domingo, março 31, 2013

''FARSA'' PASTOR JOTINHA É DESMASCARADO



Por meio da verdadeira história dos hinos, cujo texto está publicado no Blog Movimento Pentecostal, e do resultado de uma investigação feita por várias pessoas, entre elas pastores, confirma-se que Jotinha e suas histórias podem se constituir numa farsa.


Na investigação verificou-se que os números do RG e CPF que constam na ficha cadastral do senhor José Rodrigues (Jotinha) na CGADB, sob o Nº 43.610, são os mesmos de José Rodrigues Ferreira cujos dados pessoais são os seguintes: nascido em 22 de junho de 1935, na cidade de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, filho de Pedro Vicente Ferreira e Idalina Rodrigues Ferreira, divorciado em 1987 de Esmeralda da Silva Ferreira, cujo casamento aconteceu em 30/12/1961.






Conclui-se, então, que:


- José Rodrigues (Jotinha) é, na verdade, o senhor José Rodrigues Ferreira.

- José Rodrigues (Jotinha) não nasceu em Israel e nem é filho de judeus. Ele nasceu no Estado do Rio de Janeiro e seus pais são brasileiros.


- José Rodrigues (Jotinha) nasceu em 1935 e tem, portanto, 76 anos.


- José Rodrigues (Jotinha) não pode ter convivido com Gunnar Vingren, porque este morreu em 1933 na Suécia antes de Jotinha ter nascido. Com Daniel Berg, muitos irmãos antigos conviveram com ele porque este viveu no Brasil até 1962.

- José Rodrigues (Jotinha) não teve o tal encontro com a irmã Frida Vingren sobre o hino 126, embaixo de um pé de pitomba, porque Frida e Gunnar Vingren retornaram para a Suécia em 1932 (antes de Jotinha nascer) e nunca mais voltaram (Gunnar morreu em 1933 e Frida em 1940).

- José Rodrigues (Jotinha), diferentemente do que ele afirma, já foi casado e divorciou-se.

Obviamente, José Rodrigues (Jotinha) não poderia sequer ter menção nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus por apresentar uma história que já há algum tempo, pelos motivos expostos acima, tem-se evidenciado não ser verdadeira.



HISTÓRIA ORIGINAL DOS HINOS: 1, 5, 8, 84, 96, e 187.


Tendo em vista o crescente número de telefonemas, e-mails e contatos pessoais, nos últimos meses, solicitando-me confirmação da veracidade histórica das afirmações do Sr. José Rodrigues, conhecido como Pastor Jotinha (1), "nascido em 1910", vivendo atualmente no Estado do Espírito Santo, de que são de sua autoria os seguintes hinos da Harpa Cristã: “Chuvas de Graça” (Nº 1), “Ó Desce, Fogo Santo” (Nº 5), “Cristo, o Fiel Amigo” (Nº 8), “O Grande ‘Eu Sou’” (Nº 84), “Deixa Penetrar a Luz” (Nº 96) e “Mais Perto, Meu Deus, de Ti!” (Nº 187), apresento abaixo as seguintes informações históricas colhidas por mim até este momento como pesquisador da história das Assembleias de Deus há 28 anos e como autor do Dicionário do Movimento Pentecostal e 100 mulheres que fizeram a história das Assembleias de Deus no Brasil (CPAD). (OBS.: Um resumo deste documento foi publicado no jornal Mensageiro da Paz em fevereiro de 2009.)...


Informações Gerais

1. Nenhum dos seis hinos acima constou entre os 44 hinos do Cantor Pentecostal publicado em 1921 e usado pela Assembleia de Deus de Belém (PA), antes do lançamento da 1ª edição da Harpa Cristã. 

2. Nenhum dos seis hinos acima constou entre 220 hinos do pequeno hinário Saltério Pentecostal, publicado em junho de 1931 por Gunnar Vingren, no Rio de Janeiro, para suprir uma carência de exemplares da Harpa Cristã.

3. Na 2ª edição da Harpa Cristã, publicada em 1923 e também na 4ª edição de 1932, somente cinco desses seis hinos acima referidos podiam ser encontrados entre os seus 300 hinos. O “Chuvas de Graça” é o Nº 11; o “Cristo, o Fiel Amigo” é o Nº 20 com o título “Só Jesus”; o “Ó Desce, Fogo Santo” é o Nº 21 com o título “Consagração”; o “O Grande ‘Eu Sou’ ” é o Nº 22 com o título “Victoria do Crente”; e o “Deixa Penetrar a Luz” é o Nº 43 com o título “A Luz de Deus”. Em todos eles aparecem a sigla J.R. (José Rodrigues) como o autor das letras em português para a Harpa Cristã. O hino Nº 187, “Mais Perto, Meu Deus, de Ti!” não consta nas edições da Harpa Cristã acima referida.





 Nº 1, “Chuvas de Graça”


O hino Nº 1, “Chuvas de Graça”, foi escrito originalmente em inglês pelo norte-americano Daniel Webster Whittle (D.W.W.) em 1883, sob o título “There Shall be Showers of Blessing”, sua música é de James McGranahan (J.M.) e foi publicado no hinário Gospel Hymns sob o



Nº 4. Na América ficou conhecido apenas como “Showers of Blessing”. Foi traduzido para o português em 1890, por Salomão Luiz Ginsburg ao chegar ao Brasil como missionário. Em 1923, constava no hinário da Igreja Evangélica Congregacional, Salmos e Hinos, 4ª edição, sob o N° 331. 

