sexta-feira, dezembro 19, 2014

PARA FALAR DO NATAL, É PRECISO VOLTAR AO TEMPO DE NOÉ, APÓS O DILÚVIO.

Leia é Muito Importante.


Muitos cristãos, inocentemente, aderem a práticas religiosas sem ao menos se atentarem que, na realidade, repetem alguns dos mesmos atos e 'rituais' de culturas pagãs passadas. A comemoração do Natal e o 'culto' à sua árvore são exemplos de como muitos conseguem ser iludidos pela religião.
Semíramis e a farsa do Natal e sua árvore
Para falar do NATAL, é preciso voltar ao tempo de NOÉ, após o dilúvio, quando um de seus filhos, CAM, o viu dormindo embriagado e nu. Ele começou a rir de seu pai e correu para contar aos seus outros dois irmãos, SEM e JAFÉ.

Estes, ao contrário, foram de costas e cobriram a nudez do pai. NOÉ, quando soube do acontecido, amaldiçoou seu filho CAM, para que este e seus descendentes servissem a seus outros dois filhos. E toda a geração após ele se tornou maldita.


CAM casou-se com SEMÍRAMIS (esta é a mulher da nota de 1, 2, 5, 10, 20, 50 e 100 reais; a mulher da Estátua da Liberdade; a mulher da balança da justiça; da Columbia Pictures, etc.), e ambos geraram um filho, NINRODE. Ele matou seu pai CAM e casou-se com sua mãe.


Foi o fundador da Babilônia, Nínive e outras cidades pagãs. Tentou levantar a torre de BABEL, e DEUS o impediu.


Seu tio SEM o matou, pois ele estava se opondo muito contra DEUS. SEMÍRAMIS, sua mãe e esposa, espalhou a mentira de que ele não havia morrido, e sim que havia ido para o céu, pois ele se dizia deus - o deus sol.


SEMÍRAMIS engravidou e dizia ser um presente dos deuses, que era a reencarnação de NINRODE; mas, na verdade, era fruto de uma traição, pois seu marido, e filho, já estava morto. E nasceu TAMUZ, no dia 25 de dezembro, deus sol dos egípcios, babilônicos, gregos, persas, romanos e, hoje, das S.S. (sociedades secretas).


Ele morreu durante uma caça, provavelmente por um animal selvagem, e seu corpo ficou caído sobre um tronco apodrecido de árvore. Sua mãe dizia que neste tronco nasceu um pinheiro, e todos os anos, no dia 25 de dezembro, era comum as pessoas levarem um pinheiro para dentro de casa e o enfeitarem com ouro e prata, como símbolo do renascimento de TAMUZ.

Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile. (Jeremias 10:3-4)

As sacerdotisas jejuaram e choraram por 40 dias e 40 noites a morte de TAMUZ ao pé do pinheiro e, no final desse período, elas agradeciam umas às outras fazendo trocas de presentes, os quais eram depositados aos pés desse pinheiro. Todos os anos, no dia 25 de dezembro, era comemorado o Natal (nascimento de Tamuz).


Quando os PERSAS dominaram essa região, eles levaram todas as idolatrias para a PERSIA, inclusive os deuses TAMUZ, NINRODE E SEMÍRAMIS, que apenas mudaram de nome. O domínio, em seguida, passou para os GREGOS, e estes fizeram a mesma coisa, mudando apenas os nomes; eles passaram a ser ZEUS, AFRODITE E EROS.


Em seguida, os EGÍPCIOS dominaram e mudaram os nomes também, passando a se chamar OSIRIS, ISIS E HORUS.


Já nos tempos de JESUS CRISTO, o domínio era ROMANO, e ROMA mudou também os nomes. Passaram a se chamar apenas VÊNUS E CUPIDO, caindo a figura do pai. E no Século IV, depois de CRISTO, o imperador CONSTANTINO, para agradar aos CRISTÃOS que eram em grande número em ROMA, decidiu oficializar o CRISTIANISMO como religião oficial de ROMA. E para agradar ainda mais a eles, pegou os nomes mais fortes dentro do CRISTIANISMO e passou a chamar os ídolos por nomes CRISTÃOS.


TAMUZ e SEMÍRAMIS passaram a se chamar MENINO JESUS e VIRGEM MARIA. Assim, o Natal continuou a ser comemorado como sendo o nascimento do menino JESUS, mas, na verdade, esse menino seria TAMUZ, o deus pagão.


Outro engano disfarçado são os obeliscos. Feitos de uma pedra em forma quadrangular e alongada, os monumentos, preferencialmente, eram colocados na área central de amplos espaços abertos e nos templos do deus sol, Rá. E, apesar de no antigo Egito obelisco significar ‘proteção’ ou ‘defesa’, saiba o que realmente representa.


Obelisco

Você está olhando para a mais famosa representação pública do ato sexual no mundo. Este obelisco, no meio da satânica Roda das Oito Etapas para a Iluminação, encontra-se na Praça de São Pedro, no Vaticano. Bastante interessante ver uma representação sexual no Vaticano, pois eles falam muito sobre sexualidade, uma prova de que o catolicismo romano é uma forma de satanismo muito profunda. Outra prova é a ‘cruz invertida’, usada pelo papa.


Concluímos que o Obelisco é um monumento feito para adorar deuses, simbolizando a bandeira de Lúcifer e o ato sexual.

