segunda-feira, janeiro 25, 2016

RAZÕES QUE IMPEDEM A IGREJA BRASILEIRA DE ENVIAR MAIS MISSIONÁRIOS TRANSCULTURAIS?


Quais são as principais razões que impedem a igreja brasileira de enviar mais missionários transculturais?


By: Pr. David Botelho


Como resultado de uma iniciativa promovida em 2012 pelas organizações evangélicas Comibam, Sepal, AMTB e o Movimento de Lausanne, foi levada à cabo, com cerca de 40 líderes evangélicos conhecedores da realidade brasileira, uma pesquisa sobre o tema mencionado acima. A seguir apresentamos um resumo dos principais pontos mencionados nas respostas, assim como sugestões sobre os passos iniciais que deveriam ser dados para mudar a situação atual. Este resumo, assim como as sugestões apresentadas, foram realizados pelos participantes da reunião que teve lugar no Seminário Servo de Cristo (SP) em novembro de 2012, sob os auspícios do “Centro de Reflexão Missiológica Martureo” e convocados pela Sepal e pelo Movimento de Lausanne.


Razões Bíblicas/Teológicas

Ø Teologia da Prosperidade
Ø Ausência da compreensão da centralidade do discipulado
Ø Falta de disposição para o sofrimento, como resultado de uma teologia equivocada
Ø Os três pontos mencionados acima levam ao egoísmo, individualismo e antropocentrismo, características estas totalmente antagônicas à obediência Missionária.

Ø Falta de uma Teologia Bíblica da Vocação que seja clara, o que gera confusão principalmente entre os mais jovens
Ø Pobreza bíblica: crescimento da igreja sem fundamentação bíblica e teológica, levando a uma falta de compreensão clara da Missio Dei e à compreensão equivocada de que “tudo é Missão”

Ø Desobediência e falta de compromisso para com a Palavra
Ø Missões tornou--? se um departamento e não a razão de ser da igreja
Ø O “jeitinho brasileiro” afetando a teologia: no final Deus dará um jeito, portanto não precisamos nos preocupar
Ø Resistência ao papel da mulher solteira em missões

Razões Eclesiológicas

Ø Secularização da igreja
Ø   Igrejas materialistas
Ø   Movimento de crescimento de igrejas, que enfatiza somente o crescimento local da igreja
Ø   Igrejas não querem perder seus membros
Ø   Denominacionalismo, que leva à falta de unidade entre as igrejas
Ø Igrejas frustradas com projetos missionários que não deram certo
Ø Grande investimento na construção de templos em detrimento da participação no envio de missionários
Ø Movimento de mega--? igrejas, que gera igrejas que gastam grande parte da sua energia e recursos financeiros no funcionamento da própria máquina 2
Ø “Custo/benefício” do envio: o que a igreja local ganha com isto?

Razões Estratégicas, Treinamento e Ensino.

Ø Carência de investimento na formação missionária dos pastores; pastores não recebem treinamento sobre a Teologia Bíblica de Missões
Ø Teologia Bíblica de Missões não é ensinada nas igrejas, gerando falta de visão
Ø Falta de unidade entre igrejas, agências denominacionais e agências interdenominacionais
Ø Ausência de conscientização da responsabilidade missionária da igreja
Ø O preparo missionário que está sendo oferecido é inadequado
Ø A liderança das igrejas e das agências missionárias não esta sabendo como lidar com as mudanças que estão ocorrendo no cenário mundial e que afetam a forma de fazer missões
Ø Geração Y: falta de modernização das agências; agências missionárias não se adaptaram à realidade do século XXI e mantêm metodologias e currículos ultrapassados que não conseguem atrair a geração mais jovem
Ø Ausência de projetos consistentes que desafiem a geração atual
Ø A igreja não está sendo informada sobre o que está acontecendo no movimento missionário mundial
Ø Falta de ensino sobre a diferença entre missões transculturais e missões locais
Ø Falta de ensino sobre missões transculturais para as crianças
Ø Não há suficientes mobilizadores de missões, levando a uma grande deficiência na mobilização; poucos missionários se tornam mobilizadores depois que retornam do campo
Ø Seminários Teológicos não estão ensinando sobre missões
Ø Agências missionárias que não são servas da igreja local
Ø Falta de experiência missionária dos líderes
Ø Envelhecimento da liderança de missões no Brasil, agravado pelo fato de que esta liderança não soube “passar o bastão”
Ø Insistência de que é necessário saber inglês para ser um missionário transcultural
Ø Falta de reconhecimento de novos modelos, como, por exemplo, a missão empresarial e missões de curto--? prazo
Ø Não está havendo uma ênfase específica no despertamento vocacional das novas gerações
Ø Formação missionária a partir da igreja: falta programas de treinamento dentro das igrejas

