quarta-feira, agosto 29, 2012

SECA DO RIO EUFRATES É UM SINAL DE QUE JÁ ESTAMOS NO APOCALIPSE


tempo final
Recentes acontecimentos indicam que o mundo pode acabar a qualquer momento. Agora, uma reportagem feita pelo The New York Times revela que o Rio Eufrates, que atravessa o Iraque e a Síria, está cada vez mais seco. Ele é tão importante, que aparece, entre outros livros da Bíblia, em Gênesis – quando diz que é um dos principais rios que passam pelo Éden –, e em Apocalipse – quando fala de seu fim, ao secar. E isso devido a políticas inadequadas do uso das águas por parte dos governos turco (a Turquia possui cinco represas de irrigação ao longo do Eufrates) e sírio; uso incorreto dos recursos hídricos por parte dos agricultores; e perdas ambientais em áreas próximas ao rio.
Agora veja o que a profecia em Apocalipse diz:E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. Apocalipse 16.12
As águas do rio estão secando. Mais uma grande pista de que as profecias estão se cumprindo em ritmo acelerado, o que mostra que todos os indícios apontam que a qualquer instante pode ocorrer o evento mais esperado de todos os tempos: o Arrebatamento. Por mais que alguns duvidem da autenticidade das revelações contidas no livro do Apocalipse, os fatos são incontestáveis. 
O que está ocorrendo com o Eufrates é um indício de que já estamos vivendo uma fase avançada do Apocalipse, sendo inegável o fato de que há tempos ele já começou.
O que você faria se soubesse que o mundo acabaria amanhã?
E o que você faria se alguém lhe dissesse que o mundo vai acabar em algum dia e lhe desse pistas sobre este tempo?
Pois bem, saiba que este tempo está próximo, e a Bíblia, este Alguém em questão, está gritando aos quatro ventos sobre os tempos finais.
O mundo está acabando com aviso prévio. É claro que nem todos acreditam, que nem todos aceitam e que nem todos levam a sério este fato. No entanto, isso é um fato.
Não nos resta muito tempo. E a Bíblia nos indica que Deus já faz contagem regressiva para buscar os Seus.
Os que acreditam nas profecias bíblicas sabem disso.
Olhe à sua volta e diga o que vê. Você pode até dizer que é coincidência, mas os fatos não negam que o mundo caminha para o seu fim. É só ligar a TV nos noticiários. E se você não gosta nem um pouquinho das matérias e até diz que são apelativas demais, tire apenas um dia e escolha o que vai assistir. O programa policial que escolher vai testemunhar o que as Sagradas Escrituras há milênios descrevem.
Veja a lista de alguns acontecimentos proféticos que estão ocorrendo hoje:
1 – Guerras e revoluções mundiais (Lucas 21.9);
2 – Fome e miséria (Mateus 24.7);
3 – Doenças de vários tipos – muitas sem cura (Mateus 24.7);
4 – Multiplicação da violência (Mateus 24.12);
5 – Falsos ensinamentos espalhados pelos quatro cantos do mundo por falsos profetas (Mateus 24.11 – Marcos 13.22);
6 – Esfriamento da fé e do amor (Mateus 24.12; I Timóteo 4.1);
7 – Pais matando os seus filhos, e filhos matando os seus pais (Mateus 10.21);
8 – Os tempos estão cada vez mais difíceis (II Timóteo 3:1);
9 – Corrupção em toda a parte (II Timóteo 3.1-4);
10 – Terremotos e grandes fenômenos nos céus e mares (Mateus 24:7);
11 – Multiplicação do conhecimento (Daniel 12:4).
Tudo isso são pistas que a Bíblia nos dá sobre o fim.
Você ainda duvida?
E se você soubesse que o mais aterrorizante é que, além das pistas, a Bíblia nos dá o vestígio de que todas essas profecias não passarão de nossa geração – ou seja, nós, ainda nesta época, vamos viver todas essas coisas relatadas e outras piores que ainda virão?
Em Mateus 24.33-35, diz: Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”.
E agora, o que você está fazendo para salvar a sua alma da destruição que virá? A oportunidade de você ser salvo está chegando aos seus últimos dias, e o fim pode ser a qualquer momento. Busque a Deus antes que seja tarde demais.
Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” Lucas 12.20

