segunda-feira, fevereiro 28, 2011

JMM EM 2011

Campanha da JMM em 2011

apresenta realidade islâmica







Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira apresenta para as igrejas brasileiras, neste ano, mais uma Campanha de mobilização missionária. O tema em 2011 é “Eles também precisam da graça do Pai” e pretende mostrar a realidade dos povos não alcançados na África e Oriente Médio, milhares de pessoas que têm perecido sem a salvação. O objetivo é fazer com que os crentes do Brasil atentem para as necessidades espirituais desses que ainda não gozam do amor que vem do Céu.
Portanto, ore em favor da população desses países que estão plena ebulição política, em busca de libertação temporal e espiritual. Clame a Deus para que os cristãos naqueles países, ainda que apenas uma minoria, seja usada poderosamente na sinalização do Evangelho e ajudem seus conterrâneos a encontrarem a salvação em Cristo Jesus.

  

A CURA PARA IGREJA




Por Leonardo Gonçalves Publicado originalmente no Púlpito Cristão
Que a igreja brasileira não está vivendo o seu melhor momento, não é nenhuma novidade. Basta pesquisar a palavra “igreja” no Google para se dar conta do quanto a instituição carece de integridade e doutrinamento. No entanto, creio que apenas criticar os novos rumos do cristianismo tupiniquim, com seus pastores-apóstolos, profetas mercenários e pregadores cheios de estrelismo, não ajuda a resolver o problema. Obviamente, sei reconhecer o valor de uma crítica bem articulada, mas desprezo a atitude de quem somente destrói sem edificar nada no lugar, apenas pelo prazer de ver os escombros. A agressividade de quem só ataca sem oferecer uma resposta satisfatória à problemática eclesiástica e a hostilidade de quem aponta o problema, mas é incapaz de (tal como Neemias) ser a resposta ao próprio clamor é tão reprovável quanto à conduta dos mercadores da fé. Em síntese, tal atitude redunda em hipocrisia e grande desejo de aparecer às expensas daqueles que são objeto da sua fúria voraz.
Nesse ínterim, mentes esclarecidas argumentam contra o atual estado das coisas, mas na maioria dos casos, esquece-se de dizer como as coisas deveriam ser. Preocupam-se em execrar os farsantes, mas não indicam outra via uma possível eleição. Deste modo, acaba-se promovendo uma generalização banal. A “apologética denuncista”, tão popular nos últimos anos, acaba fortalecendo o estereótipo latente no imaginário popular de que todo pastor é ladrão e que igreja evangélica é sinônimo de bandalheira.
Não quero assumir nenhuma postura messiânica. Não tenho o brilhantismo de Lutero, nem o zelo teológico de Calvino. Falta-me a coragem de John Huss e Wyclyffe, e sobra-me o pedantismo e a inconstância de Pedro. Sendo assim, ninguém mais improvável do que eu, para querer dogmatizar a apologética ou indicar a única via possível para a restauração da igreja evangélica neste país. Apesar disso, a paixão que tenho pela igreja, somada a “pouca experiência” de 10 anos como plantador de igreja, me conferem um pouco de autoridade para abordar este tema tão polemico. E visto que tenho falado sobre indicar o caminho sobre o qual a igreja evangélica brasileira deve trilhar para desenvolver-se de modo saudável, passarei a discorrer sobre aqueles tópicos que, a meu ver, deveriam ser tratados com mais responsabilidade pelos líderes eclesiásticos do nosso Brasil.
Primeiramente, a igreja brasileira precisa de pastores com vivência apologética. Observe que não estou falando de pregação apologética, mas de vivência apologética. Não creio que pregar contra a rosa milagrosa, o sabonete ungido e a fogueira santa seja mais necessário que a integridade ministerial. Já dizia um antigo pastor:
“uma grama de testemunho vale mais que um quilo de pregação”.
A crise da igreja evangélica brasileira não é apenas teológica; ela é moral. A própria “teologia atual” com sua ênfase na prosperidade adquirida através de vultosas ofertas nada mais é do que o reflexo do caráter hediondo dos seus arautos, verdadeiros estelionatários que já estariam atrás das grades, se este fosse um país sério. A vida do ministro sempre falará mais alto que seu sermão, razão pela qual sua vida, e não apenas o seu sermão, deve ter ênfase apologética. Pietismo, santidade, pudor, vergonha na cara, devem ser buscados mais do que as unções, os poderes, as línguas e as profecias.
