domingo, dezembro 07, 2014

"O HOMEM VESTIDO DE LINHO"

LIÇÃO 11

ADMEP
Assembleia de Deus Ministério Estudando a Palavra


EBD – Escola Bíblica Dominical

Departamento de Educação Cristã



TEMA:

"O HOMEM VESTIDO DE LINHO"



TEXTO ÁUREO


“E levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem de linho, e os seus 
lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz"

(Dn 10. 5)


Verdade Prática


Deus revela o futuro, para que o seu povo não fique amedrontado e confuso.




Leitura Bíblica em Classe

Daniel 10 1 - 6, 9, 10, 14



Objetivos:

Discorrer  sobre a visão celestial de Daniel. 
Explicar  o significado do homem vestido de linho.
Saber  que os anjos de Deus são seres espirituais ajudadores. 






O HOMEM VESTIDO DE LINHO

(Dn 10.1-6; 9,10,14)


Introdução: -  Veremos que os três últimos capítulos de Daniel constituem “uma unidade profética”, pois, não anunciam novos oráculos. Estes últimos capítulos (Dn 10 a 12), preenche os detalhes do futuro de Israel, concentrando-se no período do Anticristo e na questão relacionada com "as últimas coisas" a saber: a Grande Tribulação, a ressurreição dos mortos, as recompensas e os castigos finais. Estudaremos também a visão do homem vestido de linho, que é uma aparição de Cristo no Antigo Testamento.


I.     INFORMAÇÕES SOBRE A VISÃO DE DANIEL - (Cap. 10)
           
Os capítulos 10, 11 e 12 de Daniel faz parte da “última visão” do profeta DanielComo vimos em lições passadas, Daniel viveu tempo suficiente para ver a profecia de Jeremias se cumprir e o primeiro grupo de judeus exilados voltar para a terra e começar a reconstruir o templo. Se o profeta, como já estudamos em lições passadas, estava entre 14 a 17 anos quando foi levado para a Babilônia. Então na época desta visão, ele estava entre seus 80 e 87 anos, alguns sugerem 90. A visão foi dada no ano terceiro de Ciro (Dn 10.1), “dois anos após o retorno dos judeus à Palestina”. Ora, Ciro decretou o regresso dos judeus do Exílio no “primeiro ano do seu reinado” (Ed 1.1-5). Então o “terceiro ano de Ciro”, rei da Pérsia era (c. 536 a.C.). A restauração e a reconstrução do templo já começara (Ed caps. 1 ao 3), mas foi interrompido por pressão dos inimigos (Ed 4.4-5). Tais notícias devem ter ferido o coração de Daniel estimulando-o a buscar a face de Deus uma vez mais. “Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas...” (Dn 10.2,3) (ADEYEMO et al, 2012, p. 1034).


II.   ANALISANDO A REVELAÇÃO DE DANIEL

           
O fato de Daniel estar junto ao rio Hidéquel (rio Tigre) oferece-nos a razão dele não ter voltado a Jerusalém com os demais peregrinos. Aparentemente, esse retorno era impossível para Daniel, primeiro devido à sua idade, segundo por causa de suas ocupações como um dos administradores do império (Dn 6.1-3). É possível que sua presença no rio Tigre se devesse a negócios do governo, e aí o profeta vê em visão o próprio Filho de Deus na sua preencarnação (GILBERTO, 1984, p. 53), através de uma teofania, do grego “theos” Deus e “phania” manifestação em forma humana (cap. 10) (ANDRADE, 2006, p. 339). Daniel registrou o momento em que recebeu esta visão: “No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu à borda do grande rio Tigre” (Dn 10.4).  Analisemos esta visão:


