGUE E MAGOGUE

                                                                                                                         Por Antônio Gilberto




(Ezequiel, caps. 38 e 39)

Nos capítulos 38 e 39 de Ezequiel temos uma importante profecia sobre a batalha de Gogue e Magogue que ocorrerá nos “últimos dias”, após os judeus retornarem à sua terra. (Ez 38.16).

Ezequiel, no cap. 38 explica que p grande chefe da banda do Norte, chamado Gogue, reunirá uma confederação de nações para juntos invadirem Israel. Outras nações, em vão tentarão evitar essa agressão. Uma vez consumada a invassão, Deus interverá, destruindo o agressor, usando como arma um grande terremoto e fogo do céu. 

Como resultado desta batalha, Gogue perderá 5/6 das suas forças (Ez 39.2, na Versão autorizada). Israel levará sete meses para enterrar restos mortais das tropas de Gogue, e mais sete anos para remover os escombros dessa guerra (Ez 39. 9,12). 

Os Participantes da Batalha de Gogue 

Gogue, o chefe da região Norte, que comandará esta invasão, terá um reino chamado Magogue, composto de duas regiões denominadas Meseque e Tubal. De acordo com Gênesis 10.2, Meseque e Tubal eram os nomes de dois filhos de Jafé. Na profecia de Ezequiel, estes nomes não se apaíses da atualidade, mas á regiões do globo que hoje fazem parte da região da Rússia.

Os aliados de Gogue serão o Irã (Persas), Gômer (leste da Europa), Cuxe e Pute (Centro e Norte da África), e Túrquia (Togarma). Os oponentes de Gogue são também mencionados na profecia: Sabá e Dedã, são antigos países da atual Península Arábica. Os mercadores de Társis antigamente referiam-se ao oeste da Europa como os “leões”, e os tinham como aliados. 

A Época da Batalha de Gogue e Magogue 

No Novo Testamento encontramos referências a outra batalha de Gogue e Magogue, predita como tendo lugar no final do Milênio, quando Satanás uma vez solto de sua prisão, liderará o mundo numa rebelião contra o reinado de Cristo. Porém, esta batalha de apocalipse é inteiramente diferente da que é mencionada em Ezequiel. 

É importante que o leitor compreenda as distinções entre estas duas batalhas que levam o nome de Gogue e Magogue, para evitar uma grande confusão. Primeiramente, a batalha mencionada em Ezequiel ocorrerá nos “últimos dias” do domínio gentílico neste mundo (Ez 38.16). No contexto da passagem de Ezequiel, juntamente com outras semelhantes, esta batalha deverá ocorrer no início da Tribulação, ao passo que a batalha mencionada em Apocalipse muito depois: no final do Milênio (Apoc  20. 7,8). 

Vejamos outras distinções entre estas duas batalhas:



(Ezequiel 38 e 39)
  
1.  A batalha segue-se a um período de tempo em que o nome de   Deus estará sendo profanando (Ez 39.7).
2.  Deus dirige Gogue em direção à Israel (Ez 38.16).       
3. A invasão vem somente do Norte; de algumas nações bem identificadas na Bíblia (Ez 38. 15). 
4. O propósito de Gogue nesta invasão é saquear Israel (Ez 38. 12)

(Apocalipse 20)
1. A batalha segue-se a um período de tempo de glória milenária (Apo 20. 6). 
2. Satanás dirige Gogue e Magogue contra Israel (Apo 20. 9). 
3. Nesta invasão de Gogue as nações do mundo inteiro, são incitadas à guerra Apo 20. 7, 8).
4. As nações são enganadas, pelo Diabo e se rebelam contra Deus para destruírem Jerusalém (Apo 20. 8).



Logo se torna evidente, que quando o apóstolo João usou a expressão Gogue e Magogue em apo 20. 8, estava usando estes nomes como títulos, simbólicos, representando os últimos inimigos de Israel. 