Em segundo lugar, nossa liderança precisa ser mais tolerante com respeito à liturgia, adequando-se ao mundo contemporâneo. Precisamos deixar de perder tempo discutindo se podemos ou não dançar, se o rock é de Deus ou do diabo, se devemos ou não aplaudir, e concentrar-nos mais no evangelho de Jesus. Peço desculpas pelo tom de desprezo, mas sinceramente acho ridículas as discussões presbiterianas sobre “salmodia exclusiva”, e risível o argumento pentecostal de que a verdadeira musica sacra foi escrita há cem anos. Se temos como objetivo comunicar as verdades espirituais aos homens e mulheres do nosso tempo, precisamos de uma liturgia que se adapte as necessidades do mundo contemporâneo.
Logo, em terceiro lugar, penso que a igreja evangélica precisa de contextualização missionária. Isso decorre do segundo ponto: O povo brasileiro é ímpar por causa da sua diversidade cultural, e isso vai refletir na igreja. No entanto, a maioria dos pastores brasileiros parecem insensíveis a essa diversidade cultural, e acabam impondo a linguagem e os costumes do “gueto gospel” aos incrédulos. Dessa forma, criam uma geração de crentes estereotipados, meros papagaios de chavões de mau gosto: “Fala vaso!”, “Oh, varão, tem fogo aí?”, e outras fraseologias que são acessíveis apenas aos iniciados e que excluem a todos os demais. Precisamos de uma igreja cuja pregação se adapte a linguagem, contexto e necessidades do povo brasileiro.
Precisamos resgatar a pregação cristocentrica, a mensagem da justificação pela fé, e enfatizar estas verdades em todo tempo, pois elas são o cerne da teologia protestante. Nossas igrejas não possuem ênfase cristocentrica em seus ensinos. Aliás, para ser sincero, Cristo é um personagem coadjuvante nas pregações hodiernas. Fala-se muito sobre Davi, Sansão, Elias e Eliseu, profetas e reis do Antigo Testamento, mas muito pouco se fala sobre os méritos da cruz e sua aplicação na vida do crente. A justificação pela fé permanece apenas na qualidade de dogma, pois na prática o que vale mesmo é a teologia da barganha, da permuta, do “fiz por merecer”. A doutrina da justificação pela fé é o contraponto para refutar as heresias da prosperidade e a manipulação do sagrado, tão propaladas no meio “euvangélico” atual, sendo esta mais uma razão pela qual ela deve ser enfatizada.
Em quinto lugar, se queremos ser realmente bíblicos em nossa forma e propósito, precisamos elaborar uma eclesiologia menos centralizadora, que faça jus a doutrina protestante do sacerdócio de todos os crentes e introduza os leigos no ministério cristão, servindo com seus dons. Uma das maneiras de conseguir isso é através de pequenos grupos, reuniões caseiras, criando uma estrutura que promova a comunhão ao mesmo tempo em que permite que os crentes descubram seus talentos e ministrem a outros. Ao fazê-lo, estaremos permitindo que “a justa operação de cada parte produza o crescimento”.
Finalmente, creio que devemos ser sensíveis o suficiente para perceber até que ponto vale à pena lutar contra o sistema, e em que ponto é necessário abandonar o barco. Como disse no início deste texto, opor-se ao mercantilismo evangélico, as barganhas e vida pecaminosa dos líderes eclesiásticos, sem dispor o próprio coração para ser você mesmo a cura que a igreja precisa, nada mais é do que palavrório vão. As “igrejas S/A” tem ferido a milhares de pessoas, e é preciso que se levantem servos de Deus para apascentar, restaurar e reorientar estas pessoas. Há uma grande necessidade de igrejas sadias no nosso país e eu oro para que alguns dos críticos de hoje ultrapassem a barreira da crítica pela crítica e se proponham a ser a mudança que a igreja precisa. Oro para que muitos dos que hoje acusam a igreja de tantos pecados, se disponham a serem, eles mesmos, os líderes que anelam ver.
É claro que há muitos outros aspectos em que a igreja brasileira pode e deve melhorar, mas creio que se conseguirmos aplicar estes, já teremos feito um grande progresso.