Nº 5, “Ó Desce, Fogo Santo”

O hino Nº 5, “Ó Desce, Fogo Santo” foi originalmente escrito pelos norte-americanos Mrs. James, sob o título “My All Is On The Altar” e a música foi dada pela pianista metodista Phoebe Palmer Knapp (1839-1908). Consta no hinário Redemption Songs, sob o Nº 609. Foi incluído na 2ª edição (1889) do hinário da Igreja Evangélica Congregacional, Salmos e Hinos, sob o título “Consagração Pessoal” (Nº 332, antigo Nº 232) com tradução para o português de João Gomes da Rocha, em 1888. 

N° 8, “Cristo, o Fiel Amigo”

O hino N° 8, “Cristo, o Fiel Amigo”, foi escrito originalmente em inglês pelo norte-americano Johnson Oatman Junior (J.O.Jr.) em 1895, sob o título “There’s not a friend like the lowly Jesus”, que foi musicado por George C. Hugg (G.C.H.). Em 1923 este hino podia ser encontrado no hinário Sacred Songs e Solos sob o N° 904. A primeira versão em português foi feita pelo missionário batista Albert Lafayette Dunstan (1869-1937) e foi publicada no hinário batistaCantor Cristão sob o título “Amigo Incomparável” (Nº 81). O mesmo original americano foi traduzido para o sueco e incluído no Segertoner de 1929 sob o título Ingen lik Jesus (Ninguém como Jesus) (Nº 68). Foi feita uma versão para cantá-lo nas Assembleias de Deus com o título “Só Jesus”.


N° 84, “O Grande ‘Eu Sou”

O hino N° 84, “O Grande ‘Eu Sou’ ”, foi escrito pelo pastor norte-americano Edgar Page Stites (E.P.S.) em 1876 sob o título “Beulah Land”, inspirado em Isaías 36.17. Sua música é do professor de música presbiteriano John Robson Sweney (J.R.S.). Foi adaptado para o português em 1891 pelo missionário metodista Justus Henry Nelson e, em 1919, constava na 4ª edição do hinário da Igreja Evangélica Congregacional, Salmos e Hinos, sob o N° 401 com o título “Bela Terra”. Na edição atual do Salmos e Hinos é o 585.

N° 96, “Deixa Penetrar a Luz”

O hino N° 96, “Deixa Penetrar a Luz”, foi escrito pela norte-americana Ada Blenkhorn (A.B.) em 1885 sob o título “Let the Sunshine In” e recebeu música por Charles Hutchison Gabriel (C.H.G.). Em 1923 podia ser encontrado no hinário Sacred Songs e Solos sob o N° 795. Consta no hinário da Igreja Evangélica Congregacional, Salmos e Hinos, sob o N° 302, com o título “Deixa o Sol em Ti Nascer” e tradução para o português de Antônio Querino Lomba, em 1900.


Nº 187, “Mais Perto, Meu Deus, de Ti!”

O hino Nº 187, “Mais Perto, Meu Deus, de Ti!”, foi escrito pela norte-americana Sarah Flower Adams (S.F.A.) em 1841 sob o título “Near, My God, to Thee”. A música foi escrita por Lowell Mason em 1856.
Sarah era compositora e, um dia quando estudava a Bíblia, ficou tão impressionada com a história do Gênesis, da visão de Jacó, em Betel, a escada que alcançava o céu, e os anjos que desciam e subiam por ela (Gn 28.10-19).


Sarah legou-nos outros 12 hinos.

Lowell Mason, músico sacro, deixou registrado na história que, em uma noite de 1856, depois de despertar de um sono, com olhos aberto na escuridão, na solidão da sua casa, veio a ele, pela manhã, a melodia para a letra escrita por Sarah Adams. (6)

Sua versão em português foi feita em 1888 pelo Dr. João Gomes da Rocha e foi publicado no hinário da Igreja Evangélica Congregacional, Salmos e Hinos, sob o N° 219, com o título “Mais Perto Quero Estar” (atual Nº 360).
Jotinha afirma no vídeo “Mais Perto Quero Estar” 

Quem é o “José Rodrigues” registrado na Harpa Cristã

Quem é o “José Rodrigues” registrado na Harpa Cristã como o autor das letras dos seis hinos tratados aqui? Para tentar obter a resposta, consultei dois estudiosos da história da Harpa Cristã. Conversei demoradamente sobre este assunto com o maestro e juiz de Direito, Abner Apolinário, da Assembleia de Deus de Recife (PE), profundo conhecedor e amante da Harpa Cristã. Maestro Abner declarou-me que nada conhece a respeito do José Rodrigues da Harpa Cristã e nunca havia ouvido falar do “Pastor Jotinha”. Consultei também o maestro e pastor João Pereira, que trabalhou durante anos chefiando o extinto Setor de Música da CPAD e que também fez parte da Comissão que, de 1979 a1992, revisou e atualizou a Harpa Cristã. A resposta do maestro João Pereira foi a mesma do maestro Abner Apolinário. 

Um dos mais antigos obreiros das Assembleias de Deus, conhecido nacionalmente e ainda bastante lúcido, pastor José Pimentel de Carvalho, presidente da Assembleia de Deus de Curitiba (PR), segundo informou-me o irmão Tadeu Costa (secretário de educação cristã da AD Curitiba), quando consultado recentemente a respeito de José Rodrigues (Pastor Jotinha), disse que não o conhece e nunca ouviu falar sobre ele. (Pastor José Pimentel de Carvalho faleceu em 24 de fevereiro de 2011, aos 95 anos.)