RIO EUFRATES SECANDO E BÍBLIA SE CUMPRINDO







Além de trazer ensinamentos práticos para o cotidiano, promessas e relatos impressionantes de fé e coragem, a Bíblia contém diversas profecias que, ao longo dos tempos, têm se cumprido e confirmado a veracidade do que está escrito. Em 2009, uma reportagem feita pelo “The New York Times”, um dos mais importantes jornais dos Estados Unidos, mostrou que o Rio Eufrates está sofrendo gravemente com a seca e poderá desaparecer do Iraque.


O Eufrates, que é citado pela primeira vez na Bíblia no livro de Gênesis, era um dos quatro rios que irrigavam o Jardim do Éden (Gn 2.10-14). Além disso, ele foi de suma importância para o desenvolvimento da Civilização Mesopotâmica, conhecida por ser um dos berços da civilização humana e onde hoje está localizado o território do Iraque. Em função das extensas áreas férteis próximas aos rios, diversos grupos se estabeleceram no local a fim de se beneficiar da água, pesca, alimentação e transporte.

Consequências da Seca

O livro do Apocalipse, redigido pelo apóstolo João, enquanto estava exilado na Ilha de Patmos devido à perseguição imposta pelo imperador romano aos cristãos, foi um dos últimos a serem escritos, em 95 d.C. Considerado um dos mais enigmáticos, pelas inúmeras figuras de linguagem utilizadas, o Apocalipse traz importantes revelações aos cristãos de todo o mundo.

Em uma delas, o apóstolo relata a situação futura do Rio Eufrates, que, segundo a profecia, irá secar. 

Derramou o sexto anjo a sua taça sobre o grande Rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol.” (Apocalipse 16.12)

De acordo com análises feitas por especialistas, três fatores cooperaram para a seca do Rio Eufrates: uso incorreto das águas fluviais pelos agricultores, perdas ambientais nas proximidades do rio e políticas inadequadas do uso do potencial hídrico por parte dos governos turco e sírio.

Como consequência da seca, muitos fazendeiros saíram das proximidades do Eufrates em busca de trabalho em outras regiões. Onde antes havia plantações de arroz, cevada e tâmaras, hoje há terras áridas.

Na reportagem feita pelo jornal americano, à iraquiana Bashia Mohammed, de 60 anos, passou a trabalhar em uma piscina de drenagem ao lado da estrada, colhendo sal, uma vez que a plantação de arroz secou.

“Não há água do rio para bebermos. Agora está totalmente seco e contém água de esgoto. Eles cavam poços, mas às vezes a água simplesmente é cortada e temos que beber do rio. Todos os meus filhos estão doentes por causa da água”, disse Bashia, referindo-se ao canal que flui do Eufrates.

Já o agricultor Hashem Hilead Shehi, de 73 anos, acredita que os próximos invernos serão a última chance. “Se não conseguirmos plantar, então todas as famílias terão que partir”, afirmou.

Os governos turco e sírio são considerados os principais culpados pela atual situação do rio. Há sete represas no Eufrates na Turquia e na Síria, e, de acordo com as autoridades iraquianas, não há nenhum tipo de tratado para a gestão das águas.


Rios e Lagos Sofrem com a má Utilização

Além do Eufrates, outros grandes rios e lagos ao redor do mundo têm sofrido com a seca, como o Mar de Aral, na Ásia Central; o Rio Colorado, no Arizona (EUA); e o Lago Mead, em Nevada (também nos Estados Unidos). De acordo com pesquisadores do Centro Nacional Norte-americano de Pesquisa Atmosférica (NCAR), os principais fatores que desencadeiam a seca incluem instalação de barragens, utilização de água para a agricultura e mudanças climáticas, que estão alterando os padrões de chuva e aumentando a evaporação devido às altas temperaturas.