Fonte: http://igrejinha.org.br
Leonardo Gonçalves ama a igreja e deseja amá-la cada vez mais. Sonha com uma igreja diferente e se dispôs a ser – ele mesmo – a resposta da sua oração. E você? Será que você está disposto a se transformar na igreja que você sonha ver? Está disposto a se transformar no líder ético e espiritual que você anela ter? #isso_é_reforma!
 Vale a pena Ler.

domingo, fevereiro 27, 2011

GOGUE E MAGOGUE

                                                                                                                         Por Antônio Gilberto




(Ezequiel, caps. 38 e 39)

Nos capítulos 38 e 39 de Ezequiel temos uma importante profecia sobre a batalha de Gogue e Magogue que ocorrerá nos “últimos dias”, após os judeus retornarem à sua terra. (Ez 38.16).

Ezequiel, no cap. 38 explica que p grande chefe da banda do Norte, chamado Gogue, reunirá uma confederação de nações para juntos invadirem Israel. Outras nações, em vão tentarão evitar essa agressão. Uma vez consumada a invassão, Deus interverá, destruindo o agressor, usando como arma um grande terremoto e fogo do céu. 

Como resultado desta batalha, Gogue perderá 5/6 das suas forças (Ez 39.2, na Versão autorizada). Israel levará sete meses para enterrar restos mortais das tropas de Gogue, e mais sete anos para remover os escombros dessa guerra (Ez 39. 9,12). 

Os Participantes da Batalha de Gogue 

Gogue, o chefe da região Norte, que comandará esta invasão, terá um reino chamado Magogue, composto de duas regiões denominadas Meseque e Tubal. De acordo com Gênesis 10.2, Meseque e Tubal eram os nomes de dois filhos de Jafé. Na profecia de Ezequiel, estes nomes não se apaíses da atualidade, mas á regiões do globo que hoje fazem parte da região da Rússia.

Os aliados de Gogue serão o Irã (Persas), Gômer (leste da Europa), Cuxe e Pute (Centro e Norte da África), e Túrquia (Togarma). Os oponentes de Gogue são também mencionados na profecia: Sabá e Dedã, são antigos países da atual Península Arábica. Os mercadores de Társis antigamente referiam-se ao oeste da Europa como os “leões”, e os tinham como aliados. 

A Época da Batalha de Gogue e Magogue 

No Novo Testamento encontramos referências a outra batalha de Gogue e Magogue, predita como tendo lugar no final do Milênio, quando Satanás uma vez solto de sua prisão, liderará o mundo numa rebelião contra o reinado de Cristo. Porém, esta batalha de apocalipse é inteiramente diferente da que é mencionada em Ezequiel. 

É importante que o leitor compreenda as distinções entre estas duas batalhas que levam o nome de Gogue e Magogue, para evitar uma grande confusão. Primeiramente, a batalha mencionada em Ezequiel ocorrerá nos “últimos dias” do domínio gentílico neste mundo (Ez 38.16). No contexto da passagem de Ezequiel, juntamente com outras semelhantes, esta batalha deverá ocorrer no início da Tribulação, ao passo que a batalha mencionada em Apocalipse muito depois: no final do Milênio (Apoc  20. 7,8). 

Vejamos outras distinções entre estas duas batalhas:



(Ezequiel 38 e 39)
  
1.  A batalha segue-se a um período de tempo em que o nome de   Deus estará sendo profanando (Ez 39.7).
2.  Deus dirige Gogue em direção à Israel (Ez 38.16).       
3. A invasão vem somente do Norte; de algumas nações bem identificadas na Bíblia (Ez 38. 15). 
4. O propósito de Gogue nesta invasão é saquear Israel (Ez 38. 12)

(Apocalipse 20)
1. A batalha segue-se a um período de tempo de glória milenária (Apo 20. 6). 
2. Satanás dirige Gogue e Magogue contra Israel (Apo 20. 9). 
3. Nesta invasão de Gogue as nações do mundo inteiro, são incitadas à guerra Apo 20. 7, 8).
4. As nações são enganadas, pelo Diabo e se rebelam contra Deus para destruírem Jerusalém (Apo 20. 8).