Fiz também contato com Eliézer Cohen, pesquisador e historiador das Assembleias de Deus há mais de 30 anos. Ele, então, informou-me sobre um “José Rodrigues” mencionado em duas edições do extinto jornal Bom Semente, publicado pela Assembleia de Deus de Belém do Pará, de 1919 a 1930, e, em seguida, enviou-me cópias das referidas edições.


Por Israel de Araújo, pastor e escritor. 
Chefe do Centro de Estudos do Movimento Pentecostal (Cemp)

quinta-feira, março 28, 2013

DIACONIA I



Consagração da Pastora Aline [Diácona]

A Miss. Paulina e a Professora Maria Valda [Diáconas}

DIACONIA I

DESAFIOS ATUAIS À DIACONIA

DIACONIA PROFÉTICA: Os profetas do antigo testamento eram, em sua maioria, pessoas incômodas. A sua fala nem sempre, ou quase nunca, agradava as pessoas poderosas, que de certo modo, tinha em suas mãos o destino da humanidade. A função do profeta é, a partir de sua visão de mundo e de ser humano, levantar a sua voz de denúncia e de anúncio.

DIACONIA LIBERTADORA: liberdade e libertação, são termos muito pronunciados em nossa sociedade. Perguntamos: de que, de quem e para quem que precisamos libertar? Toda a diaconia na igreja cristã deve ter um cunho libertador. Libertação através da AÇÃO.

DIACONIA ECOLÓGICA: “... E VIU Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom ...”(Gn. 1:31).

DIACONIA TRANSFORMADORA: A fé cristã tem sua base na TRANSFORMAÇÃO. Transformar pressupõe mudanças.

LIMITAÇÕES DA DIACONIA

A Atuação da diaconia enfrentando o desanimo e a frustração, por encontrar limitações na ação diaconal. Encontramos três razões para persistir na ação diaconal.

A)É DEUS QUEM NOS CONVOCA PARA SERVIR. ELE NOS CAPACITA PARA O SERVIR COM ESPÍRITO DE PODER, DE AMOR E MODERAÇÃO(2Tm.1:7)

B)A DIACONIA NÃO ESTÁ SOZINHA, MAS EM PARCERIA COM MUITOS OUTROS AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO. IMPORTANTE É ASSUMIR NOSSA PARCELA DE COMPROMISSO E AÇÃO.

C)A AÇÃO DIACONAL SEMPRE TEM UM VALOR COMO SINAL. SINALIZA A FÉ, O AMOR E A ESPERANÇA CRISTÃ. POR MEIO DE SINAIS, AINDA QUE SEJAM PEQUENOS APARENTEMENTE, O REINO DE DEUS É ANUNCIADO

RECURSOS LIMITADOS: Nessa perspectiva é possível falar honestamente sobre as limitações da diaconia e ainda permanecer animado.

Recursos Humanos:

Recursos Financeiros: 

CRIANDO PRIORIDADES: Para estabelecer prioridades é necessário ter-se um bom planejamento estratégico. A diaconia priorizará aquele que for mais necessitado. Como:

A) A PREOCUPAÇÃO COM O SER HUMANO:

B) PRIORIZANDO O BEM-ESTAR SOCIAL:

C) A DIACONIA DESTACA-SE DA AÇÃO MERAMENTE DE ASSISTENCIA SOCIAL, PELO AGENTE (FÉ-DEUS).

D)TRABALHO DE CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO: Esta estenderá as mãos cooperativamente a outras iniciativas já exstentes.

DIACONIA E RESPONSABILIDADE PÚBLICA: Vemos na história que o governo assumiu muitas vezes a assistência as pessoas pobres, necessitadas, providenciando recurso. Mas muitas vezes, o governo também passou aos conventos, à Igreja, essa responsabilidade.

Iniciando um bom trabalho Diaconal 

Com tantas necessidades houve e há pessoas que começaram por algum ponto e fizeram algo importante. Os trabalhos iniciados modestamente e que chegaram a milhares de pessoas e continuam atendendo ainda hoje em tantos países do mundo.

A diaconia não tem a responsabilidade de fazer tudo. A diaconia sempre fa´ra um atendimento parcial. Ela procurará trabalhar de mãos dadas com iniciativas existentes exemplo: 

1) trabalhos com anciãos 
2) Com Alcoólatras 
3) Com Aidéticos 
4) Com Crianças de Rua 
5) Com Drogados, etc.

ESPIRITUALIDADE DIACONAL: A palavra Espiritualidade, vem de Espírito. No Hebraico significa “SOPRO”. Espiritualidade é deixar o Espírito soprar, é receber este sopro DIVINO, experimentar uma comunhão muito íntima com DEUS.

DIMENSÃO CONTEMPLATIVA: Inclui a oração, reflexão, mediação, louvor, canto, celebração e culto.

DIMENSÃO DE AÇÃO: é conseqüência da contemplação, da percepção do sopro do Espírito.

LEITURA DIACONAL DA BÍLBIA: a inspiração da ação diaconal encontra-se na Bíblia Sagrada. A importância da Bíblia para a diaconia, porém não pode ser limitada a certos motivos ou temas. Qual seria sua leitura? Exemplos:

1.Método da leitura diaconal: caracteriza-se por duas raízes: A fé Cristã e A Realidade Humana.