Fonte: https://www.facebook.com/servaana
Créditos à: Ana Maria - Serva de Deus)

quarta-feira, dezembro 17, 2014

A ÚLTIMA GRANDE MENSAGEM DE MYLES MUNROE SOBRE A AGENDA GAY

17 de novembro de 2014


“A homossexualidade é contra a Natureza”: A última grande mensagem de Myles Munroe sobre a agenda gay


“A Homossexualidade é Contra a Natureza”: A Última Grande Mensagem de Myles Munroe Sobre a Agenda Gay


Julio Severo
Dois meses antes de ser morto num acidente de avião em 9 de novembro, o pregador motivacional Myles Munroe escreveu um comunicado à imprensa contra uma parada gay em sua pátria, as Bahamas — uma mensagem tão poderosa que a mídia secular inglesa a mencionou em suas reportagens sobre a morte dele. Em artigo intitulado “Myles Munroe: Preacher who outraged many with his views on women and gays” (Myles Munroe: O pregador que revoltou muitos com suas opiniões sobre as mulheres e os gays), o jornal britânico The Independente disse:

Em setembro Munroe de novo provocou polêmica em sua pátria, depois de uma parada gay. Numa declaração intitulada “Homossexualidade — Fobia ou Princípio,” pessoas, ele disse, “sequestraram” e “estupraram” o movimento de direitos civis com sua luta por direitos LGBT.

Alguns indivíduos homossexualistas chamaram a posição dele sobre a homossexualidade de “hipócrita” à luz da então recente visita de Monroe ao polígamo Jacob Zuma, presidente da África do Sul.

Não sei se Munroe criticava a ideologia marxista de Zuma ou o estilo de vida depravado dele ou a ideologia pró-sodomia e pró-aborto dele.
Myles Munroe

Muito embora proeminentes jornais ingleses o tivessem atacado por causa de “Homossexualidade — Fobia ou Princípio,” esse artigo excelente parece ter desaparecido completamente do site dele.


Eu não sei o que poderia ter levado ao desaparecimento desse artigo ou se aconteceu antes ou depois da morte de Munroe. A pressão esquerdista foi demais sobre ele e seu ministério?

Lembro que em 2008 Munroe louvou a vitória de Obama. Enquanto ele estava olhando apenas a cor da pele de Obama como motivo de orgulho, eu vi a cor do caráter de Obama — pró-aborto, pró-sodomia, pró-islamismo e marxista. É claro que a última mensagem de Munroe foi um duro golpe na ideologia do governo de Obama.

Será que essa mensagem pode ter sofrido um fim em todos os canais oficiais de Munroe porque as elites políticas poderosas que gostavam dele odiaram sua última e mais poderosa mensagem para este mundo?

Munroe sabia que se você quer mudar algo, você precisa confrontá-lo. Ele disse: “Você jamais conseguirá mudar aquilo que você não confronta nem transformar aquilo que você evita.” Portanto, as mudanças contra a agenda gay só virão quando a confrontarmos. Nenhuma transformação virá se evitarmos essa agenda maligna.

E ele de fato confrontou! Quando o Papa Francisco e seu Concílio estavam irresolutos sobre questões homossexuais, ele disse: “O papa e seu concílio parecem estar adotando uma postura flexível sobre gays e homossexualidade. Talvez esse seja o teste de sua infalibilidade bíblica.”

Só acho que ele deveria ter sido igualmente enérgico acerca de Obama e seu “cristianismo” fajuto e progressista que abraça o aborto, a homossexualidade, o islamismo e o socialismo.

Seja como for, ele compreendia que a agenda gay que vem atacando a família ameaça a própria sobrevivência dos seres humanos. Ele disse: “O propósito da família é garantir a sociedade. A santidade da família é o alicerce principal da sobrevivência humana.”

“Homossexualidade — Fobia ou Princípio” fala sobre a agenda gay nas paradas gays e sua ameaça à família humana. Munroe não a evitou. Ele a confrontou.

Por que Deus queria tal última mensagem de Myles Munroe, que foi um dos mais proeminentes defensores da teologia da prosperidade?

Não sei. Só sei que é um dos melhores artigos que já li sobre a agenda homossexual e as paradas gays. Leia o incrível texto de Myles Munroe:

Comunicado à imprensa: “Homossexualidade — Fobia ou Princípio”


Dr. Myles Munroe
31 de agosto de 2014
Com o pretexto de “Direitos Civis” e “Direitos Humanos” a minoria LGBT decidiu “celebrar” publicamente a civilidade do estilo de vida e preferência sexual que eles escolheram de forma bastante exclusiva. Não tenho certeza qual é a missão ou metas deles nessa campanha, mas obviamente eles têm recebido incentivo e motivação suficiente para tentar algo que 90% das Bahamas e seu povo consideram inaceitáveis e viola suas convicções, posturas morais e valores comuns.

Talvez seja útil primeiro fazer uma pergunta simples, mas profunda: “É civilizado, certo, racional, lógico e saudável promover uma causa, estilo de vida ou prática de uma conduta que pode no final causar a extinção da raça humana? É insanidade exigir a “celebração” de sua própria extinção.

Não tenho certeza acerca do papel que o governo, líderes governamentais, ministérios do turismo ou outros partidos desempenharam ou o incentivo, se é que houve, que eles podem ter fornecido para essa manifestação social provocadora, mas acredito que isso deve ser tratado a partir da perspectiva não de alguma posição religiosa, mas em vez disso a partir da preocupação por nossa estrutura social muito frágil que é mantida unida por valores e padrões morais que fornecem o sistema para uma sociedade saudável nas Bahamas.

Há também uma preocupação com relação à assistência, apoio e promoção dessas campanhas por parte de organizações internacionais e indivíduos, inclusive agências de viagem e organizações de promoção do turismo. Os cidadãos das Bahamas têm um direito legítimo de serem e expressarem suas preocupações nesses assuntos.

Penso que é perigoso, impróprio, imaturo e insincero acusar de ter fobia — ou medo — alguém que tem preocupações profundas com tentativas de se impor, forçar ou estabelecer um conjunto de valores, padrões, tendências morais ou estilo de vida que podem drasticamente mudar e de forma muito real desestabilizar o alicerce de uma sociedade.

A Bênção da Fobia

Um dos maiores mecanismos naturais da capacidade humana para sobrevivência e segurança é o elemento do medo. Sem a capacidade de ter “medo” ou “pânico” a espécie humana não consegue se proteger contra ameaças. A beleza do medo é que é uma qualidade humana inerente que protege contra o perigo e extinção. A fobia é inerentemente boa.