Logo se torna evidente, que quando o apóstolo João usou a expressão Gogue e Magogue em apo 20. 8, estava usando estes nomes como títulos, simbólicos, representando os últimos inimigos de Israel. 

Alguns eruditos desenvolveram outra teoria: que a profecia de Ezequiel 38; 39 trata-se da Batalha de Armagedom mencionada em Apo 16.16. Comparados os livros de Ezequiel e apocalipse e mais Joel, sobre o assunto, vê divergências insolúveis para se manter esta posição. Vejamos a seguir uma idéia destas divergências. 

(Ezequiel 38; 39)

1) Deus conduz a Gogue (Ez 38.16; 39.2) 
2) Limitado número de nações participam da invasão de Israel, (Ez 38. 2, 5, 6).
3) Sobrevive 1/6 dos invasores (Ez 39. 2 –  (versão autorizada).
4) A batalha é precedida de um tempo de grande prosperidade em Israel (Ez 38. 8, 11).

(Apocalipse)


1) A Besta conduz os exércitos das nações amotinadas contra Cristo (Ap 19.19). 
2) Participação mundial das nações na guerra contra o povo de Deus (Ap 19. 21). 
3) Nenhum inimigo sobrevivente (Ap 19. 21). 
4) A batalha é precedida de grande tribulação, com intenso sofrimento para Israel (Ap 12. 17; 13. 7). 


A batalha de Gogue e Magogue, de Ezequiel 38 e 39, é precedida de uma outra batalha: a do “Rei do Sul” contra a Besta (o mesmo que o anticristo), no “tempo do fim”, descrita em Dn 11.40. o “Rei do Sul” será então um bloco de nações norte e centro-africanas que atacarão a Besta, certamente por motivo da aliança firmada entre esta e Israel. A seguir, o “Rei do Norte” (o bloco soviético) atacará também a Besta, certamente pelas mesmas razões. A seguir o “Rei do Norte” atacará também Israel, sendo destruído sobrenaturalmente no próprio território de Israel (Dn 11. 45). 

A Batalha de Gogue e Magogue no Contexto dos Eventos Finais 

1) Israel faz uma aliança de paz e defesa mútua com a Besta (o mesmo que o Anticristo), Dn 9.27.  o império da Besta é sem dúvida os países do MCE e seus aliados. 
2) O “Reino do Sul” (um bloco de nações norte e centro-africanas árabes) atacará a Besta, certamente em oposição ao tratado de defesa mútua Israel/Besta (Dn 11.40). 
3) O “Rei do Norte” atacará a Besta, em oposição ao tratado Besta/Israel (Dn 11.40).
4) O “Reino do Norte” e seus aliados atacarão e invadirão Israel e serão sobrenaturalmente destruídos no próprio território desse país. É a Batalha de Gogue e Magogue, de Ez 38  e 39.
5) A Besta trairá Israel, rompendo o pacto feito com ele e invadindo-o com a adesão de outros países do Oriente Médio (Dn 11.41-45). Aqui terminam os primeiros três anos e meio do pacto de sete anos que fora feito entre a Besta e Israel, e, tem início os últimos três anos e meio. Esse período é da Grande Tribulação; a sua fase pior.
6) A Besta e seus exércitos serão destruídos sobrenaturalmente  Armagedom, ao aparecer Jesus em Glória, em Jerusalém (Ap 19. 11-14,19-21). 

O Propósito da Batalha de Gogue e Magogue e Outros Eventos Simultâneos. 

Deus usará os sofrimentos da tribulação futura para cumprir seus propósitos para com os judeus, o seu povo. No capítulo 37 de Ezequiel, os ossos secos foram se juntando, porém, sem vida. Assim Israel se reunirá e se organizará como nação, sem a regeneração do Espírito, a qual vem somente pela fé em Cristo. A guerra de Gogue e Magogue para destruir Israel, e o milagre da intervenção poderosa de Deus, serão os meios, de conduzir o povo de Israel ao arrependimento e à vida espiritual. O próprio Ezequiel explica o propósito de Deus nesta batalha.

 “Manifestarei a minha glória entre as nações.. desse dia em diante, os da casa de Israel saberão que eu Sou o Senhor Seu Deus”.
Ezequiel 39.21,22.