2.1.       A Preocupação do Profeta Daniel (Dn 10.1-3). Daniel havia jejuado, orado e não se ungiu com óleo durante três semanas enquanto buscava o Senhor. Um dos motivos para isso era, provavelmente, sua preocupação com os quase cinquenta mil judeus que haviam saído da Babilônia e viajado para sua terra natal a fim reconstruir o templo. Uma vez que Daniel tinha acesso a relatórios oficiais, sem dúvida ficou sabendo que o remanescente havia chegado em segurança em Jerusalém e que todos os tesouros do templo estavam intactos. Também deve ter ouvido que os homens haviam lançado os alicerces do templo, mas que o trabalho havia sofrido oposição e, por fim, parado (Ed 4). Sabia que seu povo estava sofrendo privações na cidade arruinada de Jerusalém e perguntou-se se Deus iria deixar de cumprir as promessas que havia feito a Jeremias (Jr 25.11, 12; 29.10-14) (WIERSBE, 2010, p. 368).


2.2.     O Duplo Sentido dos 70 Anos. É possível que Daniel não tivesse compreendido que a profecia dos setenta anos tinha uma aplicação dupla, primeiro para o povo e depois para o templo. Os primeiros judeus foram deportados para a Babilônia em 605 a.C., e os primeiros cativos voltaram em 535 a.C., exatamente setenta anos depois. O templo foi destruído pelo exército babilônio em 586 a.C., e o segundo templo foi completado e consagrado em 516 a.C., outro período de exatamente setenta anos. Daniel estava aflito para que a Casa do Senhor fosse reconstruída o quanto antes, mas não percebeu que Deus estava realizando seus planos com perfeição. As obras foram interrompidas em 536 a.C., continuaram em 520 a.C. e foram completadas em 516 a.C. Esse adiamento de dezesseis anos manteve tudo dentro do cronograma. (WIERSBE, 2010, p. 368).


III.        UMA VISÃO EXTRAORDINÁRIA


3.1.  O Motivo do Jejum de Daniel. “Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas completas” (Dn 10.2). A razão do seu lamento e tristeza acompanhada de jejum é certamente explicada pela data mencionada no versículo 1: "No terceiro ano de Ciro". É que por volta do terceiro ano de Ciro, a obra iniciada da reconstrução do templo, fora embargada (Ed 1-3; 4.4,5). Daniel, como patriota e membro da nação eleita, preocupava-se com o futuro de sua nação; como já vimos este exemplo na sua oração do capítulo 9. Contudo, havia ainda outro motivo para Daniel jejuar e orar: desejava entender melhor as visões e profecias que já havia recebido e ansiava por mais revelações do Senhor sobre o futuro de israel.


3.2.  A Duração do Jejum de Daniel. “Alimento desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca... até que se cumpriram as três semanas” (Dn 10.3). O presente versículo apresenta um jejum intensivo feito por Daniel por 21 dias. A perseverança do profeta na oração e no jejum por três semanas pela situação do povo em Jerusalém ocasionou a resposta divina (Dn 10.12). O israelita jejua quando está de luto (1Sm 31.13; 2Sm 1.12; 3.35), ou quando está em graves dificuldades e espera de Deus o auxílio de que necessita (2Sm 12.16; 1Rs 21.27; Sl 35.13). Também se jejua em preparação para receber a revelação de Deus, como bem pode ser depreendido do texto de Êx 34.28 e do presente texto, ou antes de um empreendimento difícil (Ed 8.21-23; Et 4.16) (SILVA, 1986, p. 187).

3.3. O Tempo do Jejum de Daniel“E no dia vinte e quatro do primeiro mês...” (Dn 10.4). Alguns pesquisadores defendem que três dias depois do fim de seu jejum de três semanas, Daniel teve uma visão assustadora quando estava à beira do rio. Já outros dizem que a expressão “no dia vinte e quatro do primeiro mês” quer dizer que Daniel iniciou esta abstinência no terceiro dia do mês e concluiu no 24º dia. O rio Hidéquel traz este nome que em assírio e grego corresponde ao rio Tigre. Era um dos rios que assinalavam a localização do jardim do Éden (Gn 4.2,14) (SILVA, 1986, p. 187).


