Assembleia de Deus Ministério Estudando a Palavra
Departamento da Escola
Bíblica Dominical
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 13.7-18
Lição 05
AS CONSEQUÊNCIAS DAS ESCOLHAS PRECIPITADAS
TEXTO ÁUREO
“O
longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura”
(Pv.14.29)
VERDADE
PRÁTICA
Não sejamos
precipitados em nossas escolhas, pois a precipitação gera crises e erros
irreparáveis.
§
OBJETIVO GERAL: -
Mostrar que as escolhas
precipitadas podem gerar crises em nossa vida.
§
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
I. Especificar que é necessário ter cuidado com as escolhas;
II. Compreender que Ló foi traído por aquilo que
viu;
III. Explicar porque Ló é um exemplo de
prosperidade e perdas.
Introdução:
- Deus chamou
Abraão enquanto ele vivia em Ur dos Caldeus. O Senhor prometeu ao patriarca que
sua descendência seria grande. Abraão pela fé partiu rumo à terra Prometida.
Talvez ele devesse partir sozinho, mas levou seu pai e o seu sobrinho, Ló. Durante um bom tempo, Abraão e Ló caminharam
juntos e unidos. Porém, as confusões e as brigas começaram a surgir entre os
servos de Abraão e Ló. Na lição de hoje, veremos a discussão que levou Abraão a
se separar do seu sobrinho Ló. Veremos também que o sobrinho de Abraão, Ló, em
um gesto precipitado, tomou uma decisão que acabou por gerar uma crise
terrível.
ð
As escolhas
precipitadas podem resultar em crises e até resultados irreversíveis.
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Não devemos
focar somente no “aqui e agora”, mas basear nossas decisões a
médio e longo prazo.
ð
As escolhas
não podem ser baseadas pela aparência.
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As principais
decisões de nossa vida devem ser tomadas com cautela e com a ajuda divina, pois
somos responsáveis por elas.
I.
O
CUIDADO COM AS ESCOLHAS
1)
A prosperidade de Abraão - (Gn 12. 2,3)
Abraão adquiriu mais riquezas estando em
Canaã e não se pode negar que essa grandeza fora fruto da sua obediência, mas
acima de tudo mostra a fidelidade de Deus.
ü Deus fez de
Abraão um homem próspero. Era necessário também que fosse rico pois o
nomadismo exigia tal posição e Deus proveu seu servo de tudo que era
necessário.
ü Ele era o
líder de um grande clã. Possuía muitos recursos e servos e servas.
ü Todavia, que
a verdadeira prosperidade não quer especificamente bens materiais.
ü Outra característica marcante na vida de
Abrão: conquanto fosse muito rico, não punha seu coração nas riquezas daqui.
Ele não ligava muito para isso. No dia que retornou da guerra contra os quatro
reis, o rei de Sodoma quis compensá-lo com riquezas materiais, ele as rejeitou
terminantemente (Gn.14:21-24). Para Abraão, riquezas não dadas por Deus não
tinha nenhum valor – “Levantei minha mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e
da terra, e juro que, desde um fio até à correia dum sapato, não tomarei coisa
alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão”
(Gn. 14:22,23).
Cada tempo tem sua característica
própria de construção de vida.
2. Abraão fez a escolha certa - Abraão
deixou sua terra e sua parentela porque decidiu obedecer ao chamado de Deus.
Muitos estão enfrentando crises porque tomaram decisões sem consultar ao
Senhor.
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Abraão deixou sua terra e sua parentela
porque decidiu obedecer ao chamado de Deus e confiar em sua promessa.
ð
Muitos estão enfrentando crises porque
tomaram decisões precipitadas.
ð
Outros estão enfrentando dificuldades
financeiras e familiares por desobediência a Deus.
ð
Contudo, é importante ressaltar que nem sempre as crises que
enfrentamos são resultados da desobediência ou de escolhas precipitadas (Jó
1.1).
ð
O que significa consultar
ao Senhor?
A Oração
ainda é o melhor meio de consulta e busca de orientação ao Senhor!
ü Se falássemos sob a égide da Lei
Mosaica, diríamos; consultar um profeta. Na atual dispensação, a nossa vida
deve ser marcada pelo equilibrado ensino bíblico e o que foge daí como negócios
realizáveis, devemos sim, orar a Deus, usar o bom senso e não custa, consultar
pessoas experientes.
ü Outra forma: “Não desprezeis as profecias” (I Ts 5.20)
é a manifestação do dom decorrente do batismo com o Espírito Santo que não tem
o mesmo caráter do profeta da Antiga Aliança, mas que funciona, todavia não é
para considerar alguém como fonte de “oráculo
divino”.
ü Há ainda a mensagem pregada com
inspiração profética pela qual Deus também fala com o seu povo. Refere-se ao
ministério de profeta em (Ef. 4.11).