Razões Sociais e Econômicas

Ø Secularização da sociedade que afeta a Igreja
Ø Desenvolvimento econômico do país que, em vez de gerar um maior envolvimento financeiro com a obra missionária, levou os cristãos a uma atitude materialista
Ø Falta clareza vocacional para a geração atual
Ø Faixa etária de 25--?35 anos mais preocupada com a ascensão profissional; falta disposição para deixar tudo para trás

SUGESTÕES–PASSOS INICIAIS

Diante das questões mencionadas acima, o grupo de líderes de missões que se reuniu no Seminário Servo de Cristo entende que as lideranças eclesiásticas e missionárias precisam atuar para:
Ø Produzir novos cursos e projetos que, levando em conta as dificuldades mencionadas acima, promovam a formação missiológica de pastores e líderes das igrejas locais
Ø Multiplicar o número de mobilizadores
Ø Promover o ensino de missões nas centenas de instituições de ensino bíblico/teológico ao redor do Brasil
Ø Promover um revisão do currículo, metodologia e pressupostos dos centros de treinamento missionários
Ø Gerar reflexão teológica para a definição e divulgação de uma Teologia Bíblica da Vocação
Ø Promover a ampliação da visão missionária transcultural:
Æ Nos grandes eventos nacionais para pastores e líderes, tais como Encontro de Pastores e Líderes da Sepal, encontros para pastores e líderes organizados pelas editoras Vida, Fiel, Hagnos, etc.

Æ           Entre pastores chaves

Æ    Organizando e publicando um livro, com capítulos escritos por diferentes líderes evangélicos, que trate sobre a vocação missionária
Ø Desenvolver cursos online para alcançar (1) pastores e líderes (2) vocacionados
Ø Iniciar um processo de reflexão que ajude as agências missionárias na adaptação aos novos tempos e às características da geração jovem.



 Nosso Missionário no Amazonas
 Culto de Missões

Eu Pregando no Ministério Derrubando Muralhas - Culto de Missões.


 Fonte: http://www.rodrigoqueiroz.com.br/artigos/213-quais-sao-as-principais-razoes-que-impedem-a-igreja-brasileira-de-enviar-mais-missionarios-transculturais.html

14% DOS PASTORES LUTAM CONTRA A PORNOGRAFIA, INDICA ESTUDO


14% DOS PASTORES LUTAM CONTRA A PORNOGRAFIA, INDICA ESTUDO
Fiéis acreditam que estes líderes deveriam ser demitidos
Por Jarbas Aragão


O assunto é polêmico. Ano passado, quanto um site considerado “pornográfico” teve a segurança comprometida e foram revelados nomes de milhares de usuários. Centenas pastores estavam inscritos. A revelação custou o ministério de alguns e, em pelo menos um caso, a vida.

Uma nova pesquisa do Grupo Barna, feita nos Estados Unidos indica que 14% dos pastores mais velhos e 21% dos jovens pastores lutam contra a pornografia. O material, com o título de “The Porn Phenomenon” foi encomendado pelo Josh McDowell Ministries e pela organização Covenant Eyes, criadora de um software para “filtrar” conteúdo impróprio na internet.

Foram entrevistadas 2700 pessoas, divididas em grupos específicos que incluía diferentes faixas etárias, sendo dado atenção especial aos que são pastores ou líderes na igreja. O número de adolescentes e jovens adultos que procuram ativamente a pornografia pelo menos uma vez por mês chamam atenção: 43% dos adolescentes, 57% dos jovens de 18 a 24 anos e 45% dos entrevistados com idade entre 25 e 30.

Não são apenas os homens que admitem acessar pornografia. Cinquenta e seis por cento das mulheres com idade entre 13 e 24 anos procuram por pornografia ao menos uma vez por mês. Em contraste, são 28% das mulheres a partir de 25 anos.

Uma das conclusões do estudo é que a exposição à pornografia – tanto a acidental, quanto a intencional – aumentou. Os líderes religiosos que participaram do estudo admitiram que, assim como a maioria dos usuários da internet, já receberam e-mails não solicitados com conteúdo adulto ou viram alguma imagem dessas em janelas “pop up” que abriram sem o seu consentimento.

Pastores de jovens afirmaram que já visualizaram conteúdo sexual indesejado nas redes sociais como o Twitter ou Instagram.