Homofobia: Conceito Errado e Enganação

Não existe maior dano para a dignidade humana do que a enganação. Em toda a história o poder da enganação arruinou milhões de vidas, iniciou guerras mundiais e até mudou o clima das nações. Em nosso mundo pós-moderno há uma enganação colossal invadindo a própria estrutura moral das nações e desmantelando a própria essência da existência natural da humanidade. Na verdade, essa enganação está ameaçando a extinção da humanidade. O que é estupendo é que essa enganação não é nova, mas surgiu no contexto da existência humana no planeta há muito tempo, cinco mil anos atrás. No entanto, apesar da realidade de sua existência, historicamente sempre manteve seu lugar às margens da grande sociedade.
Qual é essa enganação? É a atração e relações anormais entre espécies humanas do mesmo sexo ou gênero tentando normalizar o anormal sob o pretexto de ser normal. Ainda que essa conduta anormal se disfarce de muitos rótulos, geralmente é descrita como homossexualidade. A própria palavra incorpora sua premissa básica e essa premissa é: é principalmente um impulso sexual. Os que decidiram adotar, praticar, incentivar, se entregar e sucumbir às paixões desse sexo e desejam honrar, promover e civilizar esse “estilo de vida” se tornaram, na geração passada, mais agressivos, ao ponto de usarem violência em alguns casos. Essa estratégia parece ser provocar medo, agressões psicológicas e passar uma imagem de autocompaixão e abuso. Termos como fanático, crime de ódio, mente fechada, conservador, anti-humano, anti-direitos civis, bullying, e o mais comum, fobia, são usados para isolar a maioria dos seres humanos, retratando-os como gente que não ama, insensíveis, impiedosos, odiadores de seres humanos, sem compaixão e incivilizados.

Minha opinião é que essa acusação de “homo-fobia” é a maior enganação de todas. Sua intenção é fazer com que os que são considerados “normais” sintam culpa por serem normais. Essa enganação é injusta, desonesta e perigosa. Seu efeito é fazer com que a maioria dos seres humanos se sinta culpada por não aceitar, glorificar e honrar essa conduta humana “anormal.”

Tenho certeza de que perguntarão: “O que é ‘anormal’ e quem define o que é ‘natural’?” É essencial compreender que o que é natural não pode e não precisa ser definido. O natural é simplesmente o estado normal da criação que se manifesta por sua essência natural. Em outras palavras, a natureza se define. O que a natureza define é também o que é considerado “normal.” O normal é aquilo que é o resultado do curso natural da vida como obras da natureza ou criação em se sustentar. Portanto, a fonte do “natural” ou “normal” é a própria criação e qualquer opinião emitida por um gênio humano não pode mudar o que é natural.

Talvez seja também importante observar que a palavra raiz da qual derivamos nossa palavra moderna “Lei” é a palavra “norma.” A conclusão óbvia é que toda a natureza é a fonte da lei natural e portanto define qual é a referência para a criação de qualquer lei humana que tente interferir com a própria natureza. É também importante notar que qualquer lei feita pelos homens é ignorada pela natureza.

A sexualidade humana é um produto da criação natural e se expressa como normal, não precisando pois de definição. Qualquer desvio do natural é geralmente considerado como “anormal” ou “contrário à natureza.” Na natureza sempre haverá exceções e essas devem ser reconhecidas como tais. Mas mesmo as exceções precisam ser definidas de forma adequada, pois até na natureza há uma reação natural inerente para proteger sua sobrevivência minimizando o impacto da exceção. Todas as exceções na natureza são naturais e não por escolha.

À luz dessa realidade natural, por que a homossexualidade deveria ser considerada “contrária à natureza” e talvez “anormal”? Talvez a resposta esteja na própria descrição da homossexualidade como “um estilo de vida.” Ser heterossexual não é um estilo de vida, mas um derivado natural da natureza e não por escolha. Estilos de vida são “escolhidos” ou um resultado de “circunstâncias,” mas nunca um produto da natureza. Podemos escolher estilos de vida, mas nunca nossa natureza.

A definição natural de “contrário à natureza” é aquilo que não é um produto da própria natureza, e aquilo que não pode de forma natural se reproduzir na criação. Talvez esse seja o maior desafio da grande enganação da homossexualidade, o fato natural de que os membros do mesmo sexo podem se unir, viver juntos, expressar intimidade e até ter profundo envolvimento emocional um com o outro, mas a realidade é que eles nunca conseguirão, de modo natural, se reproduzir conforme sua espécie. É esse fato, verdade e realidade que torna esse estilo de vida “contrário à natureza.”
É essa verdade simples que transforma em desonestos e enganadores os que desejam perpetrar esse “estilo de vida” anormal de “orientação.” Não sou contra nem tentarei impedir nenhum ser humano que está decidindo praticar um “estilo de vida” específico ou tem inclinação de seguir certa conduta “anormal,” mas minha preocupação e argumentação é a tentativa deles de impor essa decisão nos que pela natureza são considerados normais.

A Mentira da Homofobia

É divertido que quando a maioria dos seres humanos responde e expressa sua discordância ou sua profunda preocupação sincera com a tentativa dos que adotam e praticam esse estilo de vida de impor esse estilo de vida humano “contrário à natureza” na sociedade, a resposta deles é interpretada como fobia ou medo.

Se essa acusação fosse feita por indivíduos ignorantes e desinformados talvez fosse motivo para dar risada, mas quando indivíduos inteligentes fazem essa alegação de fobia para uma pessoa inteligente responsável, temos de aceitar a ofensa em nível pessoal. Talvez o medo real seja o que eu chamaria de “verdade fobia” ou “realidade fobia.” Será que os que desejam ser considerados normais, aceitáveis, naturais e civilizados temem a verdade óbvia de que o que eles estão afirmando, reivindicando, promovendo e defendendo com lutas é por natureza anormal e contrário à natureza?
Entretanto, concordo com a acusação deles a partir de uma perspectiva. Sim, tenho medo de todo estilo de vida, orientação, preferência ou conduta que ameace a própria sobrevivência da raça humana. Será que os homossexuais não guardam no coração uma heterofobia que não ousam confessar? Os heterossexuais jamais tentam se impor na sociedade nem precisam brigar para serem reconhecidos.