Alguns eruditos desenvolveram outra teoria: que a profecia de Ezequiel 38; 39 trata-se da Batalha de Armagedom mencionada em Apo 16.16. Comparados os livros de Ezequiel e apocalipse e mais Joel, sobre o assunto, vê divergências insolúveis para se manter esta posição. Vejamos a seguir uma idéia destas divergências. 

(Ezequiel 38; 39)

1) Deus conduz a Gogue (Ez 38.16; 39.2) 
2) Limitado número de nações participam da invasão de Israel, (Ez 38. 2, 5, 6).
3) Sobrevive 1/6 dos invasores (Ez 39. 2 –  (versão autorizada).
4) A batalha é precedida de um tempo de grande prosperidade em Israel (Ez 38. 8, 11).

(Apocalipse)


1) A Besta conduz os exércitos das nações amotinadas contra Cristo (Ap 19.19). 
2) Participação mundial das nações na guerra contra o povo de Deus (Ap 19. 21). 
3) Nenhum inimigo sobrevivente (Ap 19. 21). 
4) A batalha é precedida de grande tribulação, com intenso sofrimento para Israel (Ap 12. 17; 13. 7). 


A batalha de Gogue e Magogue, de Ezequiel 38 e 39, é precedida de uma outra batalha: a do “Rei do Sul” contra a Besta (o mesmo que o anticristo), no “tempo do fim”, descrita em Dn 11.40. o “Rei do Sul” será então um bloco de nações norte e centro-africanas que atacarão a Besta, certamente por motivo da aliança firmada entre esta e Israel. A seguir, o “Rei do Norte” (o bloco soviético) atacará também a Besta, certamente pelas mesmas razões. A seguir o “Rei do Norte” atacará também Israel, sendo destruído sobrenaturalmente no próprio território de Israel (Dn 11. 45). 

A Batalha de Gogue e Magogue no Contexto dos Eventos Finais 

1) Israel faz uma aliança de paz e defesa mútua com a Besta (o mesmo que o Anticristo), Dn 9.27.  o império da Besta é sem dúvida os países do MCE e seus aliados. 
2) O “Reino do Sul” (um bloco de nações norte e centro-africanas árabes) atacará a Besta, certamente em oposição ao tratado de defesa mútua Israel/Besta (Dn 11.40). 
3) O “Rei do Norte” atacará a Besta, em oposição ao tratado Besta/Israel (Dn 11.40).
4) O “Reino do Norte” e seus aliados atacarão e invadirão Israel e serão sobrenaturalmente destruídos no próprio território desse país. É a Batalha de Gogue e Magogue, de Ez 38  e 39.
5) A Besta trairá Israel, rompendo o pacto feito com ele e invadindo-o com a adesão de outros países do Oriente Médio (Dn 11.41-45). Aqui terminam os primeiros três anos e meio do pacto de sete anos que fora feito entre a Besta e Israel, e, tem início os últimos três anos e meio. Esse período é da Grande Tribulação; a sua fase pior.
6) A Besta e seus exércitos serão destruídos sobrenaturalmente  Armagedom, ao aparecer Jesus em Glória, em Jerusalém (Ap 19. 11-14,19-21). 

O Propósito da Batalha de Gogue e Magogue e Outros Eventos Simultâneos. 

Deus usará os sofrimentos da tribulação futura para cumprir seus propósitos para com os judeus, o seu povo. No capítulo 37 de Ezequiel, os ossos secos foram se juntando, porém, sem vida. Assim Israel se reunirá e se organizará como nação, sem a regeneração do Espírito, a qual vem somente pela fé em Cristo. A guerra de Gogue e Magogue para destruir Israel, e o milagre da intervenção poderosa de Deus, serão os meios, de conduzir o povo de Israel ao arrependimento e à vida espiritual. O próprio Ezequiel explica o propósito de Deus nesta batalha.

 “Manifestarei a minha glória entre as nações.. desse dia em diante, os da casa de Israel saberão que eu Sou o Senhor Seu Deus”.
Ezequiel 39.21,22.

Na ordem cronológica dos eventos finais, vem a seguir a julgamento das nações e o Milênio de Cristo sobre a terra.