2.Temas da leituras diaconal: 

3.Metodologia Diaconal:

4.Formação Diaconal:

5.Formação de Obreiras e Obreiros Diaconais:


Fontes de Consulta:

NETO,Rodolfo Gaede. A Diaconia de Jesus,Editora Paulus,São Paulo/SP.2001.
NORDSTOKKE,Kjell(org),Diaconia: Fé em ação
,Editora Sinodal, São Leopoldo/RS.1995.
Créditos: http://educacaoteologica.blogspot.com.br/

DIACONIA: A SERVIÇO DE DEUS!







Diaconia: A Serviço de Deus Diaconia é sem sombra de dúvida uma palavra que trás consigo um dúbia interpretação, por esta razão, há na igreja contemporânea uma disfunção quanto a sua aplicabilidade correta. Numa visão mais detida Diaconia, deveria ser um estilo de vida calcada na transformação do novo cristão, tomando como linha mestra o próprio Jesus Cristo.

Na visão bíblica diaconia, tem sua atuação através da vocação de todo àquele que se decide por Jesus em sua vida, porque a Igreja de Jesus é chamada e vocacionada por Cristo a ser uma Igreja diaconal.

Para tanto é necessário buscarmos entender o real significado do termo DIAKONIA, na Bíblia especificamente no Novo Testamento. Sua semântica é extremamente rica, no que diz respeito a sua aplicação nos diversos momentos do NT. Diaconia aparece em três formas:

1. Diakoneo: Servir (verbo)

2. Diakonia: serviço (substantivo)

3. Diakono: diácono (substantivo) DIAKONEO verbo Servir Diakoneo significa ser servo, ser assistente, servir, esperar em, ministrar, prestar qualquer tipo de serviço.

(servir) este verbo é utilizado no NT de diferentes maneiras.

A) Na antiga Grécia e Roma, Assinala um serviço público e ou escravo, realizado somente para sobrevivência e manutenção da vida, em Roma havia os restaurantes públicos abertos a toda população e o garçom (Diakono realizava sua ação de Diakonia).

Também retrata os serviços domésticos realizados para preparar refeições aos convidados, e servir às mesas. Em Lc 10: 40 vemos Marta servindo os convidados em sua casa.

B) DIAKONIA serviço (substantivo): refere ao cargo e trabalho de um diakonos. Esta palavra surge no NT 34 vezes. Diakonia, é em suma uma ação integralizadora da igreja onde sua atuação descreve na prática o que o próprio Jesus ensinou em Mc 10:45,

Mas o filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar sua vida em resgate de muitos”.

Jesus servo ao homem até sua morte, este exemplo deve ser vivido e praticado pela igreja como agencia permanente de ações pacificadoras, não excludente e sim inclusiva, formadora de caráter e medicadora da salvação em Jesus Cristo. São muitas as dificuldades encontradas pela ação diakonal na atualidade, pois sua atuação é extremante austero e sem corpo aparente, ou seja, não fornece status a que pratica esta ação, vemos em At. 6 na instituição dos primeiro diakonos, nasce do clamor das viúvas helenista em sentir-se desprezadas no cotidiano da igreja, e foram escolhidos sete homens para cuidar desta área que tornou-se a primeira menção de uma organização em assistência social da igreja primitiva, contrariando ao pensamento cristão continuado, este momento não foi a instituição do cargo eclesiástico de diácono que seria instituído pelo apóstolo Paulo anos mais tarde. Jesus cuidava do homem como um todo, ele conhecia a natureza do homem dotado de espírito, alma e corpo.

Corpo: soma massa corpórea constituída de necessidades biológicas fisiológicas entre outras o Senhor conhecia bem esta questões necessárias.

Alma: psique centro das emoções, pensamento, intelecto onde reside o ser inteligente sua articulação como o mundo exterior sua forma básica de adquirir conhecimento concatenando pensamento através do seu cognicismo.

Espírito: partícula de Deus concedida ao homem que lhe da comunicação com seu criador. Melhor entendendo o substantivo diakonia (serviço), no novo testamento inda permanece a ideia de comunhão á mesa como serviço peculiar. Pensamos no partir do pão, entre os irmãos em decorrência do amor ágape, este serviço não envolve apenas recursos financeiros e os bens, mas também, o corpo e ávida, na ação imediata dos irmãos impulsionados pelo amor de Cristo. Visão diaconal do ser humano. A nossa fé depreende que o ser humano foi criado a imagem e semelhança de deus. O criador manifesta seu desejo em garantir dignidade e valor a cada pessoa, não importando para ele sua situação social, cultural ou econômica.

A prática diaconal sempre defendeu a dignidade e os direitos dos menos favorecidos na sociedade. Desta forma a igreja diaconal não só defende a dignidade de toda pessoa, mas aposta também em sua capacidade de participar na formação do seu futuro.

Nesta missão, ajudar significa possibilitar ao outro desenvolver os seus dons para que possa ser um auxiliador do outro. A ação diaconal surge do amor polariza na caminhada da igreja em seu ministério. Pr. Prof.Paulo Roberto dos Santos Fonte: Diaconia um chamado para servir: Gisela beulke(org.) Visão Bíblica da diaconia: Pr. Fred Bornshein. Diaconia, fé em ação: Kjell Nordstokkr(org.) Bíblia de estudo pentecostal

Fonte: http://educacaoteologica.blogspot.com.br

quarta-feira, março 27, 2013

CINCO RAZÕES PORQUE AMAMOS ISRAEL.