O Sequestro dos Movimentos de Direitos Civis

O estilo de vida da homossexualidade e todos os outros nomes e rótulos que vieram a descrevê-lo, é tão antigo quanto o personagem bíblico Abraão, e era praticado por membros de comunidades de sua época mais de quatro mil anos atrás. Muitos na minoria homossexual que estão ainda envolvidos nesse estilo de vida parecem agir como se fosse uma causa nova pela qual eles nasceram para lutar. No começo da década de 1960 alguns indivíduos famosos da sociedade começaram a sair do que chamavam “armário” para se exporem para a comunidade maior como se para testar as águas. A reação da maioria da população naquele tempo foi de resistência e incômodo que ainda existem hoje apesar de afirmações ao contrário.

Essa resistência tem sido tão forte que aqueles que estão envolvidos no estilo de vida LGBT mudaram sua estratégia para serem aceitos pela sociedade. Antes, eles reivindicavam seus direitos sociais se expondo e impondo. Agora, eles recorrem à estratégia de fazer da questão homossexual uma questão de direitos civis. É interessante notar que depois de mais de 4000 anos da existência registrada desse estilo de vida e conduta contrária à natureza a resistência social ainda existe e tenho certeza de que continuará, não importa como a tão chamada sociedade tente disfarçá-la com trajes socialmente aceitáveis. A natureza nunca discordará de si mesma e nenhum direito comum ou lei legislativa conseguirá mudar a lei natural.

Com grande desapontamento tenho estado na varanda da história e observado com horror e choque o sequestro e estupro que vem sofrendo o que vimos a conhecer como os movimentos de direitos civis. O que tornou tudo isso mais angustiante foi ver muitos indivíduos que estavam ativamente envolvidos nesses movimentos históricos de resistência abandonando o sacrifício de muitos que morreram pelas causas nobres da dignidade humana pela maioria que estava sendo abusada, para usar o sangue deles para cobrir as exigências de minorias da sociedade para justificar e civilizar suas preferências egoístas contra a natureza.
Já provei o impacto negativo da opressão civil de um governo que desvalorizava a minha humanidade, mas isso acontecia não por causa de um estilo de vida que eu havia escolhido, ou uma conduta que era por orientação, ou uma disposição preferida, mas em vez disso uma realidade que era “natural.” Eu era vítima por pigmentação inerente… Eu nasci negro e não tive escolha no assunto. Nas Bahamas eu e minha família junto com a maioria da população das Bahamas sofríamos discriminação, éramos desvalorizados como seres humanos, éramos privados de direitos e oprimidos por um governo dominado por uma minoria.

Tenho com toda a minha lógica buscado compreender, mas ainda não consigo igualar a filosofia, ideologia ou propósito dos movimentos de direitos civis com a agenda do movimento homossexual. Acho que a tentativa de igualar os movimentos históricos de direitos civis com as reivindicações de direito para honrar, glorificar e aceitar como normal a prática de um estilo de vida que pode extinguir a raça humana é ilógica, desonesta e um abuso do sangue e sofrimento de prisão de muitos. É um sequestro dos ganhos pagos com o sangue de homens e mulheres de honra por uma conduta que não só é contra a natureza, mas também destrói a raça humana.

A Opressão da Maioria

O princípio fundamental dos movimentos de direitos civis era a liberdade e restauração da dignidade e valor da maioria de seres humanos oprimidos. A realidade é que historicamente era geralmente a imposição dos valores, preconceitos e ideologia desumana da minoria sobre a maioria que era o contexto e fonte da opressão e desvalorização dos seres humanos. Dá para considerar o contexto do atual movimento LGBT na mesma perspectiva, onde uma percentagem pequena e um segmento minoritário da população estão tentando impor sua ideologia, valores, moralidade e preferências sexuais pessoais contra a natureza sobre as convicções, padrões e valores morais e culturais comuns da maioria.

Talvez dava para se considerar isso como o novo governo de opressão do século XXI. Essa ideia parece ser ainda mais reforçada pela influência intrometida e exigências de globalização, a ONU e outros órgãos e agências mundiais que agora condicionaram sua oferta de assistência econômica nacional à conformidade social e cultural nacional que adota concessões com base em valores e moralidade.

A Agenda dos Meios de Comunicação


O parceiro mais poderoso e perigoso da enganação é a percepção. O mundo dos meios de comunicação é realmente sobre o negócio e gerenciamento da percepção. Não dá para calcular o poder dos meios de comunicação. Não devemos também calcular mal nem minimizar o impacto desse poder para criar percepção. É por isso que em toda a história toda vez que havia a necessidade de controlar o ambiente mental ou criar uma realidade percebida, os meios de comunicação sempre foram usados como ferramenta crucial para exportar, importar e disseminar a enganação. Portanto, é importante que em nossa democracia moderna a exigência de verdade, transparência e objetividade nos meios de comunicação deva ser a principal preocupação de todos os cidadãos responsáveis.

Precisamos sempre estar vigilantes, como cidadãos que pensam de forma civilizada, para tomar cuidado com a agenda e preconceito coletivo dos meios de comunicação. Conforme já observei, em tempos recentes os meios de comunicação impressos e eletrônicos, tanto nacionais quanto internacionais, parecem preocupados com casos que promovam ou glorifiquem esse estilo de vida, favorecendo-o de forma proeminente e destacando-o múltiplas vezes. Parece haver não só desequilíbrio de opiniões e perspectivas, mas destaque especial. Tenho a esperança que todos os meios de comunicação vão querer fazer um esforço para publicar também as opiniões da maioria.