Mar de Aral


Lago de água salgada localizado na Ásia Central, o Mar de Aral já foi o quarto maior lago do mundo, com 68 mil km² de superfície. Em 2007, o tamanho original foi reduzido em 10%, e em 2010 estava dividido em três porções menores, em avançado processo de desertificação. Com a seca, a indústria pesqueira foi gravemente atingida, provocando desemprego e dificuldades econômicas. Segundo o instituto americano, nos últimos anos, o Mar de Aral representa um dos maiores estragos ambiental causados pelo homem na história.


Rio Colorado

Localizado no Arizona, nos Estados Unidos, o Rio Colorado teve seus cursos d’água severamente reduzidos em função do desvio para o cultivo e abastecimento de vilas e cidades. Segundo o NCAR, a pouca água que resta no rio está poluída, e a seca de vários anos reduziu significativamente a quantidade de chuva que o abastecia.

Lago Mead

Em pouco mais de uma década, o Lago Mead, em Nevada, nos Estados Unidos, teve uma redução no volume total de água de 60%. A seca persistente já causou grandes estragos. Segundo David Pierce e Tim Barnett, pesquisadores do Instituto de Oceanografia da Universidade da Califórnia, uma análise da situação atual mostrou que há 50% de chances de o Mead desaparecer até 2021. A previsão é impulsionada pela mudança climática associada ao aquecimento global, aos efeitos da variabilidade natural do clima e ao estado atual de operação do sistema de reservatório.

sexta-feira, agosto 24, 2012

A RECEITA DO PASTOR COM SUCESSO



                              Paul Tripp

Estou convencido de que muitos dos problemas no ambiente pastoral resultam de uma definição nada bíblica dos ingredientes essenciais do sucesso para o ministério. É claro que muitos futuros candidatos esperam uma "vibrante caminhada com o Senhor", mas essas palavras ficam geralmente desfiguradas através de um processo que faz poucas perguntas nesta área e espera grandes respostas.

Estamos realmente interessados em conhecimento (teologia correta), capacidade (boa pregação), filosofia ministerial (edificação da igreja), e experiência (é o seu primeiro pastorado?). Já ouvi de líderes da igreja, em momentos de crise pastoral, dizer muitas vezes: "Não conhecemos o homem que contratamos."

O que significa conhecer o homem? Significa saber qual é a verdadeira condição do seu coração - até onde seja possível.

 Do que ele realmente gosta, e o que despreza? Quais são suas esperanças, sonhos, temores? Quais são os desejos profundos que o entusiasmam ou o paralisam? O que ele pensa de si mesmo? Até que ponto está aberto à confrontação, a critica e ao encorajamento? Até que ponto está comprometido com a santificação?

Ate que ponto está aberto às tentações, fraquezas e fracassos? Até que ponto está preparado para ouvir e condescender com a sabedoria dos outros? Ele considera o ministério pastoral um projeto comunitário? Tem um coração manso, submisso? É simpático e hospitaleiro? É um pastor e está disposto para com aqueles que estão sofrendo? Que qualidades de caráter sua esposa e filhos costumam usar para descrevê-lo? Ele aplica a si mesmo as suas pregações?

Seu coração se comove e sua consciência costuma se entristecer quando olha para si mesmo no espelho da Palavra? Até que ponto sua vida devocional é robusta, consistente, alegre e vibrante?