3.4. A Resposta do Jejum."[…] o príncipe do reino da Pérsia". (Dn 10.13). Esse “príncipe” não era de origem terrena, tratava-se de um anjo diabólico tão forte, que a vitória só foi decidida quando Miguel, o poderoso arcanjo, entrou em ação e assim a resposta da oração chegou a Daniel (Dn 10.13). Assim como Deus tem anjos que protegem nações, Satanás também tem os dele, que operam, mas a seu modo. Ao que parece, há anjos perversos específicos incumbidos nas diversas nações; que alguns estudiosos de angelologia chamam esses seres de "espíritos territoriais". Esse anjo mau da Pérsia controlava os destinos desse país, mas foi desbancado pelos anjos de Deus. “E eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia” (v. 13) (GILBERTO, 1984, p. 55).


3.5.  Gabriel e Miguel: Dois Mensageiros do Senhor."[…] e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me..."(v.13). A expressão "primeiros" é literalmente "principais". Isto mostra que os anjos dividem-se em categorias, já a palavra "príncipe", no hebraico "sor", corresponde a “chefe; aquele que domina”. O arcanjo Miguel é anjo guardião de Israel (Dn 10.21; 12.1). A palavra “arcanjo” do grego “archangelos” significa “anjo principal”. O prefixo “arch” sugere tratar-se de um anjo chefe, principal ou poderoso. Na Bíblia Sagrada, mais precisamente em Judas v.9 e I Tessalonicenses 4.16, aparece a menção de apenas um arcanjo: Miguel. Seu nome em hebraico significa: “Quem é como Deus”. Nas Escrituras, Miguel é descrito como: o arcanjo (Jd v.9); o líder das hostes angélicas no conflito com Satanás e os seus anjos maus (Ap 12.7); um dos primeiros príncipes (Dn 10.13); “vosso Príncipe” (Dn 10.21); e o grande príncipe, “defensor dos filhos do teu povo” (Dn I2.I). Gabriel, cujo nome quer dizer “homem de Deus” ou “herói de Deus”. Significa, também, “o poderoso”, evidenciando o que o nome sugere (GILBERTO et al, 2008, p. 454,455).


IV.       A DESCRIÇÃO DO HOMEM VESTIDO DE LINHO   

  
Se considerarmos como dizem alguns teólogos que esse “homem vestido de linho” dos versículos 5 ao 9 é o mesmo ser que tocou e falou com Daniel nos versículos 10 a 15, então, teríamos de optar por Gabriel ou algum outro anjo, pois é impossível que Jesus precisasse da ajuda de Miguel para derrotar um anjo perverso como está escrito no versículo 13. Contudo, o ser que tocou Daniel e que falou com ele nos versos 10 a 15, não foi o mesmo “homem vestido de linho” que lhe apareceu na visão anterior. A descrição do “homem vestido de linho” assemelha-se a descrição do Cristo glorificado que encontramos em (Ap 1.12-16), e a reação de João frente a este homem “E, eu, quando vi, caí a seus pés como morto...” (Ap. 1.17) foi a mesma de Daniel “... e não ficou força em mim; e transmudou-se em mim a minha formosura em desmaio, e não retive força alguma” (Dn 10.5).Esse homem em ambas referências era o Cristo pré-encarmado, pois a linguagem é semelhante nestes dois livros e as características também são as mesmas (Dn 10.5-9; comparar com (Ap 1.12-20). O ponto de vista da maioria dos estudiosos da escatologia bíblica, é que de fato, é a pessoa de Jesus no livro de Daniel. A vestimenta de linho fino, a veste celeste, os lombos cingidos de ouro puro, o seu corpo luzente como berilo, o rosto como um relâmpago, os olhos como tochas de fogo, os braços e os pés luzentes e como se fossem de bronze polido, e a voz como a voz de muitas águas, são características INERENTES EXCLUSIVAMENTE ao Filho de Deus e não de algum anjo seu.


