sexta-feira, fevereiro 25, 2011

A SÍNDROME DE UZÁ



Escrito por Ronney Willer   
Qui, 15 de Abril de 2010 00:10

                        


1 Cr 13.9:  - E levaram a arca de Deus, da casa de Abinadabe, sobre um carro novo; e Uzá e Aió guiavam o carro. E Davi e todo o Israel, alegraram-se perante Deus com todas as suas forças; com cânticos, e com harpas, e com saltérios, e com tamborins, e com címbalos, e com trombetas. E, chegando à eira de Quidom, estendeu Uzá a sua mão, para segurar a arca, porque os bois tropeçavam. Então se acendeu a ira do SENHOR contra Uzá, e o feriu, por ter estendido a sua mão à arca; e morreu ali perante Deus.

A intenção de Uzá era proteger a Arca da Aliança. Tal gesto parece ter sido automático, normal para quem estava ali com este objetivo. Provavelmente o fez com a melhor das intenções. Analisado em primeira instância, Uzá seria absolvido, mas apesar de possíveis jurisprudências, há pontos a serem ponderados por instâncias superiores. Deus sabe o que está por detrás dos nossos gestos mais nobres, e esse texto é um convite para este tipo de avaliação.

A Arca era o símbolo máximo da presença de Deus. Ela caminhava à frente do povo durante as suas andanças pelo deserto e indicou o ponto exato por onde Israel deveria atravessar o Jordão. Depois da construção de um Templo Fixo, permaneceu intocável no compartimento mais nobre da construção. Perante ela o Sacerdote intercedia pelo povo. Em resumo, o maior protege o menor.

Na dispensação atual, a Igreja assumiu a posição de indicadora do caminho que leva a Deus. Alguém que conduz adiante a Obra de Deus pode ser tentado a ter uma postura paternal em sua relação com a Igreja. Uma enganosa sensação de essencialidade ministerial. Ora, quem leva adiante a Obra de Deus não leva a Deus. A Obra é resultado da misericórdia do Senhor para conosco, inclusive para com aqueles que a conduzem. Isto nos coloca na posição de absoluta e total submissão à direção dada pela Arca.

Somos prestadores de serviço, um meio e não o fim. Servos e não os donos. Aqueles a quem servimos são os nossos patrões e não a nossa propriedade. A Igreja e não os seus condutores estão em posição privilegiada em relação ao governo de Deus. Estamos sob a liderança da à Igreja (Arca) e não sobre ela. Uma atitude diferente desta é um sintoma de que fomos mordidos pelo vírus causador da perigosa síndrome de Uzá. Estamos sob ameaça de iminente extermínio ministerial e talvez eterno (Leia mais em Et 3.4 e Hb 13.17).

Faça isto: Coloque-se no seu devido lugar.

Por Ubirajara Crespo





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