Mestre Antônio Gilberto


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OS QUATRO TIPOS DE AZEITE



"Mas eu sou como a oliveira verde na casa de Deus; Confio na misericórdia de Deus para sempre, eternamente” (Salmo 52:8)


Por que Davi desejou ser como oliveira verde na casa de Deus? Não o poderia ter escolhido outra planta para representar sua presença no templo?

A Oliveira: -

Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade! Elas crescem praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente sob o intenso calor, com pouca água e são quase indestrutíveis! Seu desenvolvimento é lento, porém contínuo. Quando é bem cuidada, pode atingir até 7 (sete) metros de altura. Até as oliveiras doentes continuam a lançar novos ramos! Algumas árvores têm troncos torcidos e velhos, mas sempre com folhas verdes. Ainda que estejam velhas, as oliveiras não deixam de lançar de si novos ramos e dar frutos! Ate 10 ou mais mudas brotam da raiz envolta da árvore.

§   A oliveira simboliza principalmente fidelidade e perseverança. Estas duas características são principalmente resultados de nosso relacionamento com o Deus Eterno.

§   Cada árvore pode produzir até 80 litros de azeite por ano. A oliveira é um produto necessário à vida, portanto a azeitona é valiosa. Não é notável que Deus nos tenha comparado justamente a esta tão significativa árvore? Notemos como metaforicamente nos parecemos a esta árvore.

§   Assim como a oliveira nós fomos chamados pelo Eterno para darmos frutos independentes do local onde formos plantados!

§   Não importam as condições do terreno, mas sim a nossa perseverança em frutificar ali! O Eterno nos chamou justamente para que sejamos "plantados" em solos hostis para ali darmos os frutos necessários naquela situação.

Nos tempos de Davi existia em Israel um local conhecido como Moenda, onde as azeitonas eram levadas para extração de azeite. Este local continha quatro grandes pedras que giravam esmagando as azeitonas da seguinte forma:







*           Primeira Pedra- Primeiro Azeite

A primeira pedra da moenda esmagava as azeitonas e davam origem ao primeiro azeite. Este azeite era usado no templo como azeite da unção e da adoração. Davi desejou ser um adorador de Deus, mesmo que tivesse que passar pelas pedras.



*                Segunda Pedra- Azeite da Alimentação

Esmagadas pela segunda vez, das azeitonas se extrai o azeite para alimentação dos judeus. Davi desejou está na casa de Deus servindo de alimento aos mais necessitados.

"Também ungirás a Arão e a seus filhos e os santificarás para me administrarem o sacerdócio. E falarás aos filhos de Israel dizendo: Este me será o azeite da santa unção nas vossas gerações" (Êx 30:29,30).

"Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20; 35).






*           Terceira Pedra- Azeite da Luz

A terceira prensa das azeitonas davam origem ao Azeite da Luz, usado nas lâmpadas do templo.

Davi desejou ser luz para sua geração, referência, bênção, oposição às trevas.

"Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte" (MT 5;14)

Também em Mateus (25:1a 13), na parábola das dez virgens, Jesus fala da necessidade de manter azeite nas lâmpadas para aguardar a chegada do Noivo.

O azeite da Luz representa ainda a chama do Espírito Santo que Davi desejou manter sempre acesa. Alguém sempre cheio do Espírito discerne bem todas as coisas e mantêm a comunhão com Deus.




*           Quarta Pedra - As Borras de Azeitona

Ao chegar à quarta pedra, só existiam borras de azeitonas. Essas borras seriam aproveitadas para fazer sabão, utilizado na própria moinha e também comercializado entre os judeus.

Davi desejou ser como esse sabão: Que purifica limpa. Desejou ser motivo de inspiração na casa de Deus para coisas puras.

"Quem subirá ao Monte do senhor ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega sua alma a vaidade nem jura enganosamente” Sl 24:3, 4.

Davi desejou ser "oliveira verde na casa de Deus" porque conhecia todas as funções que a pequena azeitona teria na Casa de Deus, ele também sabia isso lhe custaria sacrifício, renúncia, mas, que compensaria.