Conclusão: - Vimos que apesar de ter vivido durante oito décadas numa terra pagã, Daniel manteve seu coração e sua vida puros diante de Deus. Orava para que o remanescente que habitava em Jerusalém fosse um povo santo para o Senhor, a fim de que fossem abençoados em seu trabalho.   






REFERÊNCIAS

·         ADEYEMO, Tokunboh. Comentário Bíblico Africano. Mundo Cristão.
·         GILBERTO, Antônio. Daniel & Apocalipse. CPAD.  
·         _______________. Et al. Teologia Sistemática. CPAD.
·         SILVA, Severino Pedro da. Daniel versículo por versículo. CPAD.
·         STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.  CPAD.
·       WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. IV. Geográfica.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL – PROF. PAULO AVELINO
http://www.portalebd.org.br/classes/jovens-e-adultos/item/3678-4%C2%BA-trim-2014-li%C3%A7%C3%A3o-11-o-homem-vestido-de-linho-v.html


Portal Escola Dominical
Quarto Trimestre de 2014
Integridade Moral E Espiritual: O Legado Do Livro De Daniel Para A Igreja Hoje
Comentarista: Elienai Cabral
Comentários - Superintendência das Ebd's Das Assembleias de Deus em Recife/Pe




"AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL"


ADMEP
Assembleia de Deus Ministério Estudando a Palavra




EBD – Escola Bíblica Dominical

Departamento de Educação Cristã


"AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL"


Objetivos: TEXTO AÚREO


Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia e ungir o santo lugar”. Dn 9:24.


Leitura Bíblica em Classe

Daniel 9: 20-27

Objetivos:

Conhecer que Daniel compreendeu o futuro de Israel após estudar as profecias de Jeremias.
Compreender as setenta semanas profetizadas no livro de Daniel.
Saber os propósitos da septuaginta semana.



Introdução: Ler da Revista

         No capítulo 9, Deus revela a Daniel fatos futuros do povo de Israel utilizando número de semanas, dias e anos. Esses números ganham uma linguagem especial na sua interpretação em relação ao povo de Israel. Daniel, ao rever o livro do profeta Jeremias descobriu uma profecia literal que estava chegando ao seu cumprimento.

         O período de 70 anos predito para um tempo de escravidão e exílio do povo judeu em terras estrangeiras estava chegando ao fim. Porém, Deus toma esta circunstância histórica para revelar outra verdade futura acerca do seu povo. Seria outro período de 70 semanas de anos totalizando 490 anos literais, sob o qual Israel experimentaria a força da soberania de Deus sobre Israel que afetaria o mundo inteiro. Depois da visão estarrecedora dos capítulos 7 e 8, quando Daniel visualizava espiritualmente o futuro com “um rei feroz de semblante” que prefigura numa perspectiva escatológica o futuro Anticristo, ou seja, “o homem do pecado”, Daniel enfraqueceu física e emocionalmente e lhe restou, tão somente orar e buscar o socorro de Deus.
         No livro do profeta Daniel vemos literalmente um ênfase sobre o reinado gentílico: Cap.: 2,7,8 e parte do 9.
         Poucas vezes veremos Daniel se referindo a nação Israelita.
         Deus preparou Daniel para estar na Babilônia revelando a sua vontade sobre o mundo e o seu povo.
         Diferente de outros profetas como Ezequiel que menciona a nação de Israel 201 vezes e Oseías 59 vezes, Daniel menciona apenas 12 vezes.
         Daniel serviu em seu ministério por aproximadamente 60 a 70 anos, é o profeta maior que profetiza por mais tempo.
         Daniel é um profeta autentico que deve ser observado em qualquer tempo e dimensão, serve para jovens, velhos, adultos e etc.
         Daniel tem muito a nos ensinar basta estudarmos minuciosamente a Palavra de Deus.
         Daniel começa no cap. 9 orando e intercedendo a Deus pelo povo Judeu. Daniel compreende que pelos registros de Jeremias que o tempo cativeiro são 70 anos, como ele tinha aproximadamente entre 80 a 90 anos entendeu que já estava perto de se encerrar o tempo de cativeiro.
         Daniel se coloca na posição de pecador, como um Judeu que errou e resultou no cativeiro Babilônico, Daniel não culpou o povo mas se incluiu como pecador reconhecendo a justiça de Deus e as suas limitações como ser humano.
O Significado de Semanas – no Original é sete e não semanas.