Chantagem Intelectual e Econômica


Parece também haver um aumento no uso de chantagem econômica e política na área de manipulações feitas por forças da minoria LGBT, que também inclui uma campanha difamatória intencional, tratando a maioria como fanáticos, odiadores dos seres humanos, intolerantes e intimidadores. Isso é uma deturpação desonesta e grave dos fatos. Há também o abuso de afirmações infundadas feitas pela minoria com relação a mudanças de tendências e atitudes para fomentar suas próprias posições. Isso é inacreditável. Aliás, parecer haver uma praga colossal de desonestidade intelectual, social, fisiológica e lógica. Não existe nenhuma confirmação científica conclusiva que confirme que a minoria que pratica esse estilo de vida, que sua condição é um assunto de biologia ou genética em vez de uma conduta que se aprende por hábito e que se torna um estilo de vida que eles preferem.

Vamos reiterar mais uma vez que a maioria da população na maioria dos países em toda a história e em nossa sociedade contemporânea são ignorantes com relação à existência de conduta anormal ou preferências anormais do estilo de vida homossexual. Esse estilo de vida e conduta é realmente uma velha estória com um truque ardiloso novo. O que a maioria não aprecia é a desonestidade e enganação que são usadas por aqueles que desejam impor sua vontade neles. Todo ser humano tem o direito de escolher seu estilo de vida contra a natureza, mas não deve exigir que o aceitemos como natural. Eles são livres para preferir qualquer orientação sexual anormal que desejarem, mas não devem nem podem exigir que nós, a maioria, a honremos promovendo-a ou glorificando-a como normal. Tudo o que a maioria quer é honestidade e a liberdade de expressar nossas preocupações, opiniões e posturas sem sermos rotulados de ignorantes, intolerantes, caipiras ou homofóbicos.

Traduzido por Julio Severo do comunicado público à imprensa de Myles Munroe: “Homosexuality – Phobia or Principle”
Leitura recomendada:
 http://juliosevero.blogspot.com.br/2014/11/a-homossexualidade-e-contra-natureza.html

terça-feira, dezembro 09, 2014

SOBRE VIDA ADULTA E TERCEIRA IDADE


SOBRE VIDA ADULTA E TERCEIRA IDADE

Seg., 01/09/2014 por

Há muitas controvérsias com respeito ao início do que chamamos de vida adulta. Alguns defendem que se inicia por volta dos 21 anos, quando, na maioria dos países, o indivíduo já é amplamente responsável por seus atos. Outros definem a idade de 25 anos, pois em geral a pessoa já é responsável, inclusive, por seu sustento, e já fechou o processo de individuação.


O adulto tem um organismo próprio e, quando é fisicamente saudável, não depende de outros para se locomover. Mesmo os que apresentam alguma deficiência, como é o caso dos surdos-mudos ou dos paraplégicos, também devem ser estimulados a estudar e a se locomoverem sem necessidade de ajuda permanente. É por esta razão que uma deficiência é entendida como mais séria, seja ela cognitiva ou física, quando a pessoa precisa de cuidados e atenção constantes por parte de outros.

a) Independência financeira – Muitos filhos adultos se acomodam à boa vida da casa, com os pais suprindo as suas necessidades e pagando as suas contas, e se esquecem de crescer, assumindo responsabilidades e ajudando no lar. Muitos pais também infantilizam seus filhos, quando não cobram deles aplicação nos estudos ou facilitam distribuindo dinheiro facilmente a filhos irresponsáveis.

Se você é pai ou mãe, apoie seus filhos e facilite os estudos deles, inclusive com suporte financeiro. Mantenha a casa gostosa para eles, mas não deixe de cobrar-lhes responsabilidades, direcionamento para o mercado de trabalho, e de conversar sobre a importância de terem seu próprio dinheiro e construírem sua família. Pais impedem os filhos de crescer quando não incentivam sua independência. Mais tarde, cercam-se de preocupações e de vergonha por tê-los, já com 40 ou 50 anos, agarrados à barra de suas saias ou calças.

A Bíblia, em Gênesis 2.24, fala aos casais sobre deixar pai e mãe. Isso não significa dizer que os pais devam ser esquecidos, mas que quando um casal se une é fundamental que já possa ter uma vida independente de seus pais.


Filhos adultos e casados que precisam dos pais para pagar suas contas se tornam dependentes por terem que se submeter às regras dos genitores, acabando por destruir a admiração mútua. Por mais que os filhos adultos possam precisar de seus pais em períodos de dificuldade, e os pais possam ajudá-los ocasionalmente, a independência financeira auxilia na maturidade.

b) Independência psíquica e cognitiva – São imaturas as atitudes de adultos que falam sem pensar que magoam, que gastam seu dinheiro com besteira sem levar em conta as contas a pagar, que traem seus cônjuges sem analisar as consequências, que abandonam um bom trabalho secular sem analisar as possibilidades do mercado de trabalho, que se magoam por tudo, que se irritam por nada e que esperam que “caia do céu” benfeitorias pelas quais não querem se esforçar para obter.

Uma pessoa adulta, por mais que receba conselhos de pais, amigos e líderes, já deve ser capaz de poder decidir o que fazer a cada situação do cotidiano. Precisa aprender a conviver em sociedade. Se for casada, deve tomar todas as decisões em conjunto com seu cônjuge, aprendendo a negociar e a ceder, sem que haja interferência ou imposição dos sogros. E mesmo nos casos em que o casal more na mesma casa ou no quintal de parentes, o casal deve ter a sua independência e privacidade.

