13
de maio de 2016
METODISTA
HILLARY CLINTON DEFENDE ISRAEL POR CAUSA DE VALORES SOCIALISTAS MÚTUOS
Julio Severo
Hillary Clinton, a
candidata presidencial do Partido Democrático com mais chances de ganhar, é
muito aberta sobre o fato de que a vida inteira ela foi membro da Igreja
Metodista Unida, mas ela tem estado em conflito com os líderes de sua
denominação porque ela se opõe às posturas anti-israelense oficialmente
defendidas pela Igreja Metodista Unida.
Em resposta a uma
carta das Federações Judaicas da América do Norte pedindo que ela denunciasse o
Movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel, ela
escreveu:
Mais de três décadas atrás, meu marido Bill e eu fizemos nossa primeira
viagem a Israel, andamos pelas ruas antigas da Velha Cidade de Jerusalém e nos
apaixonamos por esse país e seu povo. Israel virou um lugar especial para nós,
e tenho sorte de ter tido muitas oportunidades para retornar e fazer muitos
amigos queridos ali durante os anos.
Como senadora e secretária de Estado, vi como é crucial que os Estados
Unidos defendam Israel em todas as ocasiões. Eu me opus a dezenas de resoluções
anti-Israel na ONU, no Conselho de Direitos Humanos e em outras organizações
internacionais. Condenei o tendencioso Relatório Goldstone, deixando claro que
Israel precisa de liberdade para se defender como qualquer outro país. E me
assegurei de que os Estados Unidos bloqueassem as tentativas palestinas na ONU
de declarar unilateralmente [a Palestina] como estado. Muitas vezes, não
importa por qual meio, deixei claro que os EUA sempre defenderão Israel. Se eu
tiver sorte o suficiente para ser eleita presidente, os Estados Unidos
reafirmarão que temos um interesse nacional forte e eterno na segurança de
Israel.
É por causa de meu compromisso de muitos anos com o povo israelense e
com a segurança de Israel que estou escrevendo para expressar minha oposição ao
Movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções, ou “BDS,” a campanha mundial
para isolar o Estado de Israel eliminando as transações comerciais e
acadêmicas. Sei que vocês concordam que precisamos tornar a oposição ao BDS uma
prioridade, e que precisamos trabalhar juntos — independente do partido e com a
ajuda de líderes diversos — para reverter essa tendência com informações e
conscientização, e revidar tentativas adicionais de isolar e deslegitimar
Israel. Seria um erro grave os Estados Unidos abandonarem suas
responsabilidades, ou cederem o manto de liderança da paz e segurança mundial
para outra nação. O Estado de Israel é um milagre dos tempos modernos — uma
flor vibrante no meio de um deserto — e precisamos nutri-lo e protegê-lo.
Creio que o BDS busca punir Israel e ditar como os israelenses e
palestinos devem resolver as questões principais de seu conflito. Esse não é o
caminho da paz. Estou convencida de que a segurança a longo-prazo e o futuro de
Israel como um Estado judaico dependem de haver dois estados para dois povos.
Mas só dá para se realizar isso por meio de negociações diretas entre
israelenses e palestinos; não dá para se impor isso do exterior ou por meio de
ações unilaterais. Como secretária de Estado, convoquei a última rodada de
conversações diretas entre líderes israelenses e palestinos; sei como isso será
difícil, mas é um esforço no qual eu me empenharia como presidente.
Israel é uma democracia vibrante numa região dominada pela autocracia, e
enfrenta ameaças à sua existência e sobrevivência. Lutar por Israel não envolve
apenas política para mim; é um compromisso pessoal com a amizade entre dois
povos e nossa visão de paz e segurança. Particularmente numa época em que o
antissemitismo está crescendo no mundo inteiro, precisamos repudiar as
iniciativas violentas de difamar e minar Israel e o povo judeu. O
antissemitismo não tem lugar em nenhuma sociedade civilizada — não nos EUA, não
na Europa e não em qualquer outro lugar. Nunca devemos nos cansar de defender a
legitimidade de Israel, expandindo laços de segurança e economia e avançando
nossa aliança ao próximo nível.
Por favor saibam que sou grata por seu trabalho, e que estou pronta para
ser parceira de vocês enquanto envolvemos todas as pessoas de boa fé — independentemente
de sua persuasão política ou suas opiniões sobre pormenores políticos — para
explicar por que a campanha BDS é contraproducente para a busca da paz e
prejudica israelenses e palestinos.
Hillary tem sido
muito contundente sobre seu apoio a Israel e sua oposição ao BDS. Mas sua
Igreja Metodista Unida se opõe à “ocupação” de Israel na Cisjordânia, Gaza e
Jerusalém Oriental. Sua denominação também se opõe à construção de colônias
judaicas na Cisjordânia, chamando-as de “ilegais. ” Agora, sua denominação quer
apoiar o BDS.
O Movimento BDS tem
recebido o apoio de grandes denominações protestantes dos EUA, inclusive a
Igreja Unida de Cristo e a Igreja Presbiteriana dos EUA.
O apoio de Hillary a
Israel é bom, mas a postura dela de dois estados como solução — a mesma solução
seguida pelo republicano conservador pró-vida George W. Bush —
para Israel e a “Palestina” na Terra Prometida para os judeus é um absurdo, de
uma perspectiva bíblica.
Mas por que a Hillary
esquerdista difere de outros esquerdistas e também de sua denominação
esquerdista? É um fato que nem todos os esquerdistas são iguais. Por exemplo,
muitos socialistas pró-aborto e pró-homossexualidade no mundo todo que se opõem
à Israel ignoram o fato de que o socialismo é bem-vindo em Israel, que tem uma das
leis de aborto mais liberais do mundo. Além disso, Israel é o único país do
Oriente Médio que tem paradas e privilégios homossexuais.
Então é natural que
Hillary, que é pró-aborto e pró-homossexualismo, apoie Israel. O socialismo
dela não é diferente do socialismo da maioria dos judeus americanos, que
prefere qualquer candidato socialista a candidatos conservadores.
Em sua primeira
eleição em 1980, Ronald Reagan ganhou 39% dos votos dos judeus. Em sua
reeleição de 1984, ele conseguiu ganhar apenas 31%. Em comparação, o socialista
Barack Obama ganhou surpreendentemente 78% dos votos dos judeus em 2008, ainda
que Obama seja mais pró-islamismo e anti-Israel do que Reagan.
Lamentavelmente,
Hillary provavelmente receberá enorme apoio dos eleitores judeus americanos,
porque eles se identificam com o socialismo dela, inclusive suas posturas de
aborto e homossexualidade.
Essa aliança
socialista nem sempre é boa. Na União Soviética, até o fim de sua vida Vladimir
Lênin apoiou os judeus, que por sua vez o apoiaram. Josef Stálin também apoiou
os judeus, inclusive liderando sua União Soviética como o primeiro país a
reconhecer oficialmente o nascimento do Estado de Israel em 1948. Mas mais
tarde ele começou a atormentá-los e persegui-los.
Hillary pode ser uma
espécie de Lênin do sexo feminino, disposta a impor o aborto e a sodomia no
mundo inteiro e a apoiar a apostasia socialista dos judeus. Aliás, quando uma
mulher se considera cristã metodista, mas apoia o aborto e a sodomia, ela mesma
está na mesma apostasia socialista.
Com informações da revista Charisma.
Versão em inglês deste artigo: Methodist Hillary Clinton Defends Israel because of Shared
Socialist Values
Fonte: www.juliosevero.com
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