 É um termo de origem hebraica “shabua”
         Sig “sete” dias ou anos.
         Êx: 7 semanas = 49 semanas ou anos depende do contexto.
         O número 7 na bíblia tem uma simbologia.
         Vejamos que na bíblia existem vários “setes” - Selos, Taças Igrejas, Trombetas, Maldições,        Condenações, Coisas Novas e etc.
         Jesus proclamou 7 Eu Sou, no Evangelho de João Jesus fez 7 sinais (Milagres).

     CATIVEIRO DO POVO DE ISRAEL – 70 ANOS


PERGUNTAR AOS ALUNOS.
OBS: A IGREJA DO SENHOR VIVE EM CATIVEIRO? SIM

         Significado da Palavra Cativeiro: Lugar de escravidão, servidão, opressão, seja físico, Emocional e Espiritual (Emocional e Espiritual são as mais em evidência no momento).

         A Igreja do Senhor vive em cativeiro, pois vivemos numa terra que não é nossa e uma pátria humana regida por satanás, onde rei e deus deste século opera. (2Co 4:4).
         Vivemos debaixo da opressão do diabo e seu sistema, porém temos em nós o Consolador, o Espírito Santo de Deus para ajudar mesmo em tempos difíceis e em uma pátria que não é nossa, conseguir adorar a Deus e ser fiel a ele como Daniel. Porém haverá um tempo em nosso Rei e Salvador nos tirará desse mundo e nos levará para um Reino Eterno, onde ninguém mais sofrerá. (Ap 21:4).

TÓPICO I – DANIEL INTERCEDE PELO SEU POVO (Dn 9:3-19)

1 - O tempo da profecia de Jeremias (9:1,2: Jr 25:1,2; 29:10-14)
2 - A confissão dos pecados de um povo (9:3-11,20).
3 – Daniel reconheceu a justiça de Deus (9:7,16)

Por que o podo Judeu foi para o cativeiro?

Desobediência as ordens de Deus.

ü 70 Anos de cativeiro foram os 70 Jubileus não observados e nem guardados pelo povo judeu que vão da Monarquia Israelita até o Cativeiro Babilônico.
ü Deus ordenou que durante seis dias trabalhasse e no sétimo não trabalhavam, para que a terra descansasse. Deus estava mostrando ao povo judeu que a organização e o descanso da terra era extremamente importantes.
ü Se a terra não descansasse os frutos seriam prejudicados devido a terra não conseguir se recuperar de todo o trabalho feito.
ü Durante 6 anos colheriam, porém no sétimo ano ninguém colhia nada, tudo o que fosse produzido durante aquele ano nada será colhido para que os estrangeiros, podres, viúvas e etc, se alimentassem dos frutos produzidos.
ü Deus mostrava que os pobres, os órfãos, as viúvas e os necessitados estavam sobre os seus cuidados e o povo judeu era o instrumento para abençoar aquelas pessoas necessitadas (Ex 22:21,22)
ü A prostituição do povo de Israel, a idolatria contribuiu muito para o cativeiro, pois as tribos de Judá e benjamim cometeram os pecados que as tribos de Israel cometeram e foram levados cativos como castigo da ira divina sobre o seu povo. (Ez 23: livros de 1 e 2 Reis e 2 Crônicas e etc.
ü Deus puniu o seu povo para que aprendam a adorá-lo e servi-lo com submissão e verdade.
ü Deus é o único ser a ser adorado, exaltado, glorificado e etc.