Cinco Razões Porque Amamos Israel


Por que amamos e apoiamos Israel? A Palavra de Deus nos fornece muito mais do que cinco razões para ficar do lado do povo judeu, mas vamos focar nossa atenção nas que consideramos as mais significativas.

Lemos acerca do centurião de Cafarnaum: “Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum. E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhes faças isto, porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém, manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo” (Lc 7.1-10).

O testemunho impressionante e unânime acerca desse centurião romano e de seu comportamento foi considerado singular por Jesus. O status social e a profissão desse homem não o impediam de acolher Israel de forma especial em seu coração. Obviamente essa era apenas uma conseqüência de sua convicção interior de que o Deus de Israel era o Deus verdadeiro. Esse homem vivia e trabalhava em Israel e observava o povo, sua cultura e sua religião. O fato de ele ter mandado chamar Jesus em uma situação de angústia apenas comprova que o Espírito Santo também trabalhava nos corações de não-judeus, iluminando e conduzindo-os a Cristo. Mesmo os soldados durões e experimentados que crucificaram e vigiaram Jesus reconheceram nEle alguém extraordinário: “O centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus” (Mt 27.54).

Em Atos dos Apóstolos, alguns anos depois de Pentecostes, encontramos o relato detalhado da conversão de Cornélio. Através da direção especial de Deus, o apóstolo Pedro foi enviado até esse centurião romano em Cesaréia. Ele também proclamava abertamente, junto com toda a sua casa, sua cordial simpatia pelo povo judeu. Dava muitas esmolas e orava a Deus “de contínuo” (At 10.2). Pedro, especialmente autorizado, abriu ali a porta para os gentios, e então podemos ler acerca da primeira conversão real de um gentio a Cristo na era da Igreja. Nesse evento, o amor por Israel é mencionado e salientado bem claramente. Hoje isso nos desafia a pensar mais profundamente sobre o assunto.

1. Jesus Descende de Israel

Em Apocalipse 5.5 somos mais uma vez confrontados com a identidade de Jesus: “...eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu...”
Não é em vão que encontramos na Bíblia muitas genealogias cuidadosamente registradas, que retrocedem milhares de anos até Adão. Isso é único entre todas as nações do mundo. E essas genealogias permitem pesquisar a ascendência de Jesus. Logo no início do Novo Testamento, no Evangelho de Mateus, José, o marido de Maria, é listado como descendente de Davi. Sua linhagem passa pelo filho de Davi, o rei Salomão, e começa com Abraão. Em Lucas 3.23-38 a genealogia começa com José, filho de Eli, e não como em Mateus 1.16, onde ele é “filho de Jacó”. Ele se tornou “Filho de Eli” (genro) por meio de seu casamento com Maria. E essa linhagem passa por Natã, mais um filho de Davi, pelo próprio Davi até chegar a Adão, documentando a origem de Maria como “filha de Davi”. Esses são fatos inegáveis. Assim, as tentativas de negar a origem judaica de Jesus Cristo durante o domínio nazista eram ridículas. Mas, em nossos dias também se ouvem teses semelhantes da parte de líderes palestinos e islâmicos, que revisam a História e tentam converter Abraão ao islamismo mesmo 4.000 anos depois de sua morte e procuram fazer de Jesus um palestino. Paulo confirma: “com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi” (Rm 1.3). E em Romanos 9.5 ele fala dos judeus: “deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!”.

A vida de Jesus transcorreu em lugares e lugarejos que, em sua maioria, podem ser facilmente identificados e localizados em Israel: Belém, o rio Jordão, Nazaré, Cafarnaum, Tabgha (lugar da multiplicação dos pães e peixes), Jerusalém e o monte das Oliveiras, o tanque de Betesda e o recém descoberto tanque de Siloé, o monte do Templo, o vale de Cedrom e, do outro lado, a cidadezinha de Betânia. Nos últimos anos foram descobertas algumas pedreiras antigas em Jerusalém, de onde o rei Herodes mandou quebrar as enormes pedras, típicas de suas construções e usadas na majestosa restauração do Templo judeu. E depois de décadas de busca, o arqueólogo judeu Ehud Netzer descobriu o sepulcro de Herodes no lado sul do Herodium, o monte artificial localizado ao sul de Jerusalém e Belém. Toda essa área fazia parte da antiga região pertencente às dez tribos de Israel.

Em Apocalipse 5.5 somos mais uma vez confrontados com a identidade de Jesus: “...eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu...”

Saber que Jesus foi um judeu legítimo, que viveu e ministrou em Israel, não seria razão mais do que suficiente para amar esse povo?

2. Toda a Bíblia Vem de Israel

Toda a Bíblia vem de Israel.
Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a vantagem da circuncisão? Muita, sob todos os aspectos. principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus” (Rm 3.1-2). Na Carta aos Romanos, tão rica em ensinamentos e tão fundamental à fé cristã, Paulo enfatiza a exclusividade de Israel como detentor e veículo da revelação do único Deus verdadeiro, mesmo na era da Igreja. O próprio Jesus testificou à samaritana no poço de Jacó: “Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus” (Jo 4.22). O próprio Deus estabeleceu que assim fosse, e a nós só cabe aceitá-lo ou rejeitá-lo. O escritor da Carta aos Hebreus traça a linha que conecta os profetas do Antigo Testamento com a revelação divina definitiva em Jesus e por meio de Jesus: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho...” (Hb 1.12a). Mesmo que os teólogos modernos e os ateus tentem provar o contrário – o testemunho do apóstolo Pedro sublinha a veracidade das Sagradas Escrituras: “sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.20-21). Não esqueçamos: todos esses homens santos eram de Israel, eram judeus (exceto Lucas).