A pesquisa do Instituto Barna indica que mais da metade dos pastores (57%) e 64% dos pastores de jovens que participaram do estudo disseram que já tinham lutado com a pornografia no passado ou ainda estão lutando com ela. Mais da metade (55%) deles admitiu que vive constantemente com medo de ser descoberto.

Do outro lado da questão, 41% dos cristãos adultos entendem que pastores que veem pornografia devem ser demitidos ou devem pedir demissão. Já 29% dos cristãos adultos acreditam que os pastores que assistem pornografia devem tirar uma licença e lidar diretamente com o problema.

Outros 16% afirmam que os pastores que tem o hábito de ver pornografia devem obter ajuda profissional. Apenas 5 por cento dos entrevistados dizem que nada deveria ser feito contra os pastores que veem pornografia.

O ministério Josh McDowell tratará amplamente do assunto e revelará os resultados completos deste estudo durante uma Conferência Mundial sobre o tema em abril. Foram enviados convites para 70.000 pastores dos EUA.

O pastor McDowell manifestou-se sobre o assunto. “Eu vou dizer que não há uma igreja, um líder cristão, um pastor, inclusive eu, que tenha uma resposta para isso. Nenhuma mensagem tradicional que ofereça uma solução irá funcionar.” Ele defende que “obreiros da igreja que mostrarem arrependimento devem receber apoio e acompanhamento de suas igrejas, e não serem simplesmente demitidos”. 

Com informações Christian Post


LEI DÁ A PASTORES O DIREITO DE NÃO CELEBRAR CASAMENTO GAY






29/06/2015 - 16:04
LEI DÁ A PASTORES O DIREITO DE NÃO CELEBRAR CASAMENTO GAY
Casamento homossexual feria questões de Liberdade Religiosa

Por Jarbas Aragão


O governador Greg Abbott assinou em cerimônia pública a lei 2065, que marca uma vitória de um movimento que uniu diversos movimentos evangélicos do Texas.

A “Lei de proteção ao Pastor” assegura aos ministros o direito de não celebrarem cerimônias de casamento homossexual nas igrejas pelas quais são responsáveis.

O imbróglio jurídico começou no ano passado, após o reconhecimento da legalidade do casamento gay em diversos estados norte-americanos. Seguindo a linha liberal da administração Obama, o governo federal fez pressão em vários níveis em favor da comunidade LGBT. Houve casos de empresas serem proibidas de se recusar a prestar serviço a casais homossexuais.

No conservador Estado do Texas, a prefeita da cidade de Houston, Annise Parker, foi a primeira prefeita abertamente gay eleita em uma grande cidade dos EUA. A prefeitura de Houston logo emitiu um decreto-lei permitindo que indivíduos transgêneros podiam fazer queixa-crime se sentirem-se discriminados de alguma maneira.

Alguns pastores mostraram-se contrariados depois que surgiram denúncias que eles estavam promovendo “discurso de ódio” nas igrejas. A prefeitura pediu então que eles submetessem cópias de seus sermões para que autoridades investigassem se havia homofobia. O recado era claro: os pastores ou padres que se manifestarem do púlpito contra o público LGBT terão de responder juridicamente por discriminação.

A pressão dos evangélicos do Estado inteiro forçou a prefeitura a voltar atrás. Iniciou-se então um embate legal no tocante aos limites da liberdade de expressão nos púlpitos. Os cerca de 400 pastores de Houston conseguiram a suspensão do decreto municipal que limitaria sua liberdade.

A partir de então um projeto de lei que recebeu o apoio de deputados dos dois partidos predominantes do sistema eleitoral começou a tramitar. Lobbies de organizações pró-LGBT como a ACLU, Iquality Texas e a Texas Freedom Network não tiveram sucesso.

O embate ganhou força quando diversas igrejas e organizações religiosas e pró-família como o Conselho de Pastores do Texas, a Conferência Católica do Texas, Convenção Batista do Texas, Eagle Forum, Liberty Institute, Focus on the Family, Coalizão de Pastores Afro-americanos – entre outros – uniram forças.

Com a aprovação da nova lei, nenhuma igreja ou organização religiosa do Texas poderá ser forçada a realizar um casamento e tampouco forçados a prestar serviços, acomodações, instalações ou ceder bens para qualquer atividade que viole suas crenças religiosas.

Uma vez que foi aprovado com dois terços dos votos, o projeto passou a ser lei imediatamente. Jonathan Saenz, presidente da Texas Values Action, ONG jurídica que defende a liberdade religiosa, comemorou: “Hoje comemoramos com pastores e membros do clero que são guiados por suas crenças religiosas sinceras e asseguramos que o Texas desfruta de liberdade religiosa sem interferência do governo”. 

Com informações de Texas Value