Eles trabalharam 490 anos consecutivos. E 490 divididos por 7 são igual 70. O povo de Israel devia a Deus 70 anos!” Mas, como Deus, é Deus, Ele já tachou: ao trabalharem 490 anos consecutivo, eles trabalharam 70 anos sabáticos!

Deus como é justo. E para descansar a terra Deus apreendeu os judeus por 70 anos na Babilônia (2º Cr 36 v 21; Jr 25 v 11, 12; 29 v 10).

TÓPICO IIDEUS REVELA O FUTURO DO SEU POVO (Dn 9:24-27)
1° As setenta semanas. (9:24)

E o objetivo destas semanas é que, no final delas, seis (6) fatores importantes irão acontecer:

a)   Para extinguir a transgressão,
b)    E dar fim aos pecados,
c)    E expiar a iniquidade,
d)    E trazer a justiça eterna,
e)    E selar a visão e profecia,
f)      E ungir o Santo dos santos.

Somente no Milênio, com a conversão de Israel, dar-se-ão início ao cumprimento destas imensuráveis benções.
2° Os três príncipes na profecia. (9:25,26).

O primeiro é o Messias, O segundo é o imperador Tito, O terceiro é o Anticristo.

3° O intervalo que precede a septuagésima semana (9:27).
Esse intervalo é chamado de “tempos dos gentios” onde a nação de Israel estaria debaixo da servidão dos Reinos gentílicos.
Esses tópicos vão nos mostrar o que significa s setenta semanas, quem são os três príncipes e o que houve que ainda não chegou a septuagésima semana.

O sub tópico 1 está divido em três partes - 1° As setenta semanas. (9:24)
7 semanas + 62 semanas + 1 semana

a) Explicação dos grupos I, II e III 7 semanas = 49 anos \ 62 semanas = 434 anos \ 1 semana = 7 anos.

b) O grupo I - 7 semanas – total de 49 anos – período de reconstrução do templo de Jerusalém que começa no ano 444 a.C através da volta de Neemias a Jerusalém para a reconstrução dos muros. (Ne 2:1: Ag 1:7)

Esse período começa somente com retorno de Neemias (Cap 2). O Imperador Ciro que conquistou a Babilônia de Dario em Outubro do ano de 539 A.C, Decretou a volta de aproximadamente 50.000 Judeus no ano 535ª.C. Em seguida no 457ª.C volta Esdras com mais Judeus em 444 a.C., tem a volta com Neemias, essa volta serve para continuar a todo vapor a reconstrução do Templo. Encontraram dificuldades através de inimigos, porém os profetas Ageu e Zacarias foram usados para o incentivo do povo na obra de Deus.

c) O grupo II – 62 semanas – 434 anos – passado esse período o Messias será cortado da terra, será tirado da de cena. O Senhor Jesus morre no ano 33. No 70d.C completando os 476 anos acontece a destruição do tempo de Jerusalém através do Imperador TITO.

d) o grupo III – 1 semana – 7 anos – esse príncipe aparecerá no futuro, conforme o versículo 27 nos mostra que esse príncipe será o Anticristo, pior que o Imperador Tito, Nero Domiciano, Antíoco Epifânio e Etc. Esse homem é chamado de “filho da perdição” (2Ts 2:4) e “homem de pecado”, quem não servi-lo e nem adorá-lo irá morrer.

Informações sobre o Imperador Tito;

Tito nasceu em Roma, filho primogênito de Vespasiano e Domitilla a Maior.1 Tito teve uma irmã chamada Domitila Menor e um irmão, chamado Tito Flávio Domiciano, embora conhecido habitualmente com o nome de Domiciano.