O seu ministério flui com a emoção de sua comunhão devocional com o Senhor? Ele se atém a padrões elevados, ou se acostuma com a mediocridade? É sensível à experiência e às necessidades das pessoas que o ajudam no ministério? Personifica o amor e a graça do Redentor? Ignora pequenas ofensas? Está pronto a perdoar?  É crítico e costuma julgar os outros? Que diferença ele apresenta entre o pastor na igreja e o marido e pai em casa? Ele cuida do seu físico? Intoxica-se com a mídia ou a televisão? 

Como ele completaria esta sentença: "Se ao menos eu tivesse..........."?  Que sucesso tem no pastoreio da congregação que consiste da sua família?


A VERDADEIRA CONDIÇÃO DO CORAÇÃO DO PASTOR

O ministério do pastor nunca é apenas formado por sua experiência, conhecimentos e capacidade. Sempre se trata da verdadeira condição do seu coração. Na verdade, se o seu coração não estiver bem colocado, o conhecimento e a capacidade o tornam perigoso.

Os pastores geralmente lutam para encontrar uma comunhão viva, humilde, dependente, celebratória, adoradora, meditativa com Cristo. É como se Jesus tivesse abandonado o edifício. Há todo tipo de conhecimento e capacidade de ministério, mas parece divorciado de uma comunhão viva com o Cristo vivo e sempre presente. Toda esta atividade, conhecimentos e capacidade parecem receber combustível de outro lugar. O ministério se torna chocantemente impessoal. Contém conteúdo teológico, capacidade exegética, compromissos eclesiásticos e avanços institucionais. É uma preparação para o próximo sermão, atender o próximo item da agenda, e cumprir os requisitos de abertura da liderança. Trata-se de orçamentos, planos estratégicos e parcerias de ministério.

Nenhuma dessas coisas é errada em si mesma. Muitas delas são essenciais. Mas nunca devem constituir fins em si mesmos. Nunca deveriam ser a máquina que impele o veículo. Deve todas expressar alguma coisa mais profunda no coração do pastor.

O pastor deve estar interessado, deslumbrado, apaixonado pelo seu Redentor de maneira que tudo o que pensa, deseja, escolhe, decide, diz e faz é impelido pelo amor a Cristo e a segurança do repouso no amor de Cristo. Ele deve se expor regularmente, humilhar-se, assegurar-se e repousar na graça do Redentor. Seu coração deve amolecer dia a dia pela comunhão com Cristo de maneira que se torne um servo-líder amoroso, paciente, perdoador, encorajador e doador. Suas meditações sobre Cristo, sua presença, suas promessas e suas provisões não devem ser sobrepujadas por suas meditações sobre como fazer o seu ministério funcionar.

PROTEÇÃO CONTRA TODOS OS OUTROS AMORES

Apenas o amor a Cristo pode defender o coração do pastor contra todos os outros amores que têm o potencial de sequestrar o seu ministério. Apenas a adoração a Cristo tem o poder de protegê-lo de todos os ídolos sedutores do ministério que sussurram aos seus ouvidos. Apenas a glória do Cristo ressuscitado vai guardá-lo da glória pessoal que tenta e destrói o ministério de tantos.

Apenas Cristo pode transformar um seminarista graduado, arrogante, materialista em um doador humilde e paciente da graça. Apenas gratidão profunda por um Salvador sofredor pode transformar um homem em servo sofredor no ministério. Apenas um quebrantamento diante do seu próprio pecado pode desenvolver graça para com indivíduos rebeldes entre os quais Deus o chamou para ministrar. Apenas quando sua identidade estiver firmemente enraizada em Cristo você poderá descobrir a liberdade de buscar a identidade no seu ministério.

Devemos ter o cuidado de definir capacidade ministerial e maturidade espiritual. Há o perigo de se pensar que os seminaristas formados que foram bem treinados e bem instruídos estão preparados para o ministério, ou achar que conhecimento, atividade e capacidade para o ministério é maturidade espiritual pessoal. A maturidade é uma coisa vertical que se expressa horizontalmente numa variedade extensa. A maturidade se refere ao relacionamento com Deus que resulta em uma vida sábia e humilde. A maturidade do amor a Cristo expressa-se no amor ao próximo.