Uma pessoa casada não pode passar os dias na casa dos pais e precisa saber que há coisas íntimas do seu casamento que devem ser preservadas, a não ser em casos de agressões e desrespeito de um dos cônjuges. Os sogros não têm o direito de pedir aos filhos segredos para com o cônjuge. Também não devem exigir que o filho(a) sempre venha visitá-los sem seu esposo(a), a não ser que os genros e as noras estejam impossibilitados de vir temporariamente; e muito menos destratar suas noras ou genros, desonrando-os perante seus filhos. Deve sempre partir dos pais o incentivo para que sejam emocionalmente maduros e independentes, por mais que isto signifique perder o domínio sobre eles.

c) Independência espiritual – Efésios 4.13-15 fala sobre amadurecimento espiritual. Todo adulto precisa estar submetido à autoridade espiritual do seu pastor. Contudo, deve buscar a “independência espiritual”, que se caracteriza por aprender a orar sozinho para ter uma legítima intimidade com Deus, ler e estudar a Bíblia, tomar decisões sem ter necessidade de buscar profecias de pessoas específicas, e exercer um ministério por vocação e não por vanglória.

Adultos casados precisam assumir o sacerdócio do lar, realizar cultos domésticos, motivarem-se mutuamente a ir à igreja e congregarem juntos em um mesmo espaço. Por mais que os pais continuem orando pelos seus filhos e seus respectivos cônjuges depois que estes se casam, muitos há que dependem da oração dos pais, pois não sabem orar e cultuar a dois, cientes de que Deus os ouve e os abençoa enquanto casal. Casal que ora unido, que assume seu compromisso com Deus e abraça com alegria a responsabilidade de apoiar um ao outro, aprende que a independência espiritual gera crescimento em Deus e maturidade espiritual.

d) Velhice – A terceira idade, ou Melhor Idade, começa a partir dos 65 anos. É verdade que algumas pessoas de 30 e 40 anos já têm uma “postura de velho”, enquanto há indivíduos de 60 e 80 anos que ainda alimentam um espírito jovem – são mais criativos, empreendedores, entusiastas e producentes do que muitos trintões. Isso significa dizer que, embora a velhice tenha uma data para iniciar, esta é só um indício de um desgaste físico natural do corpo. Porém, no que tange à cognição e aos sentimentos, o idoso pode ser um adulto melhorado, que se permitiu aprender com a vida, chegando à fase áurea da maturidade.

A vida ensina, mas há muitos que passam por ela sem aprender a se tornarem pessoas melhores. Há velhos de ambos os sexos que são fofoqueiros, fazem intriga na família, são impacientes e agressivos, ainda batem em suas esposas e filhos com ódio, e são irresponsáveis em seus atos mesmo com a mente saudável. Mantêm os mesmos erros da juventude e se aperfeiçoaram na maldade ao longo dos anos, mas ainda têm tempo para alcançar a salvação e uma vida mais producente e feliz. O ensino bíblico é taxativo (Tt 2.2-5).

A população mundial está envelhecendo, por isso áreas de conhecimento, como a medicina e a psicologia, se voltam para estudar e acompanhar esta fase da vida, criando alternativas para uma velhice saudável e frutífera. Hoje há residências voltadas às necessidades dos idosos, exercícios físicos para fortalecer a musculatura e ampliar a capacidade cardiorrespiratória, remédios para combater a esclerose e fortificar os ossos, terapias e atividades para aumentar a socialização, e até classes de Escola Dominical e eventos para eles. Precisamos abandonar o preconceito de que o que é velho é ruim, de que a velhice é chata e pacata, e de que quando chegarmos lá a vida acabou.

Se você ainda não é idoso, aprenda a respeitar e a admirar os mais velhos. Converse mais com eles, dê afeto, aprenda com as experiências de vida para ser mais sábio. Ouça seus conselhos, considere suas ordens e trate-os como gostaria de ser tratado daqui a alguns anos. Cuide dos seus pais com gratidão pelo que fizeram por você, com o perdão para apagar seus erros e com o amor que supera as barreiras das diferenças de faixa etária e de visões de mundo.

Quem adquire maturidade na vida adulta, e se permite aprender com as vivências pessoais e dos outros, vai aos poucos construindo uma postura de vida que tornará a velhice um período de colheita de afetos plantados, de amores construídos e de atitudes cultivadas com sabedoria e responsabilidade.

Se você é idoso, cuide-se para ser fisicamente saudável, trate-se para estar com a mente e as emoções em ordem, controle-se para manter seus sentimentos e suas lembranças sob o seu domínio, e se esforce para continuar aprendendo e construindo projetos para o seu futuro (Sl 92.13-15).

Você está em sua melhor idade, não pode mudar seu passado, mas ainda tem um futuro. Portanto, amplie a sua autoestima, dê afeto aos que partilharam a vida com você, ame e preserve a sua família, renove a guarde a sua fé em Deus, e por mais que a vida lhe tenha sido difícil, abandone as dores e ressentimentos, ciente de que Deus é a sua rocha e escudo. Traga à sua memória o que lhe dá esperança e espere na sua justiça, que não falha nesta Terra e em toda a eternidade (Ef 4.10,13).




Perfil
Elaine Cruz Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de vinte e cinco anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados” e “Amor e Disciplina para criar filhos felizes”, todos títulos da CPAD.


domingo, dezembro 07, 2014

"O HOMEM VESTIDO DE LINHO"

LIÇÃO 11

ADMEP
Assembleia de Deus Ministério Estudando a Palavra


EBD – Escola Bíblica Dominical

Departamento de Educação Cristã



TEMA:

"O HOMEM VESTIDO DE LINHO"



TEXTO ÁUREO


“E levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem de linho, e os seus 
lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz"

(Dn 10. 5)


Verdade Prática


Deus revela o futuro, para que o seu povo não fique amedrontado e confuso.




Leitura Bíblica em Classe

Daniel 10 1 - 6, 9, 10, 14



Objetivos:

Discorrer  sobre a visão celestial de Daniel. 
Explicar  o significado do homem vestido de linho.
Saber  que os anjos de Deus são seres espirituais ajudadores. 