2. Abraão passa pelo Egito. - Abraão, na direção de Deus, havia já
percorrido uma grande parte da terra para a qual Deus o chamara. Até então não
havia surgido qualquer problema, contudo as provações estavam para vir. Uma das
maiores provas a que alguém pode ser submetido é a da falta de alimentos, a
falta da subsistência. Todavia, para aquele que confia no Senhor, ela toma-se
uma oportunidade do crente glorificar a Deus. Diz a Bíblia: “E havia fome naquela terra” (Gn 12.10).
“E desceu Abraão ao Egito para peregrinar
ali” (Gn 12.10). Pelo menos duas vezes lemos na Bíblia acerca de pessoas
que foram orientadas por Deus para irem ao Egito:
ü Jacó, já velho, foi convidado por
seu filho José para ir ao Egito. (SC) Deus apareceu a Jacó em visões de noite e
disse: “Não temas descer ao Egito, porque eu te farei ali uma grande nação. E
descerei contigo ao Egito…” (Gn 46.1-5).
ü No Novo Testamento encontramos a
orientação dada por Deus a José de fugir para o Egito com Maria e o menino
Jesus, a fim de escaparem da perseguição de Herodes (Mt 2.13).
No caso de
Abraão, a decisão de descer ao Egito foi resultado de considerações humanas.
Quem sabe a ideia partiu de Ló que era extremamente materialista. Abrão fez a
coisa mais natural em sua época: “…
desceu, pois, Abrão ao Egito, para aí ficar” (v. 10). É aqui que reside o problema. Não há nenhuma menção de que ele tenha
procurado a vontade de Deus sobre a questão.
ü Essa mudança trouxe problemas a
Abrão. Ao chegar no Egito foi acometido de um medo obsessivo de que Faraó o matasse,
capturando sua formosa esposa Sara, e a levasse para seu harém. Com isso em
mente, Abrão convenceu Sara a mentir e dizer que era sua irmã. É verdade que
Sara era meia-irmã de Abrão (Gn. 20:12), mas ainda assim era uma mentira com
propósito de enganar.
ü O artificio deu certo para Abrão
(que foi recompensado generosamente), mas não funcionou para Sara (que, no fim,
teve de se juntar ao harém de Faraó), nem mesmo para Faraó (ele e toda a sua
casa sofreram grandes pragas).
ü Quando Faraó descobriu a fraude,
deu uma bronca no patriarca, o humilhou publicamente e o expulsou em desonra
(Gn.12:19,20).
ü Abraão voltou para Canaã. Mas,
com o retorno de Abrão do Egito […] até Betel (Gn. 13:1-4), percebe-se a volta à
comunhão com Deus, pois no Egito não ergueu nenhum altar ao Senhor.
ü Abraão voltou mais rico do Egito,
porém trouxe consigo Agar, a egípcia, como serva de Sara, que mais à frente por
precipitação de sua esposa trouxe outro problema para a família (Gn 16.3-5).
“Retornar
a Betel” é o desejo latente de todos aqueles que se apartaram de
Deus. Ele não negou a Deus; ele simplesmente se esqueceu do Altíssimo. Ele se
esqueceu de como Deus é grande. O que Abraão precisava entender é que Deus está
no controle das circunstâncias. Você está mais seguro em um período de crise no
centro da vontade de Deus do que em um palácio longe de Sua vontade. Abraão
falhou e afastou-se da vontade de Deus.
II.
LÓ É ATRAÍDO POR AQUILO QUE VÊ
“...A prosperidade auxilia Abrão e Ló enquanto pensam mais em
obedecer a Deus do que em rebanhos e manadas...”
SITUAÇÕES QUE PROVOCAM ESCOLHAS
PRECIPITADAS
|
III. LÓ, UM CASO DE PROSPERIDADE E PERDAS
“Ele fez
isso sem se preocupar com Abraão, o que foi o pior erro de sua vida” (Allen P.
Ross). Ló estava resolvido a prosperar materialmente, e não se importava com o
que era apropriado fazer. De modo tolo, Ló escolheu a área perto de Sodoma e
deixou a Terra Prometida para nunca mais voltar.
• A
escolha de Ló revelou seu caráter (Gn 13.10,11);
• A escolha de Ló o levou a Sodoma (Gn
13.12,13);
• A escolha de Ló resultou em perda
incalculável (Gn 14; 19.1-28);
• Foi uma escolha motivada apenas
pela ambição (1Tm 6.9);
• Foi uma escolha egoísta: não teve
consideração por Abraão (Gn 13.11);
• Foi uma escolha sem oração: não
consultou a Deus (Sl 32.8,10);
• Foi uma escolha que acabou na
desgraça (Gn 19):
Conclusão -Nesta lição nós aprendemos que:
1. Abraão obedeceu ao chamado de Deus e foi
abençoado por isso.
2. Ló, diferente de Abraão, tomava decisões
precipitadas e egoístas. Ele sofreu as consequências dessas decisões.
3. Escolhas precipitadas, feitas somente pela
aparência, podem causar muitos males. Antes de tomar qualquer decisão, ore ao
Senhor. Peça o seu conselho, pois Ele conhece o coração do homem e sabe aquilo
que é realmente melhor para nós.
Que Deus nos abençoe!
Professor, J. Fábio
Pastora, da ADMEP
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