Na ordem cronológica dos eventos finais, vem a seguir a julgamento das nações e o Milênio de Cristo sobre a terra.


Mestre Antônio Gilberto


http://ubeblog.ning.com/profile/MariaValdaPereiradoNasciment


                          

OS QUATRO TIPOS DE AZEITE



"Mas eu sou como a oliveira verde na casa de Deus; Confio na misericórdia de Deus para sempre, eternamente” (Salmo 52:8)


Por que Davi desejou ser como oliveira verde na casa de Deus? Não o poderia ter escolhido outra planta para representar sua presença no templo?

A Oliveira: -

Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade! Elas crescem praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente sob o intenso calor, com pouca água e são quase indestrutíveis! Seu desenvolvimento é lento, porém contínuo. Quando é bem cuidada, pode atingir até 7 (sete) metros de altura. Até as oliveiras doentes continuam a lançar novos ramos! Algumas árvores têm troncos torcidos e velhos, mas sempre com folhas verdes. Ainda que estejam velhas, as oliveiras não deixam de lançar de si novos ramos e dar frutos! Ate 10 ou mais mudas brotam da raiz envolta da árvore.

§   A oliveira simboliza principalmente fidelidade e perseverança. Estas duas características são principalmente resultados de nosso relacionamento com o Deus Eterno.

§   Cada árvore pode produzir até 80 litros de azeite por ano. A oliveira é um produto necessário à vida, portanto a azeitona é valiosa. Não é notável que Deus nos tenha comparado justamente a esta tão significativa árvore? Notemos como metaforicamente nos parecemos a esta árvore.

§   Assim como a oliveira nós fomos chamados pelo Eterno para darmos frutos independentes do local onde formos plantados!

§   Não importam as condições do terreno, mas sim a nossa perseverança em frutificar ali! O Eterno nos chamou justamente para que sejamos "plantados" em solos hostis para ali darmos os frutos necessários naquela situação.

Nos tempos de Davi existia em Israel um local conhecido como Moenda, onde as azeitonas eram levadas para extração de azeite. Este local continha quatro grandes pedras que giravam esmagando as azeitonas da seguinte forma:







*           Primeira Pedra- Primeiro Azeite

A primeira pedra da moenda esmagava as azeitonas e davam origem ao primeiro azeite. Este azeite era usado no templo como azeite da unção e da adoração. Davi desejou ser um adorador de Deus, mesmo que tivesse que passar pelas pedras.



*                Segunda Pedra- Azeite da Alimentação

Esmagadas pela segunda vez, das azeitonas se extrai o azeite para alimentação dos judeus. Davi desejou está na casa de Deus servindo de alimento aos mais necessitados.

"Também ungirás a Arão e a seus filhos e os santificarás para me administrarem o sacerdócio. E falarás aos filhos de Israel dizendo: Este me será o azeite da santa unção nas vossas gerações" (Êx 30:29,30).

"Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20; 35).






*           Terceira Pedra- Azeite da Luz

A terceira prensa das azeitonas davam origem ao Azeite da Luz, usado nas lâmpadas do templo.

Davi desejou ser luz para sua geração, referência, bênção, oposição às trevas.

"Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte" (MT 5;14)

Também em Mateus (25:1a 13), na parábola das dez virgens, Jesus fala da necessidade de manter azeite nas lâmpadas para aguardar a chegada do Noivo.

O azeite da Luz representa ainda a chama do Espírito Santo que Davi desejou manter sempre acesa. Alguém sempre cheio do Espírito discerne bem todas as coisas e mantêm a comunhão com Deus.




*           Quarta Pedra - As Borras de Azeitona

Ao chegar à quarta pedra, só existiam borras de azeitonas. Essas borras seriam aproveitadas para fazer sabão, utilizado na própria moinha e também comercializado entre os judeus.

Davi desejou ser como esse sabão: Que purifica limpa. Desejou ser motivo de inspiração na casa de Deus para coisas puras.

"Quem subirá ao Monte do senhor ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega sua alma a vaidade nem jura enganosamente” Sl 24:3, 4.

Davi desejou ser "oliveira verde na casa de Deus" porque conhecia todas as funções que a pequena azeitona teria na Casa de Deus, ele também sabia isso lhe custaria sacrifício, renúncia, mas, que compensaria.

sábado, fevereiro 26, 2011

Piquenique da Tartarugas





Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique.