A gratidão pela graça de Cristo se expressa na graça para com os outros. A gratidão pela paciência e o perdão de Cristo capacita-nos a sermos pacientes e perdoadores. A experiência diária da salvação do evangelho dá-nos paixão pelas pessoas que estão experimentando a mesma salvação. É a terra em que o verdadeiro sucesso ministerial se desenvolve.



Traduzido por: Yolanda Krievin
Editor: Tiago Santos
Copyright © Paul Tripp
Copyright © Editora FIEL 2012.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

terça-feira, agosto 14, 2012

ARÃO... O OFÍCIO SACERDOTAL

ARÃO... O OFÍCIO SACERDOTAL
Êxodo 28. 1


O Senhor deu instruções a respeito do ministério de Arão, o sumo sacerdote, e dos deveres do sacerdócio em geral (caps. 28-29). O sacerdote era uma pessoa com a missão de representar o povo diante de Deus.

1.      Os sacerdotes deviam queimar incenso, cuidar do castiçal e da mesa dos pães da proposição, oferecer sacríficos no altar e abençoar o povo. Além disso, também julgavam causas civis [cf. Nm 5. 5-31] e ensinavam a lei [Ne 8. 7-8].

2.      Os sacerdotes ministravam como mediadores entre o povo e Deus [vv. 12, 29, 30] e também comunicavam ao povo a vontade e o concerto de Deus [Jr 33. 20-22; Ml 2. 4] e intercediam, perante Deus, devido à pecaminosidade do povo. Exercendo o seu ministério, eles faziam expiação pelo pecado do povo e pelos seus próprios pecados [29. 33; Hb 9. 7,8], e testificavam da santidade de Deus [v. 38;  Nm 18. 1].

3.      Para os crentes do NT, Jesus é o sacerdote do povo de deus. Ele inaugurou o novo concerto mediante a sua morte [Hb 9. 15-22] e ofereceu-se como o sacrifício perfeito [Hb 9. 23-28]. Ele se compadece das nossas fraquezas [Hb 4. 15], comparece diante de Deus em nosso favor [Hb 9. 24], aperfeiçoa os santos [Hb 10. 14] e aproxima-nos de Deus  Pai [Hb 7. 25; 9. 24; 10. 19-22; I Jo 2.1].


SACERDÓCIO SANTO
I Pedro 2. 5


No NT, o sacerdócio era restrito a uma minoria qualificada. Sua atividade distintiva era oferecer sacrifícios a Deus, em prol do seu povo e comunicar-se diretamente com Deus [Êx 19. 6; 28. 1; 2 Cr 29. 11]. Agora, por meio de Jesus Cristo, todo crente é constituído sacerdote para o serviço de Deus [Ap 1. 6; 5. 10; 20. 6]. Esse sacerdócio de todos os crentes abrange o seguinte:

1.      Todos os crentes têm acesso direto a Deus, através de Cristo [3. 18; Jo 14. 6; At 4. 12; Ef 2. 18].

2.      Todos os crentes têm a obrigação de viver uma vida santa [vv. 5. 9; 1. 14 – 17].

3.      Todos os crentes devem oferecer “sacrifícios espirituais” a Deus, inclusive:

a)          Viver em obediência a Deus, sem conformar-se com o mundo [Rm 12. 1,2];

b)          Orar a Deus e louvá-lo [Sl 50. 14; Hb 13. 15];

c)           Servir com coração íntegro e mente disposta [I Cr 28. 9; Fp 2. 17; Ef 5. 1, 2];
d)          Praticar boas ações [Hb 13. 16];

e)          Contribuir com nossas posses matérias [Rm 12. 13; Fp 4. 18] e

f)            Apresentar nosso corpos a Deus como instrumentos da justiça [Rm 6. 13, 19];

4.      Todos os crentes devem interceder e orar uns pelos outros e por todos [Cl 4. 12; I Tm 2. 1; Ap 8.3];

5.      Todos os crentes devem proclamar a Palavras e orar pelo sucesso dela [v. 9; 3. 15; At 4. 31; I Co 14. 26;  2 Ts 3. 1; Hb 13. 15].