As décadas de guerra civil durante o século I a.C. contribuíram enormemente para o decaimento da velha aristocracia de Roma, que fora gradualmente substituída no poder por uma nova nobreza provincial durante a primeira parte do século I.2 A família Flávia surgiu da obscuridade na dinastia Júlio-Claudiana, adquirindo a riqueza e influência necessárias para chegar ao poder. O bisavô de Tito, Tito Flávio Petro, serviu como centurião sob Cineu Pompeu Magno durante a Segunda Guerra Civil da República de Roma. A sua carreira militar terminou quando Pompeu sofreu uma derrota esmagadora às mãos de Júlio César na Batalha de Farsália (48 a.C.).3

Contudo, Petro conseguiu melhorar a sua situação casando-se com uma tértula sumamente rica, cuja fortuna garantiu a ascensão do filho de ambos, Tito Flávio Sabino I, o avô de Tito.4 O mesmo Sabino amassou uma grande riqueza como arrecadador de impostos na província da Ásia e como banqueiro na Helvécia. Casando-se com Vespásia Polião aliou-se com uma das famílias patrícias de maior ascendência aristocrática. A riqueza e a linhagem de Vespásia Polião e Tito Flávio Sabino I garantiram a ascensão dos seus filhos, Vespasiano e Tito Flávio Sabino II, à classe senatorial.4

Quatro eventos principais que ainda ocorrerão à medida que nos aproximarmos do final da era envolvem Israel e/ou a Igreja, eles são:

O Arrebatamento da Igreja
A Batalha descrita em Ezequiel 38-39
A 70ª Semana de Daniel 9 incluindo a Grande Tribulação
O Retorno de nosso Senhor para julgar o mundo e estabelecer Seu Reino

Quatro Outros Envolvem Principalmente o Mundo Gentílico:

O Império Romano Ressurgido
O governo mundial único do anticristo
A igreja apóstata unificada
O reaparecimento de Babilônia

TOPICO III – OS PROPÓSITOS DA SEPUTUAGÉSIMA SEMANA (Dn 9:27)

1° Revelar o “homem de pecado” (2Ts 2:3).

Mostrar o seu caráter e quem realmente é o Anticristo. AP 16.
Será um homem dotado de poder de influência, inteligência satânica, aparecerá num momento de caos, aflição e sofrimento no mundo, usará todo o dinheiro guardado pelo mundo para solucionar os problemas causado pelo arrebatamento. Assim com tem a Trindade Divina, o Anticristo tem a sua trindade com o grande Dragão e o falso profeta, porém nenhum deles tem pode suficiente para enfrentar a verdadeira Trindade. Terá domínio universal na terra inclusive com prodígios e sinais.

2° A Grande tribulação (Mt 24:15,21).

Período de Grande sofrimento, aflição, mortes e etc. Ler Mt 24.
Esse período será principalmente para os Judeus, porém os gentios que não aceitaram a Jesus, os judeus que não o receberam e os Crente que ficarem passaram por esses momento tortuoso conforme Mt 24: Ap Cap. 6-18. Enquanto a Igreja estará nos ares no Tribunal de Cristo a terra estará em grande aflição e sofrimento.

Que não fiquemos, que possamos dar nossa vida pela nossa salvação, pois uma vez arrebatado nada mais de ruim terá efeito em nós. Glória Deus.

3° Revelar a vitória gloriosa do Messias. Mt 24:29-31.

A vinda de Jesus em glória, onde serão derrotados o Anticristo, Falso profeta (que são as Bestas de Apocalipse cap. 11:1-10 – Anticristo do 11-18 é o falso profeta). A volta de Jesus em Glória será bem no momento que o povo Judeu estará perto de ser exterminado, pois o Anticristo fará de tudo para acabar com os judeus, porém não irá conseguir, pois o Messias voltará para resgatar e libertar e salvar o seu povo. Depois virá o reino milenial onde satanás será preso por mil anos, enquanto os judeus anunciam o Evangelho do Reino para as nações sobreviventes da grande tribulação (Jl 2:28 e 29). Jesus virá novamente para o seu povo, porém agora é diferente, quem fizer mal aos judeus pagarão com a própria vida.
São as nações chamadas de bodes, onde tentam destruir a todo instante a nação Israelita, mas o Messias Ungido voltará para salvar o seu povo.


Conclusão – ler da revista