O HOMEM VESTIDO DE LINHO

(Dn 10.1-6; 9,10,14)


Introdução: -  Veremos que os três últimos capítulos de Daniel constituem “uma unidade profética”, pois, não anunciam novos oráculos. Estes últimos capítulos (Dn 10 a 12), preenche os detalhes do futuro de Israel, concentrando-se no período do Anticristo e na questão relacionada com "as últimas coisas" a saber: a Grande Tribulação, a ressurreição dos mortos, as recompensas e os castigos finais. Estudaremos também a visão do homem vestido de linho, que é uma aparição de Cristo no Antigo Testamento.


I.     INFORMAÇÕES SOBRE A VISÃO DE DANIEL - (Cap. 10)
           
Os capítulos 10, 11 e 12 de Daniel faz parte da “última visão” do profeta DanielComo vimos em lições passadas, Daniel viveu tempo suficiente para ver a profecia de Jeremias se cumprir e o primeiro grupo de judeus exilados voltar para a terra e começar a reconstruir o templo. Se o profeta, como já estudamos em lições passadas, estava entre 14 a 17 anos quando foi levado para a Babilônia. Então na época desta visão, ele estava entre seus 80 e 87 anos, alguns sugerem 90. A visão foi dada no ano terceiro de Ciro (Dn 10.1), “dois anos após o retorno dos judeus à Palestina”. Ora, Ciro decretou o regresso dos judeus do Exílio no “primeiro ano do seu reinado” (Ed 1.1-5). Então o “terceiro ano de Ciro”, rei da Pérsia era (c. 536 a.C.). A restauração e a reconstrução do templo já começara (Ed caps. 1 ao 3), mas foi interrompido por pressão dos inimigos (Ed 4.4-5). Tais notícias devem ter ferido o coração de Daniel estimulando-o a buscar a face de Deus uma vez mais. “Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas...” (Dn 10.2,3) (ADEYEMO et al, 2012, p. 1034).


II.   ANALISANDO A REVELAÇÃO DE DANIEL

           
O fato de Daniel estar junto ao rio Hidéquel (rio Tigre) oferece-nos a razão dele não ter voltado a Jerusalém com os demais peregrinos. Aparentemente, esse retorno era impossível para Daniel, primeiro devido à sua idade, segundo por causa de suas ocupações como um dos administradores do império (Dn 6.1-3). É possível que sua presença no rio Tigre se devesse a negócios do governo, e aí o profeta vê em visão o próprio Filho de Deus na sua preencarnação (GILBERTO, 1984, p. 53), através de uma teofania, do grego “theos” Deus e “phania” manifestação em forma humana (cap. 10) (ANDRADE, 2006, p. 339). Daniel registrou o momento em que recebeu esta visão: “No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu à borda do grande rio Tigre” (Dn 10.4).  Analisemos esta visão:


2.1.       A Preocupação do Profeta Daniel (Dn 10.1-3). Daniel havia jejuado, orado e não se ungiu com óleo durante três semanas enquanto buscava o Senhor. Um dos motivos para isso era, provavelmente, sua preocupação com os quase cinquenta mil judeus que haviam saído da Babilônia e viajado para sua terra natal a fim reconstruir o templo. Uma vez que Daniel tinha acesso a relatórios oficiais, sem dúvida ficou sabendo que o remanescente havia chegado em segurança em Jerusalém e que todos os tesouros do templo estavam intactos. Também deve ter ouvido que os homens haviam lançado os alicerces do templo, mas que o trabalho havia sofrido oposição e, por fim, parado (Ed 4). Sabia que seu povo estava sofrendo privações na cidade arruinada de Jerusalém e perguntou-se se Deus iria deixar de cumprir as promessas que havia feito a Jeremias (Jr 25.11, 12; 29.10-14) (WIERSBE, 2010, p. 368).


2.2.     O Duplo Sentido dos 70 Anos. É possível que Daniel não tivesse compreendido que a profecia dos setenta anos tinha uma aplicação dupla, primeiro para o povo e depois para o templo. Os primeiros judeus foram deportados para a Babilônia em 605 a.C., e os primeiros cativos voltaram em 535 a.C., exatamente setenta anos depois. O templo foi destruído pelo exército babilônio em 586 a.C., e o segundo templo foi completado e consagrado em 516 a.C., outro período de exatamente setenta anos. Daniel estava aflito para que a Casa do Senhor fosse reconstruída o quanto antes, mas não percebeu que Deus estava realizando seus planos com perfeição. As obras foram interrompidas em 536 a.C., continuaram em 520 a.C. e foram completadas em 516 a.C. Esse adiamento de dezesseis anos manteve tudo dentro do cronograma. (WIERSBE, 2010, p. 368).


III.        UMA VISÃO EXTRAORDINÁRIA


3.1.  O Motivo do Jejum de Daniel. “Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas completas” (Dn 10.2). A razão do seu lamento e tristeza acompanhada de jejum é certamente explicada pela data mencionada no versículo 1: "No terceiro ano de Ciro". É que por volta do terceiro ano de Ciro, a obra iniciada da reconstrução do templo, fora embargada (Ed 1-3; 4.4,5). Daniel, como patriota e membro da nação eleita, preocupava-se com o futuro de sua nação; como já vimos este exemplo na sua oração do capítulo 9. Contudo, havia ainda outro motivo para Daniel jejuar e orar: desejava entender melhor as visões e profecias que já havia recebido e ansiava por mais revelações do Senhor sobre o futuro de israel.


3.2.  A Duração do Jejum de Daniel. “Alimento desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca... até que se cumpriram as três semanas” (Dn 10.3). O presente versículo apresenta um jejum intensivo feito por Daniel por 21 dias. A perseverança do profeta na oração e no jejum por três semanas pela situação do povo em Jerusalém ocasionou a resposta divina (Dn 10.12). O israelita jejua quando está de luto (1Sm 31.13; 2Sm 1.12; 3.35), ou quando está em graves dificuldades e espera de Deus o auxílio de que necessita (2Sm 12.16; 1Rs 21.27; Sl 35.13). Também se jejua em preparação para receber a revelação de Deus, como bem pode ser depreendido do texto de Êx 34.28 e do presente texto, ou antes de um empreendimento difícil (Ed 8.21-23; Et 4.16) (SILVA, 1986, p. 187).