MUDANÇA NA LEI E NO SACERDÓCIO
Hebreus 7 . 12


A ordem sacerdotal segundo Arão agora foi revogada, para dar lugar ao sacerdócio original que a precedeu – a ordem de Melquisequede. Isto gerou a necessidade de mudança na lei e a consequente abolição de todos os seus sacrifícios que não produziam perfeição, não reconciliavam o homem com Deus, não o tornava santo nem perdoava seus pecados [v. 12; 10. 5- 10]. Deus planejou mudar a lei e seu sacerdócio para introduzir Jesus Cristo como seu único sacerdote e sacrifício e a substituição das instituições levíticas pelo sistema do Evangelho.


MELQUISEDEQUE
Hebreus 7 .3


Responder as objeções dos judeus em relação ao sacerdócio de Cristo, que  se baseavam no fato de Ele não ser da descendência dos sacerdotes e não poderia substituir Arão nem cumprir Levítico 21. 10-15. Do ponto de vista dos judeus, Cristo seria desqualificado por que:

1.      Nenhum prosélito podia ser sacerdote;

2.      Nenhum escravo podia ser sacerdote;

3.  Nenhum bastardo podia ser sacerdote (os judeus o acusavam de ser ilegítimo)

4.      Nenhum filho de um servo de um sacerdote podia se tornar um sacerdote;

5.    Nenhum homem cujo pai exercesse algum comércio, como a carpintaria, poderia ser sacerdote. Muitos o desqualificavam por causa disto.

6.     Jesus veio pela Ordem de Melquisedeque que foi um sacerdote de Deus e não de Abraão ou Arão. Ele era cananita.

domingo, agosto 12, 2012

ERITREIA


TODAS AS IGREJAS EVANGÉLICAS ESTÃO FECHADAS DESDE UMA LEI EM 2002. MAIS DE 2.800 CRISTÃOS ESTÃO NA PRISÃO, E SEUS FAMILIARES NÃO TÊM NOTÍCIAS DELES HÁ MESES E ANOS.




A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

O cristianismo chegou ao país em 34 d.C., através de um tesoureiro do reino de Sabá, mas foi difundido com mais eficiência e rapidez no século IV d.C. O cristianismo ortodoxo (Tewahdo) é o mais praticado pelos eritreus: outros grupos cristãos, como católicos e protestantes, só chegaram ao país após 1890 com o domínio italiano. Os cristãos são basicamente ortodoxos e quase inteiramente da etnia tigrínia. As igrejas evangélicas estão crescendo, mas são limitadas em recursos para treinamento e evangelismo. 

O governo exige que os grupos religiosos se registrem, mas não aprova nenhum registro, desde 2002, além dos quatro principais grupos religiosos: a Igreja Ortodoxa da Eritreia, a Igreja (luterana) Evangélica da Eritreia, o Islã e a Igreja Católica Romana. Os demais grupos religiosos não têm permissão para se reunir ou atuar livremente no país e quando o fazem são perseguidos.

A perseguição

Os cristãos estão sofrendo a pior perseguição de toda a história da Eritreia.
A Constituição de 1997 prevê liberdade religiosa, no entanto, ela ainda não foi implementada. Assim, não é permitida a distribuição de Bíblias no Exército e nas escolas. Desde setembro de 2001, foi suspensa definitivamente toda impressão de materiais religiosos (papéis e livros devocionais ou particulares etc.).