Passados seis meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal. Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar a casa e pegar o sal, por ser a mais rápida.
A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou.

Concordou em ir, mas com uma condição:
Que ninguém comeria até que ela retornasse.

Três anos se passaram. Seis anos... E a pequenina não tinha retornado. 
Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche.
Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:
-Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar;
Agora que eu não vou mesmo buscar o sal!


Na nossa vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma forma.


Desperdiçamos nosso tempo esperando que
As pessoas vivam à altura de nossas expectativas.
Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de escrever nossa própria história.


Como disse Mário Quintana:

'O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso. '


 Viva sua vida e deixe de se preocupar com a opinião e o interesse dos outros por você.

'O sucesso parece estar ligado à ação.
Pessoas bem-sucedidas mantêm-se ativas.
Elas cometem erros, mas não desistem. '

Desconheço o autor:



Joio ou Trigo? A Escolha é Nossa!



"Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se " Mt:13-25.

Sendo Joio

A intenção do joio é confundir. Entre milhares de plantações existentes para o seu desenvolvimento ele prefere a de seu parente, muito parecido, o trigo.

As semelhanças externas, contudo não confirmam a essência: O joio é muito inferior ao trigo. Cuidado com as aparências!


A natureza do joio é má e o parasita hospedeiro, natural a espécie, o torna muito pior, seu efeito tóxico pode até mesmo matar. O joio é o protótipo do homem maligno que se deixa influenciar por irmãos obsessores.
Joio não tolera montanhas, lugares altos. Gosta de comodidade, lugares comuns, portas largas de fácil acessibilidade.




Sendo Trigo



" O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo" Mt 13:24

A primeira ressalva é de que do trigo, se obtém o alimento base de grande parte da população mundial: "O Pão". Jesus se nomeou "O Pão da vida" (Jo 6:48). Ele é o alimento principal da humanidade.

A natureza do trigo é benéfica, como a dos homens nascidos de Deus. Assim como a botânica divide as categorias de trigo pode-se também atribuir características aos cristãos. Como as partes do corpo; diferentes, porém, importantes para o conjunto (I cor 12:11-31).

A boa terra em que cresce o trigo pode ser comparada ao bom terreno do coração. A Palavra plantada frutifica (Mt 13:7,8).

O processo de industrialização (grão de trigo-farinha) elimina grande parte das vitaminas necessitando ser enriquecida (a farinha) novamente, com as substâncias que lhe foram retiradas.

A industrialização é consequência da modernidade. Antigamente, na Palestina, cada família tinha a sua própria maquinagem de fazer pão. A recomendação de Deus era para que os pães ofertados nas solenidades festivas fossem ázimos, ou seja, sem fermento (Lv 23:6). Jesus também advertiu seus discípulos sobre o perigo do fermento (Mt 16:6).

Essa industrialização do trigo, pode ser comparada à vida de muitos cristãos: Alguns inicialmente são genuínos, sóbrios, agradáveis a Deus, depois perdem a identidade, não suportam a sã doutrina (sem fermento) e se voltam às fábulas, desviando-se da Verdade (IITm 4:3,4).

O fermento, porém, independente da modernidade, assim como o joio sempre existiu no seio da igreja e sempre existirá seja em pequena ou grande proporções, porém, cabe a cada um ouvir e obedecer as recomendações de Jesus sobre ambos: "Acautelai-vos do fermento" (Mt 16:6) e "sede prudente com o joio" (Mt 13: 28-30).

Sempre, também, haverá tempo para recompor as "vitaminas perdidas", "arrepender-se e voltar ao primeiro amor" (Ap 2:4,5).



O Agricultor


"Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem então joio? E Ele lhes disse: O inimigo é quem fez isso" Mt 13: 27, 28.

Deus criou o homem com a natureza boa, assim como o trigo, só que "ao dormir o homem", e esse homem foi Adão, o inimigo, a serpente enganadora, semeou também o joio, a natureza maligna e pecaminosa de Satanás. A mesma natureza que ainda habita nos que ainda não nasceram de novo em Cristo Jesus.