É a Bíblia que contém informações tão particularmente importantes, sem as quais interpretaríamos todo o nosso mundo de forma incorreta e estaríamos perdidos em meio às religiões, filosofias e ao intelectualismo que nos rodeia. Ela fala claramente acerca da origem da terra e de todo o Universo: “porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20.21). “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Sl 139.14). “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1.20). Essas declarações nos provocam e nos desafiam a tomar posição. No decorrer dos milênios, declarações assim causaram perseguições cruéis e discriminação de judeus e cristãos. Mas continuará a ser verdade para sempre: “Porque todos os deuses dos povos são ídolos; o Senhor, porém, fez os céus” (1 Cr 16.26).

Por isso, está em curso uma grande guerra para apagar essa clara luz que vem da Bíblia via Israel, para riscar Israel do mapa e para intimidar e desanimar os cristãos. Mas, no final, o que está em jogo é a perdição eterna ou a salvação eterna: “como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade” (Hb 2.3-4). Essa confirmação especial por meio de milagres, sinais e distribuições especiais do Espírito Santo aconteceu por intermédio dos apóstolos judeus em Israel e nos arredores. O próprio Jesus, depois de Sua ressurreição, salientou a veracidade e a precisão profética dos “oráculos de Deus”: “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém” (Lc 24.44-47). Isso significa que um fio condutor se estende desde Adão e Eva, vai passando por toda a Bíblia, indicando a Cristo e conduzindo a Jesus: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39).

3. Os Judeus – Uma Prova da Existência de Deus


Apesar de tudo o que Israel fez, Deus não o rejeitará. “Assim diz o Senhor: Se puderdes invalidar a minha aliança com o dia e a minha aliança com a noite, de tal modo que não haja nem dia nem noite a seu tempo, poder-se-á também invalidar a minha aliança com Davi, meu servo...” (Jr 33.20-21).
Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho” (Zc 2.8). A maioria das traduções bíblicas diz que aqui se trata da menina do olho de Deus. Isso significa que Israel tem uma posição especialmente escolhida diante de Deus. Até o mago e sacerdote pagão Balaão foi obrigado a reconhecer esse fato. Ele havia sido incumbido de amaldiçoar Israel pelo rei moabita Balaque. Balaão declarou: “Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Como posso denunciar a quem Deus não denunciou? Pois do cimo das penhas vejo Israel e dos outeiros o contemplo: eis que é povo que habita só e não será reputado entre as nações” (Nm 23.8-9). Alguns versículos adiante, Balaão revela ainda mais: “Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar. Não viu iniqüidade em Jacó, nem contemplou desventura em Israel; o Senhor, seu Deus, está com ele, no meio dele se ouvem aclamações ao seu Rei. Deus os tirou do Egito; as forças dele são como as do boi selvagem. Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; agora, se poderá dizer de Jacó e de Israel: Que coisas tem feito Deus!” (vv.20-23). Em outras passagens bíblicas lemos que a situação de Israel daquela época nem era tão boa assim. Mas o amor de Deus cobria tudo, Ele “não viu iniqüidade em Jacó, nem contemplou desventura em Israel”. No Novo Testamento encontramos algo semelhante em Efésios 5.27: “para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”. Por meio do sacrifício perfeito de Jesus, segundo nossa posição nEle, podemos estar perfeitos diante de Deus, mesmo que nossa situação geralmente seja outra.

Infelizmente, muitos cristãos não ouvem falar nada de bom sobre Israel em suas igrejas. A fidelidade de Deus e Suas promessas para Israel são deixadas de lado. Mas então, como interpretar versículos como estes: “Assim diz o Senhor, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; Senhor dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre. Assim diz o Senhor: Se puderem ser medidos os céus lá em cima e sondados os fundamentos da terra cá embaixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o Senhor. Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que esta cidade será reedificada para o Senhor, desde a Torre de Hananel até à porta da Esquina. Assim diz o Senhor: Se puderem ser medidos os céus lá em cima e sondados os fundamentos da terra cá embaixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o Senhor” (Jr 31.35-37). A lógica é bem simples: apesar de tudo o que Israel fez, Deus não o rejeitará. E para que tenhamos absoluta certeza, Ele chega a colocar em jogo as grandezas e as ordens cósmicas! “Assim diz o Senhor: Se puderdes invalidar a minha aliança com o dia e a minha aliança com a noite, de tal modo que não haja nem dia nem noite a seu tempo, poder-se-á também invalidar a minha aliança com Davi, meu servo...” (Jr 33.20-21). Enquanto o homem não puder lançar o sol e os planetas para fora de suas órbitas, o plano especial de Deus com Israel manterá sua validade. Jesus é fiador dessa garantia: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (Mt 24.34). Esta geração, esta linhagem dos judeus não se extinguirá sem que Deus cumpra todos as promessas que lhes fez.

Simplesmente é parte da estratégia divina e de Seu plano de salvação escolher um povo como instrumento especial: “Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos” (Dt 7.7). A Igreja do Novo Testamento é descrita de forma semelhante: “Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1 Co 1.28-29).