Desde maio de 2002, todas as igrejas evangélicas estão fechadas por ordem do governo e precisam de autorização para funcionar. A prática de prender aqueles que se reúnem ou exercem qualquer outra atividade religiosa sem a autorização do governo já causou a prisão de mais de dois mil cristãos. Eles são mantidos em condições desumanas, presos em contêineres de metal ou em celas subterrâneas.

Os evangélicos não têm personalidade jurídica e, até agora, os registros para suas igrejas não foram concedidos. Atualmente, a igreja evangélica reúne-se ilegalmente nas casas. O governo controla as escolas que eram cristãs e reluta em registrar outras. Em 2002, o governo do presidente Isaías Afworki fechou as 12 igrejas protestantes independentes da Eritreia, proibindo suas congregações de se reunir até mesmo em casas. Desde então, pastores, soldados, mulheres, adolescentes, crianças e idosos foram presos quando surpreendidos em uma reunião, lendo a Bíblia e orando em grupos. O estado reconhece somente quatro instituições religiosas "históricas" no país, a saber: o islamismo e as igrejas ortodoxa, católica e luterana evangélica.

Dois líderes-chave da Igreja do Evangelho Pleno, uma das maiores denominações pentecostais da Eritreia, foram presos às seis horas da manhã de 23 de maio de 2004, em suas casas, em Asmara. Durante as detenções, os policiais confiscaram as chaves dos gabinetes pastorais, ameaçando verbalmente suas esposas. Haile Naizgi, que exerce o cargo de  presidente da Igreja do Evangelho Pleno e o Dr. Kifle Gebremeskel, como presidente da Aliança Evangélica na Eritreia, estão presos em Asmara sem nenhum contato com suas famílias ou visitantes.

Na mesma época, uma cantora cristã eritreia também foi presa, em uma operação do Ministério da Defesa, apesar de ter cumprido seu serviço militar e nacional obrigatório. Helen Berhane era membro da Igreja Rema e havia lançado um CD que se tornara popular entre os jovens. Ela não atendeu às exigências: assinar um documento renegando sua fé em Cristo, prometendo não cantar mais, não compartilhar sua fé em Cristo e não realizar quaisquer atividades cristãs na Eritreia. Por isso, Helen ficou presa até o início de 2007. Ela saiu do país clandestinamente naquele ano e conseguiu asilo na Dinamarca, onde mora com sua filha.

Há mais de uma década, a Eritreia declarou que todos os grupos cristãos que não pertencessem às igrejas oficiais do governo não podiam funcionar de maneira nenhuma. Até o momento, o governo aprisionou milhares de cristãos. Muitos deles ainda permanecem sob custódia, sem nunca terem ido a julgamento para definir sua situação. Estima-se que 16 pessoas morreram este ano nas prisões, devido a doenças, tortura e desnutrição.

História e Política

A Eritreia divide-se em quatro principais regiões fisiográficas: a planície costeira do mar Vermelho; o planalto centro-sul, que forma o núcleo do país; as colinas das áreas norte e centro-oeste; e os amplos planaltos ocidentais. Seu nome remete ao antigo nome dado ao Mar Vermelho em latim: Mare Erythraeum. Segundo descobertas mais recentes da arqueologia, os povos que habitavam essa região datam de milhares de anos a.C. A bíblia se refere aos povos que viveram nessa região (Eritreia, Etiópia, Somália) como etíopes.

No século VIII a.C., apareceu uma civilização urbana no planalto da Eritreia, relacionada ou  talvez formada por uma parte do reino antigo de Sabá. Dessa sociedade relacionada com os povos semíticos na Arábia meridional surgiu a civilização de Axum, em que se baseia a maior parte da história e cultura do país. Axum chegou a ser o maior centro de poder na região do Mar Vermelho. Produzia sua própria moeda, sistema alfabético, dominando as terras e o comércio de toda a região e adotando o cristianismo no século III d.C. Os europeus desse tempo chamavam de Etiópia (o nome dum país mítico e lendário na literatura grega) todas as terras ao sul do Egito, sem distinguir reinos.