3.3. O Tempo do Jejum de Daniel“E no dia vinte e quatro do primeiro mês...” (Dn 10.4). Alguns pesquisadores defendem que três dias depois do fim de seu jejum de três semanas, Daniel teve uma visão assustadora quando estava à beira do rio. Já outros dizem que a expressão “no dia vinte e quatro do primeiro mês” quer dizer que Daniel iniciou esta abstinência no terceiro dia do mês e concluiu no 24º dia. O rio Hidéquel traz este nome que em assírio e grego corresponde ao rio Tigre. Era um dos rios que assinalavam a localização do jardim do Éden (Gn 4.2,14) (SILVA, 1986, p. 187).


3.4. A Resposta do Jejum."[…] o príncipe do reino da Pérsia". (Dn 10.13). Esse “príncipe” não era de origem terrena, tratava-se de um anjo diabólico tão forte, que a vitória só foi decidida quando Miguel, o poderoso arcanjo, entrou em ação e assim a resposta da oração chegou a Daniel (Dn 10.13). Assim como Deus tem anjos que protegem nações, Satanás também tem os dele, que operam, mas a seu modo. Ao que parece, há anjos perversos específicos incumbidos nas diversas nações; que alguns estudiosos de angelologia chamam esses seres de "espíritos territoriais". Esse anjo mau da Pérsia controlava os destinos desse país, mas foi desbancado pelos anjos de Deus. “E eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia” (v. 13) (GILBERTO, 1984, p. 55).


3.5.  Gabriel e Miguel: Dois Mensageiros do Senhor."[…] e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me..."(v.13). A expressão "primeiros" é literalmente "principais". Isto mostra que os anjos dividem-se em categorias, já a palavra "príncipe", no hebraico "sor", corresponde a “chefe; aquele que domina”. O arcanjo Miguel é anjo guardião de Israel (Dn 10.21; 12.1). A palavra “arcanjo” do grego “archangelos” significa “anjo principal”. O prefixo “arch” sugere tratar-se de um anjo chefe, principal ou poderoso. Na Bíblia Sagrada, mais precisamente em Judas v.9 e I Tessalonicenses 4.16, aparece a menção de apenas um arcanjo: Miguel. Seu nome em hebraico significa: “Quem é como Deus”. Nas Escrituras, Miguel é descrito como: o arcanjo (Jd v.9); o líder das hostes angélicas no conflito com Satanás e os seus anjos maus (Ap 12.7); um dos primeiros príncipes (Dn 10.13); “vosso Príncipe” (Dn 10.21); e o grande príncipe, “defensor dos filhos do teu povo” (Dn I2.I). Gabriel, cujo nome quer dizer “homem de Deus” ou “herói de Deus”. Significa, também, “o poderoso”, evidenciando o que o nome sugere (GILBERTO et al, 2008, p. 454,455).


IV.       A DESCRIÇÃO DO HOMEM VESTIDO DE LINHO   

  
Se considerarmos como dizem alguns teólogos que esse “homem vestido de linho” dos versículos 5 ao 9 é o mesmo ser que tocou e falou com Daniel nos versículos 10 a 15, então, teríamos de optar por Gabriel ou algum outro anjo, pois é impossível que Jesus precisasse da ajuda de Miguel para derrotar um anjo perverso como está escrito no versículo 13. Contudo, o ser que tocou Daniel e que falou com ele nos versos 10 a 15, não foi o mesmo “homem vestido de linho” que lhe apareceu na visão anterior. A descrição do “homem vestido de linho” assemelha-se a descrição do Cristo glorificado que encontramos em (Ap 1.12-16), e a reação de João frente a este homem “E, eu, quando vi, caí a seus pés como morto...” (Ap. 1.17) foi a mesma de Daniel “... e não ficou força em mim; e transmudou-se em mim a minha formosura em desmaio, e não retive força alguma” (Dn 10.5).Esse homem em ambas referências era o Cristo pré-encarmado, pois a linguagem é semelhante nestes dois livros e as características também são as mesmas (Dn 10.5-9; comparar com (Ap 1.12-20). O ponto de vista da maioria dos estudiosos da escatologia bíblica, é que de fato, é a pessoa de Jesus no livro de Daniel. A vestimenta de linho fino, a veste celeste, os lombos cingidos de ouro puro, o seu corpo luzente como berilo, o rosto como um relâmpago, os olhos como tochas de fogo, os braços e os pés luzentes e como se fossem de bronze polido, e a voz como a voz de muitas águas, são características INERENTES EXCLUSIVAMENTE ao Filho de Deus e não de algum anjo seu.


Conclusão: - Vimos que apesar de ter vivido durante oito décadas numa terra pagã, Daniel manteve seu coração e sua vida puros diante de Deus. Orava para que o remanescente que habitava em Jerusalém fosse um povo santo para o Senhor, a fim de que fossem abençoados em seu trabalho.   






REFERÊNCIAS

·         ADEYEMO, Tokunboh. Comentário Bíblico Africano. Mundo Cristão.
·         GILBERTO, Antônio. Daniel & Apocalipse. CPAD.  
·         _______________. Et al. Teologia Sistemática. CPAD.
·         SILVA, Severino Pedro da. Daniel versículo por versículo. CPAD.
·         STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.  CPAD.
·       WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. IV. Geográfica.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL – PROF. PAULO AVELINO
http://www.portalebd.org.br/classes/jovens-e-adultos/item/3678-4%C2%BA-trim-2014-li%C3%A7%C3%A3o-11-o-homem-vestido-de-linho-v.html


Portal Escola Dominical
Quarto Trimestre de 2014
Integridade Moral E Espiritual: O Legado Do Livro De Daniel Para A Igreja Hoje
Comentarista: Elienai Cabral
Comentários - Superintendência das Ebd's Das Assembleias de Deus em Recife/Pe