No decorrer dos séculos, percebemos a fidelidade e a bondade de Deus para com o povo de Israel. Muitas vezes Ele impediu que Israel fosse completamente exterminado: pelo Faraó egípcio, por Balaão, por Hamã no tempo da rainha Ester, pelos romanos, pela Inquisição católica, pela Alemanha nazista e pelo islã. E no final Ele também impedirá que Israel venha a ser aniquilado pelo Anticristo. Deus interferiu repetidamente e continuará interferindo em favor de Seu povo Israel. Toda a História desse povo, tanto em seus aspectos negativos como positivos, é uma prova inequívoca da existência de Deus!

4. Israel é o Ponteiro no Relógio Mundial de Deus

Não tenhamos ilusões: vivemos em um mundo perdido. Segundo o “calendário profético”, os tempos das nações se encaminham para seu final.
Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor, ao seu rebanho” (Jr 31.10). Baseados na profecia bíblica sabemos que o reaparecimento de Israel no cenário político mundial dá a largada para os juízos apocalípticos sobre o mundo todo. Hoje quase ninguém mais defende o direito de Israel à sua antiga pátria, já que esse direito está intrinsecamente ligado com a Bíblia e com o Deus de Israel. O último bastião que resta são os cristãos bíblicos. E mesmo em seu meio é triste observar que muitos estão inseguros porque dão ouvidos a teorias conspiratórias e nutrem um ilusório anseio amilenista. Este último é um efeito colateral negativo da Reforma Protestante de 500 anos atrás, quando a Igreja foi colocada no lugar de Israel.

Em todo o conflito no Oriente Médio, o que está em jogo mesmo é o conflito entre o islã e a Sagrada Escritura. Uma vez que tanto judeus como cristãos estão ligados à Bíblia, nesse confronto estamos juntos no mesmo barco. No profeta Isaías vemos o mundo todo sendo avisado: “Eis que eu farei de Jerusalém um cálice de tontear para todos os povos em redor...” (Zc 12.2). Jerusalém dividirá as opiniões, e o mundo cada vez mais ímpio prefere simpatizar com os palestinos do que com os judeus. Nesse contexto, especialmente no mundo islâmico vivenciamos cada vez mais o que diz o Salmo 83.4: “Dizem: Vinde, risquemo-los de entre as nações; e não haja mais memória do nome de Israel”.

Como cristãos que querem se manter fiéis à Bíblia, somos vigilantes e reconhecemos o aspecto judaico do Armagedom apocalíptico: “Eis que, naqueles dias e naquele tempo, em que mudarei a sorte de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre os povos, repartindo a minha herança entre si” (Jl 3.1-2). A política global da ONU em relação a Israel e aos cristãos é descrita acertadamente no Salmo 2: “Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido...” (vv.1-2). O mundo está se tornando cada vez mais anti-semita e anticristão. Nossas tão valorizadas democracias ocidentais começaram a criminalizar e classificar os crentes verdadeiros como perigosos. A isso soma-se uma tolerância doentia em nome da não-discriminação bem como uma imoralidade vergonhosa, que beira a perversão. A sociedade de consumo está disposta a pagar um alto preço pela garantia de uma vida confortável, mas está podre como uma fruta prestes a cair do pé. Sem o temor de Deus, as antigas e abençoadas democracias cristãs transmutam-se, pela aterradora decadência de seus valores e pela perda de suas virtudes, em uma Babilônia madura para o juízo, com o prenome de Sodoma. Ulrich W. Sahm aponta conexões interessantes em relação às revoltas no mundo árabe: “O pequeno Satã chamado Israel até hoje havia sido um baluarte que, com sua luta contra os islâmicos, protegia também a Europa. Agora existe a ameaça de um cenário imprevisível...” Quanto mais a Europa e, em parte os Estados Unidos, se distanciarem de Israel, mais as coisas irão ladeira abaixo – de uma crise a outra, de uma catástrofe natural a outra e de um ataque criminoso a coisas cada vez piores! Até...

Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios” (Rm 11.25). A salvação de pessoas através da proclamação mundial do Evangelho está entrelaçada com a restauração espiritual de Israel.

Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles” (Lc 21.24). Jerusalém serve de parâmetro no fim dos tempos. Uma vez que Israel, há 63 anos, já se encontra novamente no rol de nações, a pressão inimiga cresce mais e mais. Até no governo israelense ouvem-se vozes afirmando que o Estado de Israel jamais se sentiu tão ameaçado como atualmente. Todos os levantes e revoltas populares em diversos países árabes poderiam ser um tiro pela culatra, transformando-se em uma grande explosão contra Israel. Não tenhamos ilusões: vivemos em um mundo perdido. Segundo o “calendário profético”, os tempos das nações se encaminham para seu final.

Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: bendito o que vem em nome do Senhor!” (Mt 23.39). Em meio a todos os processos e desenvolvimentos em andamento e em meio a todos os focos de perigo, Israel será dirigido inexoravelmente a uma situação tão sem saída que somente lhe restará clamar pela intervenção divina.

5. O Futuro da Igreja Está Intimamente Ligado ao Futuro de Israel

É muito significativo que a volta de Cristo esteja relacionada a um local bem concreto: o monte das Oliveiras em Jerusalém. Por que justamente Jerusalém, já que, segundo a opinião de muitas denominações e igrejas cristãs, Deus não tem nenhum plano especial com Israel no futuro?
É muito significativo que a volta de Cristo esteja relacionada a um local bem concreto: o monte das Oliveiras em Jerusalém. Por que justamente Jerusalém, já que, segundo a opinião de muitas denominações e igrejas cristãs, Deus não tem nenhum plano especial com Israel no futuro?