Deus É o Agricultor (Jo 15: 1). Somente Ele com propriedade, podem distinguir sem dificuldade quem é joio e quem é trigo. Ele também é quem ordena o destino da plantação: "Deixai crescer ambos até a ceifa: e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colha primeiro o joio e atai-o em molhos para queimá-lo; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro" Mt 13:30."Meu celeiro" é a glória celeste, a fogueira é no inferno.

Embora na agricultura tenha-se uma visão muito clara do que seja joio e trigo, na vida pessoal isso se torna muito difícil. Os frutos nem sempre estão à mostra (podem se esconder em folhagens) e alguns podem estar à mostra e serem totalmente insípidos. Um agricultor saberá avaliar tudo muito bem, assim como Deus, só Ele conhece os verdadeiros cristãos.

Ficam aqui as indagações: Estamos sendo joio ou trigo? Estamos sendo prudentes ou precipitados? Nossa vida Cristã é com fermento ou sem fermento? Estamos aguardando o agricultor para a colheita e separação do joio e do trigo ou estamos arrancando os dois juntos? ou melhor, estamos preparados para a grande colheita?

Bíblia Sagrada, Almeida J. F., SBTB, Revista e corrigida.
Enciclopédia Universo.

O que se entende por essa parábola do Joio?


joio – do grego zizanion (cizânia) significava uma gramínea anual que parecia muito com trigo até que amadurecesse.

2)  Como está posta esta parábola?

"Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio? Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio? Não! replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas trigo, recolhei-o no meu celeiro." (Evangelho segundo São Mateus 13:24-30)

3) O que podemos dizer acerca do reino dos céus?

O "reino dos céus" é uma figura de linguagem usada por Jesus. Não se refere a um lugar circunscrito, mas ao estado de espírito daqueles que põe em prática as leis naturais impressas por Deus em nossa consciência, notadamente a lei de justiça, amor e caridade.

4) Como interpretar a semeadura do trigo?

É uma continuação da "parábola do semeador". Na parábola do semeador, há uma situação hipotética, em que a semente cai em terrenos de diversas qualidades. Aqui, há um tipo específico de semente, a do trigo. Com o trigo podemos fazer farinha, e da farinha, o pão, o macarrão etc. É um produto necessário à manutenção da vida humana. Devemos associá-lo ao bem.

5) Os trabalhadores dormiram por negligência?

Os trabalhadores do campo adubaram a terra, cavaram os buracos, jogaram as sementes de trigo e cuidaram de regar as plantinhas tenras. Depois desse esforço, foram dormir descansar pelo dia trabalhado. Os inimigos, porém, esperaram a noite vir, trabalharam no escuro e jogaram a erva daninha. É um chamamento à vigilância. "É pelo descuido do lavrador que a colheita se perde, é pelo descuido do professor que o aluno se torna ocioso, é pelo descuido da educação que os delinquentes juvenis surgem. Assim, para que o bem se conserve e se dilate haverá necessidade de esforço constante".

6) Devemos arrancar o joio ou deixá-lo crescer com o trigo?

Nesta parábola, o joio deve crescer junto com o trigo. Por quê? Porque estas ervas são parecidas. Caso tencionássemos tirar o joio, poderíamos, por engano, arrancar também o trigo. Neste caso, Jesus está nos dizendo que o mal deve conviver com o bem, sem, contudo, que o bem seja conivente com o mal. O mal deve ser sempre combatido. Há, porém, a necessidade de esperar o momento certo, pois qualquer coisa que é feita fora de hora pode não produzir os seus frutos.

7) A que nos remete esta parábola?

Esta parábola remete-nos à lei de causa e efeito. Todos somos livres para semear; a colheita, porém, é  obrigatória. Podemos semear tanto o trigo quanto o joio. É como a opção entre o bem e o mal. Se nossos atos optarem pela prática do bem, a recompensa futura será mais liberdade; caso optemos pelo mal, estaremos prisioneiro do mesmo.

8) A condição humana está mais para o trigo ou para o joio?

O mal é inerente à imperfeição humana. Na Terra, somos todos mais ou menos imperfeitos; por isso, a necessidade de compaixão de uns para com os outros. A convivência com o mal é a resignação da alma ante uma situação irremediável. O homem de bem deve combater o mal, mas sempre de acordo a mansuetude; a guerra e a violência podem produzir mais guerra e violência.