EXTINÇÃO DO CRISTIANISMO NO IRAQUE PODERÁ ACONTECER
EM CINCO ANOS, APONTAM MISSIONÁRIOS
Publicado por Tiago Chagas em 14 de outubro de 2015
Tags: Cristianismo, estado islâmico, Extremismo Religioso,
Tags: Cristianismo, estado islâmico, Extremismo Religioso,
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A situação de perseguição religiosa
no Iraque é tão intensa que a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) estima
que, em até cinco anos, as tradições cristãs no país serão extintas caso não
haja uma “ajuda de emergência a nível internacional”.
O quadro dramático é apontado no
relatório “Perseguidos e Esquecidos?”, que expõe detalhadamente a situação dos
“cristãos oprimidos por causa da sua fé”.
Com dados relativos ao período de
outubro de 2013 e julho de 2015, quando a pesquisa foi realizada, o relatório
aponta que no Iraque, os cristãos foram reduzidos “de cerca de um milhão em
2002-2003 para cerca de 700 mil em 2006 e para menos de 300 mil” atualmente.
“A população cristã tem vindo a
sofrer uma verdadeira hemorragia no Iraque, a um ritmo de 60 a 100 mil por
ano”, alerta o estudo, que ressalta que “estas estatísticas sugerem que, a não
ser que haja uma mudança para melhor, o cristianismo será totalmente extinto no
Iraque no prazo de cinco anos”.
De acordo com informações do Diário
Digital, a AIS é uma organização missionária da Igreja Católica subordinada
diretamente ao Vaticano, que trabalha com o propósito de “ajudar os cristãos
onde quer que eles se encontrem perseguidos, refugiados ou em necessidade”.
O documento aponta ainda que com a
ascensão de grupos extremistas muçulmanos, como o Estado Islâmico, por exemplo,
está havendo “um enorme êxodo de cristãos de outras regiões do Oriente Médio,
como por exemplo da Síria, combinado com um aumento das pressões sobre os fiéis
na Arábia Saudita e no Irã”, o que significa “que a Igreja está a ser
silenciada e expulsa do coração da sua antiga região bíblica”.
“A ameaça mais grave”, aponta o
relatório, tem sido o extremismo islâmico em todo o mundo: “A ascensão de grupos
militantes islâmicos na Nigéria, no Sudão, no Quênia, na Tanzânia e em outras
regiões da África está a desestabilizar a presença cristã no único continente
que até agora constituiu a maior esperança da Igreja para o futuro”, resume.
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