Em Atos dos Apóstolos lemos os anjos dizendo aos discípulos: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir. Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado” (At 1.11-12). E o profeta Zacarias explica:“Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio... então, virá o Senhor, meu Deus, e todos os santos com ele” (Zc 14.4-5). Juntamente com todos os santos do Antigo Testamento seremos levados pelo Senhor dos Senhores ao monte das Oliveiras em Jerusalém, em Israel.

No final do último livro do Novo Testamento, a Jerusalém celestial desce do céu à terra:“Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel” (Ap 21.12). Portanto, também no Novo Testamento somos lembrados de que os nomes das doze tribos de Israel estarão gravados nos portões da cidade divina, juntamente com os nomes dos doze apóstolos de Israel: “A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (Ap 21.14). Esse é o cumprimento da promessa feita por meio do profeta Isaías: “Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome” (Is 66.22). Isaías não fala da Igreja; ele está falando do futuro de Israel – o que qualquer leitor “comum” da Bíblia compreenderá, bastando ler o contexto.

Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém” (Is 2.2-4). Que visão grandiosa do reino de paz – que terá sua sede em Jerusalém, no monte Sião!

E para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra” (Ap 5.10).Aqui são mencionados os salvos bem como seu futuro ministério, que partirá de Sião. Por isso, crentes realmente fiéis à Palavra também são sionistas cristãos, uma vez que sua visão profética é acurada e porque eles crêem no futuro reino de paz. Eles defendem Israel e seu direito à terra que Deus lhe prometeu, defendem seu direito à sua pátria, à Terra de Israel. E os palestinos e não-judeus que hoje vivem lá? Nessa questão a Palavra do Senhor é bem clara e indica o rumo que as coisas tomarão: “Assim diz o Senhor acerca de todos os meus maus vizinhos, que se apoderaram da minha herança, que deixei ao meu povo Israel: Eis que os arrancarei da sua terra e a casa de Judá arrancarei do meio deles. E será que, depois de os haver arrancado, tornarei a compadecer-me deles e os farei voltar, cada um à sua herança, cada um à sua terra. Se diligentemente aprenderem os caminhos do meu povo, jurando pelo meu nome: Tão certo como vive o Senhor, como ensinaram o meu povo a jurar por Baal, então, serão edificados no meio do meu povo. Mas, se não quiserem ouvir, arrancarei tal nação, arrancá-la-ei e a farei perecer, diz o Senhor” (Jr 12.14-17). Isso significa a opção deles entre integração pacífica ou juízo divino, desqualificando a si mesmos por se tornarem inimigos de Israel.

Orientação Pessoal

É uma pena, é muito trágico ver cada vez menos cristãos posicionando-se em favor de Israel. Assumir seu apoio a Israel significa nadar contra a correnteza. Significa nadar contra a tendência geral, que é imposta pela mídia. Como cristãos, devemos estar bem informados sobre o que acontece no mundo, sabendo dos processos e desenvolvimentos em curso para não sermos atropelados pelos acontecimentos. Os tempos finais se caracterizam tanto pelo engano como pela sonolência espiritual. “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a nossa redenção se aproxima” (Lc 21.28). O próprio Senhor exorta-nos a prestar atenção a “estas coisas” – como prestamos atenção às luzes de alerta no painel do carro.

O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes... E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer” (Mt 25.40,44-45). Aqui o Senhor não passa a pregar repentinamente um Evangelho social mas refere-se à postura das pessoas em relação aos judeus. Etnicamente, sem dúvida os judeus são irmãos de Jesus. Então devemos nos perguntar: Será que eventualmente somos anti-semitas cristãos? Paulo exortou os cristãos de Roma da época: “não te glories contra os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti” (Rm 11.18). Os ramos naturais aqui mencionados são os judeus. A tradução bíblica espanhola La Biblia de las Americas diz quenão devemos ser arrogantes em relação aos judeus e Israel. Devemos ser humildes, compreensivos e amáveis.

As cinco razões que acabamos de expor deveriam nos incentivar a amar e defender Israel, pregando sobre seu futuro e orando pelo povo de Deus. E já que ainda podemos viver e trabalhar por Jesus nesta era da graça, oremos por Israel e por seus inimigos, desejando de todo o coração que muitos ainda aceitem a Cristo antes que seja tarde demais.

Repetindo

1. Jesus foi, é e continuará sendo judeu (o Leão da tribo de Judá).
2. Toda a nossa Bíblia é judaica.
3. Os judeus são uma impressionante prova da existência de Deus.
4. Israel é o ponteiro no relógio mundial de Deus.
5. Nosso futuro está intimamente ligado ao futuro de Israel.
Por isso, nós da Chamada da Meia-Noite e da Beth-Shalom apoiamos Israel em projetos concretos, mostrando nossa solidariedade por meio de viagens a Israel e buscando o contato com judeus para levar-lhes o Evangelho. A Palavra de Deus diz: “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam” (Sl 12.6). (Reinhold Federolf -http://www.chamada.com.br)
Reinhold Federolf é missionário alemão, artista gráfico e palestrante. Trabalha com a Obra Missionária Chamada da Meia-Noite há 30 anos no Brasil, fazendo parte de sua diretoria. Ele viaja por todo o Brasil, com um grande ônibus-trailer, o VERBUS, representando a missão, palestrando nas mais diversas igrejas e divulgando a literatura cristã. Reinhold desenvolveu em seu ministério a pregação audiovisual que tem sido uma bênção para muitos.
Fonte: http://www.chamada.com.br