sexta-feira, maio 13, 2016

O ADVENTO DO MESSIAS






Texto Áureo

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.  (...) E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade"

João 1.1,14


Texto Bíblico Básico

Isaías 61.1, 2; Lucas 4.16 - 21


O MESSIAS PROMETIDO









Introdução: - O termo Messias vem do hebraico Mashiah e significa "untar" ou "ungir". Em Israel dava-se muita importância à unção para as pessoas e para alguns objetos. Três ofícios de elevado conceito eram consagrados pela unção: o de profeta (I Re 19.16); o de sacerdote (Lv 4.3); e o de rei (I Sm 24.7-11). Havia também a unção para objetos tais como o tabernáculo e os apetrechos sagrados que o compunham. Jesus, como Ungido de Deus, exerceu os três ofícios.


I.              AS PROFECIAS MESSIÂNICAS

A esperança messiânica é algo alimentado há muito tempo pelos judeus, com base nos escritos proféticos de Isaías, Daniel, Jeremias, Miquéias Zacarias; assim como dos SalmosHá também outros textos encontrados na literatura intertestamentária (período entre Malaquias e Mateus), os quais reforçam esta expectativa.

1.1.    - A profecia de Isaías - O profeta fala de um menino que ia nascer, cujas qualificações pessoais não deixam dúvida de que se trata do Messias (Is 9.6, 7; Is 7.14; 40.1-3; compare com João 1.22, 23; Is 63.1; Rm 11.26, 27). Isaías não deixa ninguém iludido quanto ao perfil do Messias numa impressionante descrição (Is 53). Até as mentes mais indispostas para aceitá-lo não poderiam ignorar um retrato tão perfeito do Messias!

1.2.   A profecia de Jeremias - Ele profetiza que jamais faltará sucessor para o trono de Davi (Jr 23.5; 33.14 - 17; compare com Daniel 7.14; Ap 11.15).

1.3.   A profecia de Miquéias - Descreve a cidade do nascimento e a grandeza do seu senhorio (Mq 5. 2 - 4).

1.4.    - O Messias nos Salmos -  Embora também o Messias seja conhecido como Jeová, há distinção entre as duas Pessoas como aparece no Salmo 22.

1.5.    - O Anúncio a Maria - Quando o anjo Gabriel anunciou a Maria o nascimento de Jesus, informou a ela que o menino seria filho do Altíssimo; que se assentaria no trono de Davi e que seu reinado seria para sempre (Lc 1.31 - 33).

Não há menor sombra de dúvida que todas as profecias bíblicas acerca do Messias se cumpriram em Jesus!
Foram 4.000 anos de história, aproximadamente, escrita em 39 livros do Velho Testamento, anunciando o Seu Advento.


II.              A DIMENSÃO DO SACRIFÍCIO DE CRISTO

A morte de Jesus está descrita nos Quatro Evangelhos. Se Jesus não houvesse morrido e ressuscitado, certamente haveria uma religião fundada por ele, mas certamente, sem o efeito que tem. Jesus não passaria de um precursor de religião, como tantos outros que elaboraram um credo e se destacaram por sua liderança carismática.

ü   A morte e ressurreição de Jesus completam toda a mensagem divina narrada no Antigo Testamento.

ü   O povo da velha aliança praticava todos aqueles rituais de sacrifícios exigidos pela lei.

ü   A eficácia do ministério de Jesus está no fato de ele haver cumprido satisfatoriamente a exigência do Pai, consumando a obra de redenção do mundo na cruz do Calvário (Jo 19.30).

ü   Jesus tinha plena consciência de sua missão e Ele a transmitia. Além disso, há, nas Escrituras, muitas profecias sobre a sua morte, a começar em Gênesis 3.15. Destacamos algumas:


2.1.   A profecia do Salmo - O Salmo 22.1-21, escrito mil anos antes de Jesus ter nascido, retrata com exatidão a cena da crucificação de Jesus. Nessa Salmo encontram-se as palavras proferidas por Jesus no momento do seu suplício.

2.2.   A profecia de Isaías - Isaías é conhecido como o evangelista do Antigo Testamento. Suas esplêndidas profecias retratam Jesus no seu sofrimento, expressas numa linguagem poética e irresistivelmente tocante ao coração. Só mesmo uma pessoa muito apática para não se curvar ante à descrição do Servo Sofredor. O maior lamento do profeta, no entanto, é que esta profecia não seria devidamente acreditada: "Quem deu crédito à nossa pregação?" (Is 53. 1).

Na profecia Isaías descreve o Servo Sofredor de modo substituto e é a isso que a expiação se presta. O sacrifício dos animais era substitutivo, daí serem conhecidos como vicários (Is 53.5).