O surgimento do Islã na Arábia, do outro lado do Mar Vermelho, debilitou até certo ponto o reino cristão de Axum. A Eritreia viveu sob assédio constante de muitos povos. Os otomanos subjugou o país com a intenção de dominar todo o leste da África. Os egípcios queriam o território eritreu, porque o país contém mais de mil quilômetros da costa do Mar Vermelho e, estrategicamente, seria importante para o comércio no Mar Mediterrâneo e no Canal de Suez.

No século XIX, com o neocolonianismo das potências europeias sobre os países da África, a Eritreia se tornou colônia da Itália. De 1890 a 1941 os italianos dominaram o país, mas ao fim da Segunda Guerra Mundial perderam a autonomia sobre o território para a Grã-Bretanha, que, por interesses políticos e econômicos, juntamente com os EUA e a ONU, unificou seu território ao da vizinha Etiópia como países confederados e sob a administração do rei etíope. Hoje, é evidente por todo o país a influência da colonização italiana nas fábricas, igrejas, cinemas, pizzarias, cafés etc. Asmara, capital do país, foi também a capital das colônias italianas no leste da África. Em 1961, o rei etíope cancelou o acordo da ONU, que unira os dois países sob uma federação, fechou o parlamento eritreu e declarou a Eritreia uma província da Etiópia. Esse posicionamento do governo etíope levou a uma guerra pela independência da Eritreia, que duraram 30 anos.

A Eritreia foi o último país africano a declarar sua independência (1991), reconhecida pela ONU em 1993.

Em 1998, Eritréia de Etiópia entraram em guerra (fomentada por países do ocidente, que não se contentavam com a política Eritreia e com sua autossuficiência econômica), devido às divergências sobre suas fronteiras. Essa guerra durou até o ano 2000 e estima-se que mais de 300 mil pessoas morreram. Após a independência, a Eritreia tinha estabelecido uma economia crescente e saudável, mas a guerra de 1998-2000 com a Etiópia teve um grande impacto negativo sobre a economia e os investimentos. Uma parcela significativa de seu território no oeste e sul, onde a agricultura era fonte importante de renda, foi ocupada pela Etiópia. Durante esse período, mais de um milhão de eritreus foram deslocados, embora quase todos tenham sido reassentados em 2007. 

A política exercida na Eritreia é autoritária e unipartidária. O país é governado, desde 1993, pelo presidente Isaías Afewerki, que tem o poder legislativo e judiciário em suas mãos, e pela Frente Popular por Democracia e Justiça (FPDJ). Outros grupos políticos são proibidos de se organizar como partidos e desde a independência do país, em 1993, nunca houve eleições.

População

A população da Eritreia é formada por muitos grupos étnicos: o maior deles é o tigrínia, cuja maioria é cristã. Cerca de 59% da população é alfabetizada, mas metade vive abaixo da linha da pobreza. Toda a população adulta do país (homens e mulheres com mais de 18 anos) deve servir obrigatoriamente nas forças armadas por, pelo menos, 6 meses.

Devido à falta de liberdade política e religiosa, muitos jovens estão fugindo para países vizinhos. O governo costuma punir com severas multas as famílias das pessoas que fugiram do país. De acordo com a ONU,  duas em cada três eritreus sofrem de desnutrição, porém o governo restringe a ajuda de grupos humanitários para limitar a influência externa.

Economia

Cerca de 80% da população do país está envolvida na agricultura de subsistência; a economia do país é totalmente controlada pelo partido que governa o país, a Frente Popular por Democracia e Justiça (FPDJ). Devido à sua economia fechada, poucas empresas privadas permanecem no país.

O futuro econômico da Eritreia depende da sua capacidade de administrar bem os problemas sociais, como o alto índice de analfabetismo, de desemprego, de baixas qualificações e da disposição do governo em investir em uma economia de mercado.