2.3.   A profecia de Zacarias - Uma das mais extraordinárias profecias sobre o sacrifício do Messias é a que diz respeito às marcas guardadas nas suas mãos e que um dia serão exibidas diante daqueles que o rejeitaram. Assim que Jesus retornar com a Igreja (Cl 3. 4), e adentrar à Velha Cidade de Jerusalém pelas portas, exibirá as suas mãos e os judeus lhe perguntarão: "Que feridas são essas nas suas mãos?  Dirá ele: são as feridas com que fui ferido em casa de meus amigos" (Zc 13.6).

2.4.   A Consciência que Jesus tinha do seu sacrifício - Jesus tinha plena consciência da sua missão na terra. No batismo, João o apresentou como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1. 29). Jesus falava abertamente sobre sua morte vicária (Mt 17. 22, 23; 20.17 - 19; Mc 14. 8, 24, 27; Lc 9. 22). Entretanto, por mais que falasse sobre isso, os discípulos tinham dificuldade de entender (Mt 16. 22; Mc 9. 32).

2.5.   As implicações da expiação.  (a) a satisfação divina - A expiação satisfaz a exigência divina acerca do pecado. Os sacrifícios prestados no Antigo Testamento cumpriram, mais uma tarefa didática do que de satisfação.

Ø   Embora se repetissem, os sacrifícios - e eles não podiam cessar - o coração de Deus permanecia intrigado por uma falta de correspondência.

Ø   Somente um sacrifício perfeito para aplacar a sua ira contra a humanidade; esse sacrifício aconteceu (Hb 10. 9, 10).

Ø   O sacrifício de Jesus satisfez as exigências da Lei, bem como o a justiça divina. (b) Sacrifício remidor.  - Remir significa "comprar de volta". Todo homem pertence a Deus por Criação, mas todos estão sob a égide do príncipe deste mundo, obedecendo-lhes as instruções (Ef 2.2,3).

Ø   Assim como na cultura romana, um escravo foragido era resgatado mediante pagamento por seu antigo proprietário, também, fomos resgatados da nossa vã maneira de viver, mediante o pagamento efetuado por Cristo através do Seu sangue (I Pe 1. 18, 19), tornando-nos propriedade exclusiva de Deus (I Pe 12.9). (c) sacrifício substitutivo, ou sacrifício vicário.

Ø   Na cruz do Calvário Jesus tomou o nosso lugar, fazendo- se exatamente aquilo que nós fomos: malditos(Gl 3.13), afim de nos tornar semelhantes a Ele (II Co 3.18). (d) sacrifício voluntário. 

Ø   Jesus não morreu como mártir de uma causa nem mesmo foi apanhado de surpresa. Sua morte seguia um plano divino. Enquanto não chegava a sua hora, ele se esquivava de seus oponentes; quando, porém, chegou a hora, ele mesmo se entregou (Jo 7.30).


2.6.   Os resultados da expiação -  Nenhum homem se salvaria por suas obras de justiça, por maiores que elas fossem; e ainda que esse todos os seus bens, não possuiria valor para pagar pelo resgate de sua alma (Sl 49.8). Do mesmo modo como o sacrifício de Cristo é completo, suficiente e definitivo para o homem, aquele que rejeita este sacrifício pagará pelos seus pecados eternamente no inferno, sem poder jamais sair de lá. (a) O sacrifício de Cristo justifica. O sacrifício de Cristo isenta o homem de toda culpa do pecado, tornando-o inocente (Ef 1. 7; II Co 5. 17,21). (b) o sacrifício de Cristo purificaAlém de conferir perdão, o sangue de Jesus tem o poder de no s purificar (I Jo 1.7). (c) O sacrifício de Cristo nos inclui na Nova Aliança. Deus estabeleceu alianças com seu povo no passado; porém a melhor aliança é a atual (Hb 7.22; 8.6). O sacrifício de Jesus nos inclui nesta aliança remindo pessoas de todas as raças e classes sociais, fazendo de todos um novo povo, que goza comunhão com ele (I Co 11.25). (d). Garante o homem para a vida eterna. O que mais um ser humano poderia desejar? Que recompensa maior na vida poderia alguém desfrutar do que receber um prêmio gigantesco que lhe garantisse a possibilidade de jamais morrer, nunca sentir dor, ou tristeza ou qualquer preocupação (Ap 21.4), num lugar maravilhoso e se ter que pagar nada por essa condição? (Jo 3.14-16).



Conclusão: -  Glória, pois, a Deus que enviou à Terra Seu Filho Unigênito, prometido no Éden (Gn 3. 15), para morrer na cruz por nossas muitas transgressões (Jo 15. 13).



Elaborada pela Professora,
Maria Valda – Pastora da
            ADMEP



FONTE DE PESQUISA
Revista Semeando a Palavra "Cristologia" - Ministério IDE
http://ebdbelasartes.blogspot.com.br/2016/04/galera-de-cristo-04-jesus-o-ungido-de.htmlhttp://ebdbelasartes.blogspot.com.br/2016/05/licao-07-o-advento-do-messias.html



Alunos da E.B.D da ADMEP


Superintendente, Pb. Luiz Afonso

Pastora da ADMEP
Maria Valda

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